sábado, 9 de novembro de 2024

Sessão de Sábado: Filme "Área 51 - A Invasão Alien" (dublado)


Após décadas de teorias da conspiração e segredos, a CIA finalmente reconheceu a existência da Área 51. Mas isso não foi o suficiente, pois o que acontece lá dentro ainda é um mistério. Agora, um grupo heterogêneo, que inclui membros do exército e funcionários do governo, está preso nesse ambiente infame e precisa descobrir uma saída.

("Alien Domicile", EUA, 2017, 1h12min, Ação, Ficção, Terror, Suspense, Dublado)

Estudo mostra como pterossauros aprenderam a voar com a eficiência de aviões

Pela primeira vez, pesquisa aponta que répteis alados possuíam estruturas para reduzir atrito do ar, parecidas com as do caça Gripen, da FAB.

Reconstrução de pterossauros na região de Solnhofen, onde hoje é a Alemanha, há 150 milhões de anos
A capacidade de alguns animais de voar continua fascinando o ser humano. Manter-se em pleno ar, percorrendo longas distâncias, gastando energia e sem cair, é uma habilidade para poucos.

É ainda mais impressionante quando pensamos em animais já extintos com tamanho de até 10 metros de comprimento (como um avião) e até 250 kg de peso, caso dos pterossauros.

Enquanto as aves possuem penas para ajudar a eliminar a resistência do ar e os morcegos fazem um voo batido, a história do voo nos vertebrados começa nos répteis pré-históricos que viveram há mais de 200 milhões de anos.

Agora um estudo encontrou pela primeira vez evidências de estruturas na base das asas desses contemporâneos dos dinossauros similares às carenagens (ou canoas) de flape presentes em alguns aviões. A função é justamente diminuir a resistência do ar, possibilitando um voo mais suave.

Utilizando luz fluorescente, os pesquisadores da Universidade de Hong Kong e do Instituto Dinossauro, do Museu de História Natural de Los Angeles, identificaram em um fóssil de pterodáctilo da formação Solnhofe, na Alemanha (com idade aproximada de 150 milhões de anos), estruturas de tecido mole (músculo) que estariam associadas a essa redução do atrito no ar e ajuste fino do voo.

O artigo descrevendo o achado foi publicado na edição da última segunda-feira (18) da PNAS (Proceedings of the National American Society), ligada à AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência, na sigla em inglês).




A mesma morfologia já foi descrita nas aves e nos morcegos, mas nesses animais elas são formadas por penas e pelos, respectivamente. Já nos pterossauros, a composição é a mesma do músculo esquelético presente na região do pescoço e da cintura escapular --onde o úmero se liga à caixa torácica.

A presença dessas estruturas pode ajudar a desvendar mais sobre o voo nesses animais. É sabido que todos os pterossauros tinham asas formadas por membrana e sustentadas pelo quarto dedo alongado, mas ainda há muito a compreender sobre como eles conseguiam combater a resistência do ar e tomar impulso.

Nos aviões, as canoas de flape podem ser encontradas em aeronaves menores, como o modelo Gripen, da Força Aérea Brasileira. Posicionadas debaixo das asas, essas estruturas curvadas são móveis e também ajudam a manter um voo mais estável.

No caso do pterodáctilo de Solnhofen, as canoas estão localizadas na base das asas, próximas à última vértebra do pescoço, e reduzem o atrito com o ar durante o voo. Por serem de músculo, elas deveriam ter também um papel importante no controle e direcionamento do voo, explica o paleontólogo Michael Pittman, primeiro autor do estudo.

"Em vivo, essas estruturas eram compostas de músculo coberto por pele. A carenagem muscular reduz a resistência na base das asas e também permite ao pterossauro fazer ajustes finos durante o voo", diz.

Já nas aves e morcegos, essas estruturas podem ter diversos tamanhos e posições, mas em geral estão associadas a uma melhor aerodinâmica, mas não tanto com um controle maior do voo, função que é dada pela musculatura do peito que se liga às asas.

Em um voo batido, a musculatura peitoral tem maior participação, uma vez que é preciso manter o batimento das asas continuamente. Já em voos planados, como é o caso dos aviões, as estruturas que reduzem o atrito com o ar são fundamentais para manter a estabilidade e equilíbrio.

A busca sobre como os pterossauros voavam ainda vai longe, principalmente porque os chamados fósseis mais basais, que poderiam explicar como surgiram os primeiros pterossauros, são ainda pouco conhecidos.

"A priori, todos os pterossauros apresentam membros anteriores configurados em asas, mas a proporção destes em relação ao corpo, diferenças de tamanho, entre outras, incorreriam em impactos significativos na morfologia e performance de voo desses animais", explica a paleontóloga e professora da UFABC (Universidade Federal do ABC) Fabiana Costa Nunes.

E, entre os pterossauros, podem existir diversas formas de voo. Inclusive, há diferentes hipóteses para como esses animais ganhavam impulso em terra.

A mais provável é que os pterossauros, diferentemente das aves modernas, se apoiassem na mão presente nas asas (os outros dedos) e com as patas traseiras dessem um impulso para alçar voo. As aves, por outro lado, possuem um misto de corrida em terra com o bater das asas para se erguerem.

"Desde a configuração da membrana alar e sua ligação no corpo até o modo de voo destes répteis, não há consenso. O que podemos inferir, de modo geral, é que as formas menores, mais basais, com caudas longas, teriam desenvolvido um voo mais batido, ao passo que as formas maiores pudessem utilizar das correntes de vento para alçar voo e se deslocar no espaço, apresentando um voo mais planado", explica Nunes.

Apesar da descoberta da carenagem alar ter sido feita para um único exemplar de um pterodáctilo, grupo de pterossauros que inclui as formas mais conhecidas como o gênero Pteranodon, do Cretáceo da América do Norte, e o Anhanguera, também do Cretáceo Inferior da Bacia do Araripe, no Brasil, Pittman acredita que outros répteis voadores podem ter essa mesma estrutura.

"Esperamos encontrar mais exemplares em Solnhofen e também em outros lugares, incluindo os fósseis mundialmente famosos do Araripe, os quais esperamos também encontrar preservados tecido mole", diz.

Via Anna Buttallo (Folhapress)

Aconteceu em 9 de novembro de 2018: Voo Fly Jamaica Airways 256 - Incidente grave em pouso de emergência


Em 9 de novembro de 2018, a aeronave Boeing 757-23N, prefixo N524AT, da Fly Jamaica Airways (foto abaixo), operava o voo 256, um voo internacional regular de passageiros do Aeroporto Internacional Cheddi Jagan, na Guiana, para o Aeroporto Internacional Pearson, de Toronto, no Canadá. 

A aeronave era um Boeing 757-23N equipado com dois motores Rolls-Royce RB211. Foi fabricada em 1999 e voou pela primeira vez com ATA Airlines, e depois com VIM, Aurela e Thomas Cook, antes de ser adquirido pela Fly Jamaica em 2012.

O avião envolvido no incidente
A aeronave partiu do Aeroporto Internacional Cheddi Jagan, na Guiana, em 9 de novembro de 2018, às 02h09, horário local, com destino a Toronto, Canadá, levando a bordo 120 passageiros e oito tripulantes.

O voo posteriormente relatou uma falha no sistema hidráulico; com isso, o piloto abortou a subida e o avião retornou ao aeroporto de partida para um pouso de emergência, pousando às 02h53. 

Durante o pouso, a aeronave ultrapassou a pista e atingiu a cerca do perímetro do aeroporto, sofrendo danos substanciais no trem de pouso principal direito e no motor nº 2.


Havia 118 passageiros e 8 tripulantes a bordo da aeronave. Seis pessoas ficaram feridas e uma passageira de 86 anos morreu posteriormente em 16 de novembro de 2018 devido aos ferimentos sofridos durante o incidente. 

Em 20 de novembro de 2018. a família relatou que a senhora precisou ser levada ao hospital dois dias após o acidente com uma fratura no crânio que resultou em inchaço cerebral, que não pôde mais ser controlado.


De acordo com informações recebidas, a mulher não conseguiu se afastar do escorregador de fuga com rapidez suficiente e infelizmente foi atropelada por outro passageiro que descia pelo escorregador.

O acidente foi investigado pela Autoridade de Aviação Civil da Guiana (GCAA) com a assistência do Conselho Canadense de Segurança nos Transportes (TSB) e do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB).


Em 9 de dezembro de 2018, a recuperação da aeronave foi concluída e a aeronave foi transferida para o pátio da Aeronáutica próximo à cabeceira da pista 06 ao sul da pista. Segundo informações, ao mesmo tempo que as portas do trem de pouso da aeronave permaneciam abertas devido à extensão manual do trem de pouso realizada antes do pouso. Os flaps de ataque e fuga também foram estendidos para 20 graus no modo alternativo.


Em 17 de janeiro de 2019, o TSB canadense relatou que a aeronave sofreu uma falha hidráulica ao subir o FL200 e retornou para Georgetown. Ao pousar na pista 06 a aeronave ultrapassou o final da pista e parou após o final da pista e à direita da pista. Os passageiros e tripulantes foram evacuados por meio de escorregadores. Dez pessoas ficaram feridas durante a evacuação, uma das pessoas feridas morreu em Toronto 8 dias depois como resultado dos ferimentos. 


A aeronave sofreu danos substanciais. O TSB canadense está auxiliando a Unidade de Investigação de Acidentes de Aeronaves (GCAA) da Guiana com experiência em Fatores Humanos e Segurança de Cabine.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com WIkipédia, ASN

Aconteceu em 9 de novembro de 1999: A Queda do DC-9 do voo TAESA 725 - Desorientação espacial

Em 9 de novembro de 1999, o McDonnell Douglas DC-9-31F, prefixo XA-TKN, da TAESA Lineas Aéreas (foto abaixo), partiu para realizar o voo 725, com origem no Aeroporto Internacional de Tijuana e término no Aeroporto Internacional do México, na Cidade do México, com escalas intermediárias em Guadalajara e Uruapan.


O DC-9 que realizava o voo entrou em serviço pela Trans Australia Airlines em fevereiro de 1970, portanto, tinha 29 anos de uso em 1999 e acumulava mais de 59.000 ciclos de decolagem/pouso e 58.000 horas de voo. Antes de ser entregue à TAESA, operou para a Australian Airlines, Sunworld International Airlines, Midway Airlines, NASA e Aeroméxico. O DC-9 é um avião que transporta cerca de 100 passageiros em voos, principalmente de curta distância.

A TAESA foi fundada em 1989 como um serviço executivo de fretamento aéreo e se expandiu para operações comerciais em 1991, usando tarifas reduzidas para desafiar as operadoras estabelecidas Mexicana e Aeromexico.

O comandante era Jesús José Graciá, de 36 anos. Ele tinha 5.368 horas de voo. O primeiro oficial era Héctor Valdez, de 22 anos, com 250 horas de voo na época.

As duas primeiras partes do voo transcorreram sem problemas. Na escala em Uruapan, 85 passageiros desembarcaram da aeronave.

Às 18h59 (hora local), o DC-9 decolou de Uruapan com destino à Cidade do México às 18h59, para realizar a perna final do voo. A bordo da aeronave estavam 13 passageiros e cinco tripulantes.

Após a decolagem, a aeronave ficou anormalmente alta, com o nariz elevado além do normal, entrou em um estol, caiu e chocou-se em um campo de abacate, a 3,3 milhas ao sul da pista de partida, em um rumo de 110 graus. Todas as 18 pessoas a bordo morreram.


O inspetor Juan Alfonso Lara, da agência de proteção civil do estado de Michoacan, disse que o avião aparentemente explodiu no ar. Ele disse que testemunhas viram uma luz brilhante no céu e os destroços caíram nas montanhas 6 milhas a sudoeste de Uruapan.

Agustin Gutierrez, gerente estadual da TAESA em Michoacan, disse que o avião aparentemente teve algum tipo de defeito, despencou e caiu em uma plantação de abacate, informou a agência de notícias governamental Notimex.

O zelador da plantação, Felipe Guzman, disse que a traseira do avião estava em chamas quando atingiu o solo e explodiu, disse Notimex. "Depois disso, houve outras explosões", disse ele.

“Ouviu-se um estrondo, os motores quebraram e o avião caiu”, disse o diretor da Cruz Vermelha Uruapan, Alejandro Moreno, à Rádio Fórmula. 

No aeroporto da Cidade do México, parentes chorando foram levados a um hangar onde funcionários da companhia aérea os ajudaram e se ofereceram para levá-los a Uruapan.

Uruapan, uma cidade de 250.000 habitantes que data do século 16, é conhecida por sua produção de abacate. Os turistas costumam ficar lá quando visitam o vulcão Paricutin, a 32 quilômetros a oeste. O vulcão é famoso por ter surgido de um milharal em 1943.

Em Seattle, uma porta-voz da Boeing Co, Susan Davis, disse que as autoridades mexicanas solicitaram que a empresa enviasse um representante para ajudar na investigação, o que a Boeing faria.

A Boeing adquiriu a McDonnell Douglas, sucessora da Douglas Corporation, empresa que construiu o DC-9 entre 1965 e 1982. O DC-9 é um avião que transporta cerca de 100 passageiros em voos principalmente de curta distância.

O acidente levou TAESA a encostar sua frota e suspender as operações um ano depois, em 2000.

Os investigadores determinaram que a causa provável do acidente foi: “Queda da aeronave, após uma sobrerotação na descolagem e uma subida com ângulo muito acentuado, que provocou a perda de controlo, com desorientação espacial (perda do horizonte), numa operação de voo por instrumentos (IFR), no qual, segundo a tripulação, houve uma possível falha na indicação de assimetria nos flaps do bordo de ataque (slats), com a tripulação negligenciando o controle do voo da aeronave."

Os fatores contribuintes apontados pela investigação foram:

  1. Preparação inadequada de informações para decolagem por instrumentos (IFR) do aeroporto de Uruapan e não adesão aos procedimentos operacionais do Manual de Publicação de Informações Aeronáuticas (AIP).
  2. Não cumprimento dos procedimentos do checklist para a operação da aeronave nas suas diferentes fases.
  3. Perda de visão externa (desorientação espacial), agravada pelo acendimento das luzes da cabine, antes da corrida de decolagem.
  4. Procedimento inadequado de rotação da aeronave durante a decolagem, arrastando a cauda na pista.
  5. Ângulo de subida maior que o estabelecido no Manual de Operações da aeronave.
  6. Falta de gestão de recursos do cockpit (CRM).

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com ASN, Wikipédia e Washington Post

Hoje na História: 9 de novembro de 1967 - O primeiro voo do Saturn V - O "Foguete Lunar"

Em 9 de novembro de 1967, foi lançado pela primeira vez o foguete Saturno V, também chamado de "Foguete Lunar" ("Moon Rocket") na missão Apollo 4.

Saturn V (AS-501) na plataforma de lançamento ao pôr do sol, na noite anterior ao lançamento,
em 8 de novembro de 1967 - Missão Apollo 4 (Foto: NASA)
O Saturno V foi o foguete usado nas missões Apollo e Skylab. Foi desenvolvido por Wernher von Braun no Marshall Space Flight Center em Huntsville, Alabama juntamente com Boeing, North American Aviation, Douglas Aircraft Company sob coordenação da IBM. Ele possuia três andares (estágios), propelido pelos cinco poderosos motores F-1 do primeiro andar, mais os motores J-2 dos andares seguintes.

A Apollo 4 - Saturno V (AS-501) decola às 12:00:01 UTC, 9 de novembro de 1967 (Foto: NASA)
A contagem regressiva de 104 horas começou em 30 de outubro e, após atrasos, o lançamento ocorreu em 9 de novembro de 1967. Lançado com sucesso do Cabo Kennedy, o voo teve duração de 8h37min e a nave foi recuperada sem problemas. A nave, deveria se chamar Apollo 2, mas como ela foi reprojetada após o acidente ocorrido com a Apollo 1, que vitimou os astronautas Gus Grissom, Edward White e Roger Chaffee em janeiro de 1967, e recebeu esse nome em homenagem a eles: Apollo 4, 3 vítimas da Apollo 1 mais um.

Os três andares do foguete, chamados S-IC (primeiro andar), S-II (segundo andar) e S-IVB (terceiro andar), usavam oxigénio líquido (lox) como oxidante. O primeiro andar usava RP-1 como combustível, enquanto os segundo e terceiro usavam hidrogénio líquido.

O foguete foi lançado 13 vezes no Centro Espacial John F. Kennedy, na Flórida, sem nenhuma perda de carga ou tripulação. Em 2018, continua a ser o mais alto, mais pesado e mais potente (em termos de impulso total) foguete já operado, detendo ainda o recorde de maior e mais pesada carga útil já lançada à órbita terrestre baixa. Seu último voo lançou em órbita o laboratório espacial Skylab.

Os recordes de maior massa e tamanho estabelecidos pelo Saturno V encontram-se ameaçados pelo projeto Big Falcon Rocket (BFR), da SpaceX, caso o mesmo venha a se tornar realidade conforme o descrito em seu projeto. O projeto do BFR, porém, não prevê um impulso total maior que os três estágios do Saturno V, que deve manter seu status de foguete mais potente já construído intacto por anos à frente.

Imagem composta de todos os lançamentos da Saturno V (Imagem: Wikipedia)
Dezoito foguetes Saturno V foram construídos. Eles foram as máquinas mais poderosas já construídas pelo homem.

Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu

Hoje na História: 9 de novembro de 1944 - O primeiro voo do protótipo do Boeing Modelo 367

Boeing XC-97 43-27470, o primeiro dos três protótipos do Modelo 367
(Foto: Arquivo do Museu Aéreo e Espacial de San Diego)
Em 9 de novembro de 1944, o  piloto de teste sênior da Boeing, Albert Elliott Merrill, e o copiloto John Bernard Fornasero fazem o primeiro vôo do protótipo Boeing Modelo 367, XC-97 43-27470.

O avião era um protótipo para um transporte militar de longo alcance. Ele usou as asas, motores e cauda do bombardeiro pesado B-29 Superfortress.

Os três protótipos do XC-97 tinham 110 pés, 4 polegadas (33.630 metros) de comprimento com envergadura de 141 pés, 2,76 polegadas (43,0469 metros) e altura total de 33 pés, 2,8 polegadas (10,130 metros).

Ilustração de três vistas do Boeing XC-97 com as dimensões (Warbird Information Exchange)
O C-97A de produção voou pela primeira vez em 1949. Ele usava os motores mais potentes e a barbatana vertical mais alta do B-50 Superfortress. O transporte tinha uma tripulação de cinco pessoas e podia transportar 134 soldados ou 83 litros. O peso vazio do Stratofreighter era 76.143 libras (34.538 kg) e peso máximo de decolagem de 175.000 libras (79.379 kg). A capacidade máxima de carga era de 67.080 libras (30.427 kg).

O KC-97A tinha uma velocidade máxima de 334 nós (384 milhas por hora, ou 619 quilômetros por hora) a 26.000 pés (7.925 metros). Seu teto era de 34.500 pés (10.516 metros) e o alcance de combate do avião era de 1.661 milhas náuticas (1.911 milhas estatutárias / 3.076 quilômetros).

Boeing XC-97 43-27470 (Coleção David Horn, 1000 fotos de aeronaves)
A Boeing construiu 888 Stratofreighters C-97 e KC-97 Stratotankers entre 1947 e 1958. O tipo foi finalmente aposentado da Força Aérea dos EUA em 1978. Outros 56 transportes civis Stratocruiser Modelo 377 foram produzidos.

Com informações de thisdayinaviation.com

Avião cargueiro da Total faz pouso de emergência no aeroporto de Guarulhos após pegar fogo

Fogo já foi controlado e não há registro de vítimas.


Por volta das 2h deste sábado (9), o Boeing 737-4Q8 (SF), prefixo PS-TLB, da empresa Total Cargo, fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Guarulhos após pegar fogo. Não há registro de vítimas.

Três veículos da brigada de incêndio do próprio aeroporto e outros cinco do Corpo de Bombeiros atuaram no combate às chamas na pista do aeroporto. Por volta das 7h, bombeiros já faziam o trabalho de rescaldo e retiravam a carga do avião.


A aeronave é um cargueiro e estava com documentação em situação regular.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) emitiu uma nota em que afirmou que vai investigar as causas do incêndio e do pouso forçado.


"O CENIPA tem por objetivo investigar as ocorrências aeronáuticas, de modo a prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram.", ressaltou a nota ao Terra.

"A conclusão da investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes", acrescentou.


Com informações do g1, Itatiaia, Terra e Canal Porta de Hangar - Imagens: Reprodução / Canal Golf Oscar Romeo

'Um único hábito reduz em até 50% o risco de contaminação de fungos e vírus no avião', afirma especialista

Manter a ventilação acima da poltrona aberta ajuda a evitar o contato com germes e reduzir o risco de adoecer pela metade.


Dor de garganta e resfriados depois de uma viagem de avião em geral estão relacionados às baixas temperaturas da aeronave. Mas é muito provável que seja por outro motivo: manter a ventilação acima da poltrona aberta ajuda a evitar o contato com germes e reduzir o risco de adoecer pela metade.

Abrir a ventilação acima da sua poltrona pode ainda beneficiar a pessoa sentada ao lado, mas a proteção não vai muito além disso. Se você estiver sentado perto da janela, por exemplo, alguém no assento do corredor precisará abrir seu próprio filtro de ar.

De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), os aviões usam filtros de ar particulado de alta eficiência para remover 99,97% de poeira, pólen, mofo, bactérias e partículas transportadas pelo ar. Segundo Mark Gendreau, diretor médico do Beth Israel Lahey Health e especialista em doenças infecciosas associadas a viagens aéreas, o sistema de ventilação da aeronave é igual ou ligeiramente melhor do que a maioria das salas de cirurgia e hospitais em todo o mundo.

Isso ocorre porque eles conseguem de 15 a 30 trocas de ar por hora, com 50% do ar sendo recirculado e a outra metade vindo de fora do avião. Mesmo que uma companhia aérea troque os filtros com menos frequência do que o recomendado, eles ainda retêm a maioria das partículas, de acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo.

-- Se você está sentado a dois assentos de uma pessoa, há algum risco, mas não é tão alto quanto você pensa, diz Gendreau. Porém, se o filtro de ar acima de sua cabeça estiver aberto, o risco dessa partícula viral ser um problema é totalmente eliminado.

-- Muitas pessoas não tiram proveito disso, mas o que isso faz é fornecer um pouco mais de turbulência do ar na área em que você está sentado. Se houver uma partícula viral vindo em sua direção, teoricamente ela pode empurrá-la e movê-la rapidamente para fora do seu espaço, continua.

Quais são os caças de quinta geração?

(Foto: Divulgação/United Aircraft Corporation)
Tecnologia de ponta, radares precisos, armamentos de última geração, capacidade de manobras de altíssimo grau de dificuldade, fusão de dados em redes de sensores, velocidade e resistência extremas. Esses são os principais atributos dos chamados caças de quinta geração, aviões que reúnem o que há de mais moderno em termos de combate aéreo.

A característica que pode ser considerada a mais importante entre os caças de quinta geração, no entanto, é a furtividade. Esses aviões foram projetados para desviar e absorver ondas eletromagnéticas. E o que isso significa, a grosso modo? Que estes aviões são muito difíceis de serem detectados por radares inimigos. Esta tecnologia recebeu o nome de Stealth.

Os sistemas de aviônica também evoluíram muito em relação aos caças de quarta geração e até mesmo no comparativo com os poucos modelos que se encaixam na “subgeração” 4.5, que já mostramos por aqui. Os caças de quinta geração, portanto, se modernizaram a ponto de deixar os pilotos 100% concentrados em suas tarefas.

F-22 Raptor: o 1º caça de quinta geração


F-22 Raptor foi o primeiro caça de quinta geração (Imagem: Força Aérea dos Estados Unidos)
Os caças de quinta geração começaram a entrar em serviço de forma oficial a partir de 2005, mas oito anos antes, em 1997, um avião F-22 Raptor, da Lockheed Martin, fez seu voo-teste inaugural. Depois do sucesso da estreia, mais 194 aeronaves da mesma família foram fabricadas, ao custo médio de US$ 150 milhões por unidade. Cinco destes aviões sofreram acidentes e não puderam ser recuperados.

O F-22 Raptor faz parte do chamado ATF da Força Aérea dos Estados Unidos (Advanced Tactical Fighter, ou Tática Avançada de Luta, na tradução para o português). Ele atinge 2.410 km/h e, segundo dados da Força Aérea dos Estados Unidos, mantém 1.963 km/h em velocidade de cruzeiro. Apenas para dar uma ideia do que estes números representam, a velocidade do som (Mach 1) é de “somente” 1.234,8 km/h.

O caça de quinta geração deu mais uma prova de eficiência recentemente. O 94º Esquadrão e o 94º Esquadrão de Caça dos EUA carregaram e dispararam com êxito um total de 28 mísseis em uma mesma atividade. Desta forma, o avião quebrou dois recordes de uma só vez durante testes na base aérea de Tyndall, na Flórida.

Esquadrão responsável por quebrar recordees com o F-22 (Imagem: Força Aérea dos Estados Unidos)

Outros caças de quinta geração


Agora que já contamos um pouquinho a história do F-22 Raptor e de seus recordes, vamos elencar outros bons exemplos de caças de quinta geração. O F-35, também da Força Aérea dos Estados Unidos, é um deles.

O F-35 custou cerca de US$ 1 trilhão desde que começou a ser projetado e teve quatro variações: A, B, C e Lightning II, este um modelo multifunção. O caça tem o que há de mais moderno em termos de software e hardware em seus equipamentos, com capacidade de fusão e compartilhamento de dados muito superior a qualquer outro em atividade.

Entre os principais destaques estão as câmeras instaladas na fuselagem. Elas compilam os dados e projetam imagens diretamente no capacete do piloto, dando ao combatente visão 360º e noção completa do que ocorre ao redor do jato. Ele também é o único caça do mundo que conta com canhão montado internamente: um GAU-22/A de 25 mm, com capacidade para 180 disparos em sequência.

F-35 Lightning II é um caça de quinta geração multi-tarefas
(Imagem: Divulgação/Força Aérea dos Estados Unidos)

Rússia tem “xeque-mate”


Se os Estados Unidos contam com dois caças de quinta geração da linhagem “F”, a Força Aérea Russa trabalha para dar um “xeque-mate” nos inimigos nas batalhas aéreas. Literalmente. O Sukhoi Su-75 Checkmate teve sua quinta geração apresentada na última edição do Dubai Airshow, em novembro de 2021. E monopolizou as atenções.

Ele herdou alguns componentes do Su-57, como o motor e a aviônica, mas, até a data oficial de “estreia”, prevista para 2023, deverá incorporar o que há de mais moderno na aviação do país. Assim, poderá se tornar um dos caças de quinta geração com maior capacidade para missões furtivas do mundo.

O Sukhoi Su-75 Checkmate apresentará capacidade para voar com velocidade duas vezes maior do que a do som. Terá ainda diversas inovações em relação aos modelos anteriores da fabricante, como novas entradas de ar e tecnologias de camuflagem inéditas, além do “nariz” levemente apontado para baixo.

Componentes do Su-57 fizeram parte da estrutura do Sukhoi Su-75 Checkmate
(Imagem: Anna Zvereva/Wikimedia/CC)
Fora do eixo Rússia e Estados Unidos há outros caças de quinta geração que deverão em breve entrar em ação. Eles estão em estágio de desenvolvimento, mas praticamente prontos para reforçar a aviação militar de seus países. São eles:
  • Chengdu J-20 e Shenyang J-31 (China);
  • Mitsubishi X-2 Shinshin (Japão);
  • TAI T-FX (Turquia);
  • HAL AMCA (Índia).
Via Paulo Amaral | Editado por Jones Oliveira (Caneltch)