quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Confira dicas para evitar problemas em viagem de avião

Bagagem de mão de cada passageiro não deve exceder 5 kg.

Quem deseja levar animal de estimação na viagem deve planejar com antecedência.

Quem escolheu viajar de avião nestas férias deve tomar uma série de cuidados para evitar futuros problemas. Confira a lista de recomendações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Bagagem de mão

O passageiro pode levar uma bagagem na cabine do avião. O peso máximo é de 5 kg. Itens frágeis e de valor devem ser sempre ser transportados junto com o passageiro, como documentos, jóias, lap-tops, máquinas fotográficas e filmadoras, desde que dentro dos parâmetros estabelecidos para bagagem de mão. Sendo excedente, deverá ser despachado com a bagagem que segue no porão da aeronave.

Bagagem despachada

A bagagem que irá no compartimento de carga fica sob responsabilidade da companhia aérea. Em vôos domésticos, ou seja, dentro do território nacional, o passageiro pode despachar até 23 kg. Para vôos no Mercosul, a franquia permite até 20 kg.

Na maioria dos vôos para a Europa e os Estados Unidos é permitido que o passageiro despache duas bagagens, com no máximo de 32 kg cada uma. Caso uma das malas ultrapasse 32 kg, mesmo que a outra pese 20 kg, será cobrado o valor de excesso de uma peça inteira, como se o passageiro estivesse levando uma terceira bagagem de 32 kg.

Equipamentos eletrônicos, frágeis e perecíveis também podem ser despachados, quando fora dos parâmetros da bagagem de mão. Neste caso o passageiro deve ler, preencher e assinar um Limite/Declaração de Responsabilidade, onde a companhia aérea não se responsabiliza por possíveis danos.

Surfistas

Um objeto comum, transportado na época do verão, é a prancha de surf. Quem pretende levar uma na viagem, deve consultar previamente a companhia aérea para saber como é feita a cobrança, pois algumas empresas cobram uma taxa por prancha, outras determinam a taxa conforme o tamanho da prancha.

A cobrança é necessária devido à fragilidade e o tamanho do objeto, que requer alocação exclusiva no porão do avião.

Caso tenha maiores dúvidas quanto à franquia e excessos de bagagem, o melhor é contatar a companhia aérea para não levar sustos na hora do embarque.

Crianças e Adolescentes

Crianças já podem viajar sozinhas desde os 2 anos de idade, porém, os procedimentos de embarque são mais complexos devido às exigências de autorizações e documentação do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Entre 2 e 5 anos incompletos, a criança pode viajar desacompanhada dos responsáveis, em território nacional, se houver o pagamento do serviço de tripulante extra para o acompanhamento, além da autorização do Juizado de Menores e documento de identificação do menor (RG, passaporte ou certidão de nascimento).

Menores de 12 anos podem viajar, em território nacional, desacompanhados de um dos pais, sem a necessidade da autorização do outro. Quando viajam com um parente de até terceiro grau e maior de idade, é necessária a autorização de um dos pais ou tutor, com firma reconhecida em cartório.

Em vôos internacionais, somente os pais, e nenhum outro parente, são aceitos como responsáveis de menores de 18 anos. Quando acompanhado por somente um dos pais, mesmo quando eles são divorciados, é preciso que o outro autorize a viagem, com firma reconhecida em cartório, ou ainda a existência da autorização do Juizado de Menores.

Grávidas

As futuras mamães também necessitam de atenção especial para viagem, bem como de documentação específica, uma vez que a pressurização durante o vôo pode apresentar risco à saúde. A Anac exige atestado médico, de acordo com o mês de gestação.

Até o sexto mês não há a necessidade do atestado; já no sétimo, é preciso apresentar um atestado simples, autorizando a viagem aérea na data específica. A partir do oitavo mês, o atestado precisa ser completo, onde deve constar a autorização de viagem, origem, destino, duração do vôo e data.

O atestado tem validade de 30 dias e, na sua ausência, é necessário o acompanhamento de um médico durante toda a viagem.

Transporte de líquidos

Para viagens internacionais, produtos líquidos, gel, pasta, creme, aerosol e similares terão de ser conduzidos em frascos com até 100 ml, em embalagens plásticas transparentes e vedadas. Todas as embalagens deverão ser apresentadas separadamente da bagagem de mão no momento da inspeção para embarque.

Cada passageiro poderá levar somente uma embalagem. Não há restrições quanto a medicamentos, desde que o passageiro apresente prescrição médica, alimentos de bebês e líquidos de dietas especiais na quantidade necessária para o período do vôo.

Transporte de animais de estimação

Para quem não deseja se separar do seu animal de estimação, deve planejar com antecedência. O transporte pode ser dividido em três categorias: animais que viajam junto com o dono na cabine, no porão da aeronave e animais de serviço, treinados para acompanhar pessoas com deficiências visuais ou auditivas, que permanecem junto ao dono.

Como as aeronaves possuem limite de embarque de animal vivo, é preciso fazer a reserva com antecedência, informando o transporte do mesmo. Além disso, para o embarque há a exigência de uma série de documentos, entre eles o certificado de vacinação anti-rábica e o atestado de saúde para retirar a Guia de Trânsito Animal.

Fonte: G1

Passagens especiais viabilizam sonho de dar a volta ao mundo

Alianças de companhias aéreas vendem bilhetes com escalas nos cinco continentes.

Conheça as opções de passagens que permitem contornar o planeta.

Viajar ao redor do mundo não é tarefa fácil. Muito menos escolher a passagem mais conveniente. Uma das alternativas é você mesmo organizar sua própria série de vôos só de ida. Mas isso pode rapidamente se transformar em um pesadelo logístico.

Em vez disso, os viajantes descobriram que agora é muito mais fácil reservar uma passagem de volta ao mundo oferecida por alguma aliança de companhias aéreas como a oneworld, a SkyTeam ou a Star Alliance, que estão expandindo suas opções com novos parceiros e rotas.

Em 2004, a aliança SkyTeam era formada por nove companhias aéreas, incluindo Continental, Delta e Northwest, e atendia 658 destinos em mais de 130 países. Hoje possui 11 membros e três membros associados (Air Europa, Copa Airlines e Kenya Airways) e engloba 841 destinos em 162 países. Somente no ano passado, a oneworld ampliou sua rede de quase 100 destinos para cerca de 700, atendidos por mais de 9 mil vôos diários.

Milhas

As alianças de companhias aéreas também são uma boa opção se você deseja acumular milhas de vôos enquanto faz a circunavegação do globo, já que em geral é possível ganhar milhas em cada perna da viagem. A escolha da aliança depende de qual parte do mundo você deseja explorar.

A maior delas, a Star Alliance, conta com 19 companhias-membro, incluindo United e US Airways, que atendem 897 destinos em 160 países. Além disso, como a Air New Zealand faz parte da rede, ela oferece uma cobertura indicada mais especificamente para a Nova Zelândia e o Pacífico Sul. A oneworld é uma ótima opção para explorar a América do Sul e a Austrália, pois sua rede de 10 membros inclui a LAN Airlines e a Qantas Airways, além da American Airlines e da British Airways.

As três alianças agora oferecem aos viajantes as opções de voar pela China e outras regiões da Ásia. A oneworld acaba de acrescentar à sua lista a chinesa Dragonair, afiliada à Cathay Pacific, conectando os clientes a diversos destinos na China continental, incluindo Pequim e Xangai, via Hong Kong. A Star Alliance recentemente adicionou à sua rede a Air China, sediada em Pequim, e a Shanghai Airlines. A SkyTeam possui como membro a China Southern Airlines, sediada no Aeroporto Internacional de Baiyun, em Guangzhou.

Passagens

Em geral, as alianças permitem de 3 a 15 paradas em viagens ao mundo, exigem que a viagem inteira dure no mínimo 10 dias e insistem que você viaje em uma direção contínua sem retornar aos continentes. Os preços de passagens variam dependendo do número de paradas, cidade original de partida e época do ano. A SkyTeam, por exemplo, oferece quatro preços baseados em milhagem. A mais curta, 26.000 milhas, custa US$ 3.085 (R$ 5.454,74), em classe econômica.

Essa opção só está disponível para quem inicia a viagem fora dos Estados Unidos. A mais longa, 39.000 milhas, sai por US$ 5.511 (R$ 9.740,00) em classe econômica e US$ 10.558 (R$ 18.661,00) em executiva. A passagem Explorer da oneworld se baseia no número de continentes que você visita (três a seis) e o preço inicial é de US$ 3.900 (R$ 6.893,00) em classe econômica.

Contudo, é preciso estar atento a alguns alertas antes de usar as alianças para viajar mundo afora. A maior desvantagem é ficar limitado aos vôos que fazem parte da rede. Isso pode significar vôos mais longos por rotas inconvenientes apenas para se manter dentro da rede.

Por exemplo, as operadoras da oneworld não fazem vôos diretos entre Joanesburgo e Singapura, forçando o viajante a parar em Hong Kong ou outro ponto central de conexões. Outro alerta: se você planeja dirigir em um trecho da viagem ou talvez atravessar o Saara montado em um camelo, isso será levado em consideração na contagem de milhas (normalmente restrita a 40.000 milhas).

Agências

Os viajantes que não desejam que seus vôos fiquem restritos a uma rede devem considerar empresas como a Airtreks (www.airtreks.com) e a Air Brokers International (www.airbrokers.com). Elas costumam oferecer tarifas de volta ao mundo mais baratas do que as alianças de companhias aéreas, em parte porque negociam descontos diretamente com diversas companhias aéreas.

Mas você não conseguirá acumular milhas aéreas e as conexões podem não ser tão tranqüilas como as realizadas pelas alianças, que muitas vezes agrupam as empresas que integram suas redes próximas entre si nos aeroportos para reduzir os tempos de conexão.

Alguns turistas recorrem a essas agências por puro desespero. No último verão, Amanda Pressner, 29, editora de nutrição de uma revista de esportes em Nova York, e duas amigas deram um tempo no emprego e partiram em uma viagem de 35.000 milhas com duração de um ano pelo mundo, registrada no blog http://www.lostgirlsworld.blogspot.com/.

Mas depois de dois meses de viagem, enquanto passeavam pela América do Sul, perceberam que voar trecho a trecho gerava mais frustrações do que vantagens. Alguns sites de companhias aéreas, por exemplo, não aceitavam cartões de crédito estrangeiros e não ofereciam telefones de atendimento ao cliente.

Portanto, depois de viajarem por conta própria até Nairobi, procuraram a Airtreks, uma agência de turismo sediada em São Francisco e especializada em itinerários volta ao mundo, e reservaram passagens de lá até Sydney por US$ 2.300 (R$ 4.070,00) cada, que as levaram a sete cidades na Ásia, Nova Zelândia e Austrália.

Consultoria

Além disso, receberam a consultoria personalizada de um agente de viagens que deu dicas de economia de tempo e dinheiro. Em vez de retornar por terra para partir de um vôo da mesma cidade na Nova Zelândia, por exemplo, considerando que havia outras cidades no país previstas para visitarem, voaram para Auckland, chegaram a Christchurch e de lá partiram.

"Teríamos gastado para voltar a Auckland", contou Pressner. O agente também as informou que para entrar e sair da Nova Zelândia com facilidade elas precisavam de vistos para a próxima parada, a Austrália, poupando-as de eventuais incômodos na imigração.

Tente iniciar a sua viagem pela Europa, seja usando uma aliança ou uma agência para rodar o mundo. Pressner descobriu que "como os europeus e ingleses fazem mais reservas de bilhetes volta ao mundo, eles são mais baratos para quem parte da Europa", explicou ela. "Se conseguir um vôo barato para Londres e iniciar a viagem de lá, economizará dinheiro."

A Trailfinders, sediada em Londres, (www.trailfinders.com) recentemente divulgou uma passagem volta ao mundo partindo de Londres com paradas em Los Angeles, Auckland e Hong Kong, voando pela Virgin Atlantic Airways e Air New Zealand, a partir de 921 libras ou cerca de R$ 3.245,00.

Bilhete aberto

Outra opção é reservar um bilhete aberto, que permite agendar os vôos durante a viagem, em vez de ficar amarrado em datas pré-determinadas. Mas como os aviões atualmente estão sempre lotados, conseguir um assento de última hora pode ser complicado.

Mais uma dica: se deseja ver o mundo em três semanas ou menos, "viaje na direção oeste", disse Eimerd Evertsen, dono e presidente da Air Brokers International, sediada em São Francisco. "Em geral, é mais confortável viajar acompanhando a rotação da Terra."

Fonte: G1

Avião da TAM perde contato com torre em PE e arremete

Uma aeronave da TAM, que deixou Guarulhos no início da madrugada desta quinta-feira, arremeteu quando iria pousar, no aeroporto de Guararapes, no Recife.

O motivo, conforme nota divulgada pela companhia aérea, foi a falta de contato com a torre de controle. Segundo a nota, o procedimento é normal na aviação e, ao ser restabelecido o contato, a aeronave pousou normalmente, às 2h59 desta madrugada.

Fonte: Terra

GOL aumenta pedido de Boeings 737-800 NG para 161 unidades

A companhia aérea Gol anunciou nesta quinta-feira que exerceu pedido firme de 34 Boeing 737-800 NG, completando opção de compra de 121 aviões negociada em outubro de 2006. A empresa também ampliou a encomenda ao assinar novo contrato de aquisição de 40 jatos para entrega entre 2012 e 2014.

"Esse novo contrato reduzirá ainda mais nossos custos e permitirá que a GOL continue modernizando sua frota com aeronaves novas", disse em comunicado ao mercado o vice-presidente técnico da Gol, Fernando Rockert de Magalhães.

A companhia também anunciou que acelerou seus planos para modernização e renovação de frotas da Gol e da Varig, sua controlada.

O plano inclui a substituição de todas as aeronaves 737-300 por modelos Next Generation, o que reduzirá a idade média dos aviões e o consumo de combustível, além de aumentar a produtividade, informou a Gol no comunicado.

Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters)