sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Avião bate em ave e faz pouso forçado em SP

Voo ia de Congonhas, em São Paulo, para Confins, em Belo Horizonte, quando bateu; 99 passageiros foram acomodados em outro avião

Um avião da Gol realizou um pouso não programado no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, após colidir com uma ave. Segundo a companhia aérea, o voo G3 1252 fazia o trecho entre os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Confins, em Belo Horizonte, quando bateu no animal.

A empresa esclareceu, por nota, que o pouso e o desembarque ocorreram normalmente e os 99 passageiros foram acomodados em outro avião, que seguirá para o destino final. A previsão é de que o novo voo chegue ao local até o início da noite.

A Gol lamenta o transtorno, mas ressalta que medidas como essa são importantes para garantir a segurança.  

Fonte: band.com.br

Bombardier recebe pedido da Delta, em revés para Embraer

Aérea norte-americana fechou compra de até 70 jatos regionais.

Empresa brasileira disputava contrato.

A companhia aérea norte-americana Delta Air Lines anunciou nesta quinta-feira (6) que fechou a compra de até 70 jatos regionais da canadense Bombardier, num revés para a fabricante brasileira de aviões Embraer que disputava o contrato.

A Delta fez pedido firme por 40 novos aviões CRJ900, de 76 passageiros, com opção de compra de outras 30 unidades. As aeronaves serão usadas para renovação da frota para voos regionais da companhia aérea. 

O acordo prevê ainda que a Bombardier ajude a Delta a retirar de sua frota 60 jatos CRJ200, de 50 passageiros, em uso atualmente. A preços de tabela, a encomenda da Delta à Bombardier pode chegar a US$ 3,29 bilhões.

"As características econômicas e aos passageiros do CRJ900 da Bombardier fez do avião a escolha certa para adicionar à nossa frota da Delta Connection", afirmou o presidente da Delta, Ed Bastian, referindo-se à unidade de transporte aéreo regional da empresa.

"Combinada com a remoção dos aviões de 50 assentos, essa oportunidade fortalece nosso programa de reestruturação da frota ao retirar aviões menores menos eficientes", acrescentou.

A Embraer disputava o contrato da Delta e confiava em conquistar a encomenda para ajudar a garantir os níveis de produção de aviões comerciais em 2013 no mesmo nível deste ano.

A empresa terminou setembro com carteira de pedidos (backlog) na aviação comercial de cerca de US$ 6,2 bilhões, com 178 jatos civis a serem entregues a clientes --o equivalente a 1,5 ano de produção.

Fonte: Reuters via G1

Confira a nota oficial emitida pela FAB

O Comando da Aeronáutica lamenta informar que por volta das 9h40 desta quinta-feira (06/12), uma aeronave de caça da Força Aérea Brasileira (FAB), modelo A-1 (AM-X), caiu em Piratuba (SC), nas proximidades da Usina de Machadinho. O Capitão Aviador André Ricardo Halmenschlager, piloto da aeronave, faleceu no acidente.

A aeronave era do 1º Esquadrão do 10º Grupo de Aviação (1º/10º GAV), sediado na Base Aérea de Santa Maria (RS), e estava em missão de treinamento operacional. O Comando da Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar os possíveis fatores que contribuíram para o acidente.

Brasília, 6 de dezembro de 2012

Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

Veja mais imagens do acidente com avião da FAB
















Fotos via radiorural.com.br

Veja o resgate de fuselagem. Piloto deixa esposa e dois filhos

Rádio Rural filma resgate de fuselagem.

O avião da Força Aérea Brasileira, que caiu no interior de Zortea, e matou o piloto capitão André, se despedaçou. A parte da fuselagem filmada pela Rádio Rural é uma das maiores que sobrou.

Alguns pedaços do avião boiou nas águas do Rio Pelotas, lago da Usina Hidrlétrica de Machadinho. Outros ficaram no clarão aberto na mata em uma das margens.

O piloto morava em Santa Maria com a esposa e dois filhos e será sepultado em sua cidade natal que é Estância Velha/RS.

   

Fonte: Marcos Feijó (radiorural.com.br)

Piloto da FAB ejetou banco antes de caça explodir na divisa de SC e RS

Corpo foi encontrado na mata, próximo ao local do acidente.

Avião se chocou em linha de transmissão de usina e explodiu.

Piloto chegou a ejetar o banco, mas não sobreviveu - Foto: Reprodução RBS TV

O Capitão Aviador André Ricardo Halmenschlager, morto após o avião caça em que estava cair em Santa Catarina, chegou a ejetar o banco da aeronave antes da explosão. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros da cidade catarinense de Capinzal, que encontrou o corpo por volta das 12h em uma mata, próximo ao local acidente, na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O paraquedas estava próximo ao corpo e a suspeita dos bombeiros é que o piloto estivesse a uma altura insuficiente para evitar o impacto.

O capitão pilotava um modelo A-1 (AM-X), da Força Aérea Brasileira (FAB), que estava em missão de treinamento operacional. Segundo informações da FAB, ele fazia parte do 1º Esquadrão do 10º Grupo de Aviação, sediado na Base Aérea de Santa Maria (RS).

O acidente foi próximo à Usina de Machadinho. Segundo o gerente, Elinton Chiaradia, o avião se chocou contra uma linha de transmissão que liga a usina à subestação de Campos Novos e explodiu. Parte dos destroços caiu na água e outra parte em terra.

Corpo de Bombeiros encontrou os destroços do caça - Foto: Reprodução RBS TV

Representantes da Força Aérea Brasileira foram ao local para auxiliar no resgate. De acordo com os bombeiros, o corpo foi encontrado em área próxima aos destroços, mas de difícil acesso, por ser mata fechada. Ainda na tarde desta quinta (6) o corpo deve ser encaminhado para Joaçaba, no Oeste, onde será feita a perícia para apurar as causas da morte.

André Ricardo Halmenschlager tinha 33 anos e trabalhava há oito na Base Aérea de Santa Maria. Era casado e tinha dois filhos. Após a liberação, o corpo será transportado para Estância Velha, sua cidade natal, onde será velado.

Piloto morreu na hora em acidente - Foto: Reprodução RBS TV

O Comando da Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar as causas do acidente. Conforme o comandante da Base Aérea de Santa Maria, somente a análise dos destroços e do local podem esclarecer o fato. Além disso, afirmou que a aeronave passava por manutenção frequente e estava em bom estado de conservação.


Fonte: Géssica Valentini e Dariã Rodrigues (G1 SC)

Piloto de caça da FAB morre após avião bater em rede elétrica em SC

Comando da Aeronáutica iniciou investigações para apurar o acidente.

Gerente afirma que avião se chocou em linha de transmissão de usina.

Piloto da Base Aérea de Santa Maria morreu em queda de avião

O Capitão Aviador André Ricardo Halmenschlager morreu após o caça, modelo A-1 (AMX), da Força Aérea Brasileira (FAB), cair nesta quinta-feira (6) em Zortéa (SC), nas proximidades da Usina de Machadinho, em Santa Catarina, na divisa com o Rio Grande do Sul.

Segundo o gerente da usina hidrelétrica, a aeronave bateu na rede de alta tensão e caiu na água.

A aeronave, segundo informações da FAB, era do 1º Esquadrão do 10º Grupo de Aviação, sediado na Base Aérea de Santa Maria (RS), e estava em missão de treinamento operacional. O Comando da Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar os possíveis fatores que contribuíram para o acidente.

De acordo com as informações dos Bombeiros Militares, o avião caiu próximo da margem do lago da usina. 

Segundo o gerente da hidrelétrica, Elinton Chiaradia, o avião se chocou contra uma linha de transmissão que liga a usina de Machadinho à subestação de Campos Novos. Por volta de 10h, o sistema teria caído em função do choque do avião com a linha.

Fonte: Luíza Fregapani (G1 SC) - Foto: Daisy Trombetta/Agência RBS

Jogadores do Corinthians levam susto em voo para o Japão

Depois do susto, a viagem de dez horas foi completada com tranquilidade. Antes de chegar em Nagoya o grupo ainda fez outras duas viagens: uma hora de ônibus e uma hora e meia de trem-bala.

O Corinthians já está em Nagoya, cidade do Japão onde vai estrear no Mundial. Na chegada a Nagoya, mais uma prova de que não vai faltar apoio durante o mundial. Mesmo já passando das 22h, horário local, centenas de torcedores esperavam pela delegação.

Para os jogadores a manifestação de carinho na chegada ao hotel foi o ultimo ato de um dia, pra eles, longo, cansativo e, inclusive, com direito a um grande susto.

Logo no início da viagem de Dubai para o Japão, uma turbulência provocou um destravamento da porta do segundo andar do avião, onde estava a delegação. A abertura de uma fresta, apesar de mínima, provocou um barulho forte e por ela começou a entrar um vento frio. Os jogadores que estavam perto da porta foram deslocados para assentos mais longe dela.

“Me assustei. Estava perto da porta, o primeiro a ser arremessado seria eu”, disse Ralf, meio-campo do Corinthians.

“Ouvi o barulho, ficou como se estivesse entrando bastante vento, acabei me assustando. Aí você aperta o cinto, mas sabe que não adianta porque abrindo naquela altura, já era”, afirmou Júlio César, goleiro do Corinthians.

Depois do susto, a viagem de dez horas foi completada com tranquilidade. Antes de chegar em Nagoya o grupo ainda fez outras duas viagens: uma hora de ônibus e uma hora e meia de trem-bala. Nelas, todos contavam os segundos para chegar logo ao hotel e finalmente descansar.

“Estou acabado. Não consegui dormir no voo. Dei uma cochilada, mas a cama é sempre bem-vinda”, revelou Douglas, meio-campo do Corinthians.


Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

Mais informações sobre o incidente:


Dia 06/12/12, no voo EK0318 (Duabai-Narita), realizado pelo Airbus A380-861, prefixo A6-EDT, da Emirates (foto acima por Lorenzo Giacobbo - planespotters.net)

Fabio Santos mostra as toalhas utilizadas para vedar a porta (???) emergencialmente
 antes de o sistema eletrônico vedar corretamente a porta - Foto: Lancenet

Leia o relato do jogador Fabio Santos, do Corinthians, clicando AQUI.

Combustível faz voo para Nordeste ficar mais caro do que para Argentina


As passagens para o Nordeste neste verão estão mais caras do que para Buenos Aires, na Argentina. Diferenças no preço do combustível cobrado em cada destino, além de uma procura maior por viagens dentro do Brasil nesta temporada, estão entre as explicações das companhias aéreas para cobrar mais para voar dentro do país.

Por conta da cobrança de ICMS, de 19% do preço do combustível na média, abastecer um avião para voar dentro do Brasil sai mais caro do que quando se abastece para voar para o exterior.

Companhias aéreas estrangeiras ou brasileiras voando para o exterior pagam hoje R$ 1,98 o litro em Guarulhos, enquanto para os voos domésticos o litro no mesmo aeroporto sai por R$ 2,65.

Soma-se a isso o fato de que, ao abastecer no destino internacional, a conta também fica mais barata.

Na Argentina, o querosene de aviação está custando, em média, o equivalente a R$ 1,85 --38,2% menos que o preço cobrado em Guarulhos para voos domésticos.

E esse valor na Argentina é cobrado apenas das estrangeiras. A Aerolíneas Argentina não paga os 21% de IVA cobrado das estrangeiras.

Nos EUA, as companhias americanas gastam 40% menos do que as brasileiras para voar internamente, incluindo impostos.

O sistema de cobrança do ICMS faz com que existam variações também dentro do Brasil. Rio de Janeiro e Minas Gerais conseguiram atrair mais voos nos últimos anos com uma política de redução do ICMS em relação a São Paulo: 12% e 11%, respectivamente, ante 25% em SP.

Entre outros tributos, há também um adicional de 25% do valor do frete destinado à "renovação da frota da Marinha Mercante".

Por meio da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), o setor pleiteia a unificação da cobrança do ICMS em 12%, além de mudanças no sistema de precificação da Petrobras.

O produto é precificado com base no preço do golfo do México, com um adicional de frete de importação em 100%, embora 75% sejam originários do Brasil.

Segundo a Abear, isso torna o querosene de aviação vendido no mercado doméstico um dos mais caros do mundo. "É mais caro do que em países em guerra, como o Afeganistão, ou com infraestrutura deficiente, como o Chade, na África", diz Adalberto Febeliano, da Abear.

O combustível já representa hoje de 40% a 45% dos custos das companhias aéreas. Nos últimos quase três anos, o insumo aumentou 58%.

Fonte: Mariana Barbosa (jornal Folha de S.Paulo) - Imagem: Editoria de Arte/Folhapress

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