quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Ocean Air passa a se chamar Avianca em 2008

A companhia aérea brasileira Ocean Air e a equatoriana Vip terão o nome da colombiana Avianca a partir do próximo ano, anunciou em Bogotá o presidente do grupo Synergy, Germán Efromovich, proprietário e acionista dessas empresas.

"Todas as companhias aéreas do grupo vão ser chamadas pelo mesmo nome a partir do ano que vem; vai ser uma única Avianca", afirmou o empresário brasileiro, também acionista da peruana Wayra.

"Não faz sentido termos três ou quatro marcas diferentes por motivos óbvios, seja por imagem, operação ou sinergia", explicou.

Em dezembro de 2004, Efromovich comprou 75% da Avianca (Aerovías del Continente Americano) pagando US$ 63 milhões à família do magnata colombiano Julio Mario Santodomingo.

No final de maio passado, a Avianca anunciou a compra de 38 aeronaves do fabricante europeu Airbus e a aquisição de três outras mediante leasing, ao que se soma a opção de compra de mais 32 aviões.

Anteriormente, em março, informou sobre a aquisição de dez Boeing B-787 Dreamliner por US$ 1,5 bilhão para cobrir rotas transatlânticas e de longo alcance no continente.

Considerada a maior companhia aérea colombiana e uma das mais antigas do mundo (fundada em 1919), a Avianca vôo atualmente para 18 destinos na América e Europa com uma frota de 52 aviões.

Fonte: AFP

Aeroportos dos Estados Unidos mostram falhas de segurança

Um grupo de investigadores detectou erros nas medidas de segurança aplicadas em aeroportos dos Estados Unidos após os atentados de 11 de setembro de 2001, revelou nesta quarta-feira um relatório do Escritório de Supervisão do Governo (GAO).

O informe acrescentou que os terminais estão expostos. Os investigadores conseguiram passar com explosivos líquidos e detonadores através de postos de controle da Administração de Segurança no Transporte (TSA), em 19 aeroportos do país.

Segundo o relatório do GAO, ligado ao Congresso dos Estados Unidos, os agentes utilizaram informação de internet para reunir os componentes, que compraram em lojas locais. Os testes foram feitos de forma secreta, em março, maio e junho.

"Nossos testes demonstram claramente que um grupo terrorista, usando informação pública, poderia causar graves danos a um avião e ameaçar a segurança dos passageiros", diz o relatório, segundo a rede de televisão "CBS".

Os detalhes específicos dos componentes e métodos de ocultação ainda são informação classificada. Mas eles foram escondidos nas roupas e bagagem de mão dos agentes.

Os investigadores demonstraram como é possível passar com os artefatos através dos postos de controle e entra com eles nos aviões "sem ser detido pelos agentes de segurança no transporte", disse o relatório.

No entanto, Ellen Howe, administradora assistente da TSA, informou que os investigadores só conseguiram passar por um dos 19 cordões de segurança. Ela disse que, além desses postos de controle, são utilizadas diferentes tecnologias para detectar a presença de explosivos e há agentes analisando os documentos e a conduta das pessoas em todo o aeroporto.

"Só porque alguém passa por um controle de segurança não significa que vai passar por toda a segurança", argumentou.

Atualmente a TSA conta com 2.500 agentes disfarçados, que vigiam a tarefa dos encarregados de segurança nos aeroportos.

Fonte: EFE