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quinta-feira, 10 de setembro de 2020
Aconteceu em 10 de setembro de 1976: Colisão mortal no céu de Zagreb
No dia 10 de setembro de 1976, o Hawker Siddeley HS-121 Trident 3B, prefixo G-AWZT, da British Airways que voava de Londres a Istanbul colidiu, nos céus de Zagreb, com o McDonnell Douglas DC-9-32, prefixo YU-AJR, da Inex-Adria, que voava de Split a Köln.
Os 63 ocupantes do Trident e os 113 ocupantes do DC-9 morreram, totalizando 176 vítimas.
O acidente foi causado por erro do controle de tráfego aéreo, que percebeu tarde demais que as aeronaves estavam em rota de colisão.
Perto de Zagreb, o Trident estava nivelado a 33 mil pés de altitude enquanto o DC-9, que estava subindo para 35 mil pés de altitude, se aproximava perigosamente.
Em determinado momento, a fim de evitar uma possível colisão, o controlador de voo Gradimir Tasic solicitou ao DC-9 que mantivesse sua altitude de 32700 pés.
Entretanto, quando os pilotos finalmente entenderam a solicitação, já estavam a 33 mil pés de altitude.
Como as duas aeronaves começaram a voar na mesma altitude, a tragédia se tornou inevitável.
Tasic foi considerado culpado e condenado a 7 anos de prisão após o acidente, mas foi liberado depois 2 anos e 3 meses após uma petição lançada por outros controladores de tráfego aéreo, que alegavam que ele estava sendo usado como um bode expiatório.
Fontes: ASN / Wikipedia - Imagens: ASN / Reprodução
Tem medo de turbulência? 5 coisas que você precisa saber
Só de entrar no saguão do aeroporto já bate aquele frio na espinha. Subir a escadinha ou pegar o túnel para chegar ao avião, então, nem se fale. Apesar de ser considerados um dos meios de transporte mais seguros, muita gente tem medo de avião . Para piorar, sente arrepios só de pensar que pode pegar uma - ou várias - turbulência pelo caminho.
Calma, nós te entendemos. É normal sentir medo quando o avião começa a balançar, afinal, você está a uma distância bem razoável do chão. Todo esse movimento é causado por bolhas de ar ou mudanças no fluxo de ar. O avião encontra uma mudança na velocidade do vento e isso faz com que ele balance e até se tenha aquela sensação de uma pequena queda, como se tivesse "perdido o chão".
Turbulência geralmente é associada a chuvas ou nuvens, mas ela também pode acontecer em viagens com o céu limpo. Não há a menor diferença entre viajar de dia ou à noite.
Ainda está com medo, né? Vai que uma dessas mudanças de vento seja forte demais para o avião. Então, antes de mais nada saiba que turbulência não faz o avião cair.
Tendo isso em mente, separamos mais 5 coisas que você precisa saber antes da sua próxima viagem:
1. Turbulência é mais inconveniente do que perigosa
Como lembra o piloto Patrick Smith, do site askthepilot.com (pergunte ao piloto, em uma tradução para o português) em reportagem recente do jornal britânico Express.co.uk, as turbulências, apesar de serem desagradáveis, são algo normal. Ele diz que se trata mais de uma questão de inconveniência do que de perigo.
"Os aviões são feitos para suportar uma alta carga de força e estresse, e uma turbulência forte o suficiente para causar de fato algum dano a aeronave é algo que nem o piloto mais experiente vai viver em sua vida", garante Smith.
Portanto, turbulência não derruba avião. "As aeronaves são projetadas para aguentar esse e outros tipos de fenômenos meteorológicos, como chuvas e relâmpagos. Não há perigo no chacoalhar do avião", afirma o blog da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
2. Quanto tempo pode durar a turbulência?
As turbulências mais comuns são as mais leves e, às vezes, nem sentidas pelos passageiros. Nesse caso, de acordo com Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), as bebidas balançam, mas não caem dos copos e os passageiros sentem uma leve pressão no sinto. Elas duram poucos instantes.
Já uma turbulência considerada moderada envolve ventos mais fortes e pode chegar a 11 minutos, aproximadamente. Na classificação da IATA, são aquelas nos quais os líquidos derramam dos copos e os passageiros sentem que são segurados pelos cintos.
As mais severas , que são as mais perceptíveis pelos passageiros e que causam mais incômodo geralmente, duram em torno de 7 minutos.
3. Mas há algum perigo de fato na turbulência?
De acordo com o piloto, o problema está nos passageiros. Quando as luzes que indicam que os cintos devem ser afivelados se acendem, é preciso de fato ficar sentado em seu assento ou há riscos de tombos e acidentes devido a instabilidade do avião. O avião não vai cair, mas você pode se machucar por imprudência sua ou de alguém do seu lado.
4. Lado bom da turbulência
Em muitos casos é possível, com base nos radares meteorológicos e nas trocas entre pilotos e comando, prever áreas de instabilidade e até desviar o avião, mas em outros a turbulência é sentida pelos passageiros, não tem jeito. Mas até se isso acontecer, o fato pode ser encarado como um bom sinal.
Em uma área de turbulência, a aeronave usa seus sistemas para compensar as mudanças exteriores e fazer com os passageiros sintam o mínimo de incômodo possível. Isso é um sinal de que o avião está funcionando em perfeita condições, segundo Smith.
5. Há um lugar ideal no avião para sentir menos uma turbulência?
Se ainda tem medo de voar ou está com algum receio, saiba que sim, há alguns assentos no avião nos quais os efeitos de uma turbulência podem ser sentidos de forma mais sutil. Um ex-comissário de bordo identificado como Matt disse ao jornal Express.co.uk que a parte da frente do avião é a ideal nesses casos.
Outra dica da Abear é ficar perto das asas. Ali você estará mais perto do centro de gravidade do avião e sentirá menos o balanço e os movimentos da aeronave.
Portanto, se não gosta de turbulências no avião ou mesmo sofre com enjoo, evite os lugares mais ao fundo da aeronave.
Fonte: iG Turismo - Imagens: Reprodução
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