sábado, 14 de novembro de 2009

Salvando vidas no céu de Curitiba

Um dia de trabalho da equipe de resgate aéreo da PRF-Curitiba,uma das maiores do país em volume de salvamentos

Anoitecia quando os quatro tripulantes do Patrulheiro-3 foram acionados para a última ocorrência do dia. Sob os primeiros pingos da chuva iminente, o comandante avisa que restam poucos minutos de voo em condições seguras. Para voar com segurança o H03 deve operar durante o dia. “Está chovendo e ficando escuro, o local de pouso não é adequado, estamos em condições ruins para o vôo”, avisa o piloto. A aeronave decola do hangar 25 do aeroporto do Bacacheri rumo a São José dos Pinhais, a vítima em estado grave aguarda na porta do hospital.

Aeronave saindo do hangar, mais um dia de trabalho começando

A equipe de resgate devia transportar o paciente até o heliporto do Barigui e de lá ela seria levada para uma UTI, em Curitiba. Pouco antes de embarcar a vítima sofre uma parada cardíaca. No heliponto do hospital , o piloto aguarda a reanimação. Já não é mais possível esperar. O médico não pode embarcar na aeronave uma vítima com o coração parado. O piloto decola e a tripulação retorna para a base com a segurança de quem fez tudo que pode e estava ao seu alcance para salvar uma vida. Chegando à base o medico avisa que o pessoal do hospital conseguiu reanimar o homem.

A Divisão de Operações Aéreas (DOA) da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Curitiba, conta com um helicóptero Bell 407 equipado com uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A tripulação é composta pelo piloto, um operador, um socorrista da PRF e um médico do Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma (SIATE). O trabalho da equipe começa todos os dias às 8h da manhã e segue até os últimos raios de sol. Desde janeiro de 2007, quando a divisão fez seus primeiros voos no Paraná, até esta terça-feira (10), foram atendidas 808 vítimas, em diversas situações e locais, muitos de difícil acesso.

Com uma média de quase dois atendimentos por dia de trabalho, a DOA de Curitiba é o grupo de resgate aéreo que mais atende vítimas no país. A decisão de acionar a aeronave parte dos médicos que fazem a triagem das ocorrências em terra. O atendimento vai além das rodovias federais, e no caso de Curitiba , supre também a demanda por resgate aéreo nos atendimentos do Corpo de Bombeiros. Acidentes de trânsito, feridos por arma de fogo e afogamentos, num raio médio de 100 km da base de operações, geram a maioria dos acionamentos.

Primeiro paciente do dia. Menino de três anos, vindo de Paranaguá para o HC da capital com meningite

O londrinense Gleicon da Rosa, que mora há seis anos em Curitiba, corre pelo hangar em direção à aeronave. Já dentro do macacão de vôo, o médico recebe a informação pelo rádio. A vítima foi atropelada no bairro Tatuquara e é uma moça de 17 anos. Antes de sair do local ela precisa ser atendida por um médico e depois deve ser transportada até o hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul. “A grande maioria das vítimas são levadas para lá ou para o Hospital São José, em São Jose dos Pinhias, são os únicos com heliporto na região metropolitana da capital. Os maiores hospitais da cidade ainda estão planejando a construção de helipontos, e enquanto isso ou levamos para os dois com heliporto ou optamos por pousar em áreas improvisadas próximo aos hospitais, tudo de acordo com a situação”, conta o dr. Gleicon.

Dr. Gleicon acompanha vítima dentro da ambulância após pouso da aeronave

A decolagem aconteceu as 17h00. O piloto Zafenate Paneia de Lima, 35 anos e 16 de PRF, conta com seus olhos e os do seu operador para manobrar a aeronave. Segundo o comandante o mais fácil é voar. “As comunicações, a segurança da equipe e a localização do melhor ponto de pouso, em meio à pressão da emergência, criam dificuldades, mas ao mesmo tempo motivam todos”, afirma o comandante que veio da Bahia e fez parte da primeira turma de pilotos de helicóptero da PRF criada em 1998, em Brasília.

Às 17h06 o gaúcho de Santa Maria, Tiago Marchesan, operador da equipe, avista a ambulância do SIATE próxima a um campo. Dois minutos depois, já no solo, ele tenta controlar uma multidão de crianças curiosas que se aproximam do perigoso rotor de cauda do helicóptero. “O trabalho do piloto é conduzir a aeronave, o operador é seu braço direito, responsável por toda a segurança nos pousos e decolagens. Levantar as coordenadas do local da ocorrência, até a desobstrução da área de pouso fazem parte do meu trabalho”, revela Marchesan.

O 'fiel' Marchesan de olho no rotor de cauda, crianças se aproximam do perigo

A vítima fica pronta para o transporte às 17h16. A maca corta a multidão com dificuldade e chega até o helicóptero. “A população as vezes atrapalha. Não deixam a equipe trabalhar no local e passam informações distorcidas sobre a vítima para a central reguladora. Relatar a informação correta e manter-los afastados são atitudes que facilitariam nosso atendimento e ajudariam a quem precisa realmente”, disse o dr. Gleicon. As 17h23, a aeronave decola.

Denise cuida de garota atropelada no trajeto ao helicóptero

A socorrista da PRF Denise Ayako Tsunemi segura o respirador para a vítima imobilizada. Durante o translado ela monitora os sinais vitais da moça. Calma, Denise escutava Elton John sorridente antes da ocorrência, mas dentro da aeronave ela luta pela vida em suas mãos. “O tempo faz a gente se acostumar com a crueldade das situações. A vítima já está em choque, nós temos que ficar tranquilos para tomar os cuidados certos”.

Pouso no Hospital Angelina Caron em Campina Grande do Sul

Poucas horas antes Denise havia higienizado com álcool 70 o helicóptero, depois do transporte de um menino de três anos de Paranaguá para o Hospital das Clínicas em Curitiba. A criança estava infectada com meningite num grau bem avançado. Preocupada com a saúde da equipe, Denise deixou a aeronave pronta para um novo voo rapidamente.

O entrosamento entre a equipe tem que ser constante. Os PRFs não tem um sistema hierárquico como a PM e a Policia Civil. Todos são policiais de igual graduação, mas com responsabilidades diferentes. “Poucas ocorrências não são atendidas por causa do mau tempo. A equipe opera sob tempo ruim com sucesso, isso porque se preocupam uns com os outros. Das seis aeronaves que fazem resgate aéreo no Brasil pela PRF, temos aqui uma das equipes que mais faz resgates e isso também se deve a boa relação entre os tripulantes”, disse o Comandante Jairo Schmidtt, que coordena a DOA Curitiba. Ele tem horas de vôo por várias localidades do país nos 10 anos de piloto, inclusive na enchente de dezembro de 2008 em Santa Catarina, seu estado natal.

Dr. Gleicon, socorrista Denise e operador Marchesan

O pouso no hospital Angelina Caron é feito às 17h36. Marchesan ajuda Denise e o dr. Gleicon a retirar a maca da aeronave. Eles têm pressa. Uma ambulância vai até o helicóptero e seis minutos depois a vítima esta dentro da UTI. O médico da aeronave repassa informações para a equipe médica que assume a vítima. A moça sofreu uma forte pancada na cabeça que formou um coagulo no cérebro.

As 12h desta quarta-feira (11) ela estava sendo submetida a uma cirurgia. Segundo informações do hospital, sem o resgate imediato, ela não teria sobrevivido aos ferimentos. Do momento da decolagem da base até a entrada da garota na UTI do hospital a equipe de resgate aéreo levou 42 minutos e meio.

Com um padrão de atendimento de primeiro mundo, o serviço que o DOA presta à população é um bom exemplo de como os impostos podem ser empregados em benefício direto do povo. Por um custo de menos de R$ 10 mil reais por hora de vôo, ao governo federal, centenas de pessoas foram salvas. Com esse recurso são pagos o combustível, manutenção, e o preparo da equipe de prontidão.

Marchesan guardando a aeronave com o sol já posto

Os resultados são visíveis e falantes. Vidas que não seriam salvas caso o socorro demorasse, podem ter uma chance que embarca na pressa e na dedicação destes profissionais.

Clique aqui e veja galeria de fotos.

Fonte: Jadson André (Jornale) - Fotos Lineu Filho

Helicóptero faz pouso de emergência na Austrália

Um helicóptero em dificuldade foi forçado a fazer um pouso de emergência em uma escola em Cheltenham, na Austrália nesta tarde de sábado (14).

O rotor de cauda do Robinson R22 Beta II, prefixo VH-LTD, quebrou, desprendendo-se da aeronave, que aterrissou de emergência na Escola Primária Le Page por volta das 15:45 (hora local).

O helicóptero decolou do Aeroporto Essendon (YMEN) por volta das 14:30 hs e estava programado para pousar no Aeroporto de Moorabbbin (YMMB) antes de começar a apresentar problemas.

Um piloto aprendiz, de 47 anos, e um piloto instrutor, de 34 anos, estavam a bordo, porém não se sabe quem estava no comando da aeronave no momento do acidente.

Os dois homens escaparam sem ferimentos, mas foram atendidos por uma ambulância que se dirigiu ao local.

A polícia está no local junto com o MFB e o CASA foi notificado.

Fontes: Victoria Police News / ASN - Foto: Senior Constable Karla Dennis

Piloto morre em queda de avião em show aéreo na África do Sul

Um jato ex-militar caiu matando o piloto em um show aéreo na África do Sul

Na foto, a aeronave decolando pouco antes do acidente

A aeronave English Electric Lightning T5, prefixo ZU-BEX, explodiu depois de cair perto de uma Base da Força Aérea em Bredasdorp, na África do Sul, neste sábado (14).

O avião era operado pela Thunder City Aircraft Company na Cidade do Cabo, que oferece viagens cheias de emoção em jatos ex-militares.

O CEO da Thunder City, Mike Beachy Head, disse que o piloto relatou uma falha hidráulica e estava se preparando para ejetar pouco antes de cair.

Um espectador - que não quis ser identificado - disse que viu quando o avião caiu em espiral para o chão e depois desapareceu no mato. "Um segundo ou dois mais tarde eu vi um cogumelo grande de fumaça preta", disse o homem.

Anzelle Smit, porta-voz da Metro EMS (serviço de resgate), disse, depois de quase duas horas de buscas pelo corpo do piloto, que ele foi encontrado. "Ele foi encontrado fora do avião, não muito longe da base da Força Aérea", disse Smit.

Fontes: Times LIVE / ASN - Foto: www.skycam.co.za

Operação Laçador: Marinha, Exército e Aeronáutica estarão mobilizados na região Sul do Brasil

De 16 a 27 de novembro, será realizada na região Sul do Brasil a Operação Laçador. Trata-se de uma operação combinada, coordenada pelo Ministério da Defesa, que se constitui numa simulação de guerra entre dois países. O objetivo é o adestramento das Forças Armadas no planejamento e execução de exercícios. Em torno de 10 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica estarão envolvidos na operação, que ocorrerá nos três estados do Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e terá ações em vários municípios gaúchos.

Em Rio Grande, a grande mobilização de tropas, de navios e de aeronaves da Marinha será o ponto alto da Operação. De acordo com informações do 5º Distrito Naval, os exercícios do Estado-Maior combinado entre as Forças Armadas envolvem o emprego dos mais variados sistemas operacionais e são importantes para a efetiva avaliação dos procedimentos de comando, controle e apoio logístico empregados na defesa da integridade territorial e na garantia da soberania Nacional.

Entre as principais atuações da Marinha do Brasil durante os exercícios, estão a manutenção da segurança do tráfego marítimo, a defesa dos interesses nas áreas juridicionais brasileiras e o controle de áreas marítimas, visando negar o uso do mar ao inimigo e impedir a ocupação de qualquer parte do Território Nacional.

Realizar operações militares a fim de obter as melhores condições para a negociação de paz e restabelecer as relações diplomáticas também são atuações importantes das Forças no exercício de guerra simulada. Para o período compreendido entre 20 e 26 deste mês, está prevista a chegada dos navios da Esquadra Brasileira para comporem o combate. Entre eles, estão os navios de Desembarque de Carros de Combate Garcia D'Avila, de Desembarque de Doca Rio de Janeiro e o navio tanque Almirante Gastão Motta, mais as fragatas Bosísio, Constituição e Independência, além da Corveta Jaceguai.

Ainda integram a Força Naval oito aeronaves, um Destacamento de Mergulhadores de Combate, tropa de fuzileiros navais, militares do Batalhão de Operações Especiais e tropa da Brigada de Infantaria Paraquedista. Para os dias 28 e 29 de novembro, está prevista visitação pública aos navios atracados no Porto Novo, em Rio Grande, onde os visitantes poderão acompanhar um cerimonial à bandeira.

Exército

O Exército Brasileiro vai atuar na Operação Laçador 2009 exercendo o Comando do Teatro de Operações, cujo Estado-Maior Combinado é composto por oficiais das três Forças. Emprega ainda a 3ª Divisão de Exército, com suas Brigadas Subordinadas, realizando exercício no terreno e de planejamento de Estado-Maior; a 5ª Divisão de Exército, com suas Brigadas Subordinadas, efetuando exercício no terreno e de simulação de combate; a 6ª Divisão de Exército, exercendo o Comando da Força Terrestre Componente e com suas Brigadas Subordinadas fazendo exercício de planejamento de Estado-Maior. A 3ª Região Militar e a 5ª Região Militar/ 5ª Divisão de Exército, proverão os meios logísticos nas suas áreas de responsabilidades, respectivamente, nos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e Paraná.

Força Aérea

A Força Aérea Brasileira atuará com o Comando da Terceira Força Aérea integrando a Força Aérea Componente 106, empregando 42 aeronaves de asa fixa (08 A- 4, 05 C – 130, 04 EMB 312, 09 F- 27 400, 10 Mirage III, 06 Pucará) e 11 aeronaves de asa rotativa (06 H – 1H, 01 H- 1N, 03 H 500 D, 01 Bell 212).

Área de Operações

As principais manobras serão realizadas na região do Porto do Rio Grande, com ações da Força Combinada Rio Grande, sob o comando do 5º Distrito Naval; na região de Curitiba (PR), onde serão realizados Exercícios de Simulação de Combate pela 5ª Região Militar/ 5ª Divisão de Exército e na região compreendida entre as cidades de Cachoeira do Sul (RS) e Bagé (RS), com a 3ª Divisão de Exército, realizando no terreno um exercício de Posto de Comando no contexto da Operação Laçador. Na Base Aérea de Canoas, aeronaves decolarão para combater a aviação inimiga da Base Aérea de Santa Maria.

Fonte: Jornal Agora

MAIS

Site da Operação Laçador

Secretaria de Saúde do Maranhão aluga helicóptero e avião para transportar “enfermos”

Tem cheiro de campanha no ar.

O secretário de saúde do Maranhão, Ricardo Murad, alugou um helicóptero e um avião a título de, vejam bem, “fazer operações de transporte aéreo público de enfermos no Estado do Maranhão”.

Isso mesmo, de agora em diante os nossos enfermos serão transportados rapidamente para um centro mais avançado.

E mais rapidamente ainda o nosso glorioso secretário poderá sobrevoar o imenso Maranhão, como exige o pouco tempo que resta até abril, quando por lei é obrigado a deixar a secretaria.

Poderá também atender aos pedidos dos prefeitos e transportar quem quiser a seu bel prazer.

As duas aeronaves foram alugadas exatamente por quatro meses ao preço de R$ 1,2 mi e não possuem equipamentos que possam compará-la a uma UTI no ar, como seria mais recomendável para os casos mais graves que exigem o transporte aéreo.

É muita asa dura!

Fonte: Blog do Raimundo Garrone (Jornal Pequeno)

Infraero quer incentivar setor de logística de carga no Maranhão

A Infraero pretende fomentar a atividade de logística de carga aérea e o crescimento da movimentação de cargas internacionais e nacionais no Estado do Maranhão. Com esse objetivo, foi realizado na última quinta-feira (12/11), em São Luís, o I Workshop de Logística Modal Aéreo do Maranhão.

Segundo o diretor comercial da Infraero, Fernando Nicácio, a instituição pretende intensificar as ações de preparação para absorção da iminente demanda proveniente dos novos empreendimentos industriais em andamento no Estado. O evento reuniu representantes do poder público local, de companhias aéreas, de empresas importadoras e exportadoras, da Receita Federal e da Infraero.

No workshop foi apresentado o Plano de Desenvolvimento Industrial do Maranhão (PDI), que inclui a questão da logística entre os projetos prioritários para a indústria, a fim de que sejam criadas condições para a melhoria da competitividade, redução de custo e aumento da velocidade de transporte.

Fonte: Mercado & Eventos

Exército iraniano inicia produção em série de mísseis termoguiados

O Exército iraniano iniciou a produção em série de mísseis termoguiados ar-ar, informou hoje o comandante chefe Das Forças Aéreas, general Hassan Shahsafi.

"Este míssil, disparado de um avião, pode perseguir objetos no ar a uma distância de 100 quilômetros", explicou o militar, citado pela agência oficial de notícias local "Irna".

Shahsafi acrescentou que "este míssil não detectável já foi testado com sucesso pelo Exército iraniano em várias ocasiões", e que, por isso, foi decidido agora "produzi-lo em série".

"A Força Aérea deve ser forte tanto por nosso interesse quanto pelo fato de que estamos em uma região de grande importância estratégica, com fontes de energia de que as potências ocidentais precisam", disse.

O Irã está desde os anos 80 sob um embargo armamentístico imposto pelos Estados Unidos.

No entanto, desde 1992, conseguiu iniciar um programa próprio de desenvolvimento bélico que lhe permitiu modernizar seu arsenal e obter mísseis de médio alcance.

Além disso, grande parte da comunidade internacional acusa o Irã de esconder, sob seu programa civil, outro de natureza clandestina e aplicações bélicas, cujo objetivo seria a aquisição de armamento atômico, alegação que o Irã nega.

Fonte: EFE via G1

Com chuvas fortes, goteiras surgem no Salgado Filho

Problema ocorre na vedação das clarabóias

Passageiros dividiram o espaço com baldes que aparavam as goteiras

As fortes chuvas registradas na manhã desta sexta-feira não causaram atrasos nos voos, nem superlotação no estacionamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho, na Capital. Mas quem precisou fazer check in nos balcões de algumas companhias aéreas precisou dividir espaço com baldes que aparavam as goteiras que surgiram em pleno saguão do aeroporto.

Segundo o superintendente do aeroporto, Jorge Herdina, o problema ocorre em três pontos distintos, onde há as clarabóias.

— Elas são feitas com grandes placas de vidro que são vedadas com silicone. O problema do silicone é que ele se comprime e se expande com a variação da temperatura, o que ocasiona eventuais goteiras — explicou.

Com a sucessão deste movimento e com as fortes chuvas registradas nesta sexta-feira, o silicone acaba permitindo a passagem de uma pequena quantidade de água, ocasionando as goteiras.

Segundo Herdina, o problema é circunstancial e será resolvido assim que as chuvas cessarem e for possível fazer a troca do silicone prejudicado.

Fonte: Zero Hora - Daniel Marenco (clicRBS)

Erro em foto de caça sueco em portal causa constrangimento na FAB

Site da Operação Laçador apresentava Gripen como caça da FAB

O portal oficial da Operação Laçador, o maior exercício militar combinado da América Latina, coordenado no Brasil pelo Ministério da Defesa estampava hoje (13) uma foto do caça sueco Gripen, como se fosse um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). O Gripen disputa com o Rafale francês e o F-18 americano a licitação para equipar com 36 caças a FAB. A Aeronáutica informou que todo o preparativo do portal está a cargo do Exército, que está à frente da Operação. O erro foi confirmado pela seção de Relações Públicas do Comando Militar do Sul (CMS), que retirou a foto do Gripen do site e a substituiu por uma do avião de combate da FAB, o AM-X.

O equívoco causou um grande constrangimento na FAB, principalmente porque a COPAC, a comissão da Aeronáutica que está analisando as propostas dos três concorrentes que estão disputando a venda de 36 caças, um pacote estimado em US$ 7,7 bilhões, ainda não concluiu seus trabalhos. A previsão é que o relatório com o nome da empresa escolhida só seja encaminhado ao Ministério da Defesa no final do mês de novembro, quando o ministro da Defesa, Nelson Jobim, retornar de viagem à Bélgica, China e Canadá. A disputa está acirrada e os concorrentes até já se atacaram mutuamente pela imprensa. Em setembro, o governo manifestou sua preferência política pelo avião francês.

A foto do caça no portal da Operação Laçador foi descoberta pelo site especializado em notícias militares Defesanet, no final da tarde de quinta-feira. Há especulações de que, internamente, na Força Aérea, havia uma preferência pelo caça sueco com a justificativa que os dois países poderiam desenvolver o avião em conjunto, já que o Gripen NG ainda está em fase de desenvolvimento.

Bastante constrangido, o oficial de relações publicas do CMS explicou que "as imagens são escolhidas aleatoriamente" e que "vão sendo trocadas ao longo da operação". Negou, inclusive, que a escolha do avião tenha alguma ligação com o processo de seleção para a compra dos caças. "Não tem nada a ver com esse negócio aí", informou o oficial, reiterando que a imagem foi logo substituída.

Fonte: Tânia Monteiro (AE) via moraisvinna.blogspot.com - Imagem: Reprodução via defesanet.com.br

Governo indiano oferecerá US$ 170 mi para companhia aérea estatal

O Governo indiano oferecerá 8 bilhões de rúpias (US$ 170 milhões) à companhia aérea estatal Air India, anunciou neste sábado o ministro de Aviação Civil, Praful Patel.

Segundo Patel, citado pelas agências "PTI" e "Ians", a contribuição será feita em dezembro e está condicionada à redução de custos pela companhia, que o Executivo acompanhará mensalmente.

"Acompanharemos as medidas de redução de custos e aumento da receita e, sobre essa base, decidiremos sobre futuras injeções de capital", acrescentou o ministro.

A Air India registra neste ano fiscal (que começou em 1º de abril) perdas de 55 bilhões de rúpias (US$ 1,18 bilhão), que se somam aos 72 bilhões de rúpias (US$ 1,55 bilhão) do ano anterior.

A companhia teve nos últimos meses problemas para pagar seus empregados, que ameaçaram fazer greve se houver cortes em seus incentivos.

Com os prejuízos acumulados pela redução de passageiros, devido à crise do setor, o Governo exigiu que a Air India baixe seus custos em 20 bilhões de rúpias (US$ 430 milhões) até o final do ano fiscal, que acaba em abril de 2010.

Fonte: EFE - Imagem: Divulgação

Aeroporto de Joinville: Vistoria da Anac na segunda

Uma esperança para a retomada dos voos noturnos em Joinville está no ar. Uma vistoria de técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindact) está marcada para segunda -feira e pode retirar a determinação de encurtamento da pista em função das árvores que atrapalhavam a o acesso dos aviões nos pousos e decolagens.

O resultado deve sair na segunda mesmo. Segundo o superintendente do aeroporto, Sérgio Santiago, a visita foi solicitada pela Infraero no começo da semana. “Fizemos todo o trabalho para que os técnicos viessem o mais rápido possível”, disse.

Apesar do trabalho para a inspeção, Sérgio teme que a retomada das operações noturnas não seja permitida. “A gente percebe que há muitas árvores em pé, principalmente na cabeceira 15”, disse o superintendente.

Além das árvores, que tiveram o corte suspenso no dia 5 de novembro, outra restrição ao pousos e decolagens são postes em um clube de futebol no entorno do aeroporto. De acordo com Sérgio, eles têm mais de 5 metros de altura e estão em posição que atrapalha o movimento das aeronaves.

Motosserras voltam a roncar hoje

As motosserras vão voltar a roncar na cabeceira 15 a partir de hoje. Os moradores Ruth e Laudônio Paradela assinaram ontem um acordo com a Prefeitura de Joinville autorizando o corte das árvores que estavam em seu terreno. Desde o dia 5, o trabalho tinha sido suspenso, porque não havia acordo entre as partes.

A Kalb, empreiteira contratada para fazer o serviço, trabalha hoje e a partir de segunda-feira. Ruth diz que pelo acordo, ela e o marido vão poder ficar com a lenha ou vendê-la. Apesar do acordo nas cabeceiras 15 e 33 e nas laterais ainda há processo de negociação entre os moradores e a prefeitura.

O advogado Emerson Denner Borba, que defende 12 donos das áreas, diz que negociação segue e que os proprietários só autorizarão o corte quando o local for decretado de utilidade pública. “Buscamos a indenização pelo terreno”, disse.

A Fundema continua em negociação com mais 12 moradores que residem à lateral da pista, mas a poda na cabeceira norte é prioridade porque é “rampa” de pouso e decolagem. Na cabeceira 33, no Sul, e nas áreas públicas, todo o trabalho já foi executado.

Fonte: A Notícia

Revista da IATA agora também disponível online

Os conteúdos da Airlines International, a revista oficial da IATA, já estão disponíveis online, através do site www.iata.org/airlines-international, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo em comunicado.

Tal como a edição impressa, a revista vai continuar a ser publicada a cada dois meses, apresentando uma visão geral sobre as principais questões relacionadas com o transporte aéreo, bem como com a IATA, como entrevistas com o CEO da associação.

Com a versão online da Airline International, a IATA espera agora que as notícias sobre aviação e sobre a própria associação cheguem a um maior número de leitores, sendo também possível enviar comentários sobre os conteúdos da revista para a IATA, através do e-mail corpcomms@iata.org.

Fonte: Turisver

Maringá (PR) forma 140 comissários e pilotos por ano

Todos os anos, 140 comissários de voo e pilotos privados concluem o curso de formação na escola de aviação Aeronova, em Maringá. São 11 meses de estudo para formar comissários e cinco meses para pilotos de avião. O mercado, segundo o diretor da escola, Marcelo Ramalho, é promissor. “Para cada dois formados, um já está em companhias aéreas”, diz. O salário inicial de um comissário de voo é de R$ 4 mil.

Durante os 11 meses do curso, o aluno tem aulas de segurança de voo, combate ao fogo, sobrevivência na água e no gelo, primeiros socorros, etiqueta e maquiagem. Para frequentar as aulas, o candidato tem de ter 18 anos, segundo grau, boa saúde e peso proporcional à altura.

Nas aulas do curso de piloto privado, o aluno recebe informações técnicas sobre aeronaves, meteorologia, navegação aérea, regulamentação do tráfego aéreo e segurança de voo. É preciso ter 17 anos e primeiro grau completo.

Escolas

São cerca de 100 escolas de aviação ativas no Brasil e Ramalho conta que o volume de formandos ainda é pequeno frente à demanda do mercado. “A perspectiva é de faltar profissionais dentro de dois anos”, afirma.

“As empresas aéreas estrangeiras estão vindo para o Brasil buscar profissionais.” Oito ex-alunos da Aeronova estão trabalhando na Emirates — a principal companhia aérea dos Emirados Árabes.

Fonte: O Diário Maringá

Aviões "planando" para poupar o meio ambiente

O governo espanhol anunciou, nesta sexta-feira (13), que vai adotar uma estratégia de "aterrissagem verde" nos aeroportos já a partir de 2010. O objetivo é reduzir as emissões de CO2 para poupar o meio ambiente, noticia o "El País".

Desse modo, os aviões vão "aproximar-se do solo com a potência mínima, planando, com menos ruído, com menos gasto de combustível e menos emissões", afirmou o ministro espanhol do Desenvolvimento.

Com esse sistema de aproximação contínua, os pilotos põem os motores em "câmera lenta" a cerca de 180 km e o avião desce planando. Depois, a cerca de 11 km da pista, os pilotos devem começar a aumentar a potência dos motores para que se faça uma aterrissagem normal.

Ao contrário do que se possa pensar, as viagens de avião não vão durar mais tempo. Com a adoção desse sistema, os voos vão demorar apenas mais dois minutos.

Quem sai ganhando é o meio ambiente que passa a receber menos 300 a 480 kg de C02 por operação e as companhias aéreas que podem poupar entre 100 a 160 kg de combustível por voo.

Fonte: TVi24 (Portugal) - Foto: tele.org

Comissão Europeia seguirá em frente com caso contra Iberia e British Airways

A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) seguirá em frente, apesar do projeto de fusão de Iberia e British Airways, com sua investigação sobre estas duas companhias, e sobre a American Airlines por pactuar supostamente rotas transatlânticas.

"Não está claro neste momento como pode afetar a fusão proposta para essa cooperação, mas até que não ouçamos algo em sentido contrário, o caso continuará", disse o porta-voz de Concorrência do bloco, Jonathan Todd, em resposta a jornalistas.

Há pouco mais de um mês, Bruxelas acusou formalmente as três companhias, membros da aliança Oneworld, de infringir as normas europeias sobre práticas restritivas por causa de sua colaboração nos voos entre Europa e América do Norte.

A Comissão acredita que as três companhias aéreas coordenaram suas atividades comerciais, operacionais e de marketing nessas rotas, principalmente.

Em princípio, Bruxelas continuará com esse procedimento apesar da aprovação ontem do acordo que senta as bases para a fusão de Iberia e British Airways, que culminará no final de 2010.

Todd não quis hoje comentar a notícia e lembrou que, por enquanto, "é responsabilidade das companhias verificar se a operação proposta entra no marco das regras do bloco sobre fusões" e, portanto, se devem notificá-la à Comissão para que a revise.

Fonte: EFE