domingo, 11 de julho de 2010

Avião da Air France que pousou no Recife está a caminho de Paris

Pouso não programado aconteceu por suspeita de bomba.

Após vistoria, autoridades descartaram presença de explosivo.



O voo da Air France que fez um pouso não programado no Recife (PE) na noite de sábado por conta de uma suspeita de bomba está a camiho de Paris, informa a companhia área. A Infraero confirma que a aeronave deixou o Aeroporto Internacional dos Guararapes às 21h52.

Em nota oficial divulgada na tarde deste domingo (11), a Polícia Federal e a Infraero, responsável pelos aeroportos brasileiros, confirmaram que não havia bomba no voo Rio-Paris da Air France,

A Air France já havia divulgado pela manhã, por meio de sua assessoria, que se tratava de um alarme falso.

A Infraero, no entanto, informou que era necessário aguardar o fim da inspeção das bagagens e da aeronave antes de descartar a hipótese. A análise foi concluída no começo da tarde.

A Air France remarcou o voo para as 20h10 deste domingo. Posteriormente, a saída foi postergada para as 21h10 por questões operacionais, segundo a Infraero.

Apesar de descartada a suspeita de bomba, o voo saiu somente à noite porque a tripulação que estava no voo ultrapassou a carga horária permitida pela regulamentação. De acordo com a empresa, eles estão descansando e darão continuidade ao voo.

A aeronave, que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris com 405 passageiros e 18 tripulantes, pousou na capital pernambucana às 19h53 de sábado devido a uma suspeita de bomba.

A nota oficial que descartou a hipótese de bomba foi divulgada em conjunto por Infraero, o II Comando Aéreo Regional, da Aeronáutica, e Polícia Federal. "Foram finalizados os trabalhos da Polícia Federal na inspeção das bagagens dos passageiros do voo 443 da Air France e não foi encontrado nenhum tipo de artefato explosivo", diz a nota.

Fonte: G1

Saiba mais: o Massacre de Srebrenica

O Massacre de Srebrenica foi a matança, em julho de 1995 de até 8373 bósnios, variando em idade de adolescentes a idosos, na região de Srebrenica em Bósnia e Herzegovina pelo Exército Sérvio da Bósnia sob o comando do General Ratko Mladić (foto) e com a participação das forças especiais da Sérvia conhecidos como "Escorpiões". O massacre incluiu várias ocasiões onde crianças e mulheres foram assassinadas.

O massacre de Srebrenica é o maior assassinato em massa da Europa desde a Segunda Guerra Mundial, e é considerado por muitos como um dos eventos mais terríveis da história europeia recente. Foi o primeiro caso legalmente reconhecido de genocídio na Europa depois do Holocausto.

De acordo com o Tribunal Criminal Internacional para a antiga Iugoslávia (International Criminal Tribunal for the former Yugoslavia - ICTY), ao tentar eliminar uma parte da população bósnia, as forças sérvias cometeram genocídio. Elas pretenderam a extinção de 40 mil bósnios que viviam em Srebrenica, um grupo emblemático dos bósnios em geral.

Clique aqui e veja mais fotos do genocídio em Srebrenica (imagens fortes).

Fontes: Wikipédia / serbianna.com

Cheiro de morte não abandonou Srebrenica

No dia 11 de julho de 1995, o Exército sérvio, comandado pelo general Ratko Mladic, massacrou mais de 8 mil bósnios, adolescentes, idosos, mulheres e crianças, na cidade de Srebrenica, antiga Iugoslávia. Passados 15 anos do genocídio, os bósnios ainda tentam identificar as vítimas por meio do DNA.

Lukovac, perto de Tuzla, Bósnia-Herzegovina, meio-dia, 40°C. "Se o cheiro incomodar, me avisem", previne Helen antes de abrirmos a porta do maior necrotério do mundo. "Muitos não conseguem suportar o odor. Não se preocupem, estarei aqui se precisarem de mim."

De acordo com os antropólogos, o cheiro corresponde ao nosso sentido mais arcaico. O primeiro cérebro humano era capaz de distinguir odores. Na Bósnia, o cheiro da morte é uma mistura de terra úmida, carne podre e pó velho. Um cheiro sólido que se instala em algum canto da faringe. Um cheiro que fica na memória para sempre.

O salão refrigerado está repleto de prateleiras onde foram depositadas as sacolas contendo os restos mortais de milhares de pessoas, que ficam sob os cuidados infinitamente atenciosos do grupo de peritos da Comissão Internacional de Pessoas Desaparecidas (ICMP).

O problema é que os servo-bósnios fizeram um excelente trabalho. Em primeiro lugar, assassinaram. Em segundo lugar, enterraram e. Em terceiro, removeram as valas para impedir que os cadáveres fossem identificados.

Na verdade, assassinaram duas vezes. Primeiro, acabaram com a vida para, mais tarde, negar aos mortos sua dignidade. "Recolhemos os restos que chegam a nós vindos das valas exumadas e registramos sua procedência", diz Helen, indicando as etiquetas que pendem de cada sacola.

"No começo, quando chegaram os cadáveres das primeiras valas, era possível valer-se da roupa e de objetos pessoais para identificar os restos. Fotografamos todos, e também cada um dos objetos que encontramos, enviando-os aos parentes. No entanto, os homens de Srebrenica já se encontravam, havia muito tempo, na condição de refugiados. Um grande número deles vestia roupas que não eram suas. Da mesma maneira, não lhes restavam muitos objetos pessoais, já que a maioria deles teve de vender tudo no mercado negro para sobreviver", diz Helen. " Somente os testes de DNA podem nos ajudar agora."

Helen é canadense. Há nove anos é perita-chefe da ICMP e não sabe quando voltará para casa. "Creio que o dia chegará quando não houver mais ninguém por identificar", disse ela, enquanto acariciava distraidamente uma sacola. "Ainda há muito o que fazer. Gosto de terminar o meu trabalho."

A estrada entre Sarajevo e Srebrenica é conhecida também como a "Estrada da Morte". Sinuosa, corta uma paisagem impressionante, cheia de fissuras que parecem ter sido abertas na rocha pelos golpes de machado de um demiurgo brincalhão. Toda a região do leste da Bósnia é de uma natureza exuberante. Ainda que poucos se dediquem a apreciar esta paisagem.

Trauma

Zjilet decidiu que teremos de subir até o balneário. "Tomem cuidado com as cobras", diz ele, depois de termos percorrido parte do caminho que atravessa os bosques ao redor de Srebrenica. "A região está infestada de serpentes, mas tenham calma: onde há serpentes não há minas terrestres." O senso de humor bósnio é lendário.

Sob o olhar atento dos répteis, chegamos, enfim, à cidade que um dia foi um dos locais de repouso mais procurados da antiga Iugoslávia. Srebrenica era conhecida pela qualidade de suas águas. Um plácido balneário.

Zjilet é um dos poucos dentre os homens da cidade que sobreviveram ao massacre nos campos de Srebrenica e Potocari. Como ele, milhares de jovens, meninos e velhos fugiram para as montanhas em busca do último refúgio seguro: a cidade de Tuzla.

Enquanto isso, os homens comandados por Mladic cumpriam à risca a ordem de extermínio. Novamente, a Europa testemunhava um genocídio. Aquela noite ficará para sempre gravada na memória de Zjilet.

"Os cães", diz ele, enquanto observamos vestígios dos morteiros sérvios nas paredes do antigo balneário. "Só ouvíamos os latidos dos cães e os disparos em meio à escuridão da noite. Um dos homens que fugia comigo morreu de esgotamento." Zjilet conseguiu chegar a Tuzla após quatro dias de fuga. Sem água, sem comida e exausto. Mas vivo.

Hoje, estão armazenados em Tuzla os cadáveres de todos aqueles que não conseguiram fazer o mesmo. Na antiga estação de trem de Lukovac, a poucos quilômetros da cidade, encontramos parte das instalações mantidas pela ICMP na região.

Estamos em barracos que armazenam mais de 5 mil sacolas que contêm os restos humanos exumados das valas comuns espalhadas por todo o território da atual República Sérvia da Bósnia.

Para lembrar

Lideradas pelo general Ratko Mladic, forças servo-bósnias invadiram Srebrenica, enclave sob proteção da ONU, e mataram 8 mil bósnios muçulmanos, enterrando-os em valas comuns. O massacre é a pior atrocidade cometida na Europa desde a 2.ª Guerra. Mladic, 15 anos depois, continua foragido.

Fonte: Natália Rodríguez (O Estado de S.Paulo)

15º aniversário do massacre de Srebrenica é lembrado na Bósnia

Ataque ocorrido em 1995 é considerado o maior crime na Europa desde a Segunda Guerra Mundial

Em Srebrenica se lembra neste domingo, 11, o 15º aniversário do massacre de milhares de homens muçulmanos, ocorrida após a conquista desse antigo enclave oriental muçulmano pelas tropas servo-bósnias do general Ratko Mladic.

Espera-se que cerca de 50 mil pessoas acudam ao ato, incluindo altos cargos bósnios e de países vizinhos, assim como representantes da Turquia, Bélgica e de instituições europeias, entre outros.

Os restos mortais de 775 vítimas identificadas do massacre serão sepultados no memorial de Potocari, nas imediações de Srebrenica, durante o ato de lembrança da tragédia, que alguns consideram o maior crime na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

É o maior enterro coletivo de vítimas do massacre, ocorrida em 11 de julho de 1995, quando as tropas servo-bósnias conquistaram o enclave de Srebrenica, então zona protegida por "capacetes azuis" holandeses da ONU, poucos meses antes do fim de uma guerra civil bósnia (1992-1995).

Até agora, foram sepultadas no cemitério de Potocari 3.749 vítimas, identificadas pelo DNA.

Quinze anos depois, o ex-comandante militar servo-bósnio, Ratko Mladic, um dos principais acusados do genocídio em Srebrenica pelo Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (PII), continua foragido da Justiça.

Vítimas são enterradas em cerimônia que marca 15 anos do massacre de Srebrenica

Mais de sete mil homens e meninos muçulmanos foram mortos por tropas sérvias da Bósnia em julho de 95.

Centenas de vítimas do massacre de Srebrenica estão sendo enterradas neste domingo em uma cerimônia para marcar o aniversário de 15 anos da pior atrocidade na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Mais de sete mil homens e meninos muçulmanos da cidade foram mortos por forças sérvias da Bósnia aliadas ao então presidente sérvio Slobodan Milosevic em julho de 1995.

Os restos mortais de mais de 775 pessoas identificadas recentemente estão sendo enterrados no cemitério de Potocari, nos arredores da cidade, onde já estão quase quatro mil vítimas.

O presidente sérvio Boris Tadic participou da cerimônia, no que é considerado um gesto significativo.

Segregação

Durante a guerra na Bósnia, Srebrenica foi designada protetorado da ONU, cuja segurança era mantida por tropas holandesas.

Mas as forças sérvias da Bósnia passaram facilmente pelo Exército holandês.

A Corte Internacional de Justiça de Haia, na Holanda, qualifica o massacre em Srebrenica como genocídio.

Muitos sérvios na região, no entanto, rejeitam a forma como o massacre é relatado, segundo o correspondente da BBC em Srebrenica, Mark Lowen.

"O povo sérvio é retratado na mídia como tendo cometido genocídio, mas não foi assim", disse à BBC Mladen Grujicic, que trabalha para uma associação local que ajuda famílias de vítimas sérvias da guerra.

"Nenhum sérvio contesta que houve um crime em Srebrenica, mas eles ficam insultados quando os números são manipulados", disse ele, adicionando que as vítimas sérvias foram esquecidas.

Apesar das tentativas de superar o passado, Srebrenica continua segregada 15 anos após a tragédia, segundo o correspondente da BBC.

Marcando o aniversário do massacre, o primeiro-ministro britânico David Cameron disse que foi um "crime que envergonhou a Europa", apelando para que os responsáveis sejam punidos.

Em março, o parlamento sérvio aprovou uma resolução pedindo desculpas pelo massacre, dizendo que o governo deveria ter feito mais para prevenir a tragédia.

Fontes: EFE / BBC Brasil via Estadão - Fotos: Agências

Paraquedistas saltam antes de avião cair em Paço do Lumiar, no Maranhão

Avião com paraquedistas cai ao tentar pouso de emergência.

Uma falha mecânica teria provocado o acidente. Ninguém ficou gravemente ferido.

O avião Cessna 182F Skylane, prefixo PT-BXQ (cn 18254677), caiu neste sábado (10) em Paço do Lumiar, município da ilha de São Luís. O avião saiu de um aeroporto particular levando um grupo de quatro paraquedistas que iam realizar um salto. Com dez minutos de voo a aeronave teve uma pane mecânica, a 2.500 metros de altura.

O piloto Benedito de Souza conseguiu retornar e tentou um pouso forçado. A aeronave caiu a 200 metros da cabeceira da pista de pouso e decolagem. Antes da queda, os paraquedistas saltaram. Segundo as primeiras informações, houve falha mecânica no motor da aeronave. Ninguém ficou gravemente ferido.

Neste domingo, peritos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) chegam de Belém para iniciar a perícia no avião que permanece no local do acidente.

Fonte: O Globo (com IMirante/TV Globo) - Fotos: Imirante

Aeroporto de Paris já tem a “caixa do sono”

Sleepbox, que poderia ser chamado de “caixa do descanso ou sono”, já é uma realidade no aeroporto de Paris, Charles de Gaulle.

Aeroporto de Paris - Charles de Gaulle

Como o nome indica, trata-se de uma caixa de 2m x 1,40m x 2,30m para ter momentos de sono tranquilo e descanso numa cidade, sem perda de tempo à procura de hotel.

Idealizada para estações de trem, aeroportos, locais públicos, e outros locais onde haja aglomerações de gente exausta, o equipamento pode ser utilizado por qualquer pessoa que deseje passar a noite em segurança e de forma barata, em emergência, num espaço que tem cama e está equipado com sistema de mudança automática de lençóis, ventilação, alerta sonoro, televisão LCD incorporada, WiFi, plataforma para um computador portátil e fones recarregáveis. Há um espaço para as malas.

O pagamento é feito em terminais, que dão ao cliente a chave (eletrônica) desde 15 minutos até várias horas.



Veja mais dois exemplos de aeroportos que tem a "caixa do sono":

Aeroporto Internacional de Bangkok

Aeroporto Internacional da Capital Pequim

Fotos: Divulgação

Ameaça de bomba em voo Rio-Paris foi alarme falso, diz Air France

Avião fez pouso não programado em Recife; voo já foi remarcado.

PF ainda analisa aeronave e, por isso, Infraero não descartou a suspeita.




A Air France informou neste domingo (11), por meio de sua assessoria de imprensa, que a ameaça de bomba no voo Rio-Paris, que fez um pouso não programado no Recife (PE) por conta da suspeita, foi alarme falso.

A Infraero, responsável pelos aeroportos brasileiros, disse, porém, que a Polícia Federal ainda não terminou a inspeção das bagagens e da aeronave, o que deve ocorrer somente por volta das 14h. Portanto, disse a assessoria da Infraero, ainda não é possível descartar a suspeita.

A Air France remarcou o voo , de número 443, que sairá da capital pernambucana às 20h10 deste domingo. A previsão é de que chegue a Paris às 9h50, no horário local.

Apesar de descartada a suspeita de bomba pela empresa, o voo só sairá somente à noite porque a tripulação que estava no voo ultrapassou a carga horária permitida pela regulamentação. De acordo com a empresa, eles estão descansando e darão continuidade ao voo.

A aeronave, que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris com 405 passageiros e 18 tripulantes, pousou na capital pernambucana devido a uma suspeita de bomba às 19h53 desábado.

Às 5h30 de domingo, de acordo com a Infraero, 60% das bagagens já haviam passado pela inspeção minuciosa dos policiais federais. Duas horas antes foi divulgado que não foi encontrado nenhum artefato dentro da aeronave – além da cabine de passageiros, houve uma varredura no compartimento de bagagens e na fuselagem do avião.

No começo da manhã, alguns passageiros ainda se encontravam no aeroporto, mas grande parte já havia sido encaminhada a hotéis do Recife e cidades vizinhas, enquanto não há confirmação sobre a continuidade do voo.

Programa de segurança

Em nota oficial divulgada em conjunto no final da noite, Infraero, o II Comando Aéreo Regional, da Aeronáutica, e Polícia Federal afirmaram que foi "acionado o Programa de Segurança do Aeroporto e ativado o Centro de Operações de Emergência" para gerenciar a situação, com o "posicionamento da aeronave em área remota, desembarque imediato de todos os passageiros e reinspeção de todos os passageiros e bagagens de mão". O aeroporto chegou a ficar fechado por 30 minutos.

À 1h, enquanto policiais federais ainda vistoriavam a aeronave com a ajuda de cães farejadores, os passageiros passavam novamente as bagagens de mão por aparelhos de raio X e eram entrevistados, um a um, por policiais.

À 1h30, a Infraero informou que os passageiros seriam levados a hotéis. Como a Air France não tem escritório no Recife, duas companhias trabalharam para acomodá-los.

Fonte: G1 (com Globo News)

'Só soubemos da suspeita de bomba quando pousamos', diz passageiro

Passageiros de voo com suspeita de bomba passam por nova inspeção

Enquanto avião é vistoriado, passageiros são entrevistados por policiais


O Boeing da Air France estacionado próximo do que restou de alguns aviões da Vasp no Aeroporto do Recife. Em primeiro plano, o Boeing 727-264/Adv(F), prefixo PP-SFC, que era destinado ao transporte de carga pela extinta Vaspex
(leia também: Aviões abandonados nos aeroportos brasileiros)


Um passageiro do voo 443 do Rio de Janeiro para Paris, que preferiu não se identificar, disse que ele e os outros passageiros só ficaram sabendo que havia a suspeita da existência de uma bomba no avião após o pouso em Recife, por volta das 20h. "Só soubemos da suspeita de bomba quando pousamos", afirmou. Havia 405 passageiros e 18 tripulantes a bordo.

O passageiro disse ao G1 que o comandante avisou que o avião teria de retornar. Isso ocorreu cerca de duas horas após a saída do Rio de Janeiro. “No voo, ele só disse que teria de retornar”, afirmou.

Segundo o passageiro, só após cerca de uma hora de espera no aeroporto foi que os passageiros souberam que havia uma suspeita de bomba no avião. “Disseram que tinham recebido um aviso da base de Paris”, afirmou o passageiro.

Por volta das 23h, o passageiro disse que estava na fila para reembarcar no mesmo avião. “Disseram que não encontraram nada”, afirmou.

Passageiros do voo 443 da Air France passam por uma nova inspeção de bagagens e entrevistas com policiais federais

À 1h deste domingo (11), enquanto policiais federais ainda vistoriavam a aeronave com a ajuda de cães farejadores, os passageiros passavam novamente as bagagens de mão por aparelhos de raio X e eram entrevistados, um a um, por policiais.

"A Polícia Federal está carimbando novamente nossas fichas de embarque e conferindo os passaportes. As bagagens de mão foram todas vistoriadas. Está tudo ocorrendo tranquilamente, mas não recebemos muitas informações. Não sabemos que horas vamos poder embarcar novamente", disse ao G1 um passageiro do voo 443, que preferiu não se identificar.

Segundo informações preliminares no aeroporto, é possível que os passageiros embarquem novamente no avião e decolem para Paris sem suas bagagens despachadas.

Fonte: G1 (com informações da Globo News) - Foto: Agência Estado

Mais sobre a suspeita de bomba no voo 443 da Air France

Polícia Federal faz vistoria no compartimento de bagagens.




Em nota oficial divulgada em conjunto, Infraero, o II Comando Aéreo Regional, da Aeronáutica, e Polícia Federal afirmaram que foi "acionado o Programa de Segurança do Aeroporto e ativado o Centro de Operações de Emergência" para gerenciar a situação, com o "posicionamento da aeronave em área remota, desembarque imediato de todos os passageiros e reinspeção de todos os passageiros e bagagens de mão". Segundo a nota, o avião pousou no aeroporto às 19h53.

Após uma vistoria na cabine de passageiros no final da noite, a Polícia Federal começa a madrugada de domingo (11) inspecionando o compartimento de carga. Todas as bagagens foram retiradas do avião.

A Air France informa que a aterrissagem aconteceu em segurança e que não recebeu ainda previsão sobre a liberação da aeronave pela Aeronáutica.

Passageiros do Boeing foram retirados para procedimentos de segurança

Se necessário, diz a assessoria da Air France, os passageiros devem receber hospedagem e auxílio da companhia, conforme previsto pela regulamentação do setor.

"Nesse momento a gente está aguardando os procedimentos de segurança", disse uma passageira ouvida pela Globonews. "A gente vai começar a fazer raio x para poder embarcar ainda hoje", contou a passageira. Segundo ela, foi informado que sete horas é o tempo limite que uma mesma tripulação pode esperar para levantar voo em casos como este. Passado, tem de ser substituída por uma equipe descansada.

A passageira contou que todos que estavam a bordo tiveram de descer para passar por revista. "As pessoas ficaram nervosas porque a gente não sabia o que estava acontecendo", relatou.

Fontes: G1 / Globo News - Foto: Reprodução/TV Globo