terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Mãe e filho morrem em acidente no Maine (EUA)

Duas pessoas morreram quando um jato particular de seis lugares caiu uma área densamente arborizada minutos após a decolagem na noite de sexta-feira (01) do Aeroporto Estadual de Augusta(AUG/KAUG), no estado do Maine, nos Estados Unidos.


Na hora do acidente, às 17:53 hs. (hora local) o tempo era de chuva e névoa à uma temperatura de -6 graus C.

O piloto da Cessna 525 CitationJet CJ1, prefixo N102PT, solicitou um pouso de emergência logo após a decolagem quando estava a 3.000 pés, após relatar à torre de controle do aeroporto que havia um problema com o indicador de altitude do avião

O controlador ajudou o piloto a voltar ao aeroporto, mas o avião começou a descer rapidamente e se acidentou.
As vítimas do acidente foram a fundadora da empresa Imbee.com, a empresária Jeanette Symons e seu filho de 10 anos, Balan.

Fontes: Site Desastres Aéreos / Boston Globo / Maine Today / ASN

Acidente no pouso de emergência

Este acidente aconteceu no dia 9 de setembro de 2007 quando um avião de uma companhia aérea da escandinávia teve problemas mecânicos e foi obrigado a realizar um pouso de emergência no Aeroporto Aalborg (AAL/EKYT), em Nørresundby, na Dinamarca.

Todos os passageiros foram retirados do avião em segurança.

Fonte: Site Desastres Aéreos - Vídeo Emergency Crash Landing on Runway

Avião colide com caminhão em aeroporto na África do Sul

Avião colidiu com caminhão no Aeroporto da Cidade do Cabo, na África do Sul

FAB admite possível falha no contato entre TAM e torre na arremetida em Recife

A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou dia 27 de dezembro último, que o avião da TAM que fazia o vôo 9610, de São Paulo para Recife, arremeteu no momento do pouso, por volta das 3 horas do mesmo dia.

Segundo a assessoria da FAB, o procedimento é "normal e seguro" e pode ser adotado por decisão do piloto de uma aeronave. A Aeronáutica reconheceu que pode ter havido problemas de comunicação entre o avião e a torre de controle do Aeroporto Internacional de Recife, mas afirmou que foram momentâneos e isolados "e só duraram minutos". Isso porque, segundo a Aeronáutica, outros três aviões que pousavam ou decolavam em horários próximos ao da aeronave da TAM não tiveram nenhuma dificuldade de comunicação.

A aeronave decolou do Aeroporto de Guarulhos por volta de 1h25 hoje, segundo o site da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Conforme o piloto, o contato com os controladores foi feito durante os últimos 80 quilômetros do percurso, mas no momento do pouso não foi possível se comunicar com torre de controle do aeroporto. O piloto entrou em contato com os controladores regionais, que também não conseguiram se comunicar com o aeroporto de Recife. Já durante o pouso, a opção do piloto foi arremeter a aeronave até que o contato fosse restabelecido. O vôo pousou às 3h05.

Fonte: G1

Gol informa queda em taxa de ocupação de aeronaves

A companhia de transporte aéreo Gol informou uma taxa de ocupação de 68,5% de suas aeronaves em janeiro. O número representa uma queda de sete pontos percentuais em relação à taxa verificada no mesmo mês do ano passado, quando a empresa registrou ocupação de 75,5% dos vôos.

Nos vôos domésticos, a taxa de ocupação recuou de 76,6% para 70,1% entre janeiro de 2007 e janeiro de 2008. Já nos vôos internacionais, essa taxa cedeu de 68,4% para 64,2%.

Os números incluem tanto o tráfego pelos aviões da GTA (Gol Transportes Aéreos) quanto pelas aeronaves da VRG (que opera a marca Varig). Segundo a companhia, os dados ainda são preliminares.

Tráfego

Em janeiro, a Gol informou ter transportado 2,584 milhões de passageiros, tanto em vôos domésticos quanto internacionais. O número é 40% maior na comparação com o desempenho registrado em janeiro de 2007. Somente nos vôos domésticos foram transportados 1,946 milhão de passageiros, um salto de 20,2% sobre o número contabilizado no primeiro mês do ano passado.

A companhia mais que dobrou (183,6%) o número de passageiros transportados em vôos internacionais, soma que evoluiu de 225,1 mil para 638,4 mil entre os meses de janeiro de 2007 e 2008.

A capacidade de transporte de passageiros, medida pelo conceito Ask (que multiplica os assentos disponíveis em cada trecho percorrido pelas distâncias percorridas), teve um acréscimo de 54,4% em janeiro de 2008. Somente nos vôos domésticos, o aumento foi de 31,4% enquanto foi de 202,1% nos vôos internacionais.

Fonte: Folha Online

Empresas devem R$ 200 bi ao INSS

Apenas 2,1% do estoque de créditos previdenciários, no valor total de R$ 252 bilhões, foram recuperados em 2005, segundo mostra acompanhamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na listagem de devedores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O tribunal também apontou um significativo crescimento do estoque de créditos em relação a 2004 (24,3%) e a elevada participação dos grandes contribuintes. Os mil maiores devedores (0,1% da quantidade) eram responsáveis por 50% dos créditos. O total da dívida é cinco vezes o déficit da Previdência registrado em 2007 (R$ 47 bilhões) e representava cerca de 224% do total da receita anual do INSS (R$ 112,4 bilhões).

O tribunal analisou os 972 mil créditos de devedores para com a Previdência. Foi constatada a participação dos grandes contribuintes (acima de R$ 1 milhão) nos créditos não parcelados. Embora representassem apenas 2,7% da quantidade de devedores, eles respondiam por 61% do valor do estoque. Apenas 24,9% dos créditos (R$ 62,6 bilhões) encontravam-se em parcelamento judicial ou administrativo. A cobrança administrativa totalizava R$ 79,7 bilhões (31,6%), enquanto a cobrança judicial atingia R$ 109,6 bilhões (43,5%). São classificados como dívida ativa os débitos contraídos pelos contribuintes junto ao governo e passíveis de cobrança judicial ou de execução fiscal. A variação mais significativa em relação a 2004 ocorreu na cobrança administrativa, onde foi constatado um crescimento de 82,9%.

Dos 102 mil devedores em condições de serem inscritos no Cadin, apenas 32,2% foram registrados. O Cadin é um banco de dados no qual se encontram registrados os nomes de pessoas físicas e jurídicas em débito com órgãos e entidades federais. As informações contidas no Cadin permitem à administração pública federal uniformizar os procedimentos relativos à concessão de crédito, garantias, incentivos fiscais e financeiros, bem como à celebração de convênios ou contratos.

Entre os grandes devedores estão três companhias aéreas. O maior deles, a Varig (em recuperação judicial), deve R$ 2,38 bilhões. Juntas, Varig, Vasp e Transbrasil têm débitos no valor total de R$ 4,4 bilhões. A dívida da Transbrasil (R$ 635 milhões) é considerada praticamente irrecuperável. Para quitar seus débitos, a Varig e a Vasp dependem de ações que movem na Justiça contra o governo federal por quebra de equilíbrio econômico em conseqüência do Plano Cruzado. A Varig espera receber mais de R$ 7 bilhões, enquanto a Vasp conta com cerca de R$ 3 bilhões. Assim, a Previdência Social só recupera seus créditos se o governo perder na Justiça.

No grupo de contribuintes com dívida acima de R$ 100 milhões estão ainda instituições de ensino filantrópicas que teriam descumprido a lei da isenção, empreiteiras e empresas do setor de comunicação. Aparecem também como sonegadores diversos governos estaduais, prefeituras e grandes estatais, como a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Os 30 maiores contribuintes, com créditos acima de R$ 200 milhões, devem um total de R$ 11,5 bilhões, o que corresponde a 4,5% do total da dívida. Grande parte da dívida é dada como irrecuperável, até porque muitas das empresas já faliram. É difícil para o INSS localizar os bens dos responsáveis.

Dívida privada

O setor privado respondia por 81,6% dos créditos, restando 18,4% para o setor público. Foi registrado um aumento relativo na dívida dos municípios, que passou de 5,8% do total em 2004 para 12,3% em 2005. A Região Sudeste, que concentra o poder econômico do país, respondia por 63,7% dos créditos que a Previdência tem a receber, seguida pela Região Nordeste (13,8%) e pela Região Sul (12,1%).

Os créditos não parcelados judiciais considerados de difícil recuperação, no valor total de R$ 13 bilhões, subiram de 9,1% do montante dessa natureza em 2004 para 11,9% em 2005. Como no exercício anterior, os créditos de maior valor (acima de R$ 500 mil) representam quase a totalidade da dívida previdenciária, com 94,92% do montante, apesar de serem quantitativamente apenas 13,19% dos créditos administrativos. Na outra extremidade, os créditos até R$ 50 mil respondem por quase 60% da quantidade dos créditos da dívida, mas representam apenas 0,6% do valor do estoque de créditos.

O ministro-relator do processo, Aroldo Cedraz, destacou o elevado valor total dos créditos (R$ 252 bilhões). “Para se ter idéia da magnitude desse valor, basta compará-lo com a receita total do INSS no mesmo período, cerca de R$ 112,4 bilhões. Vê-se, pois, que as dívidas de que é credor o instituto correspondem a perto de 224% de sua receita anual.” Ele também destacou o crescimento do estoque de créditos em relação a 2004, o pequeno percentual de parcelamentos obtidos e o baixo percentual de recuperação no exercício.

A Fundação Educacional do Distrito Federal (em extinção) aparece como a nona maior devedora, com R$ 310 milhões. A secretária-adjunta de Educação, Eunice Santos, afirma que o governo do DF não reconhece a dívida. Recorreu à Justiça e já ganhou em primeira instância. Na década de 1960, a fundação conseguiu a declaração de entidade assistencial filantrópica pelo prazo de 20 anos, o que lhe valeu a isenção de pagamento do INSS. Vencido o prazo, o certificado não foi renovado. Por isso surgiu a dívida. Mas Eunice alega que, no ato de criação, a entidade já estava registrada como entidade filantrópica. Assim, não precisaria renovar a certidão. O GDF reconhece apenas uma dívida de R$ 13,7 milhões, por não ter pago o INSS relativo a servidores temporários. Essa parte da dívida foi parcelada e está sendo paga.

Fonte: Correioweb

Irã lança foguete espacial para preparar envio de satélite de pesquisa


O Irã lançou um foguete especial para preparar o envio, "no futuro próximo", de seu primeiro satélite de fabricação nacional em órbita terrestre. Os objetivos seriam científicos e de pesquisa, informou nesta segunda-feira (4) a televisão iraniana Alalam.

O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, compareceu ontem a uma cerimônia para a inauguração do programa espacial iraniano, que consiste em um satélite batizado de Omid (esperança), um foguete espacial e uma plataforma para seu lançamento em órbita.

A televisão indica que os especialistas iranianos já lançaram o foguete, como a primeira fase para enviar o satélite, e destaca que o Irã "se transforma assim no 11º país do mundo a dispor dessa tecnologia".

A fonte não forneceu outros detalhes sobre o programa espacial iraniano, mas o presidente da Comissão de Política Externa e Segurança Nacional do Parlamento iraniano, Ala Al Din Boruyerdi, havia ressaltado que o veículo espacial foi montado recentemente e "decolará em breve".

Boruyerdi fez a afirmação perante um grupo de estudantes e clérigos na cidade de Com, perto de onde Irã realizou testes de seus mísseis balísticos.

O Irã anunciou nos últimos dois anos a fabricação de mísseis de longo alcance, alguns deles de até 2.000 km.

Estratégia

A revista norte-americana "Aviation Week & Space Technology" destacou recentemente que Teerã transformou um de seus mísseis balísticos em um foguete com capacidade para instalar um satélite em órbita terrestre.

A revista sugeriu que o foguete poderia esconder a possibilidade de que o Irã realize testes de tecnologias para mísseis de longo alcance e ressaltou que a possibilidade que Teerã tenha uma capacidade espacial independente gera preocupação nos Estados Unidos e na Europa sobre suas intenções estratégicas.

Fonte: Folha Online - Foto: Reuters

Avião que caiu em MS carregava agrotóxicos

O avião que caiu na fazenda Salamanca, em Aral Moreira era usado para pulverizar agrotóxicos.


Segundo o Corpo de Bombeiros de Ponta Porã, a aeronave estava carregada, e quando se chocou contra o solo ocorreu a explosão. Na queda, Luiz Eustáqui Peralta Júnior (24 anos) morreu na hora. Rodrigo Winckler Rodrigues (24 anos) chegou a ser levado ao hospital pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo os bombeiros, ele teve 80% do corpo queimado.

O avião de pequeno porte, da empresa Pelicano Aviação Agrícola, de Ponta Porã, foi contratado para prestar serviço de pulverização na fazenda Salamanca, em Aral Moreira. Ontem, por volta das 20h, Rodrigo já teria feito a última volta do dia na fazenda quando foi sobrevoar levando Luiz, que seria funcionário da fazenda e na ocasião a aeronave caiu.

Fontes: Jornal Última Hora / Midiamax - Fotos: Vermelhinho (Aral Moreira News)

Helicóptero pousa em avenida movimentada de Belém

Mulher grávida estava sendo levada às pressas para maternidade. Trânsito foi interrompido para o pouso da aeronave.

Assista a reportagem

O helicóptero de resgate do Corpo de Bombeiros do Pará fez um pouso de emergência em uma das avenidas mais movimentadas de Belém, na manhã desta segunda-feira (4). O helicóptero transportava uma mulher grávida de 23 anos, que saiu do município de Curralinho (PA) e seguia para uma maternidade. A criança deveria ter nascido no domingo (3). A viagem de barco até a capital seria muito demorada. Para garantir a sobrevivência do bebê e da mãe, a família pediu o helicóptero.

O trânsito foi interrompido para o pouso da aeronave. O local foi escolhido por ser o mais próximo da maternidade. A mãe recebeu os primeiros cuidados ainda na ambulância que a esperava no local do pouso. Ela foi levada para a maternidade. O parto deve ser realizado nesta segunda-feira.

Fonte: G1

Exército terá aviões não-tripulados para monitorar áreas estratégicas

Tecnologia será usada para evitar desmatamento ilegal e resolver conflitos. Ao todo, três aeronaves serão destacadas para a função.

Avião não-tripulado é preparado para decolagem (Foto: Luiz Lacaz Ruiz)

Enquanto um satélite exige uma logística complicada e muito dinheiro para ser colocado em operação, o avião-não tripulado é de simples operação e consideravelmente mais em conta. O mais importante, no entanto, é que ele pode ser colocado bem em cima da área que precisa ser monitorada na hora exata em que ela deve ser vista.

O objetivo do Exército é utilizar os aviões em áreas que considera estratégicas. O que vai tanto do monitoramento de criminosos fazendo desmatamento ilegal na Amazônia até o controle de fronteiras e, em certos casos, ações em favelas. Aviões do tipo são usados em confrontos por exércitos de países como Estados Unidos e Israel, para obtenção de alvos para a artilharia. Para as Forças Armadas brasileiras, eles podem ser úteis em missões de paz, como a do Haiti, que envolve o controle de extensas favelas horizontais, como a de Cité Soleil, na capital Porto Príncipe.

Equipe da Flight Solutions trabalha na aeronave (Foto: Luiz Lacaz Ruiz)

Os aviões

Quem vai coordenar tudo isso é a empresa Flight Solutions, que ganhou a licitação do Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e fornecerá três aeronaves e todo o aparelhamento necessário. Para cumprir o combinado, a jovem companhia, no mercado há apenas um ano, terá muito trabalho pela frente e precisará dobrar sua equipe, atualmente de 10 pessoas. “Não é um produto que está prontinho na prateleira e é só pegar e usar. Há todo um trabalhoso processo por trás”, explicou ao G1 Nei Brasil, um dos sócios da empresa.

A Flight Solutions já possui veículos aéreos não-tripulados (Vants, na sigla), que funcionam com seis horas de autonomia de vôo e podem ir a 70km de distância do centro de controle. O Exército, no entanto, tem necessidades mais modestas. “O CTEx precisa apenas de umas duas horas de autonomia e uma distância de não mais que 15km da base”, afirma Brasil.

Essas necessidades menores implicam aviões menores que os quatro metros de envergadura atuais – e também mais baratos. Mas, para isso, a empresa vai precisar adaptar seus projetos para as especificações técnicas necessárias. Na primeira fase da empreitada, a Flight Solutions pretende identificar o que precisa ser alterado. Na segunda, encontrar as soluções. Por fim, a empresa vai fabricar e entregar os três aviões, em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Para ter tudo pronto, o Exército deve desembolsar R$ 1.3 milhões.

Fonte: G1

Acidente de avião deixa dois mortos em MS

Aeronave de pequeno porte caiu em fazenda de Mato Grosso do Sul. Equipamento pegou fogo ao chocar-se com o chão, diz polícia.



Avião era usado em pulverização de inseticidas (Foto: Reprodução/TV Morena)

Duas pessoas morreram em um acidente aéreo na noite de domingo (3). Um avião de pequeno porte, usado na pulverização de inseticidas em lavouras, caiu em uma fazenda em Aral Moreira (MS). Um rapaz de 24 morreu no local do acidente. O outro, com a mesma idade, chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu.

Segundo a polícia, a aeronave pegou fogo após chocar-se com o chão.

As causas do acidente estão sendo investigadas.

Fonte: G1

Monomotor faz pouso forçado na Praia do Futuro, em Fortaleza

O avião monomotor particular, prefixo PT-KZN, fez um pouso forçado na Praia do Titanzinho, por volta das 9h30 da manhã de ontem. Os tripulantes da aeronave, os pilotos Sabino Freire e Adelson Alves Julião, não tiveram nenhum dano físico, apenas o susto da manobra imprevista, provavelmente ocasionada por uma falha na admissão de ar do motor. Logo após o pouso, a peça foi recolhida para reparo.

Por todo o tempo que ficou na areia, a aeronave foi cercada por populares, muitos com câmeras em punho para não deixar de registrar o fato inusitado. “Nunca tinha visto um avião tão de perto”, disse o marceneiro Francisco Teixeira, que foi até o local logo que soube do ocorrido.

O piloto reformado, instrutor e checador de aeronaves do Aeroclube de Fortaleza, Sabino Freire, de 59 anos de idade e 41 de profissão, estava conduzindo a aeronave Cessna, do tipo 180, que pertence ao também piloto e paraquedista Adelson Julião. O avião é usado para o lançamento de paraquedistas e estava fazendo o vôo como uma verificação de rotina -“check” - devidamente autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O monomotor levantou vôo por volta das 8h50, conforme contou Freire, fez algumas manobras sobre a Praia do Futuro e estava voltando para o aeroporto, quando o motor começou a apresentar problemas. “Nestes casos, a orientação é procurar um lugar seguro para pousar”, lembrou Julião.

Diante disso, os tripulantes tinham duas opções: pousar na água ou na areia. Como o piloto avistou a área descampada na Praia do Titanzinho resolveu pousar a aeronave. “O pouso em si foi tranqüilo, o ruim foi que em seguida fomos cercados por pessoas que fizeram uma limpa no avião”, relatou Sabino Freire.

Os pilotos ficaram trancados dentro do monomotor até a chegada da Polícia. Somente depois que a viatura da Ronda do Quarteirão adentrou a areia foi que os curiosos se afastaram do local do pouso. “Parecia até que a gente tinha pousado no território do inimigo”, avaliou Sabino Freire.

Fonte: Diário do Nordeste - Foto: Miguel Portela