Mostrando postagens com marcador Coronavirus. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Coronavirus. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 1 de março de 2023

Anvisa decide que uso de máscaras em aviões e aeroportos não é mais obrigatório

Agência Nacional de Vigilância Sanitária anunciou atualizações sobre os procedimentos nos embarques em aeroportos.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (1º) que não é mais obrigatório o uso de máscaras em aviões e aeroportos no Brasil.

As máscaras foram utilizadas como uma das medidas de proteção contra o coronavírus entre 2020 e agosto de 2022, quando a medida foi suspensa. Em novembro, a obrigatoriedade havia sido retomada devido ao aumento no número de casos da doença.

A decisão desta quarta-feira foi tomada por unanimidade pelos cinco diretores da Anvisa em votação. Na reunião, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, fez uma relação entre o uso de máscaras e do cinto de segurança, para reforçar a importância da proteção facial.

“O cinto de segurança salvo uma análise mais aprofundada gera benefício única e exclusivamente para quem o usa. Não usar o cinto de segurança normalmente não traz um risco para outrem, o risco principal é para quem usa ou não usa o cinto de segurança. Entretanto, com a devida explicação e veiculação da informação correta, apresentação dos estudos vigentes quanto à importância do cinto, ele hoje é praticamente incontestável no mundo todo”, disse.

“A questão do uso da máscara é um pouco além, por que ela envolve a prevenção para terceiros. Então, quem usa máscara se protege mas também protege a terceiros”, completou Barra Torres.

Outras medidas permanecem como o desembarque por fileiras, a limpeza das aeronaves e avisos sonoros, de acordo com a Anvisa. Na presença de caso suspeitos de Covid-19, as empresas aéreas devem fornecer máscara para o passageiro que apresentar sintomas.

Via CNN

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

IATA responde à reintrodução do teste COVID-19

As autoridades chinesas agora estão permitindo que os cidadãos viajem internacionalmente novamente após quase três anos de proibições estritas devido à pandemia. No entanto, como resultado, as companhias aéreas enfrentam novamente a perspectiva de gerenciar testes de passageiros em vários países. Desde o levantamento da política de eliminação do COVID-19 do governo chinês no mês passado, vários países reintroduziram os requisitos de teste para viajantes de companhias aéreas da China.

A organização de defesa das companhias aéreas IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) expressou 'decepção' com a imposição de restrições de viagem para passageiros da China. Em um comunicado divulgado na quarta-feira (4), o diretor-geral da IATA, Willie Walsh, disse: “É extremamente decepcionante ver esse restabelecimento instintivo de medidas que se mostraram ineficazes nos últimos três anos”.

Walsh citou que os países devem empregar “ferramentas para gerenciar o COVID-19 sem recorrer a medidas ineficazes que cortam a conectividade internacional, prejudicam economias e destroem empregos. Os governos devem basear suas decisões em 'fatos científicos' e não em 'políticas científicas'”. Ele também instou o governo chinês a “eliminar a necessidade de testes COVID-19 antes da partida para aqueles que viajam para a China”.

Os EUA, Índia, Itália, Japão e Austrália estão entre os países que impõem medidas aos viajantes da China. Tal como acontece com a gestão dos requisitos de teste nos vários picos da pandemia nos últimos três anos, os países estão implementando vários tipos de controles e abordagens que podem ser considerados 'inconsistentes'. Por exemplo, os EUA exigem que os viajantes da China realizem um teste COVID-19 antes da partida. As autoridades do Japão exigirão que os passageiros que chegam da China façam um teste na chegada, com os que testarem positivo sujeitos à quarentena.

O governo inglês inicialmente aconselhou que o teste antes da chegada seria necessário, mas reverteu a decisão. A Reuters informou que a abordagem agora é que o teste será voluntário e qualquer passageiro que teste positivo após chegar ao país não precisaria ficar em quarentena. Com vários países europeus impondo suas próprias medidas, a União Europeia (UE) emitiu uma declaração na quarta-feira buscando "uma abordagem preventiva coordenada à luz dos desenvolvimentos do Covid-19 na China" por todos os estados membros. A CNBC informou que a política de saúde é determinada por cada estado membro da UE, portanto, alguns países como Itália, França e Suécia iniciam medidas de teste, enquanto outros países da UE não têm restrições.

Nesta semana, o Marrocos adotou uma abordagem mais extrema e proibiu todas as viagens da China de cidadãos de qualquer país. Em um comunicado anunciando as medidas, o Ministério das Relações Exteriores marroquino disse que as restrições foram iniciadas após acompanhar de perto os eventos na China nas últimas semanas. O Ministério aconselhou ainda, 'Esta medida excepcional em nada afecta a amizade sincera entre os dois povos nem a parceria estratégica entre os dois países, à qual o Reino continua firmemente ligado.'

Dada a natureza dinâmica da situação atual e com o conhecimento prévio das restrições de viagem, os viajantes devem verificar os requisitos para viagens perto das datas da viagem.

Via airlinegeeks

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Por que se deve analisar as águas residuais de aviões vindos da China?

A análise das águas residuais é muito menos penosa para os passageiros e mais fácil de realizar
do ponto de vista logístico do que os testes individuais (Foto: AFP)
Diante da explosão de casos de covid-19 na China, alguns países começam a examinar as águas residuais dos aviões procedentes do gigante asiático. A medida não impedirá a propagação do vírus, mas permitirá identificar possíveis novas variantes.

No que consiste?


Trata-se de examinar a urina e as fezes misturadas de todos os passageiros de um voo procedente da China. O objetivo é detectar a presença ou não do coronavírus para se ter uma ideia de seu grau de circulação e das diferentes variantes.

Para isso, depois da aterrissagem de um avião, as autoridades locais recolhem amostras de suas águas residuais. Em seguida, estas são enviadas para laboratórios, onde são submetidas a testes exaustivos. Se o vírus for detectado, seu genoma é “sequenciado” para vinculá-lo a uma variante conhecida.

Outra possibilidade é recolher as águas residuais de todo um aeroporto. Mas isso não permite mensurar os riscos relacionados com um lugar de origem específico.

Quem faz?


Muitos países decidiram controlar as águas residuais dos aviões procedentes da China, entre eles Austrália, Bélgica e Canadá. Os Estados Unidos planejam fazê-lo, segundo a imprensa americana, e a União Europeia (UE) provavelmente recomendará o mesmo a todos os seus Estados-membros, depois que os especialistas se pronunciaram a favor esta semana.

Para quê?


A análise das águas residuais permite aos países agir em um momento no qual os casos de covid explodiram na China após o levantamento de restrições drásticas mantidas durante três anos.

Mas não se espera que isso limite a propagação do vírus além-fronteiras, ao contrário da obrigatoriedade de testes negativos aos viajantes.

“Estas amostras representam uma janela sobre o que está acontecendo atualmente na China”, explica à AFP o epidemiologista Antoine Flahault, em um contexto de “dúvidas sobre a transparência e a diligência da informação sanitária oficial do governo chinês”.

“Saber que entre 30% e 50% dos passageiros procedentes da China estão atualmente infectados é uma informação útil na ausência de números confiáveis sobre a incidência atual da covid-19 no país”, destaca.

Também é possível detectar nestas águas residuais a presença de novas variantes, que poderiam fazer a epidemia evoluir como aconteceu com a ômicron no fim de 2021.

Qual é o seu sentido?


A análise das águas residuais é muito menos penosa para os passageiros e mais fácil de realizar do ponto de vista logístico do que os testes individuais. Por isso, a medida favorece o setor de transporte aéreo.

A associação que promove os interesses coletivos dos aeroportos europeus, ACI Europa, defendeu esta semana que as análises sejam limitadas às águas residuais, ao invés de exigir testes aos viajantes.

Quais são seus limites?


O exame das águas residuais é uma ferramenta que “funciona incrivelmente bem”, mas não dá uma “visão exaustiva” da presença do vírus a bordo de um avião ou das variantes que circulam nele, adverte à AFP o virologista Vincent Maréchal.

Este método apenas mostra a presença do vírus entre os passageiros que usaram o banheiro.

Além disso, a análise das águas residuais pode ser interessante para se conhecer o grau de circulação do vírus, mas dá pouca margem para empreender ações concretas e rápidas.

São necessários vários dias para concluir a coleta das águas, seu transporte ao laboratório e sua análise posterior.

“Uma vez que temos a informação, o que fazemos com ela? Entramos em contato com todas as pessoas [que estavam] no avião?”, pregunta-se Maréchal. “É interessante, mas já é tarde para as medidas que poderiam ser tomadas”, ressalta.

Via AFP/IstoÉ Dinheiro

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Tráfego aéreo europeu tem recuperação em 2022 e registra 83% do nível pré-covid

Um voo Air France decola no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris (Foto: Christophe Ena/AP) 
Apesar das greves, da guerra e dos apelos dos ecologistas pela diminuição dos deslocamentos em avião, o tráfego aéreo europeu atingiu, no ano passado, 83% do nível que tinha em 2019, antes da pandemia de covid, uma recuperação "sólida" impulsionada por companhias de baixo custo e destinos no sul da Europa, informou o Eurocontrol na segunda-feira (2).

O órgão que monitora o tráfego aéreo adiou em um ano, até 2025, sua estimativa da data de retorno do nível pré-crise, devido à fragilidade da recuperação da economia e ao risco de que persista a guerra lançada pela Rússia contra a Ucrânia.

Companhias aéreas e aeroportos registraram 2 bilhões de passageiros em 2022 — em 2019 foram 2,42 bilhões — com fortes "disparidades" entre países e empresas. Estes números incluem todas as partidas e chegadas ao território europeu.

A Alemanha, por exemplo, atingiu 75% do nível de tráfego que tinha antes da crise em 2022, contra 86% na França; 91% na Espanha; e 96% em Portugal. Já na Grécia, o tráfego aéreo chegou a 101% do volume de três anos atrás.

Companhias de baixo custo


De acordo com os dados fornecidos pelas empresas, as companhias aéreas de baixo custo saíram mais fortalecidas da crise, alcançando 85% do tráfego em relação a 2019, ante 75% das companhias aéreas tradicionais.

"Em 2022, a aviação europeia resistiu à tempestade", resumiu o Eurocontrol.

A agência projeta que o número de voos anuais no continente europeu chegará este ano a 92% do nível de 2019. Antecipa, no entanto, um ano "difícil" pelo desafio de limitar os atrasos, um problema que afetou muitos viajantes no início do verão no hemisfério norte, em 2022.

Via RFI (Com informações da AFP)

sábado, 31 de dezembro de 2022

Voos internacionais no Brasil ainda são 60% do que eram antes da pandemia

Embora a quantidade de passageiros transportados em voos domésticos esteja bem próxima aos níveis de 2019, os voos internacionais ainda tropeçam.


Falta muito para retomar a movimentação internacional de passageiros aéreos no Brasil.

  • Janeiro a outubro de 2019: 20,3 milhões de passageiros e 122,2 mil decolagens.
  • Janeiro a outubro de 2022: 12,3 milhões de passageiros e 79,8 mil decolagens.
  • Ou seja, atualmente o número de passageiros equivale a cerca de 60% do nível registrado antes da pandemia.
  • O número de decolagens, por sua vez, equivale a cerca de 65% do volume registrado no nível antes da pandemia.
Número de passageiros de algumas empresas - 2019 x 2022 (janeiro a outubro em ambos os anos):
  • Latam: 4,7 milhões x 1,9 milhão
  • Gol: 1,8 milhão x 688 mil
  • TAP: 1,5 milhão x 1,3 milhão
Via UOL (As informações são da Anac)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

China encerrará quarentena para viajantes internacionais

A China estará totalmente aberta a viajantes internacionais a partir de janeiro de 2023, pois o país encerrará suas políticas de quarentena pouco antes do início das comemorações do Ano Novo Lunar.


As novas regras entrarão em vigor em 8 de janeiro de 2023, essencialmente abrindo o país para visitantes estrangeiros e nacionais que retornam.

A China tem se afastado de suas rígidas políticas de COVID-zero ao longo dos últimos meses, após protestos e distúrbios em muitas cidades do país.

A decisão de acabar com os requisitos de quarentena para viajantes internacionais vem após uma escolha anterior para facilitar os requisitos no final de novembro de 2022. Então, o governo local encurtou o período de quarentena em dois dias de sete, além de exigir um único teste COVID-19 antes de chegada em vez de dois, entre outras medidas em uma política chamada dinâmica zero-COVID.

Apesar da decisão de encerrar a quarentena na chegada à China, os viajantes internacionais ainda terão que fazer um teste de PCR negativo 48 horas antes da partida.

As mudanças também afetarão o mercado de aviação local. Os passageiros domésticos não precisarão mais verificar a temperatura para entrar no aeroporto. Além disso, a Administração de Aviação Civil da China (CAAC) começou a trabalhar em um plano para retomar gradualmente os serviços de voo completos dentro do país, ainda limitando as companhias aéreas a não mais de 9.280 voos domésticos por dia até pelo menos 6 de janeiro de 2023. 

O CAAC visa para retornar a 70% dos níveis de 2019 primeiro para que as companhias aéreas retreinem sua equipe antes de adicionar mais capacidade, de acordo com o China Daily, um jornal associado ao governo.

Via Aerotime Hub - Foto: estúdio kasarp / Shutterstock.com

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Por que é importante o uso correto da máscara em aviões

Sentados muito próximos uns dos outros, passageiros acabam se expondo ao risco de infecção pelo vírus transmitido principalmente pelo ar.

Em época de férias e festas de final de ano, voos têm decolado lotados
 (Foto: Ronaldo Bernardi/Agencia RBS)
Com o retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões devido ao aumento dos casos de covid-19, renova-se o esforço de explicar à população por que a medida, anunciada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final de novembro, é importante. Ainda que nenhum passageiro seja autorizado a embarcar sem o equipamento de proteção individual (EPI), muitos o utilizam incorretamente ou o dispensam para além do momento das refeições, quando a retirada é momentaneamente permitida.


Em época de férias e festas de final de ano, voos têm decolado lotados. Sentados muito próximos uns dos outros, os usuários acabam se expondo ao risco de infecção pelo coronavírus, transmitido principalmente pelo ar, por meio de gotículas expelidas pela boca e pelo nariz. Juliane Fleck, doutora em Ciências Farmacêuticas e coordenadora do mestrado em Virologia da Universidade Feevale, de Novo Hamburgo, recomenda o uso correto e permanente durante os deslocamentos aéreos. Com o relaxamento de outras medidas de contenção, o intenso trânsito mundial de viajantes e os percentuais ainda altos de indivíduos sem o esquema vacinal completo (incluindo as doses de reforço), criam-se oportunidades para a maior circulação do vírus e, consequentemente, o surgimento de variantes que escapem ao poder dos imunizantes.

— Variantes conseguem ser transmitidas de maneira eficiente mesmo para quem está vacinado. Vacinas não impedem a infecção. Elas nos auxiliam muito a diminuir os casos graves e as mortes. Nos resolveram o problema da superlotação do sistema de saúde, mas a transmissão continua ocorrendo, especialmente para quem não tem o esquema completo — diz Juliane.

Ainda que a maior parte dos casos atuais sejam brandos, Juliane destaca que, com um grande número de infectados, podem aumentar também os casos graves, seja por particularidades genéticas ou comprometimento do organismo (doenças do sistema imune ou comorbidades). Não é esperado, novamente, o surgimento de variantes tão virulentas, mas também se recomenda a utilização correta de máscaras em ônibus, especialmente no caso de muita gente, ventilação precária e longas distâncias a serem percorridas. Vale o mesmo conselho para ambientes fechados e com aglomerações, em geral. Decretos sobre o uso do acessório no transporte público variam conforme a localidade.

A professora da Feevale lembra que outros vírus, como o da gripe, também podem ser evitados com máscaras de boa qualidade bem ajustadas no rosto — cobrindo nariz, boca e queixo.

— Usando máscara, conseguimos preservar a saúde da maioria. Por mais que a infecção por covid seja mais leve agora, sempre há perdas. A pessoa não fica bem, diminuem as possibilidades de aproveitar o tempo com a família e de desempenhar suas atividades. E já há vários relatos mostrando que reinfecções com variantes da Ômicron têm provocado maior frequência de covid longa ou de sequelas mais limitadoras em relação à primeira infecção — explica Juliane.


Alessandro Pasqualotto, chefe do Serviço de Infectologia da Santa Casa de Porto Alegre e presidente da Sociedade Gaúcha de Infectologia, entende o cansaço generalizado com esse tipo de medida, mas acredita ser prudente o uso correto do EPI em aviões por se tratar de local muito propício à transmissão. Os mais cuidadosos devem ser os integrantes de grupos de risco, como imunossuprimidos, idosos, gestantes e indivíduos com comorbidades. Para esses, o ideal é optar pelos modelos PFF2 ou N95 (com elásticos presos na cabeça e no pescoço), que vedam melhor. Os demais passageiros podem escolher, se desejarem, uma máscara cirúrgica de tripla camada.

— Não acho que todo mundo tenha que usar PFF2 dentro do avião. Traz mais proteção, mas são menos confortáveis. Quem precisa de proteção maior são os mais vulneráveis. Para a população em geral, vacinada, o risco é muito pequeno com a covid de hoje — argumenta o infectologista.

Quanto a outros espaços, que não adotam mais a exigência de máscara, o médico orienta que cada um analise a sua própria percepção de risco.

— Pessoas vacinadas e sem comorbidades não teriam por que usar máscara. Quem se entender mais seguro (de máscara) ou sob maior risco (sem máscara) que use — diz Pasqualotto.

Como orientação geral aos usuários de avião, os especialistas recomendam que não se retire a máscara na hora de tossir ou espirrar e que se mantenha uma boa higiene das mãos. Se possível, quando estiver sentado ao lado de pessoas estranhas ou que não convivam no mesmo domicílio, o ideal é que a retirada das máscaras para beber ou comer não seja feita de forma simultânea — ou seja, aguarde o vizinho de assento fazer a refeição e recolocar o acessório para depois retirar a sua proteção.

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Regras para viajar de avião no Brasil atualizadas; veja o que mudou

Novas regras: entenda o que vai mudar com a volta da obrigação do uso de máscaras para viajar de avião no Brasil; medida vai entrar em vigor hoje (25).


A partir desta sexta-feira (25), voltará a ser obrigatório o uso de máscaras nos aviões e aeroportos do país. Com o objetivo de conter a propagação da Covid-19, diante do aumento de casos, a nova regra foi decidida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última terça-feira (22), após recomendações de entidades médicas.

Uma das principais medidas adotadas durante a pandemia, esta é a única que voltará a valer para as viagens aéreas até o momento. E, para que você não tenha surpresas ao embarcar, vamos detalhar as regras atualizadas para viajar de avião no Brasil neste post.

Retorno do uso de máscaras


(Foto: Freepik)
A obrigação de uso de máscaras nos aeroportos estava suspensa desde agosto deste ano, quando a Anvisa avaliou ser seguro adotar apenas uma recomendação para a proteção. Na época, o avanço da vacinação contra a Covid-19 e a queda dos casos contribuíram para a decisão. Além disso, segundo o diretor-presidente da agência, Antônio Barra Torres, afirmou haver um considerável “grau de conscientização vacinal” e boa aderência ao uso de máscara no Brasil, mesmo quando seu uso não é obrigatório.

Porém, recentemente, as internações e mortes devido à Covid-19 voltaram a subir, resultando na decisão de voltar a obrigatoriedade do uso de máscaras. O objetivo, segundo a Anvisa, é “conter a disseminação da doença na população que utiliza esses ambientes, seja para trabalho ou para locomoção”.

A Anvisa explicou, em nota, que a decisão de tornar o uso de máscaras obrigatório nos aviões e aeroportos durante viagens no Brasil levou em consideração as características de sazonalidade da pandemia. Nos últimos anos, o Brasil registrou um aumento da transmissão do vírus justamente nos meses de novembro a janeiro, quando há maior fluxo de viajantes devido às férias escolares e festas de final de ano.

“O uso de máscaras em ambientes de maior risco, pelas suas características de confinamento, circulação e aglomeração de pessoas, representa um ato de cidadania e de proteção à coletividade e objetiva mitigar o risco de transmissão e de contágio da doença”, explicou o diretor da Anvisa, Alex Campos, que propôs a medida.

Dentre as ações para conter o avanço dos casos de Covid-19, a Anvisa optou, no momento, apenas por voltar a obrigação do uso das máscaras. O serviço de bordo e a capacidade máxima de passageiros nas aeronaves permanecem inalterados até esse momento.


De acordo com nota da Anvisa, a volta do uso de máscaras deve obedecer a algumas especificações da agência sanitária. Para começar, nem todas as máscaras serão aceitas como equipamento de proteção nos aeroportos. 

Além disso, os terminais não são os únicos lugares onde a máscara será obrigatória. Por isso, antes de viajar de avião, é importante verificar exatamente quais são as novas regras. Confira, a seguir:
  • O uso de máscaras será obrigatório em todos os ambientes dos aeroportos – incluindo outros estabelecimentos localizados na área aeroportuária -, dentro das aeronaves e também nos meios de transportes secundários, como os ônibus;
  • Todos os passageiros, tripulantes e trabalhadores dos aeroportos devem usar máscaras devidamente ajustadas ao rosto. Ou seja, cobrindo o nariz, a boca e o queixo, minimizando os espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias;
  • As máscaras só poderão ser retiradas para hidratação e alimentação, tanto no aeroporto quanto dentro do avião;
  • O uso de máscaras não será obrigatório somente para crianças menores de 3 anos de idade e pessoas com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual, deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado da proteção.

Proibições nas viagens de avião



Ao decidir pela volta da obrigatoriedade do uso de máscaras nas viagens de avião, a Anvisa definiu alguns critérios. Como mencionamos, nem todos os tipos de máscaras serão aceitas nos aeroportos, assim como outras formas de isolar o nariz e a boca, por exemplo. Veja, a seguir, o que não usar ao viajar de avião no Brasil:
  • Face shield sem o acompanhamento da máscara;
  • Máscaras de acrílico ou de plástico;
  • Máscaras com válvulas de expiração – comumente usadas na construção civil -, incluindo as N95 e PFF2 desse modelo;
  • Lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não se caracteriza como uma máscara de proteção de uso profissional ou de uso não profissional;
  • Máscaras de proteção não profissionais feitas com apenas uma camada de proteção.
Via Guia Vajar Melhor - Fotos: Freepik

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Anvisa volta a obrigar uso de máscaras em aeroportos e aviões

Painel com alerta para usar máscaras afixado sobre escada rolante no Terminal 3 do
Aeroporto de Guarulhos (SP) (Foto: Eduardo Knapp - 6.jul.2022/Folhapress)
A diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, no fim da noite desta terça-feira (22), a volta do uso obrigatório de máscaras dentro de avião e em aeroportos do Brasil. A medida entra em vigor a partir da próxima sexta (25).

A proteção contra a Covid-19 deixou de ser exigida nesses ambientes em agosto deste ano, quando o uso passou a ser apenas uma recomendação. O distanciamento também passou a não ser mais obrigatório.

No entanto, medidas como o desembarque por fileira foram mantidas, algo que a Anvisa considera um legado da pandemia e que também ajuda a evitar tumulto na saída das aeronaves.

O assunto entrou de última hora na pauta da reunião extraordinária da agência, convocada para discutir a aprovação de duas vacinas bivalentes da Pfizer contra o coronavírus.

Segundo informou a coluna Painel, a questão das máscaras foi proposta pelo diretor Daniel Pereira, responsável pela Quinta Diretoria, e pegou os demais de surpresa.

Os participantes da reunião destacaram que os dados epidemiológicos demandam o retorno de medidas não farmacológicas de proteção, como o uso de máscaras, principalmente no transporte público, aeroportos e ambientes fechados.

Levantamentos como o do boletim InfoGripe, divulgado nesta sexta-feira (18) pela Fiocruz, apontam o crescimento dos casos de Covid-19 no país, principalmente entre adultos.

O Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica no mês passado recomendando o uso da máscara no Brasil após nova alta de casos de Covid-19.

Horas antes da decisão, a Anvisa aprovou o uso emergencial de duas vacinas bivalentes contra a Covid-19 produzidas pela Pfizer. O imunizante oferece imunização contra mais de uma cepa do coronavírus.

A primeira versão apresentada pela fabricante foi desenhada com a cepa original do Sars-CoV-2 e a ômicron BA.1, que se alastrou rapidamente por todo o mundo.

Também houve a aprovação de uma nova versão da vacina que possui a cepa original do vírus e conta com as subvariantes BA.4 e BA.5.

domingo, 6 de novembro de 2022

Como as companhias aéreas desinfetam os aviões hoje?

(Foto: Lukas Souza via Unsplash)
Durante o auge da pandemia do COVID-19, as companhias aéreas trataram a limpeza dos aviões como uma vantagem competitiva. Muitas empresas foram a alturas progressivamente maiores para ajudar os passageiros a se sentirem seguros ao voar durante uma crise de saúde global.

Como eles desinfetam aviões agora e como isso se compara aos primeiros dias da pandemia? 

Contas de mídia social indicam limpeza abaixo da média


(Foto: Noam Ismaaili/Airways)
As pessoas não podem ver os germes a olho nu. No entanto, observar a limpeza deve torná-los mais confiantes sobre as medidas de desinfecção do avião.

Um artigo de setembro de 2022 forneceu um resumo de mídia social de casos em que as pessoas ficaram legitimamente descontentes com a limpeza geral dos aviões em que voaram. Os passageiros mostraram evidências fotográficas de batatas fritas esmagadas no chão e relataram ter batido no assento do avião e visto uma nuvem de partículas brancas subir no ar.

A cobertura também mencionou como as companhias aéreas Southwest e JetBlue não desinfetam mais os apoios de braço e as mesas de bandeja entre os voos, respectivamente. Ambas as companhias aéreas costumavam fazer isso nos estágios iniciais da pandemia, mas interromperam a prática.

Brenda Orelus, que trabalhou como comissária de bordo nos últimos cinco anos, usou o TikTok para alertar as pessoas sobre uma área do avião que nunca é completamente limpa. Orelus explicou como os bolsos dos assentos são as partes mais sujas da aeronave. As exceções seriam se alguém vomitasse neles ou uma substância pegajosa fosse deixada para trás por algum motivo.

Ela continuou esclarecendo que a única maneira de os limpadores tratarem dos bolsos dos assentos é tirar o lixo do compartimento. No entanto, isso significa apenas que os germes se acumulam nas superfícies circundantes. Orelus disse que outras áreas, como banheiros, são desinfetadas regularmente, mas esse não é o caso dos bolsos dos assentos.

Fatos aprendidos sobre o COVID-19 mudaram de prioridade


(Foto: Honeywell)
Os primeiros dias da pandemia foram difíceis porque os cientistas sabiam muito pouco sobre o vírus. Por exemplo, uma crença inicial que desde então se tornou menos proeminente diz respeito ao risco de superfícies contaminadas com COVID-19. Os pesquisadores agora sabem que é principalmente um vírus transmitido pelo ar.

O ar nos aviões era mais limpo do que muitas pessoas provavelmente esperavam mesmo antes da pandemia. Isso ocorre porque os aviões normalmente possuem filtros de ar particulado de alta eficiência (HEPA) instalados em toda a cabine. Eles eliminam mais de 99,97% das partículas transportadas pelo ar.

No entanto, não há como negar que o aumento do conhecimento sobre o COVID-19 mudou a forma como as companhias aéreas lidam com os protocolos de limpeza. É por isso que muitas medidas atuais para desinfetar aviões são mais de alta tecnologia do que esfregar superfícies manualmente. A United Airlines usa equipamentos de desinfecção à base de luz UV e pulverizadores eletrostáticos. A Air India utiliza robôs que podem descer entre as fileiras.

A Avelo Airlines também investiu em um robô desinfetante. Seus recursos de detecção de movimento permitem que ele se mova agilmente entre as linhas. O uso de luz ultravioleta para desinfecção significa que a máquina pode fazer o trabalho sem produtos químicos agressivos. Também possui operação livre de emissões, tornando o robô uma compra sustentável.

O dispositivo robótico de ar de vetor UV desinfetando um avião da Air India Express (Foto: Air India)

Viajar com segurança enquanto o COVID-19 permanece presente


À medida que as vacinas COVID-19 se tornaram mais prontamente disponíveis por meio de uma distribuição aprimorada, muitas pessoas começaram a se sentir confiantes com a perspectiva de viajar. Mesmo assim, os modelos dos cientistas indicam uma probabilidade crescente de uma onda de outono e inverno no Hemisfério Norte.

As autoridades também alertaram que esse aumento de casos já começou na Europa. Como os picos de COVID-19 geralmente acontecem antes dos Estados Unidos, a base pode ser definida para uma situação que possivelmente atrapalhe os planos de viagem.

Muitos especialistas em saúde também mencionaram como esperam um aumento nas doenças respiratórias este ano. Alguns profissionais disseram que já viram pacientes apresentando mais de um simultaneamente.

(Foto: KLM)
Dadas essas realidades, o que as pessoas podem fazer para se manterem o mais seguras possível se quiserem fazer voos comerciais? Os passageiros não podem desinfetar os aviões tão completamente quanto as tripulações profissionais. No entanto, eles podem fazer a próxima melhor coisa limpando seu espaço pessoal na aeronave.

Embalar toalhetes desinfetantes

Uma das coisas mais fáceis de fazer é levar lenços desinfetantes na bagagem de mão. O assento é um bom ponto de partida, mas as pessoas não devem parar por aí.

Eles devem limpar todas as superfícies duras que possam tocar durante o voo. Isso porque os passageiros anteriores quase certamente também.

Use os lenços corretamente

Não é suficiente limpar as superfícies e depois tentar secá-las. Os prazos variam de acordo com o produto, mas a área deve permanecer úmida por tempo suficiente para matar os germes. Siga as etapas na embalagem e descarte os lenços após o uso.
Considere usar uma máscara

As companhias aéreas não exigem mais que os passageiros usem máscaras nos Estados Unidos. No entanto, as pessoas que desejam permanecer o mais seguras possível devem considerar fazê-lo de qualquer maneira. Isso vale para o tempo gasto no aeroporto e no avião.

Pense em quantas pessoas comem e bebem enquanto esperam para embarcar no avião. Esses comportamentos podem tornar mais fácil para os indivíduos infectados espalharem o vírus sem saber que o possuem.

Mantenha o desinfetante para as mãos à mão

Mesmo que as pessoas limpem as superfícies duras próximas aos assentos da companhia aérea, elas ainda devem usar desinfetante para as mãos antes de comer ou tocar no rosto. Os passageiros devem garantir que a garrafa atenda aos requisitos da companhia aérea para líquidos.

Também é ideal se as pessoas puderem levar frascos de desinfetante em chaveiros ou acessórios semelhantes que facilitem a fixação na bagagem ou no cinto.

Seja consciente das escolhas de roupas

Algumas pessoas também recomendam usar um moletom ou gola alta para proteger a área acima dos ombros. Isso pode impedir que sua pele entre em contato direto com germes se alguém atrás de você tossir ou espirrar.

Uma dica relacionada é que as pessoas devem tomar banho o mais rápido possível após chegarem aos seus destinos. Embora agora esteja mais estabelecido que o COVID-19 é um problema menor nas superfícies, não há mal nenhum em dar esse passo extra para se refrescar após a viagem.

Companhias aéreas desinfetam aviões, mas passageiros também podem tomar precauções


Teste e Avaliação da Boeing (Foto: Boeing)
Os processos para desinfetar aviões mudaram drasticamente no auge da pandemia de COVID-19, e os procedimentos mudaram novamente à medida que mais pessoas foram vacinadas e as companhias aéreas abandonaram os mandatos de máscaras.

No entanto, os passageiros devem fazer o que acham que os manterá mais seguros e se sentirão mais confortáveis. Isso provavelmente incluiria algumas ou todas as estratégias aqui, que são particularmente úteis durante as viagens de inverno, mas aplicáveis ​​durante todo o ano.

Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu (com informações da Airways Magazine)

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Médicos discordam da suspensão da obrigatoriedade de máscaras em aviões

Especialistas alertam que locais podem ser uma porta para a entrada de novas variantes vindas de outros países.

Aeroportos e aviões podem ser uma porta para a entrada de novas variantes vindas de
outros países(Foto: Ismail Mohamed Sovile / Unsplash)
Especialistas discordam da decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de suspender a obrigatoriedade do uso de máscaras em aviões e aeroportos no Brasil. Para eles, ainda não era o momento para adotar essa medida.

— Apesar de o Brasil realmente ter avançado com as taxas de vacinação contra a Covid-19, alguns segmentos de faixa etária ainda deixam a desejar, pois não cumpriram todo o esquema vacinal — afirma a infectologista Tânia Chaves, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

A infectologista diz que é preciso dar atenção aos aeroportos e aviões, uma vez que são ambientes com grande circulação de pessoas e porque podem ser uma porta para a entrada de novas variantes vindas de outros países.

— Sabemos que a população de viajantes é considerada sentinela, ou seja, que alerta para a introdução de agravos e novos agentes. Estamos com uma emergência agora, a varíola dos macacos, que foi introduzida por viajantes em diversos países — exemplifica a infectologista.

O vice-presidente da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), Claudio Maierovitch, ressalta que a média móvel de mortes provocadas pelo coronavírus –atualmente, 176 por dia– ainda é alta.

— Do ponto de vista científico, retirar a obrigatoriedade das máscaras significa facilitar a transmissão do vírus. Não entendo por que tamanha pressa em tirar um instrumento que comprovadamente funciona para frear isso — diz o epidemiologista.

A epidemiologista Ethel Maciel, professora da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo), entende que faz sentido realizar o debate agora. "Já esperávamos que no final de julho ocorresse a diminuição da onda da variante ômicron. De todos os momentos que passamos [na pandemia], esse é o mais oportuno para a discussão", afirma.

— Diria que o transporte aéreo é um dos únicos lugares do Brasil que tivemos a colocação de filtros HEPA ['alta eficiência de filtragem de partículas do ar', em português], investimentos de melhoria de qualidade do ar. Porém, ainda que haja esse filtro, se você estiver em um ambiente fechado, é melhor se proteger com a máscara —recomenda Maciel.

A professora lembra que, apesar da obrigatoriedade, na prática ela não funcionava tão bem, pois falta fiscalização. "As pessoas acabam usando só para entrar no avião. Se não utilizam da forma correta, a medida de proteção fica muito prejudicada", relata.

Com a queda da obrigatoriedade, os especialistas ouvidos pela reportagem dizem não acreditar que haverá um aumento explosivo de casos. "Mas certamente a redução de novos diagnósticos que poderia haver nesse período será mais lenta", afirma Maierovitch.

Maciel ressalta que a Anvisa precisa definir critérios para retomar a utilização do instrumento nesses ambientes se o número de casos voltar a subir.

Quando poderemos abandonar as máscaras? Independentemente de ser obrigatório ou não, Maciel orienta a população a continuar utilizando as máscaras a exemplo do que já é prática em países asiáticos antes do surgimento do coronavírus.

— Toda vez que alguém está com uma infecção ou vai ficar longas horas em locais fechados, principalmente em viagens, eles usam por uma questão de aprendizado com epidemias do passado — informa a professora.

— É uma medida barata, simples, efetiva e que não tem efeitos colaterais, nem impactos negativos sobre a autonomia das pessoas. Então, ela deveria ser a última a ser retirada —finaliza Maierovitch.

Por Folhapress

Desembarque de passageiros por fileiras para evitar aglomeração em avião é mantido pela Anvisa

Desembarque de passageiros de avião por fileiras é mantido pela Anvisa (Foto: Natã Romualdo)
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) manteve, nesta quarta-feira (17), a obrigatoriedade do desembarque dos passageiros de avião por fileiras. Medida foi adotada como prevenção à disseminação da Covid-19 em aeroportos e aeronaves.

Na mesma determinação, a agência retirou a obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aeronaves. Mas segue recomendando o uso nesses ambientes.

Em maio deste ano, a Anvisa liberou o serviço de bordo em aeronaves, mas manteve o uso de máscaras em aviões e áreas restritas de aeroportos. Na época, o retorno do uso da capacidade máxima para transporte de passageiros também foi autorizado.

Outras medidas também devem continuar sendo adotadas pelas companhias e aeroportos, são elas:
  • disponibilização de álcool em gel em aeroportos e aeronaves
  • procedimentos de limpeza e desinfecção
  • sistemas de climatização
  • avisos sonoros com adaptações, recomendando o uso de máscaras, especialmente por pessoas vulneráveis
Via g1

Uso de máscara em aviões e aeroportos deixa de ser obrigatório no Brasil

O uso de máscaras não será mais obrigatório dentro de aviões e aeroportos no Brasil, determinou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta quarta-feira (17). O uso do equipamento passará a ser apenas uma recomendação.

Painel no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)
A medida passa a valer a partir do momento em que for publicada no Diário Oficial da União, o que deve acontecer nos próximos dias.

O tema foi debatido pela Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa em sua 15ª Reunião Ordinária Pública.

"Devido à obrigatoriedade do uso de máscaras nos momentos mais críticos que vivenciamos, é possível alcançar essa situação tão almejada por todos os passageiros, trabalhadores e comunidade aeroportuária, na qual, diante do atual cenário epidemiológico, o uso de máscaras deixa de ser obrigatório, como uma medida de proteção da saúde coletiva e passa a ter lugar como importante medida de proteção à saúde individual", afirmou o diretor Alex Machado Campos, relator do tema no colegiado.

"Reforço que, apesar da flexibilização proposta, a Anvisa continua recomendando o uso de máscaras por todos, especialmente para pessoas vulneráveis ou com sintomas gripais, como medida de proteção individual, não só contra a Covid-19, mas também para todas as demais doenças transmissíveis por via respiratória", completou.

Além da mudança na determinação do uso de máscaras, o distanciamento também passa a não ser mais obrigatório. No entanto, medidas como o desembarque por fileira se mantém, algo que a Anvisa considera um legado da pandemia e que ajuda a evitar tumulto na saída das aeronaves.

Como fica a regra para aeronaves e aeroportos
  • Máscaras: uso recomendado
  • Distanciamento: não mais obrigatório
  • Desembarque por fileiras: segue obrigatório
  • Álcool em gel nos voos: segue obrigatório
  • Higienização dos aviões: segue obrigatório
  • Sistemas de filtros de ventilação: segue obrigatório
Estava na pauta da reunião ainda a discussão sobre a "possibilidade de dispensa de registro e os requisitos para autorização excepcional de importação de vacinas e medicamentos para prevenção" de varíola dos macacos.

No entanto, o item foi retirado de discussão uma vez que as análises técnicas para embasar o debate não foram concluídas.

Mais de 680 mil pessoas já morreram por Covid no país até agora e 35,2 milhões de casos foram confirmados. No mundo, já ocorreram 6,4 milhões de óbitos e 590 milhões de casos.

Agora, o Brasil se junta a países da Europa e aos Estados Unidos que já derrubaram a obrigatoriedade de máscaras nas aeronaves e dentro dos aeroportos.

Em maio, a União Europeia atualizou suas restrições e desobrigou o uso do acessório.

Patrick Ky, diretor-executivo da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA), disse então que a medida é "um grande passo para a normalização do transporte aéreo" no continente.

Alguns países europeus —incluindo Alemanha, Espanha e Grécia— mantiveram o uso obrigatório do item, mesmo após a decisão da União Europeia.

Antes, em abril, os Estados Unidos já tinham retirado a obrigatoriedade das máscaras nos aviões.

Ao longo da pandemia, a obrigatoriedade da máscara tem sido uma questão especialmente controversa nos aviões, com funcionários das companhias aéreas tendo enfrentado a relutância de muitas pessoas, algumas respondendo até com truculência. A agência responsável pela segurança do transporte aéreo nos EUA, a FAA, registrou 744 incidentes relacionados ao uso de máscaras desde o início do ano.

Procurado, o governo de São Paulo informou que o uso de máscaras continua obrigatório no estado em transportes coletivos e em serviços de saúde (como hospitais e consultórios).

Via João Gabriel (Folha de S.Paulo) - Colaborou Fábio Pescarini

domingo, 7 de agosto de 2022

Aconteceu em 7 de agosto de 2020: Voo Air India Express 1344 - Acidente com os repatriados da Covid-19


O voo 1344 da Air India Express foi um voo internacional programado em 7 de agosto de 2020 de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para o Aeroporto Internacional de Calicut, em Kozhikode, na Índia. 

O voo fazia parte da missão Vande Bharat para repatriar cidadãos indianos presos devido à pandemia COVID-19. A tripulação de voo abortou duas tentativas de pouso por causa da chuva forte e vento de cauda. 

Na terceira tentativa de pouso, a aeronave tocou na pista 10, mas derrapou no final da pista de mesae escorregou por um declive de 9 a 10,5 m (30 a 35 pés), matando 21 passageiros e os dois pilotos. Os quatro membros da tripulação de cabine e 165 passageiros sobreviveram, dos quais mais de 100 ficaram feridos. Este foi o segundo acidente fatal envolvendo a Air India Express.

Aeroporto


O Aeroporto Internacional de Calicut em Karipur, Malappuram, é considerado um dos aeroportos mais perigosos da Índia, de acordo com a Diretoria Geral de Aviação Civil (DGCA) da Índia. Ele tem uma pista de mesa, uma pista que está localizada no topo de um planalto ou colina com uma ou ambas as extremidades adjacentes a um precipício íngreme que desce em um desfiladeiro.


A DGCA designou o Aeroporto de Calicut como um "campo de aviação crítico", o que significa que apenas o capitão (e não o primeiro oficial) pode realizar decolagens e pousos nele. O Airports Authority of India diz que o aeroporto está licenciado para uso em todas as condições meteorológicas segundo as regras de voo por instrumentos, mas que os pilotos que operam voos de e para o Aeroporto de Calicut (diurno e noturno) devem ter horas de voo noturnas suficientes para lidar com as condições perigosas.

O capitão Mohan Ranganathan, membro de um comitê consultivo de segurança do Ministério da Aviação Civil, disse em 2011 que o Aeroporto de Calicut é "inseguro". Ele recomendou que o aeroporto de Calicut não fosse usado para pousar durante o tempo chuvoso. Ele observou que o aeroporto tinha uma pista de mesa com declive acentuado de um terço da pista 10 e "zonas tampão" inadequadas, referindo-se às áreas de segurança de final de pista (RESA) em ambas as extremidades da pista. 


Em vez da área de segurança recomendada de 240 m (790 pés), ele tinha apenas 90 m (300 pés). A largura da pista 10 é apenas metade da largura mínima exigida pelos regulamentos existentes, com muito pouca zona tampão em ambos os lados, enquanto a recomendação é de 150 m (490 pés). 

O aeroporto de Calicut também não tinha um sistema de proteção de materiais projetado (EMAS), o que poderia ter evitado o acidente. Ele também relatou que havia depósitos pesados ​​de borracha na pista. A gestão do Aeroporto de Calicut ignorou vários avisos sobre as condições perigosas no Aeroporto de Calicut, especialmente durante as condições molhadas.

O Boeing 737-800, prefixo VT-AXX, da Air India, pousando em segurança no aeroporto em 2015
Muitas companhias aéreas internacionais pararam de pousar aeronaves de fuselagem larga em Calicut por causa das condições perigosas. Ranganathan disse: "Os avisos foram ignorados... na minha opinião, não é um acidente, mas um assassinato. Suas próprias auditorias apontaram problemas de segurança".

As condições no aeroporto de Calicut foram investigadas em 2019, após um ataque de cauda durante o pouso da aeronave Air India Express. A investigação revelou vários riscos à segurança, incluindo múltiplas rachaduras nas pistas, poças de água estagnada e depósitos excessivos de borracha. Em julho de 2019, a DGCA emitiu um aviso de justificativa para o diretor do Aeroporto de Calicut por causa desses perigos.

Aeronave e tripulação



O acidente envolveu o Boeing 737-8HG(WL), prefixo VT-AXH, da Air India Express (foto acima), com um pacote de desempenho de campo curto. A aeronave que voou pela primeira vez em 15 de novembro de 2006, era operada pela Air India Express e tinha uma libré de cauda com o 'Portão da Índia' à esquerda e o 'Portal da Índia' à direita.

A tripulação consistia no capitão Deepak Sathe, primeiro oficial Akhilesh Kumar; e quatro comissários de bordo. Sathe pousou com sucesso no aeroporto de Calicut pelo menos 27 vezes, incluindo mais de dez vezes em 2020. Ele tinha 10.000 horas de experiência de voo no Boeing 737, incluindo 6.662 como comandante.

Voo


A aeronave partiu do stand E6 e decolou da pista 30R no Aeroporto Internacional de Dubai em 7 de agosto de 2020, às 14h14 GST (7 de agosto de 2020, 10h14 UTC) e estava programada para chegar ao Aeroporto Internacional de Calicut às 19h40 IST (7 de agosto de 2020, 14h10 UTC), cobrindo uma distância de 2.673 quilômetros (1.661 milhas). 

A bordo da aeronave estavam 184 passageiros e seis tripulantes.

Passageiros repatriados pela Missão Vande Bharat
Foi um voo de repatriação para pessoas que ficaram presas no exterior devido à pandemia COVID-19, sob a Missão Vande Bharat.

Acidente


A aeronave chegou ao aeroporto no horário. A aproximação foi para a pista 28, mas dois pousos foram abortados devido ao vento de cauda e a aeronave circulou, aguardando autorização antes de fazer um pouso na pista 10. 

Por volta das 19h37 IST (14h07 UTC ), eles receberam autorização para pousar na pista 10. Devido às monções e inundações em Kerala na época, as condições climáticas adversas reduziram a visibilidade no momento do pouso para 2.000 m (6.600 pés). 

A pista 28 estava operacional e na primeira tentativa de pouso, o piloto não conseguiu ver a pista solicitada para a pista 10. 

Na segunda tentativa na pista 10 de 2.860 m (9.380 pés), a aeronave tocou perto da pista de taxiamento ''C'', que fica a aproximadamente 1.000 m (3.300 pés) além da cabeceira da pista. A aeronave não conseguiu parar antes do final da pista de mesa e mergulhou 9–10,5 m (30–35 pés) em um desfiladeiro, dividindo a fuselagem em duas seções com o impacto.


O local do acidente ficava a cerca de 3 km (9.800 pés) do terminal do aeroporto. Nenhum incêndio pós-acidente foi relatado. Foi sugerido que a tripulação desligasse os motores no pouso, o que pode ter salvado vidas ao evitar um incêndio.

De acordo com um oficial do CISF, a aeronave não deslizou para dentro do desfiladeiro. Ele decolou do penhasco e depois desabou.


O acidente foi o segundo acidente fatal da Air India Express e foi semelhante ao voo 812 da Air India Express, que também invadiu a pista 10 anos antes no Aeroporto Internacional de Mangalore, matando 158 pessoas a bordo.

Vítimas


Estavam a bordo 184 passageiros, quatro tripulantes de cabine e dois tripulantes de cockpit, todos indianos. Dezessete pessoas morreram no local devido ao acidente, incluindo os dois pilotos.


Mais tarde, o número de mortos subiu para vinte e uma pessoas em 24 de agosto e mais de 100 pessoas ficaram feridas. O ministro-chefe de Maharashtra, Uddhav Thackeray, anunciou um funeral de estado para o falecido comandante da ala Capitão Deepak Vasant Sathe em Mumbai. No total, 19 passageiros e dois tripulantes morreram no acidente.

Compensação


O Governo da Índia e Kerala anunciaram, cada um, um alívio provisório de $$ 10 lakh (US$ 14.000) de compensação para as famílias dos falecidos com idade superior a 12 anos, $$ 5 lakh (US$ 7.000) para menores de 12 anos, $$ 2 lakh (US$ 2.800) para feridos graves e $$ 50.000 (US$ 700) para aqueles que sofreram ferimentos leves. Também foi anunciado que as despesas médicas dos feridos seriam custeadas pelo governo do estado.


A Air India Express concluiu o desembolso da indenização provisória a todos os passageiros e familiares dos passageiros falecidos logo após o acidente. A compensação provisória à taxa de Rs.10 Lakh foi paga aos parentes de 15 passageiros falecidos que tinham mais de 12 anos de idade. A compensação provisória à taxa de Rs.5 Lakh foi paga ao próximo de parentes de 4 passageiros falecidos com idade inferior a 12 anos. Compensação provisória à taxa de Rs. 2 Lakh por passageiro foram pagos a 92 passageiros e dois membros da tripulação que foram avaliados como gravemente feridos no momento da admissão pelos médicos responsáveis ​​pelo tratamento. Compensação provisória à taxa de Rs. 50.000/por passageiro foi pago a 73 passageiros que sofreram ferimentos leves.


Consequências


Resgate e resposta

Após o incidente, a população local da aldeia vizinha de Karipur correu para o local do acidente para resgatar as vítimas presas na aeronave, seguidos por 40 membros da Força de Segurança Industrial Central (CISF) que estavam guardando o perímetro do aeroporto, uma reação rápida equipe e o Diretor de Segurança Aeroportuária. 


Membros da família do pessoal do CISF que moravam nas proximidades também aderiram. A polícia e os bombeiros também foram destacados para as operações de resgate iniciais. 

Todos os passageiros foram evacuados em cerca de três horas e levados para vários hospitais nos distritos de Kozhikode e Malappuram. A equipe de resposta a emergências, a equipe GO e a equipe de assistência especial da Air India (oficialmente conhecida como 'Angels of Air India') de Kochi , Mumbai e Delhi foram enviadas para o local do acidente.


Três oficiais da CISF receberam um disco de recomendação do Diretor-Geral por seus esforços de resgate após o acidente. O acidente está previsto para custar as seguradoras e seus resseguradores ₹ 375 crore(US$ 53 milhões), que inclui aeronave ou casco e responsabilidade por terceiros e passageiros. É cerca de 90 por cento do valor segurado e a Air India irá recuperar esse valor, uma vez que a aeronave foi totalmente danificada. 

A seguradora é um consórcio de seguros indiano liderado pela New India Assurance. A pesquisa de liquidação de sinistros já foi iniciada. A companhia aérea contratou uma empresa sediada nos Estados Unidos, Kenyon International, para recuperar a bagagem junto com o Angels of Air India.

Covid-19, a infecção

Dois passageiros do voo que sobreviveram testaram positivo para COVID-19 , após chegarem a um hospital após o acidente. Para verificar a disseminação entre outros passageiros e equipes de resgate, o CISF e o Departamento de Saúde de Kerala pediram a seus funcionários e outros passageiros que estavam no voo para realizar testes e quarentena. Uma semana depois, 24 oficiais envolvidos na operação de resgate testaram positivo. O município de Kondotty, local onde se situa o aeroporto, foi posteriormente declarado zona de contenção.

Resposta da associação de pilotos



A Federação Internacional das Associações de Pilotos de Aeronáutica (IFALPA) acompanhou de perto as ações após o acidente e respondeu: "Nossos pensamentos estão com as famílias dos pilotos, tripulantes e passageiros que perderam a vida a bordo da aeronave. Enviamos apoio e desejos a todos os sobreviventes, muitos deles feridos e hospitalizados em estado crítico”. 

Eles entraram em contato com a associação indiana, a 'Air Line Pilots Association-India' (ALPA-India) e o Aircraft Accident Investigation Bureau (AAIB) para obter conhecimentos técnicos e assistência na investigação.


Após o acidente, muitas associações de pilotos no país se levantaram contra o diretor da DGCA, Arun Kumar e queriam que ele o substituísse por alguém mais tecnicamente sólido na aviação, depois que ele se referiu aos pilotos atrasados ​​como "companheiros" e também disse: "...e o pouso parece não ser apropriado... ", "O pouso não foi suave". 

As associações de pilotos apontaram que esses comentários do diretor eram amadores e os tornaram" motivo de chacota para o mundo da aviação".

Litígio de Interesse Público

De acordo com Yeshwant Shenoy, um advogado que luta contra aeroportos mais seguros na Índia, a DGCA deveria ter colocado restrições às condições em que as companhias aéreas poderiam pousar ou decolar. Ele culpou a DGCA por ser incompetente e negligente após a quebra de Mangalore em 2010, e chamou-a de sindicato estatal. 


Ele entrou com um Litígio de Interesse Público (PIL) no Supremo Tribunal de Kerala após o acidente, para encerrar as operações do aeroporto de Calicut, uma vez que não está em conformidade com os regulamentos aéreos. Shenoy exigiu um inquérito aberto por um Tribunal de Inquérito em vez de um fechado pela AAIB. Ele também exigiu que a investigação fosse conduzida pelo Central Bureau of Investigationjá que a polícia local não tinha experiência nisso.

Investigação


A Direcção-Geral da Aviação Civil (DGCA), o Gabinete de Investigação de Acidentes de Aeronaves (AAIB) e os Departamentos de Segurança de Voo estão a investigar o acidente. O gravador de voz da cabine e o gravador de dados de voo foram recuperados no dia seguinte e enviados a Delhi para análise.


A Boeing enviaria sua equipe de investigação para examinar os destroços da aeronave em busca de defeitos e auxiliar na investigação. O Conselho de Segurança de Transporte Nacional dos Estados Unidos (NTSB) também enviou um membro para ajudar o AAIB.

A equipe AAIB em Kozhikode investigou o incidente com a ajuda de funcionários da Autoridade de Aeroportos da Índia, controle de tráfego aéreo, equipe de terra, CISF, a equipe de bombeiros e a equipe de resgate. 


Foram encontradas evidências de alagamento da pista no momento do pouso. Também verificou se o ATC estava ciente do alagamento e se os pilotos aderiram às regras. Esperava-se que o relatório preliminar da investigação estivesse pronto uma semana após o acidente, mas isso não aconteceu.

As descobertas iniciais sugeriram que, no momento do pouso, o vento de cauda era de cerca de 9 nós (17 km/h). A aeronave estava a 176 nós (326 km/h) a uma altitude de aproximadamente 450 pés (140 m) acima da superfície da pista 10, o que não é considerado ideal para finais curtas em condições climáticas desfavoráveis. 


O regulador de pressão foi encontrado a estar numa posição completamente para a frente (a decolagem ou go-around posição) e os spoiler foram retraídos a partir da posição do travão velocidade de alavanca, o que indica que os pilotos pode ter tentado para um movimento em torno.

Acredita-se que o vento de cauda, ​​depósitos de borracha e pista molhada que afetam o desempenho de frenagem da aeronave tenham contribuído para o acidente. O Ministro da Aviação Civil, Hardeep Puri, em uma conferência de imprensa em Kozhikode em 8 de agosto, disse que havia combustível suficiente a bordo para que a aeronave voasse para um aeroporto de desvio. A possibilidade de erro do piloto como causa do acidente foi sugerida por Arun Kumar da DGCA.


Um comitê de cinco membros foi criado pelo AAIB em 13 de agosto para investigar o acidente, com o relatório final a ser apresentado em 13 de janeiro de 2021. O comitê chefiado pelo Capitão SS Chahar, ex-examinador designado do Boeing 737 Next Generation, deveria também fornecem recomendações para evitar tais acidentes no futuro.

O ministério da aviação civil citou atrasos devido à pandemia COVID-19 e concedeu uma prorrogação de dois meses ao AAIB para enviar seu relatório final de investigação sobre o acidente. O relatório ainda estava pendente em julho de 2021.


Várias preocupações foram levantadas no inquérito sobre este incidente, pelo capitão Mohan Ranganathan, Yeshwant Shenoy e outros, que poderia ser encoberto e a verdade nunca viria à tona. 

O companheiro da Royal Aeronautical Society e especialista em segurança de aviação Amit Singh alegou que as evidências no local do acidente estavam sendo adulteradas, pois poucas pessoas não identificadas foram localizadas perto dos destroços, portanto, pediram uma investigação aberta. Ele também salientou que as investigações eram falhos e, em vez de punir os verdadeiros culpados, ações foram tomadas contra os pilotos.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN e baaa-acro)