domingo, 7 de março de 2010

Aviões voltam a gerar caixa

O mercado financeiro aguarda com curiosidade a divulgação dos resultados de 2009 da Gol, prevista para 11 de março. Depois de apresentar prejuízo de R$ 1,23 bilhão em 2008, a empresa registrou lucro no terceiro trimestre de 2009 e anunciou previsão de crescimento de 20,7% a 26,4% no total de passageiros transportados, o maior desde 2006.

No cenário mais otimista, a Gol não deve garantir a liderança do mercado doméstico, mas o crescimento da companhia será suficiente para encostar na líder TAM. Paulo Sampaio, da Multiplan Consultores Aeronáuticos, confia em uma espécie de renascimento da empresa.

– 2010 deve ser o ano da Gol – aposta.

Ao longo do ano, a companhia deve agregar três novos aviões. É um aumento pequeno frente à frota atual de 109 aeronaves, mas os dados escondem boas notícias para a empresa, segundo Sampaio. A Gol vai substituir nove Boeings antigos por novos, o que deve resultar em considerável economia de combustível. E os Boeing 767 arrendados para os voos da Varig que deixaram de ser operados finalmente passam a gerar receita. Os cinco aviões – cada um com custo mensal de leasing em US$ 500 mil que teriam um custo muito alto de devolução antes do final do contrato – são usados em frentamento, depois de terem ficado um ano e meio parados no solo.

Na área dos voos internacionais, a companhia também busca fechar novos acordos de code share, já acertados com a AirFrance/KLM e American Airlines. Isso deve agregar entre 1,5% a 3% na ocupação dos aviões da Gol.

Analistas do setor de aviação entendem que o volume de passageiros em 2010 vai garantir a rentabilidade das companhias neste ano, que devem manter as tarifas com preços estáveis.

– A recuperação da margem se dará via demanda, não via preço – afirma Brian Moretti, analista da área de transportes da Corretora Planner.

Rosângela Ribeiro, analista da SLW Corretora, lembra que as companhias, conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), registram um bom desempenho na quantidade de passageiros transportados desde o último trimestre de 2009. Além disso, câmbio e o petróleo devem se manter estáveis.

Fonte: Zero Hora

O plano de voo de Constantino

Apesar de a Gol não ser líder no transporte aéreo de passageiros no país, Constantino de Oliveira Junior, presidente da companhia, está satisfeito, porque lidera em rentabilidade:

– Temos o menor custo do setor de aviação – diz.

Com um avião ou decolando ou pousando a cada minuto, a empresa – que inclui a marca Varig – tem um plano de voo robusto para os próximos anos. Renovação da frota, aumento de serviços para passageiros – no solo e a bordo – e ampliação do uso do programa de milhagem Smiles estão entre alguns dos rumos. O avanço se dará para consolidar, explica Constantino, a forma de atuação da empresa, que nasceu em janeiro de 2001 inovando com tarifas baixas e uso da internet para a venda de passagens.

– Como o setor é volátil em razão das variáveis (câmbio e petróleo) envolvidas, é preciso ter um balanço forte – explica.

Em entrevista concedida na tarde sexta-feira em Porto Alegre, o comandante da Gol diz que os bilhetes aéreos com preços atrativos vão continuar, como forma de conquistar mais passageiros:

– Quem utiliza o modal aéreo certamente voltará a utilizar novamente.

Confira os principais trechos da entrevista.

10 anos e novos serviços

Teremos um serviço de bordo mais flexível, que é parte de um projeto de venda a bordo. Vamos oferecer opções de bebidas quentes e frias, alcóolicas ou não, chocolates, enfim, uma série de opções que visam a atender à necessidade do cliente. Para nós, isso pode significar uma receita adicional e uma melhoria no resultado da companhia. Também vamos oferecer um sistema para que o passageiro possa usar seus smartphone ou notebook a bordo.

Portal ampliado

Temos outras iniciativas como transformar o site de vendas da empresa em um portal de viagens, dando ao cliente a possibilidade de fechar em um negócio todas as etapas da viagem, como aluguel de carro, hotel e tíquetes de eventos culturais. Também pretendemos intensificar o uso do celular na interação entre o cliente e a companhia, principalmente no check-in, reduzindo tempo de filas. O ano 10 é o de reafirmação e consolidação desse modelo de negócio.

Sem aumento de tarifas

Quando a Gol iniciou as operações, a nossa diferença de custo e de preço com as principais companhias chegava a 60%. De lá para cá, o preço das passagens caiu substancialmente. Atribuo isso ao “efeito Gol”. Ainda temos o menor custo da indústria e tarifas competitivas com passagens de ônibus, em todo o mercado doméstico. Se tivéssemos tarifas crescentes, a indústria não teria crescido três vezes e meio o PIB, como ocorre desde 2003. Nos últimos sete ou oito meses, a Gol cresceu mais de 30% em todos os meses. Não enxergamos, agora, guerra de preços, mas tarifas baixas. Nossas expectativas de resultados para 2010 não contemplam aumento de tarifa.

Receitas e custos

Receitas adicionais, que eram de 4% a 6% há dois anos do faturamento total, representam hoje entre 12% e 14%. Isso é, venda de milhas a parceiros, vendas a bordo, vendas com parcerias com locadoras de automóveis, redes de hotéis, publicidade a bordo, parcelamento de passagens e assim por diante. Pretendemos elevá-las a 20% em dois anos, o que vai melhorar nossa margem operacional.

Programa Smiles

Estamos implantando uma nova plataforma que permitirá uma interação entre a empresa e o cliente por outros meios que não o call center e a internet. Será principalmente pelo celular. O sistema também permitirá criar uma moeda Smiles para negociarmos com parceiros, para a milha não ser utilizada só no tíquete aéreo. A adesão ao Smiles vem crescendo barbaramente, de 80 mil a 100 mil novos clientes por mês. É uma marca muito forte.

Marca Varig

Preservamos a marca Varig como uma marca de serviços, como é vista no Brasil e lá fora. Estamos explorando essa marca nos voos de médio curso, como Caracas e Bogotá, onde o serviço é fundamental, com refeições quentes e bebidas alcóolicas. E a Varig é muito bem reconhecida nesse tipo de serviço. Se usarmos o nome Gol em Caracas, ninguém conhece. Mas a Varig é um ícone, o que facilita muito a entrada nesses mercados. A gente preserva a marca para, quando for o caso, identificar um serviço diferenciado.

A Varig se pagou?

Depende da óptica. O desembolso de US$ 320 milhões contemplou recursos e ações. Só a assinatura do branding (uso da marca Smiles em cartões bancários) como Banco do Brasil e Bradesco gerou uma entrada de recursos de R$ 250 milhões em junho passado. Não sei se a operação (compra da Varig) se pagou, mas tenho plena convicção de que fizemos o negócio adequado, o negócio certo.

Futuro da Varig

Durante o período em que o Cade analisava o nosso caso (unir as operações das companhias), usamos a marca Varig no mercado doméstico oferecendo tudo o que simboliza a companhia, como poltronas com mais espaço, serviço de bordo mais robusto, programa de milhagem mais agressivo. Isso gera custo, e é preciso cobrar mais pelo bilhete. Aí nós percebemos que existe, sim, uma vontade, um desejo muito grande dos clientes de ter um serviço como o da Varig, mas eles não estão dispostos a pagar por isso. O retorno não era compatível com a iniciativa.

Longa distância

Um passo para trás é sempre muito complicado, passava por deixar aviões no chão, admitir um prejuízo. Esses aviões ainda custam, cada um, US$ 500 mil por mês e ficaram um ano e meio parados (antes de começarem a ser utilizados em voos fretados). Dar um passo para trás passa pela dificuldade de manter a autoconfiança dos colaboradores e manter a motivação em alta. A Gol nunca havia dado um passo para trás, nem sequer cancelado voo. Foram decisões duras, difíceis, mas feitas com muita consciência.

Voos intercontinentais

Nosso planejamento estratégico (até 2015) define que a Gol vai operar somente com aviões Boeing 737 de nova geração (modelos 700 e 800). E esse planejamento limita o nosso alcance geográfico. Não pretendemos voar com uma frota duplicada (outros modelos). Mas temos buscado parcerias para atender à demanda do cliente Smiles que busca o voo de longo curso. Essas parcerias já estão em curso com as principais companhias do Hemisfério Norte.

Liderança

Trabalhamos para tornar a Gol a companhia preferida dos clientes e isso, naturalmente, pode levá-la à liderança. Mas não colocamos a liderança à frente da qualidade nos serviços, da segurança, da rentabilidade, de um balanço forte. Não vamos buscar a liderança a qualquer custo. É lógico que, se ela vier, vou ficar muito feliz. Me deixa muito mais satisfeito perceber que a Gol é líder em rentabilidade, em solidez, em pontualidade e qualidade no atendimento.

Mercado doméstico

Em São Paulo, Congonhas está saturado. Em Guarulhos, já existem restrições de crescimento. Vamos imaginar que continue esse gargalo. O crescimento da empresa se dará no que chamamos de operações “upper-hub”. Hoje, um cliente que sai de Porto Alegre e quer ir a Recife faz a conexão em Guarulhos, e ocupa um assento de Guarulhos a Recife que poderia ser de um paulista. O que faremos? Vamos transferir as conexões para outros hubs (aeroportos de conexão), como Rio, Brasília ou Belo Horizonte. Abrimos espaço para a demanda específica e criamos novos voos. Assim surgem condições de crescimento.

Mercado internacional

Temos crescido muito nos voos para o Caribe. São voos semanais para oito destinos partindo de Guarulhos, Brasília, Caracas e Bogotá. Os que passam por Caracas e Bogotá têm pintura Varig e duas classes de serviço. Temos planos para Barbados, Isla Margarida e Havana.

Operação de aeroportos

O nosso negócio é transporte de passageiros. Se tivermos de assumir a operação de um aeroporto para executar o nosso serviço adequadamente, temos disposição para isso e o faremos. Mas, se você me perguntar se eu teria interesse de participar isoladamente de um processo de privatização ou concessão, diria que é cedo para avaliar qualquer possibilidade, porque não vi nada de concreto ainda. O fato é que chegamos até aqui com a Infraero gerindo e construindo os principais aeroportos. Existem gargalos? Existem. Mas não será, necessariamente, a privatização ou concessão que irá resolver esses gargalos.

Acidente e indenizações

Independentemente de dolo ou não, a responsabilidade do contrato de transporte é da Gol e nós temos essa responsabilidade perante todos os familiares e clientes. O esforço da companhia, no primeiro momento, foi prestar toda a assistência às famílias. Depois, fomos buscar aquilo que a Justiça preconiza em termos de remuneração num caso como esse. A questão é que um acordo passa pelos dois lados. Em muitas situações, não está bem definido quem tem direito à indenização. O nosso esforço tem sido por fechar os acordos dentro daquilo que é prática na Justiça. Já fechamos um número enorme de acordos. Mas alguns não temos como fechar ainda.

Pequenos concorrentes

Vou pegar o caso da Gol. Nós viemos para quebrar paradigmas e conseguimos. E quando se observa o atual momento, não se vê ninguém trazendo novidade. Não vejo hoje na Azul e na Webjet nenhum novo atributo. Não quer dizer que não sejam competidores profissionais e competentes. É que não acharam ainda uma forma de criar um novo paradigma. Agora, estão fazendo um excelente trabalho, nos deixam cada vez mais motivados, nos levam a aprimorar. É bom para a indústria. A base de clientes cresce, porque essas companhias também oferecem preços acessíveis, atingem maior número de pessoas. E uma vez que o cliente utiliza o modal aéreo, dificilmente trocará. E, se voou pela primeira vez por um concorrente, tenho certeza de que na próxima viagem vai considerar a Gol como uma opção. ‘‘

Em vídeo, veja outros trechos da entrevista.

Saiba mais sobre a GOL (em .pdf)

Datas marcantes para a empresa (em .pdf)

Fonte: Alexandre de Santi, Marcelo Flach e Maria Isabel Hammes (Zero Hora)

Portugal: acidentes com aeronaves já fizeram 11 mortos desde janeiro de 2009

A aeronave que sábado à noite se despenhou próximo da localidade de Ciborro, concelho de Montemor-o-Novo, e provocou dois mortos, é o segundo acidente aéreo registado em Portugal em 2010. No último ano os acidentes com aeronaves já causaram 11 mortos e 13 feridos.

Cronologia dos principais acidentes com aeronaves, desde 01 de Janeiro de 2009:

2010:

06 Março, Montemor-o-Novo: Duas pessoas morreram na queda de uma aeronave junto à localidade de Ciborro, concelho de Montemor-o-Novo. O aparelho despenhou-se quando se preparava para aterrar numa pista particular situada junto a um arrozal, numa zona isolada.

12 Fevereiro, Cascais: Uma aeronave ligeira caiu no Aeródromo de Tires e provocou três feridos ligeiros e um morto, este não directamente relacionado com a queda do aparelho. A aeronave era proveniente do Aeródromo de Évora, onde funciona a Escola Civil de pára-quedistas.

2009:

24 Maio, Funchal: Uma aeronave ligeira, um aparelho privado de acrobacias modelo Zelin 142, despenhou-se na pista do Aeroporto da Madeira, um acidente que provocou um morto, um co-piloto da TAP e proprietário da aeronave, e um ferido, mecânico de aeronaves.

13 Junho, Seia: Um helicóptero, da empresa Helisul e que estava a fazer filmagens aéreas ao serviço de uma produtora, caiu numa encosta da Serra da Estrela, a 1.600 metros de altitude, no meio de giestas, ficando seguro por um cabo instalado pelos bombeiros. O realizador e operador de câmara ficaram gravemente feridos, registando-se ainda outro ferido ligeiro.

12 Julho, Porto: Uma pessoa morreu na queda de uma avioneta em Ponte de Lima.

17 Julho, Santarém: Uma aeronave com dois passageiros capotou para fora da pista quando estava a aterrar no aeródromo de Santarém, provocando um ferido ligeiro.

12 Agosto, Fundão: Um avião de combate a incêndios aterrou de emergência em Ferreiras, Concelho de Fundão. Os dois tripulantes saíram ilesos.

14 Agosto, Évora: Uma aeronave, um bimotor Beech 99 conduzido pelo dono do avião e proprietário da empresa de pára-quedismo SkyDive, caiu no Bairro de Almeirim, causando a morte dos dois ocupantes. O aparelho causou ainda danos no edifício em que raspou quando caiu.

16 Agosto, Setúbal: A queda de uma aeronave ligeira na zona de Alcácer do Sal, na Herdade de Palma, resultou na morte do piloto do aparelho, de 79 anos, e um dos proprietários da Herdade de Palma. Registou-se ainda um ferido grave, de 18 anos, com queimaduras nas pernas, e dois feridos ligeiros, familiares das vítimas, e que se encontravam em terra.

15 Setembro, Beja: Uma avioneta caiu em Aldeia de Sete, em Castro Verde, e fez três mortos.

03 Outubro, Covilhã: Um avião despenhou-se durante um festival aéreo na Covilhã. Os dois tripulantes do avião, o piloto e uma jornalista, sofreram ferimentos ligeiros.

09 Outubro, Castro Marim: Uma aeronave caiu em São Bartolomeu do Sul, concelho de Castro Marim, causando a morte do piloto, único ocupante do aparelho.

Fonte: Jornal de Notícias (Portugal)

EUA afastam controlador suspeito de deixar filhos pequenos comandarem voos

Caso ocorreu no Aeroporto John Kennedy, em Nova York.

Gravações que vazaram mostram que pilotos 'entravam na brincadeira'.



No dia 16 de fevereiro, depois de entrar em uma área de segurança máxima do Aeroporto John Kennedy, em Nova York, uma voz desconhecida assumiu o controle da torre.

Diante do elogio do piloto, o controlador-mirim comandou uma nova decolagem.

Quem fala na gravação é um menino de 9 anos, filho do controlador de voo Glenn Duffy. Com o consentimento dos colegas, no dia seguinte, teve nova brincadeira na torre. Era a vez da filha do controlador.

Foi na velocidade de um jato. Quando as gravações vazaram, esta semana, a segurança na torre do Aeroporto Kennedy virou o centro das preocupações. E no número 11 Rua Quaker Hill, na região de Long Island, um enorme silêncio.

Batemos na porta, mas nem sinal do controlador de voo ou das crianças que, segundo parentes, estariam se sentindo culpadas pela inesperada turbulência na vida do pai.

Na porta da casa, os jornais se acumulam. A notícia que aparece em destaque é a polêmica que deixou os Estados Unidos em alerta. Foi só uma brincadeira que passou da conta? Ou, ao permitir que as crianças dessem ordens aos pilotos, o controlador de voo colocou em risco a segurança em um dos maiores aeroportos do mundo?

O aeroporto mais famoso de Nova York é quase uma cidade. Tem um complexo sistema de viadutos e trens para conectar os oito terminais.

Lá dentro, circulam mais de 120 mil passageiros por dia. São 45 milhões ao longo de um ano. E quase a metade vem de outras partes do mundo. Só do Brasil são entre quatro e seis voos diários. E ninguém esquece que foi em Nova York que terroristas usaram dois aviões pra fazer o maior ataque terrorista da história.

O especialista em segurança aérea Mark Rosenker disse que aeroportos devem ser locais de trabalho e jamais poderiam funcionar como uma escolinha infantil. "Levar as crianças para a torre e abrir o microfone para elas, não importa se você as está instruindo, não faz parte do sistema de regras que nos permite ter um controle aéreo seguro", critica.

Ninguém duvida da boa intenção do controlador de voo, mas muitos especialistas consideram inaceitável o que ele fez e fazem uma comparação: como seria, por exemplo, se um médico levasse o filho pra ajudar em uma cirurgia? A história da aviação mostra que pequenos deslizes podem provocar enormes acidentes.

Há apenas seis meses, um controlador de voo que estava batendo papo com a namorada pelo telefone e falhou na tentativa de corrigir a rota de um avião privado. A aeronave se chocou contra um helicóptero, deixando nove mortos no Rio Hudson.

Há 16 anos, na Rússia, os 75 passageiros e tripulantes de um Airbus da companhia Aeroflot morreram por causa de uma terrível brincadeira.

Informações da caixa preta revelaram que o filho do piloto, um garoto de 11 anos, assumiu o controle da aeronave e, por engano, desabilitou o piloto automático. O avião mudou drasticamente de rumo, entrou em uma espiral e foi direto para o chão.

Na brincadeira recente, na torre de Nova York, um controlador de voo, possivelmente o pai, ainda fez uma brincadeira ao ouvir o elogio de um piloto.

"Isso é o que acontece quando as crianças não estão na escola", disse. "Gostaria de poder trazer meu garoto pro trabalho", respondeu o piloto.

Na Internet, há vários relatos de estudantes que, com autorização oficial, entraram na área considerada de segurança máxima e acompanharam o trabalho dos controladores do JFK.

O controlador Glenn Duffy foi afastado. A agência que gerencia os aeroportos americanos ainda estuda que tipo de punição aplicar. E as visitas à torre foram suspensas.

O piloto não sumiu, mas, em pelo menos cinco decolagens, aquele que comunica os rumos do avião ocupou a função como se fosse apenas uma brincadeira.

Fonte: G1 (com informações do Fantástico)

Dois mortos em queda de avião em Portugal

Corpos dos tripulantes da aeronave já foram retirados

O aparelho Alon A-2A Aircoupe, prefixo
CS-AIG, caiu quando se preparava para aterrissar junto a uma pista particular, em Montemor-o-Novo.

Os corpos dos dois tripulantes da aeronave que no sábado à noite caiu próximo da localidade de Ciborro, concelho de Montemor-o-Novo, no Distrito de Évora, foram levantados cerca das 05:30 pelos bombeiros locais. A informação é avançada pela Lusa que cita fonte da GNR.

A aeronave está neste momento isolada, existindo um perímetro de segurança à volta e o local está a ser controlado pela GNR. A mesma fonte da GNR adiantou também que os dois ocupantes da aeronave eram do sexo masculino.

O aparelhopreparava-se para aterrar numa pista particular situada junto a um arrozal, numa zona isolada, cerca das 20:30 (hora local).

O segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo, Luís Paixão, disse que seis viaturas e 19 homens desta corporação estiveram no local, mas a GNR vedou o acesso à aeronave, pelo que os bombeiros regressaram ao quartel. A Polícia Judiciária também foi chamada ao local.

Fonte: IOL Diário - Fotos: Nuno Veiga/Agência Lusa