terça-feira, 7 de julho de 2009

Conheça o protótipo do avião solar

Ele tem asas do tamanho das de um Boeing 747, mas pesa menos que um carro pequeno – e é totalmente movido pela energia solar.

O aventureiro Bertrand Piccard criou o protótipo do “Solar Impulse” (Impulso Solar), e quer fazer história com o primeiro voo ao redor do mundo com um veículo do tipo. Piccard afirma que o avião definitivo poderá viajar dia e noite usando 12 mil células solares, baterias recarregáveis de lítio e quatro motores elétricos.

“Ontem era um sonho, hoje é um avião, e amanhã será uma representação das energias renováveis”, disse Piccard na inauguração do protótipo. Ele co-pilotou em 1999 a primeira viagem ao redor do mundo em um balão. O avião passará por uma série de testes pelos próximos dois anos, e um novo avião será construído em 2012 para a grande viagem. O projeto tem um orçamento de 70 milhões de Euros – aproximadamente 190 milhões de Reais.

Com o motor produzindo aproximadamente 40 cavalos-vapor, o avião vai voar a uma velocidade parecida com a de pedestres, de 35 quilômetros por hora. Diferentemente da viagem de balão feita por Piccard, a viagem ao redor do mundo com o novo avião vai exigir paradas. “O avião é bem pequeno. 36 horas de viagem já é um desafio, testa a sua paciência”, afirma Piccard, se referindo ao pequeno tamanho da cabine do avião.

Uma coisa que o avião não irá agüentar é enfrentar tempo fechado: os painéis solares não necessários para vôos diurnos e para carregar as baterias de lítio do avião, que dependem da luz do sol. “Evitaremos situações turbulentas. Evitaremos também chuva, porque não é possível coletar energia suficiente neste tipo de clima.”, afirma Piccard. “O desafio será encontrar uma rota favorável”, completa.

Ele também chama a atenção que o avião deve servir como inspiração para inventores: “Se um avião é capaz se voar dia e noite sem combustíveis, movido somente pela energia solar, ninguém pode dizer que não é possível fazer o mesmo com carros, sistemas de ar condicionado e computadores”.


Fonte: Cezar Ribas (HypeScience) - Fotos: MSNBC

França investiga "buraco negro" em controle aéreo após queda de Airbus

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, denunciou nesta terça-feira a existência de "buracos negros" no controle de tráfego aéreo e afirmou que especialistas estão investigando formas de evitar as falhas na supervisão de voos no oceano Atlântico, pouco mais de um mês depois do acidente com o voo 447 da Air France que deixou 228 mortos.

O Airbus A330 da empresa aérea saiu no dia 31 de maio do Rio com destino a Paris e caiu no oceano Atlântico pouco depois de passar por Fernando de Noronha (PE). As primeiras investigações indicam que a aeronave não se partiu no ar, e sim caiu inteira nas águas.

O ministro de Relações Exteriores, Bernard Kouchner, e o ministro de Cooperação, Alain Joyandet, foram a Dacar nesta terça-feira para se reunir com as autoridades do Senegal e discutir como garantir que "não há mais buracos negros" no controle de tráfego aéreo.

"É normal haver tais falhas", disse Sarkozy, em entrevista coletiva ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois países colaboram nas investigações sobre as causas do acidente.

O investigador de acidentes aéreos francês Alain Bouillard afirmou na semana passada que os controladores de tráfego aéreo de Dacar nunca foram oficialmente denominados pelas autoridades brasileiras para realizar a supervisão do voo em seu espaço aéreo.

A Força Aérea Brasileira afirmou anteriormente que avisou o Senegal que o voo 447 da Air France entraria em seu espaço aéreo às 23h20 do dia 31 de maio e que, sob acordo de ambas as nações, os controladores precisariam apenas informar os colegas senegaleses de que o voo deveria chegar neste horário. Aos senegaleses caberia iniciar um contato caso o voo não chegasse.

Contudo, a Agência de Segurança em Navegação Aérea para África e Madagascar, conhecida como Asecna, negou a informação e disse ser responsabilidade do Brasil contatar os controladores em Dacar para confirmar a chegada do avião.

Bouillard afirmou que descobrir quem era responsável por supervisionar o voo 447 faz parte da investigação, mas não sugeriu que possa haver contribuído com a queda.

O presidente Lula tentou minimizar o discurso e afirmou que ele também passou pela zona sem supervisão no oceano Atlântico. "Depois que se sai do espaço aéreo brasileiro, não há comunicação com ninguém", disse.

"Eu vi por mim mesmo que há um buraco", completou aos repórteres, ressaltando que, contudo, ainda não se sabe a causa do acidente.

Lula também rebateu as acusações da França de que os especialistas não estavam divulgando informações sobre as autópsias das vítimas.

"Não há nada a esconder", disse.

A busca por mais corpos foi suspensa, mas autoridades francesas, escocesas e americanas continuam procurando a caixa-preta - que podem ter pistas cruciais sobre o que aconteceu com o voo 447.

Fonte: Associated Press via Folha Online

Pane no balizamento da pista atrasa voos em Caxias (RS)

Passageiros esperam uma hora para decolagem no aeroporto de Caxias

Pane elétrica foi a causa da demora

Na noite desta segunda-feira, 61 passageiros de um voo da Gol, operado pela Varig, esperaram uma hora para a decolagem no Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul. O voo para São Paulo estava marcado para decolar às 18h45min, mas só saiu do chão por volta das 19h50min.

O motivo da demora foi uma pane elétrica no balizamento da pista, segundo o administrador do aeroporto, Henrique Elustondo. Os passageiros aguardaram o conserto dentro do avião.

Fonte: Juliana Almeida (Pioneiro) - Foto: Daniela Xu

Famílias do voo 447 recorrem a franceses por indenizações

Grupo vai se unir com franceses e alemães que também perderam familiares no acidente da Air France

A Associação Brasileira das Famílias das Vítimas do acidente com o voo 447 da Air France no dia 31 de maio vai unir forças com as famílias francesas e alemãs. Quatro representantes da associação passaram uma semana em Paris conversando sobre o melhor caminho para não só discutir os valores das indenizações quanto para acompanhar as investigações sobre as causas do acidente. Na maior catástrofe da história da Air France morreram 228 pessoas, entre elas 61 franceses, 58 brasileiros e 26 alemães.

"O resultado da viagem foi muito bom. Nós fomos lá para interagir com associação das famílias das vítimas francesas. A partir de agora vamos trocar informações durante o longo processo de reparação e investigação", explica Nelson Marinho, representante da associação brasileira, que perdeu o filho, Nélson Marinho Filho, de 40 anos, na tragédia.

No encontro com Christophe Guillot-Noël, presidente da associação francesa, Marinho descobriu que as famílias da França recebem mais apoio do que os brasileiros. "Aqui não conseguimos nem que o governo nos amparasse no sentido de providenciar documentos já que tem corpos que não vão aparecer. O do meu filho, por exemplo."

Na viagem, os brasileiros conheceram o escritório de advocacia Podhurst Orseck, com sede nos Estados Unidos, e filial em Paris, especializado em acidentes aéreos. Marinho vai contratar o escritório para cuidar do caso do seu filho. "Pelas minhas pesquisas só um escritório internacional tem capacidade de negociar neste caso. Temos um longo caminho a percorrer. " O maior medo de Nelson Marinho e de outros familiares das vítimas é não descobrir as causas da queda do avião.

Em Paris, ele teve um encontro no Bureau d'Enquête et Analyses, órgão do governo francês que investiga o acidente. Na quinta-feira passada, o escritório divulgou seu primeiro relatório, mas ainda não tem pista do que provocou a queda do avião que fazia o trajeto Rio-Paris.

"Não saber o que aconteceu é desesperador para as famílias. E quando se trata de dinheiro, tudo fica mais complicado. Às vezes me faz até pensar que tem gente que torce para que as caixas-pretas não apareçam. Mas as três associações juntas vão pressionar para saber o que aconteceu." No dia 18, Marinho deve ir a Berlim para um encontro da associação das famílias alemãs.

Marinho foi a Paris por um companhia aérea brasileira. Foi e voltou checando a velocidade do Airbus 330 ( o mesmo do acidente) pelo monitor que exibe aos passageiros os dados do voo. "Passei na ida e na volta pelo lugar onde está o corpo do meu filho. Estou em pedaços."

Fonte: Estadão.com.br

Investigação sobre acidente em Comores deve ser longa

A busca por um avião iemenita que caiu em águas profundas perto de Comores pode demorar mais que o imaginado, disse o embaixador francês no arquipélago do oceano Índico na segunda-feira.

Uma adolescente sobreviveu e outras 152 pessoas são dadas como mortas depois que um Airbus A310-300, da companhia aérea iemenita, caiu no mar na última terça-feira enquanto tentava aterrissar em meio ao mau tempo. As equipes de resgate cancelaram a procura por sobreviventes.

"A busca pode levar mais tempo do que estimamos inicialmente. Comores não tem mapas do fundo do mar", disse o embaixador Luc Hallade a jornalistas na capital Moroni.

Ele disse que a França estava enviando um barco para ajudar a determinar a profundidade de onde estariam os destroços e quais eram os equipamentos necessários para chegar à fuselagem - mas a embarcação não chegaria antes de uma semana.

As autoridades afirmam que a causa do acidente permanece desconhecida. Investigadores franceses disseram no domingo que detectaram um sinal das caixas-pretas, que devem conter informações para ajudar a esclarecer o que aconteceu.

Militares franceses e norte-americanos não conseguiram encontrar nenhum corpo, aumentando a especulação de que a maioria dos mortos permanece presa na fuselagem submersa do avião do vôo IY 626.

"A busca infrutífera por corpos...nos leva a assumir que os passageiros permaneceram presos dentro da aeronave", disse o chefe do Exército de Comores, coronel Ismael Moegni Daho.

"A busca por sobreviventes, conduzida por uma equipe norte-americana que fez mais de 20 voos sobre a área, foi abandonada e a operação agora está centralizada na localização e resgate dos destroços e das caixas-pretas", disse ele.

A única sobrevivente do acidente, uma garota de 14 anos, ficou mais de 12 horas no mar agitado segurando-se em um destroço que estava flutuando. Ela fraturou a clavícula e teve cortes e queimaduras.

Fonte: Ahmed Ali Amir (Reuters) via G1

Passageiro faz reparo em avião e evita atraso de oito horas

Diante da possibilidade de um atraso de oito horas num voo entre a Espanha e a Escócia, devido a um problema técnico, um passageiro de um voo da empresa aérea Thomas Cook, mecânico profissional, decidiu se oferecer para reparar a aeronave, um Boeing 757-200.

O problema em causa provocaria um atraso de mais de oito horas no voo TXC 9641, da Thomas Cook, porque seria necessário transportar um engenheiro do Reino Unido para a Espanha, informa a BBC.

Um passageiro identificou-se então como engenheiro de aviões, devidamente qualificado, e ofereceu-se para consertar o defeito.

Resolvido o problema, o avião pôde deixar a ilha de Menorca no sábado (4) e aterrissar em Glasgow, com um atraso de apenas 35 minutos.

Uma porta-voz da Thomas Cook disse que a companhia seguiu procedimentos rigorosos de segurança para confirmar que o passageiro possuía a qualificação necessária para trabalhar no Boeing 757-200.

Segundo a Thomas Cook, o engenheiro trabalha para outra companhia aérea, a Thomsonfly, que tem um contrato de manutenção com a Thomas Cook.

"Quando eles anunciaram que havia um problema técnico, ele apresentou-se e disse quem era", afirmou a porta-voz. "Confirmamos o seu registo profissional e verificamos que ele era quem dizia ser".

A porta-voz agradeceu ao passageiro pelo esforço que evitou o atraso do voo. "Estamos muitos gratos que ele estivesse no voo naquele dia".

Fonte: BBC / SOL (Portugal)

Queda de helicóptero mata 3 soldados no sul afegão

Pelo menos três soldados da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf), sob comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), morreram na queda do helicóptero em que viajavam no sul do Afeganistão, informaram hoje fontes militares.

Dois soldados canadenses e um britânico morreram no acidente, que aconteceu ontem quando o helicóptero tentava aterrissar na província de Zabul, a nordeste da cidade de Kandahar. A informação é do Ministério da Defesa de ambos os países.

Outros três militares canadenses ficaram feridos no incidente e foram levados a um centro médico da Isaf, explicou o Ministério da Defesa do Canadá.

Segundo a mesma fonte, foi aberta uma investigação para determinar as causas do acidente, já que não ocorreu devido a um ataque inimigo.

O Ministério da Defesa do Reino Unido confirmou também hoje a morte do soldado britânico na queda do helicóptero.

Fonte: EFE via UOL Notícias