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sábado, 9 de novembro de 2024
Sessão de Sábado: Filme "Área 51 - A Invasão Alien" (dublado)
Estudo mostra como pterossauros aprenderam a voar com a eficiência de aviões
Reconstrução de pterossauros na região de Solnhofen, onde hoje é a Alemanha, há 150 milhões de anos |
Aconteceu em 9 de novembro de 2018: Voo Fly Jamaica Airways 256 - Incidente grave em pouso de emergência
O avião envolvido no incidente |
Aconteceu em 9 de novembro de 1999: A Queda do DC-9 do voo TAESA 725 - Desorientação espacial
Em 9 de novembro de 1999, o McDonnell Douglas DC-9-31F, prefixo XA-TKN, da TAESA Lineas Aéreas (foto abaixo), partiu para realizar o voo 725, com origem no Aeroporto Internacional de Tijuana e término no Aeroporto Internacional do México, na Cidade do México, com escalas intermediárias em Guadalajara e Uruapan.
O DC-9 que realizava o voo entrou em serviço pela Trans Australia Airlines em fevereiro de 1970, portanto, tinha 29 anos de uso em 1999 e acumulava mais de 59.000 ciclos de decolagem/pouso e 58.000 horas de voo. Antes de ser entregue à TAESA, operou para a Australian Airlines, Sunworld International Airlines, Midway Airlines, NASA e Aeroméxico. O DC-9 é um avião que transporta cerca de 100 passageiros em voos, principalmente de curta distância.
A TAESA foi fundada em 1989 como um serviço executivo de fretamento aéreo e se expandiu para operações comerciais em 1991, usando tarifas reduzidas para desafiar as operadoras estabelecidas Mexicana e Aeromexico.
O comandante era Jesús José Graciá, de 36 anos. Ele tinha 5.368 horas de voo. O primeiro oficial era Héctor Valdez, de 22 anos, com 250 horas de voo na época.
As duas primeiras partes do voo transcorreram sem problemas. Na escala em Uruapan, 85 passageiros desembarcaram da aeronave.
Às 18h59 (hora local), o DC-9 decolou de Uruapan com destino à Cidade do México às 18h59, para realizar a perna final do voo. A bordo da aeronave estavam 13 passageiros e cinco tripulantes.
Após a decolagem, a aeronave ficou anormalmente alta, com o nariz elevado além do normal, entrou em um estol, caiu e chocou-se em um campo de abacate, a 3,3 milhas ao sul da pista de partida, em um rumo de 110 graus. Todas as 18 pessoas a bordo morreram.
“Ouviu-se um estrondo, os motores quebraram e o avião caiu”, disse o diretor da Cruz Vermelha Uruapan, Alejandro Moreno, à Rádio Fórmula.
No aeroporto da Cidade do México, parentes chorando foram levados a um hangar onde funcionários da companhia aérea os ajudaram e se ofereceram para levá-los a Uruapan.
Uruapan, uma cidade de 250.000 habitantes que data do século 16, é conhecida por sua produção de abacate. Os turistas costumam ficar lá quando visitam o vulcão Paricutin, a 32 quilômetros a oeste. O vulcão é famoso por ter surgido de um milharal em 1943.
Em Seattle, uma porta-voz da Boeing Co, Susan Davis, disse que as autoridades mexicanas solicitaram que a empresa enviasse um representante para ajudar na investigação, o que a Boeing faria.
A Boeing adquiriu a McDonnell Douglas, sucessora da Douglas Corporation, empresa que construiu o DC-9 entre 1965 e 1982. O DC-9 é um avião que transporta cerca de 100 passageiros em voos principalmente de curta distância.
O acidente levou TAESA a encostar sua frota e suspender as operações um ano depois, em 2000.
Os investigadores determinaram que a causa provável do acidente foi: “Queda da aeronave, após uma sobrerotação na descolagem e uma subida com ângulo muito acentuado, que provocou a perda de controlo, com desorientação espacial (perda do horizonte), numa operação de voo por instrumentos (IFR), no qual, segundo a tripulação, houve uma possível falha na indicação de assimetria nos flaps do bordo de ataque (slats), com a tripulação negligenciando o controle do voo da aeronave."
Os fatores contribuintes apontados pela investigação foram:
- Preparação inadequada de informações para decolagem por instrumentos (IFR) do aeroporto de Uruapan e não adesão aos procedimentos operacionais do Manual de Publicação de Informações Aeronáuticas (AIP).
- Não cumprimento dos procedimentos do checklist para a operação da aeronave nas suas diferentes fases.
- Perda de visão externa (desorientação espacial), agravada pelo acendimento das luzes da cabine, antes da corrida de decolagem.
- Procedimento inadequado de rotação da aeronave durante a decolagem, arrastando a cauda na pista.
- Ângulo de subida maior que o estabelecido no Manual de Operações da aeronave.
- Falta de gestão de recursos do cockpit (CRM).
Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com ASN, Wikipédia e Washington Post
Hoje na História: 9 de novembro de 1967 - O primeiro voo do Saturn V - O "Foguete Lunar"
Em 9 de novembro de 1967, foi lançado pela primeira vez o foguete Saturno V, também chamado de "Foguete Lunar" ("Moon Rocket") na missão Apollo 4.
Saturn V (AS-501) na plataforma de lançamento ao pôr do sol, na noite anterior ao lançamento, em 8 de novembro de 1967 - Missão Apollo 4 (Foto: NASA) |
A Apollo 4 - Saturno V (AS-501) decola às 12:00:01 UTC, 9 de novembro de 1967 (Foto: NASA) |
Os três andares do foguete, chamados S-IC (primeiro andar), S-II (segundo andar) e S-IVB (terceiro andar), usavam oxigénio líquido (lox) como oxidante. O primeiro andar usava RP-1 como combustível, enquanto os segundo e terceiro usavam hidrogénio líquido.
O foguete foi lançado 13 vezes no Centro Espacial John F. Kennedy, na Flórida, sem nenhuma perda de carga ou tripulação. Em 2018, continua a ser o mais alto, mais pesado e mais potente (em termos de impulso total) foguete já operado, detendo ainda o recorde de maior e mais pesada carga útil já lançada à órbita terrestre baixa. Seu último voo lançou em órbita o laboratório espacial Skylab.
Os recordes de maior massa e tamanho estabelecidos pelo Saturno V encontram-se ameaçados pelo projeto Big Falcon Rocket (BFR), da SpaceX, caso o mesmo venha a se tornar realidade conforme o descrito em seu projeto. O projeto do BFR, porém, não prevê um impulso total maior que os três estágios do Saturno V, que deve manter seu status de foguete mais potente já construído intacto por anos à frente.
Imagem composta de todos os lançamentos da Saturno V (Imagem: Wikipedia) |
Hoje na História: 9 de novembro de 1944 - O primeiro voo do protótipo do Boeing Modelo 367
Boeing XC-97 43-27470, o primeiro dos três protótipos do Modelo 367 (Foto: Arquivo do Museu Aéreo e Espacial de San Diego) |
O avião era um protótipo para um transporte militar de longo alcance. Ele usou as asas, motores e cauda do bombardeiro pesado B-29 Superfortress.
Os três protótipos do XC-97 tinham 110 pés, 4 polegadas (33.630 metros) de comprimento com envergadura de 141 pés, 2,76 polegadas (43,0469 metros) e altura total de 33 pés, 2,8 polegadas (10,130 metros).
Ilustração de três vistas do Boeing XC-97 com as dimensões (Warbird Information Exchange) |
O KC-97A tinha uma velocidade máxima de 334 nós (384 milhas por hora, ou 619 quilômetros por hora) a 26.000 pés (7.925 metros). Seu teto era de 34.500 pés (10.516 metros) e o alcance de combate do avião era de 1.661 milhas náuticas (1.911 milhas estatutárias / 3.076 quilômetros).
Boeing XC-97 43-27470 (Coleção David Horn, 1000 fotos de aeronaves) |
Com informações de thisdayinaviation.com
Avião cargueiro da Total faz pouso de emergência no aeroporto de Guarulhos após pegar fogo
Por volta das 2h deste sábado (9), o Boeing 737-4Q8 (SF), prefixo PS-TLB, da empresa Total Cargo, fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Guarulhos após pegar fogo. Não há registro de vítimas.
'Um único hábito reduz em até 50% o risco de contaminação de fungos e vírus no avião', afirma especialista
Dor de garganta e resfriados depois de uma viagem de avião em geral estão relacionados às baixas temperaturas da aeronave. Mas é muito provável que seja por outro motivo: manter a ventilação acima da poltrona aberta ajuda a evitar o contato com germes e reduzir o risco de adoecer pela metade.
Quais são os caças de quinta geração?
F-22 Raptor: o 1º caça de quinta geração
F-22 Raptor foi o primeiro caça de quinta geração (Imagem: Força Aérea dos Estados Unidos) |
Outros caças de quinta geração
F-35 Lightning II é um caça de quinta geração multi-tarefas (Imagem: Divulgação/Força Aérea dos Estados Unidos) |
Rússia tem “xeque-mate”
Componentes do Su-57 fizeram parte da estrutura do Sukhoi Su-75 Checkmate (Imagem: Anna Zvereva/Wikimedia/CC) |
- Chengdu J-20 e Shenyang J-31 (China);
- Mitsubishi X-2 Shinshin (Japão);
- TAI T-FX (Turquia);
- HAL AMCA (Índia).