sábado, 13 de dezembro de 2014

Os adolescentes de 14 anos que lutaram nas trincheiras da 1ª Guerra



Mais de 250 mil adolescentes serviram o Exército britânico durante a Primeira Guerra Mundial.

A participação deles no conflito veio de uma mistura de fervor patriótico, espírito de aventura, vontade de fugir de condições sociais degradantes e recrutadores que faziam vista grossa ao alistar jovens nas fileiras das Forças Armadas.

Quando o conflito estourou, em 1914, nada indicava que uma legião de dezenas de milhares de meninos fosse se apresentar como voluntários para lutar. Ao pegar em armas, eles conheceram a verdadeira natureza do medo, e tiveram testados a coragem e todos os seus limites físicos e emocionais.

A única coisa que tinham em comum era a rapidez com que eram arrastados para um cenário de massacre e mortes. Alguns descobriram que matar era fácil, outros recuaram ao presenciar cenas de derramamento de sangue.


O jovem Cyril Jose (foto acima) foi um desses jovens soldados. Filho de um mineiro de estanho de Cornwall, ele se alistou quando tinha 15 anos de idade – movido por um senso de aventura e com a esperança de fugir da forte onda de desemprego que atingia a região.

Do campo de treinamento, Cyril escreveu uma carta à sua irmã:

"Minha cara Ivy. Eu ganhei meu primeiro fuzil e minha baioneta. A baioneta tem 60 centímetros do punho ao topo da lâmina. Devo me sentir um pouco estranho correndo com eles em direção a alguém em uma carga. Até logo e que Deus te proteja. De seu irmão, Cyril".

O jovem sobreviveu à guerra, mas o massacre que testemunhou na França o transformou em um opositor veemente do militarismo pelo resto de sua vida.

Recrutamento


Tecnicamente, os jovens tinham que ter no mínimo 19 anos para entrar nas Forças Armadas. Mas, ao mesmo tempo, a lei não impedia que meninos entre 14 e 18 anos fossem recrutados.

Os adolescentes voluntários respondiam a uma demanda desesperada por tropas e os sargentos recrutadores frequentemente eram inescrupulosos.

"Era óbvio que eles não tinham 19 anos", afirmou o historiador Richard Van Emden. "Você tem uma fila de homens dobrando a esquina, você recebe uma recompensa por cada homem alistado (o equivalente hoje a cerca de R$ 24), então você realmente vai argumentar com um jovem que está louco para servir e parece estar em boas condições? Vamos aceitá-lo".

Além disso, no começo do século 20, muitas pessoas não tinham certidões de nascimento. Por causa disso, mentir sobre a idade era relativamente fácil.

Era necessário apenas ter no mínimo 1,6 m de altura e largura do tórax de ao menos 0,86 m. Quem tivesse essas medidas dificilmente seria dispensado.

Os adolescentes também tinham medo de serem taxados de covardes e normalmente cediam à pressão da sociedade.

E o impulso patriótico não se restringia aos garotos britânicos. Para os filhos de imigrantes, portar a bandeira nacional era visto como um sinal de lealdade ao novo país.


Aby Bevistein (foto acima) nasceu na Polônia ocupada pela Rússia em 1898 e foi levado para Londres quando tinha três anos de idade. Em setembro de 1914 ele se voluntariou e adotou o sobrenome inglês Harris. 

Trincheiras


Logo que desembarcou na França ele descobriu a verdadeira natureza da guerra de trincheiras. Ele escreveu:

"Querida mãe, eu estive nas trincheiras quatro vezes e saí em segurança. Nós descemos às trincheiras por seis dias e depois recebemos seis dias de descanso. Querida mãe, eu não gosto das trincheiras. Nós vamos descer a elas novamente nesta semana".

Para Aby e para muitos como ele, as trincheiras significavam frio, lama, roupas molhadas, ratos, cheiro de morte, carne mutilada – e longas e monótonas horas entrecortadas por episódios de terror. 

Em dezembro de 1915 Aby foi ferido na explosão de uma mina alemã. O inimigo havia invadido a trincheira em que ele estava por um túnel. No episódio, ele sofreu um choque – quadro psicológico hoje chamado de estresse pós traumático.

Em 12 de fevereiro de 1916, no front, a trincheira de Aby foi atacada novamente pelos alemães, dessa vez com granadas. Sofrendo com o choque, ele abandonou a linha de frente e ficou vagando pela retaguarda britânica. Acabou então sendo preso por deserção.


Sua última carta para casa era a de um menino que tentava não deixar a mãe preocupada: 

"Querida mãe, eu estava nas trincheiras e fiquei tão doente que saí e então me levaram para a prisão, e agora estou com alguns problemas".

No mês seguinte, com 17 anos de idade, Aby foi um dos 306 britânicos executados pelo seu próprio Exército durante a Grande Guerra.

Senso de dever



Aqueles que sobreviveram às trincheiras carregaram memórias brutais pelo resto de suas vidas. Um deles foi o tenente St John Battersy (foto acima), que aos 16 anos foi ferido em batalha.

Três meses depois ele estava de volta à frente de batalha na França liderando soldados em combate novamente. Ele teve a chance de voltar para casa, pois na época o governo começava a tirar os mais jovens das frentes de luta.

Mas uma falta de oficiais com experiência lhe permitiu ficar onde queria, no campo de batalha. Logo em seguida foi atingido pela artilharia alemã e perdeu a perna esquerda. Determinado a continuar participando do esforço de guerra, ele recebeu um cargo administrativo na Grã-Bretanha.

Mas anos mais tarde, após anos na vida civil, suas memórias de guerra retornaram. Seu filho Anthony diz se lembrar das últimas horas de vida do pai.

"Uma ou duas horas antes de morrer, ele estava na frente ocidental, gritando: 'os alemães estão vindo, vamos para o topo (da trincheira) agora'". 

Aquele homem enfrentando a morte era novamente aquele menino que a trapaceou tantas vezes. 

Fonte: Fergal Keane (BBC) - Imagens: Reprodução

Armas dirigidas por robôs, não por seres humanos, levantam questões éticas

Avião de guerra dos EUA solta míssil projetado para 
selecionar e atacar alvos sem supervisão humana

Em um dia ensolarado de outono no ano passado, além da costa do sul da Califórnia, um bombardeiro B-1 da Força Aérea lançou um míssil experimental, que pode anunciar o futuro das guerras. 

Inicialmente, os pilotos a bordo do avião direcionaram o míssil, mas na metade do percurso até seu destino, ele rompeu a comunicação com seus operadores. Sozinho, sem supervisão humana, o míssil decidiu qual dos três navios atacar, baixando pouco acima da superfície do mar e atingindo um cargueiro não tripulado de 79 metros.

O teste foi considerado um sucesso militar. Mas o projeto desse novo míssil e de outras armas que podem escolher alvos por conta própria tem provocado protestos de alguns analistas e cientistas, que temem que um limiar ético está sendo cruzado.

Os fabricantes de armas, eles dizem, estão dando os primeiros passos para o desenvolvimento de máquinas de guerra robóticas que fazem uso de software, e não de instrução humana, para decidir o que atacar e quem matar. A velocidade com que essas armas calculam e se movem fará com que sejam cada vez mais difíceis de serem controladas pelos seres humanos, dizem os críticos –ou para que se defendam delas.

E alguns cientistas temem que ao visar reduzir mortes indiscriminadas e automatizar o conflito armado, essas armas possam algum dia tornar a guerra mais admissível, até mesmo mais provável.

Os drones (aeronaves não tripuladas) convencionais são operados por pilotos a distância, e mísseis teleguiados são direcionados por humanos. Mas agora o Reino Unido, Israel e a Noruega estão implantando mísseis e drones que realizam ataques contra radares, tanques ou navios inimigos sem controle humano direto.

Após o lançamento, eles empregam inteligência artificial e seus próprios sensores para selecionar alvos e iniciar um ataque.

Os mísseis Brimstone "dispare e esqueça" do Reino Unido, por exemplo, podem distinguir entre tanques, carros e ônibus sem assistência humana, e podem caçar alvos em uma região predeterminada sem supervisão. Os Brimstones também se comunicam uns com os outros, compartilhando seus alvos.

Armamentos autoguiados ainda mais avançados --chamadas de armas autônomas-- estão sendo projetados, apesar dos detalhes geralmente serem mantidos em segredo.

"Uma corrida armamentista de armas autônomas já está ocorrendo", disse Steve Omohundru, um físico e especialista em inteligência artificial da Self-Aware Systems, um centro de pesquisa de Palo Alto, Califórnia. "Elas podem responder mais rápido, de modo mais eficiente e com menor previsibilidade."

Na última quinta-feira, representantes de dezenas de nações se reunirão em Genebra para considerar se o desenvolvimento dessas armas deve ser restringido pela Convenção sobre Certas Armas Convencionais. Christof Heyns, o relator especial da ONU para execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias, pediu no ano passado por uma moratória no desenvolvimento dessas armas.

O próprio Pentágono emitiu uma diretriz obrigando autorização de alto nível para o desenvolvimento de armas capazes de matar sem supervisão humana. Mas o avanço rápido da tecnologia já tornou a diretriz obsoleta, dizem alguns cientistas.

"Nossa preocupação é a respeito de como os alvos são determinados, e mais importante, quem os determina", disse Peter Asaro, um cofundador e vice-presidente do Comitê Internacional para Controle de Armas Robóticas, um grupo de cientistas que defende restrições ao uso de robôs militares. "Os alvos serão determinados por humanos? Ou os sistemas decidirão automaticamente qual é o alvo?"

Fabricantes de armas nos Estados Unidos foram os primeiros a desenvolver armas avançadas autônomas. Uma versão inicial do míssil de cruzeiro Tomahawk tinha a capacidade de caçar navios soviéticos no horizonte, sem controle humano direto. Ele foi retirado de uso no início dos anos 90, após um tratado de armas nucleares com a Rússia.

Em 1988, a Marinha testou um míssil antinavios Harpoon que empregava uma forma inicial de autoguiagem. O míssil confundiu um cargueiro indiano, que entrou por engano na área de teste, com seu alvo. O Harpoon, que não possuía ogiva, atingiu a ponte do cargueiro, matando um tripulante. 

Apesar do acidente, o Harpoon se tornou padrão entre os armamentos navais e permanece amplamente em uso.

Nos últimos anos, inteligência artificial começou a suplantar a tomada de decisão humana em uma série de campos, como negociação de ações em alta velocidade e diagnóstico médico, e até mesmo em carros autoguiados. Mas os avanços tecnológicos em três áreas em particular tornaram as armas autônomas uma possibilidade real.

Novos tipos de sensores de radar, laser e infravermelho estão ajudando mísseis e drones a calcular melhor sua posição e orientação. "Visão de máquina", que lembra a dos seres humanos, identifica padrões em imagens e ajuda as armas a distinguirem alvos importantes. Essa informação cheia de nuances dos sensores pode ser rapidamente interpretada por sistemas sofisticados de inteligência artificial, permitindo ao míssil ou drone realizar sua própria análise durante o voo. O hardware de computador responsável por tudo isso se tornou relativamente barato –e descartável.

O míssil testado além da costa da Califórnia, o Míssil Antinavio de Longo Alcance, está sendo desenvolvido pela Lockheed Martin para a Força Aérea e para a Marinha. Ele foi projetado para voar centenas de quilômetros, manobrando por conta própria para evitar radar e sem contato por rádio com os controladores humanos.

Em uma diretriz publicada em 2012, o Pentágono traçou uma linha divisória entre armas semiautônomas, cujos alvos são escolhidos por um operador humano, e armas plenamente autônomas, que podem caçar e travar em alvos sem intervenção.

As armas do futuro, dizia a diretriz, devem ser "projetadas para permitir que comandantes e operadores exerçam níveis apropriados de julgamento humano sobre o uso de força".

Todavia, o Pentágono argumenta que o novo míssil antinavio é apenas semiautônomo e que os seres humanos estão suficientemente representados em suas decisões de escolha de alvo e matar. Mas representantes da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa, que inicialmente desenvolveu o míssil, e da Lockheed se recusaram a comentar sobre como as armas decidem os alvos, dizendo que a informação é confidencial.

"Ele operará de forma autônoma na busca pela frota inimiga", disse Mark Gubrud, um físico e um dos primeiros críticos das chamadas armas inteligentes. "Isso é algo bastante sofisticado, que eu chamaria de inteligência artificial fora do controle humano."

Paul Scharre, um especialista em armas atualmente no Centro para a Nova Segurança Americana, que lidera um grupo de trabalho que redigiu a diretriz do Pentágono, disse: "É válido perguntar se isso cruza a linha". 

Alguns especialistas em controle de armas dizem que exigir apenas controle humano "apropriado" para essas armas é vago demais, acelerando o desenvolvimento de novos sistemas de determinação de alvos que automatizam o matar.

Heyns, da ONU, disse que as nações com armas avançadas deveriam concordar em limitar seus sistemas de amas a aqueles com controle humano "significativo" sobre a seleção e ataque a alvos. "Deve ser semelhante ao papel que um comandante exerce sobre suas tropas", disse Heyns.

Sistemas que permitem aos seres humanos passar por cima das decisões do computador podem não atender esse critério, ele acrescentou. Armas que tomam suas próprias decisões se movem tão rapidamente que os supervisores humanos logo serão incapazes de acompanhar. Mas muitas delas são projetas explicitamente para permitir que os operadores humanos abram mão dos controles.

O míssil antirradar de Israel, o Harpy, aguarda no céu até que um radar inimigo é ativado. Ele então ataca e destrói a instalação de radar por conta própria.

A Noruega planeja equipar sua frota de caças avançados com o Míssil de Ataque Conjunto, que pode caçar, reconhecer e detectar um alvo sem intervenção humana. Os oponentes o chamam de "robô assassino". Analistas militares como Scharre argumentam que armas automatizadas como essas deveriam ser abraçadas: a guerra guiada por software pode resultar em menos mortes em massa e baixas civis. As armas autônomas, eles dizem, não cometem crimes de guerra.

Em 16 de setembro de 2011, por exemplo, aviões de guerra britânicos dispararam duas dúzias de mísseis Brimstone contra um grupo de tanques líbios que disparavam contra civis. Oito ou mais dos tanques foram destruídos simultaneamente, segundo um porta-voz militar, poupando as vidas de muitos civis.

Seria difícil para operadores humanos coordenarem o enxame de mísseis com precisão semelhante. 

"Armas melhores e mais inteligentes são boas se puderem reduzir as baixas civis ou as mortes indiscriminadas", disse Scharre.

Fonte: John Markoff - Tradutor: George El Khouri Andolfato

No melhor estilo Wargames querem tirar os pilotos dos U2s


O U2 (o avião, não a banda) era uma maravilha de seu tempo. Projetado na Skunk Works, a divisão de projetos secretos da Lockheed-Martin, ele estava décadas adiante de seu tempo. Voando acima de 70 mil pés durante anos foi um pesadelo para os soviéticos, que protestavam enquanto fotografias eram feitas impunemente, de suas bases de mísseis.

 
A festa acabou quando em 1960 um sujeito chamado Francis Gary Powers descobriu que os mísseis soviéticos haviam evoluído, e atingiam sim alvos a 70 mil pés. Mesmo assim o U2 continuou em uso. Até hoje ele faz pesquisas para a NASA e — talvez — missões em regiões onde o inimigo não tenha a capacidade antiaérea dos russos.

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10 protótipos de aviões estranhos da NASA

Muitos não sabem, mas além de trabalhar no espaço, a NASA também está em alturas mais baixas, desenvolvendo tecnologias e conceitos de aviões.

Alguns desses conceitos, inclusive, são desenvolvidos em parceria com empresas privadas como a Boeing, Northrop Grumman e Lockheed Martin. O Sploid compilou 10 protótipos desses modelos mais estranhos e legais, incluindo alguns que podem ser lançados em 2015. Confira abaixo:


Criado em parceria com a Lockheed Martin, esse protótipo pretende ser um futuro avião supersônico com redução de emissões e com nível mais baixo de estrondo sônico. A meta agora é fazer com que esse estrondo seja diminuído mais ainda para permitir uma decolagem da terra.
 

Esse conceito também foi desenvolvido para voar em velocidades supersônicas. Pesquisadores estão usando a ideia no Centro de Pesquisas Langley da NASA para ajudar na emissão de estrondos. Sua tecnologia F-100 de propulsão, combinada com outros fatores, promete alcançar um nível de decibéis mais baixo.


A ideia deste protótipo é torná-lo mais aerodinâmico, já que suas asas fazem parte do corpo do avião, deixando de ser uma peça. Com isso, o conceito promete reduções no consumo de combustível, barulho e emissões. O protótipo recebeu o codinome N3-X da NASA.


A imagem mostra um avião sem asas que seria eficiente e quieto para voar em áreas populosas. O design, criado pelo Northrop Grumman, deveria carregar em um primeiro momento apenas carga para depois, embarcar passageiros.


Com um design de "caixa" na asa, o conceito deste avião em parceria com a Lockheed Martin promete gerar um fluxo de ar ao redor do motor cinco vezes maior em relação a modelos atuais, o que aumentaria a eficiência do modelo.


Com as asas ocupando a maior parte do corpo do avião, esse protótipo da Northrop Grumman usa quatro motores Rolls Royce que são encaixados na base superior da asa para atingir blindagem máxima de ruído.


Também supersônico, esse conceito tem formato especial para reduzir o barulho do estrondo e o seu rastro no céu.


O design deste avião com asas presas à sua cauda não é só estranho, mas permitiria reduzir o seu rastro e aumentar a eficiência do combustível. Segundo a NASA, o modelo pode entrar em serviço em 2020.


Apresentado em sua primeirão versão em 2010, o protótipo da Lockheed Martin usa o design de um "V" invertido para realizar um voo supersônico. A NASA acredita que ele poderia ser lançado entre 2030 e 2035.


Batizado de Icon II, o avião da foto acima é supersônico e foi criado pela Boeing. Seu design promete alcançar redução na queima de combustível e níveis mais baixos de ruído. O modelo também poderia ser lançado entre 2030 e 2035.

Fonte: Olhar Digital - Fotos: Reprodução

Presidente da Korean Air pede desculpa por comportamento da filha

Mulher interrompeu voo e expulsou tripulante por modo de servir aperitivo.

Presidente da empresa classificou comportamento como 'ato insensato.

Cho Hyun-Ah, filha do presidente da Korean Air, é vista nesta sexta-feira (12)
em Seul - Foto: Song Eun-seok/News1/Reuters

O presidente da Korean Air, Cho Yang-Ho, pediu publicamente desculpas nesta sexta-feira (12) pelo comportamento de sua filha, que levou à expulsão de um tripulante por servir mal frutas secas em um voo Nova York-Seul.

"Peço desculpas como pai e como presidente da Korean Air", disse Cho Yang-Ho em uma coletiva de imprensa televisionada, na qual classificou o comportamento de sua filha, Cho Hyun-Ah, de "ato insensato".

Cho Hyun-Ah era vice-presidente da empresa e precisou renunciar após o escândalo provocado por seu comportamento durante um voo entre Nova York e Seul da Korean Air.

Cho, que viajava na primeira classe, ficou indignada depois de receber frutas secas no momento errado e pelo fato de estarem em um saquinho plástico, e não em um prato.

Depois obrigou um membro da tripulação a desembarcar do avião, levando a aeronave a retornar ao portão de embarque e provocando um atraso de 11 minutos no voo.

Seu comportamento, classificado pela imprensa de mesquinho e arrogante, foi muito criticado na Coreia do Sul e o governo está investigando se as leis de segurança em voo foram violadas.

Fonte: France Presse via G1