O mercado financeiro aguarda com curiosidade a divulgação dos resultados de 2009 da Gol, prevista para 11 de março. Depois de apresentar prejuízo de R$ 1,23 bilhão em 2008, a empresa registrou lucro no terceiro trimestre de 2009 e anunciou previsão de crescimento de 20,7% a 26,4% no total de passageiros transportados, o maior desde 2006.
No cenário mais otimista, a Gol não deve garantir a liderança do mercado doméstico, mas o crescimento da companhia será suficiente para encostar na líder TAM. Paulo Sampaio, da Multiplan Consultores Aeronáuticos, confia em uma espécie de renascimento da empresa.
– 2010 deve ser o ano da Gol – aposta.
Ao longo do ano, a companhia deve agregar três novos aviões. É um aumento pequeno frente à frota atual de 109 aeronaves, mas os dados escondem boas notícias para a empresa, segundo Sampaio. A Gol vai substituir nove Boeings antigos por novos, o que deve resultar em considerável economia de combustível. E os Boeing 767 arrendados para os voos da Varig que deixaram de ser operados finalmente passam a gerar receita. Os cinco aviões – cada um com custo mensal de leasing em US$ 500 mil que teriam um custo muito alto de devolução antes do final do contrato – são usados em frentamento, depois de terem ficado um ano e meio parados no solo.
Na área dos voos internacionais, a companhia também busca fechar novos acordos de code share, já acertados com a AirFrance/KLM e American Airlines. Isso deve agregar entre 1,5% a 3% na ocupação dos aviões da Gol.
Analistas do setor de aviação entendem que o volume de passageiros em 2010 vai garantir a rentabilidade das companhias neste ano, que devem manter as tarifas com preços estáveis.
– A recuperação da margem se dará via demanda, não via preço – afirma Brian Moretti, analista da área de transportes da Corretora Planner.
Rosângela Ribeiro, analista da SLW Corretora, lembra que as companhias, conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), registram um bom desempenho na quantidade de passageiros transportados desde o último trimestre de 2009. Além disso, câmbio e o petróleo devem se manter estáveis.
Fonte: Zero Hora
No cenário mais otimista, a Gol não deve garantir a liderança do mercado doméstico, mas o crescimento da companhia será suficiente para encostar na líder TAM. Paulo Sampaio, da Multiplan Consultores Aeronáuticos, confia em uma espécie de renascimento da empresa.
– 2010 deve ser o ano da Gol – aposta.
Ao longo do ano, a companhia deve agregar três novos aviões. É um aumento pequeno frente à frota atual de 109 aeronaves, mas os dados escondem boas notícias para a empresa, segundo Sampaio. A Gol vai substituir nove Boeings antigos por novos, o que deve resultar em considerável economia de combustível. E os Boeing 767 arrendados para os voos da Varig que deixaram de ser operados finalmente passam a gerar receita. Os cinco aviões – cada um com custo mensal de leasing em US$ 500 mil que teriam um custo muito alto de devolução antes do final do contrato – são usados em frentamento, depois de terem ficado um ano e meio parados no solo.
Na área dos voos internacionais, a companhia também busca fechar novos acordos de code share, já acertados com a AirFrance/KLM e American Airlines. Isso deve agregar entre 1,5% a 3% na ocupação dos aviões da Gol.
Analistas do setor de aviação entendem que o volume de passageiros em 2010 vai garantir a rentabilidade das companhias neste ano, que devem manter as tarifas com preços estáveis.
– A recuperação da margem se dará via demanda, não via preço – afirma Brian Moretti, analista da área de transportes da Corretora Planner.
Rosângela Ribeiro, analista da SLW Corretora, lembra que as companhias, conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), registram um bom desempenho na quantidade de passageiros transportados desde o último trimestre de 2009. Além disso, câmbio e o petróleo devem se manter estáveis.
Fonte: Zero Hora
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