terça-feira, 8 de abril de 2008

Juizados permanecem nos aeroportos de São Paulo por mais um mês

O Órgão Especial do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) prorrogou por mais um mês os trabalhos dos Juizados Especiais Cíveis de Conciliação instalados nos aeroportos de São Paulo (Cumbica e Congonhas), conforme informações da Gazeta Mercantil .

O presidente da Ordem , Luiz Flávio Borges D’Urso, havia encaminhado na última sexta-feira (2/4) pedido neste sentido ao presidente do TJ-SP, propondo que a experiência fosse mantida em âmbito estadual, uma vez que a Justiça Federal havia decidido encerrar os trabalhos destes juizados no dia 31 de março.

Fonte: Última Instância

Na Índia, 800 pilotos contra uma comissária

A heroína foi transformada em bruxa. Amrita Ahluwalia (foto ao lado), uma comissária de bordo da Air India, ficou famosa em 1991 ao resgatar, durante um vôo, uma jovem que fora vendida para um saudita rico. Agora, enfrenta o calvário do lado oposto da fama: ter sido afastada do serviço sob acusação de assédio sexual a um comandante, que gerou um movimento de repúdio nacional. A ela, diga-se de passagem. Os colegas recusam-se a cumprir jornadas de trabalho tendo Amrita como tripulante, mesmo sem que qualquer acusação tenha sido comprovada até hoje.

A publicidade e a cultura machista levaram a Associação de Pilotos Comerciais da Índia a transformar um gesto corporativo já beirando a covardia em sentença ridícula pela desproporção. A entidade recomendou aos seus 800 associados que vetassem a comissária, uma vez que "respondia por assédio sexual" (o comandante pode usar esse poder). E se recusou a aceitar os argumentos de defesa da colega, que reagiu ao memorando revelando ter o piloto tentado uma aproximação "indecente" durante o período de descanso entre vôos em Dubai, o chamado layover, no dia 9 de fevereiro.

O caso continua rolando, com audiências, debates e acusações. A questão do assédio nem é mais o eixo central da discussão, mas o fato de uma organização de classe impedir que a comissária exerça o seu ofício. "Que direito eles têm de pedir ao meu gerente que me afaste? Cada um deve cuidar da sua vida e não ficar interferindo na minha. Já me ameaçaram demais em Dubai, que me deixem pelo menos me recuperar do trauma", reagiu a comissária.

A resposta de Amrita mostra o outro lado da história. O que os pilotos classificaram como assédio seria apenas a represália coletiva pela recusa pública em uma sociedade onde mulheres às vezes pagam com a morte por desobediências afetivas. Contra a versão endossada pela associação há um boletim de ocorrência preenchido pela comissária numa delegacia de Hyderabad, no qual o acusado é o comandante C. J. Bhoopal, Diretor do Centro de Treinamento da Air India e chefe dos pilotos da companhia. O documento foi encaminhado à direção da AI. Daí se conclui de onde surgiu o movimento dos colegas e, depois, da própria união profissional.

"Se eles tiveram a audácia de me perguntar certas coisas naquele dia, então posso imaginar o que esses pilotos fazem com as pobres moças que acabaram de entrar para a companhia. Tenho medo do que elas possam estar passando", afirmou Amrita em uma das poucas vezes em que a imprensa a ouviu.

A associação está jogando todo o seu peso na tentativa de angariar o apoio de outras entidades a esse boicote absurdo. Ninguém mostrou a cara para acusá-la, mas afirmam que não estão brincando ao caracterizar o suposto assédio como uma tentativa de assassinato, "por ter colocado a vida de tripulantes e passageiros em risco". Como, se o rolo foi em terra? Para os zelosos comandantes, o dano moral decorrente da exposição do caso no boletim de ocorrência os teria deixado tão perturbados que poderiam acabar provocando um acidente de graves proporções quando em vôo. Fala sério...

Ahluwalia tornou-se conhecida por um gesto de coragem. Em 10 de agosto de 1991, em um vôo para Riad, a jovem Ameena, de 10 anos, seguia ao encontro do futuro marido, um saudita de 60 anos. Tinha sido vendida a ele por 10 mil rúpias. Foi resgatada pela comissária, atraída pelo choro convulsivo, quando o vôo fez conexão em Délhi. O noivo acabou preso. A atitude salvou a jovem naquele momento, mas não a impediu de arrepender-se de ter saído do jato. De volta à Índia, viveu como pária, da ajuda de ONGs e foi processada pelo pai pelos "prejuízos morais e financeiros". "Talvez, se não tivesse chorado naquele dia, eu estivesse agora vivendo muito melhor com o sheik", disse Ameena.

Fonte: JB Online (06/04/08) - Foto: NDTV

Ônibus batem em túnel e deixam 3 feridos em SP, um da Varig

Acidente complicou o trânsito no Corredor Norte-Sul, sentido Aeroporto de Congonhas

O motorista do ônibus foi retirado das ferragens em estado grave e encaminhando ao Hospital das Clínicas

Um acidente hoje pela manhã entre dois ônibus deixou quatro pessoas feridas no túnel do Anhangabaú, sentido aeroporto, no bairro do Anhangabaú, no centro da capital. O motorista do ônibus da companhia aérea Varig foi retirado das ferragens em estado grave e encaminhando ao Hospital das Clínicas. As informações são do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

As outras vítimas ficaram levemente feridas, entre elas, uma pessoa que foi encaminhada à Santa Casa de Misericórdia. Segundo a Companhia Engenharia de Tráfego (CET), os veículos interditaram três das quatro faixas do túnel, entre as 4h28 e 7h22 da manhã de hoje, quando a pista foi liberada.

Fonte: Terra - Fotos: Werther Santana (AE)

Controlador alerta para risco de novo acidente

Bombeiros tentam conter incêndio em Congonhas causado pelo acidente com o vôo 3054 da TAM, na noite de 17 de julho do ano passado

Pouco mais de um ano após o motim realizado por controladores de vôo militares (entre a noite de 30 e o meio-dia de 2 abril de 2007), o presidente da Federação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta), Sérgio Marques, declara que a situação de infra-estrutura continua a mesma, não havendo nenhuma perspectiva de melhoria:

- Não há perspectiva de aquisição de novas tecnologias. O software que faz o tratamento do radar do Centro de Controle de Brasília, que também é utilizado em São Paulo e Curitiba e apresentou problemas de falha (no acidente de 29 de setembro de 2006 envolvendo um avião da Gol e um jato Legacy, quando morreram 154 pessoas) continua sendo utilizado sem nenhuma atualização.

A crise aérea agravou-se após o acidente com o vôo 3054 da TAM em julho do ano passado, no aeroporto de Congonhas - que deixou 199 mortos - e intensificaram-se as críticas quanto à segurança dos aeroportos brasileiros.

Em nota, entretanto, o Comando da Aeronáutica afirma que o Sistema de Controle do Espaço Aéreo do Brasil representa um patrimônio avaliado em R$ 6 bilhões e destaca ter investido cerca de R$ 1,8 bilhão na atualização do controle de tráfego aéreo brasileiro nos últimos anos, modernizando os Centros de Controle (CINDACTA).

Em abril do ano passado, os controladores de vôo (que exigiam a desmilitarização do setor de controle do tráfego aéreo) deram fim à paralisação e voltaram a seus postos após anúncio do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, de que os amotinados não sofreriam punições. O que não ocorreu. Os envolvidos foram julgados por insubordinação. Nota do Comando da Aeronáutica manifesta o afastamento de "lideranças negativas" e o restabelecimento do "funcionamento integral do sistema, dentro das normas de segurança operacional e sem risco para os usuários".

Porém, Sérgio Marques critica a segurança do sistema e acredita que, estatisticamente, logo acontecerá outro acidente, seja por falha humana, de infra-estrutura ou falha de equipamentos. Ele aponta a necessidade de uma redução do ritmo operacional para se manter a segurança.

- Ninguém trabalha tranqüilo com a ameaça de um outro acidente.

De acordo com o presidente da Febracta, que representa tanto civis como militares, hoje não mais é permitido que os controladores elaborem os relatórios de perigo, registrem relatos nos livros de ocorrência sobre inoperância ou situações de excesso de tráfego.

- Ninguém mais tem coragem de querer falar nada. Todo mundo agora é completamente submisso. Ou seja, se há um problema de segurança, de infra-estrutura, ninguém relata, com medo de represália. (...) Somente os oficiais escrevem nos livros e não permitem que seja adicionado nenhum relato que vá contra a integridade do funcionamento do sistema.

Marques acusa o Comando da Aeronáutica de "maquiar uma falsa sensação de segurança":

- A Aeronáutica, por ser uma instituição militar, ela tem uma prerrogativa de sigilo, mas isso prejudica a segurança. Ela tenta se omitir para não perder o controle sobre o tráfego aéreo, só que não dá mais conta disso. A hierarquia da estrutura militar se sobrepõe às normas e à própria segurança.

Fiscalização externa

No Brasil, a Aeronáutica é a responsável pela formação dos controladores de vôo, pela execução do serviço e por sua fiscalização. Dos cerca de 3.300 controladores de tráfego aéreo que operam em todo o País, aproximadamente 2.700 são militares e 600, civis. A fim de tornar mais seguro o sistema brasileiro de controle aéreo, Sérgio Marques preconiza a necessidade da criação de um órgão de fiscalização externo e transparente.

- O perigo é trabalhar sob a pressão de aumentar o fluxo de vôos. É um risco latente, que as pessoas não vêem, a sociedade não tem acesso. O que é necessário é uma fiscalização externa transparente das operações, isso resolveria 80% do problema.

Novo piso

O ministério do Planejamento divulgou no final do mês de março que o piso salarial dos funcionários do DACTA (Grupo de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) subiu de R$ 1.654,49 em 2002 para R$ 4.855,95 em 2007 - um aumento de 193,50%.

O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho, contesta os dados. Ele explica que o valor referente a 2002 representa, na verdade, o teto e não o piso salarial de um controlador de vôo civil e declara que nenhum controlador recebe o valor divulgado de R$ 4.855,95. Mas Botelho admite que, de fato, houve um reajuste:

- Hoje, um controlador de vôo, considerado cargo de nível intermediário dentro do DACTA, recebe R$ 3.310 - um aumento de 100%, o qual acompanhou o crescimento do salário mínimo no mesmo período.

Botelho afirma ainda que desde o final de 2007 o ministério do Planejamento suspendeu as negociações com o setor, alegando que a queda da CPMF exigia a elaboração de um novo orçamento. As principais reivindicações do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo são: reestruturação de remuneração, plano de carreira e recontratação de pessoal. O ministério ainda não retomou as negociações.

Fonte: Daniel Milazzo (Terra Magazine) - Fonte: Minton Mansilha (Agência LUZ/Agência Brasil)

Gol cobra indenização por problemas na Varig

A Gol entrou com uma arbitragem internacional contra o fundo americano Matlin Patterson para cobrar uma conta de R$ 160 milhões (US$ 92 milhões). O fundo Matlin, por meio de sua subsidiária Volo Logistics LLC, é sócio da VarigLog, empresa cargueira que vendeu a nova Varig, rebatizada de VRG Linhas Aéreas, para a Gol, em 29 de março do ano passado.

A conta é referente, principalmente, a cobranças que foram feitas à VRG no exterior. São acertos de contas com aeroportos, fornecedores e prestadores de serviço e trabalhadores no exterior, sobretudo na Europa e na Argentina. Quando a Gol assumiu a empresa, precisou liquidar essas dívidas para conseguir operar no exterior.

Segundo fontes próximas ao negócio, o contrato de compra e venda da VRG teria uma cláusula estabelecendo que eventuais ativos e passivos que viessem a ser descobertos após a venda, até um determinado valor, deveriam ser acertados entre as partes. Se fossem descobertos ativos, a Gol deveria pagar para a VarigLog. Se houvesse passivos, a Gol cobraria do vendedor.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Avião da Força Aérea do Peru pega fogo e cai

Cinco membros da Força Aérea Peruana (FAP) escaparam milagrosamente da morte ontem (07), quando o avião Pilatus PC-6B2-H4 Porter em que estavam viajando pegou fogo e precipitou-se sobre Iquitos.

No momento da queda não se imaginava que houvesse sobreviventes.

No entanto, a Força Aérea Peruana posteriormente confirmou que os capitães Lucio Zegarra Alvitez e Javier Velasquez Tejeros, os tenentes Flanklin Bocanegra e Luis Cordova Elias e o técnico Sandy Suri Tejada tiveram apenas ferimentos leves e foram levados para o hospital em Iquitos.

A falha ocorreu ontem, por volta do meio-dia quando o avião realizava um vôo de formação no Aeroporto Francisco Secada Vigñetta, de Iquitos.

A Força Aérea Peruana já iniciou investigação para determinar as razões para o mau funcionamento da aeronave.

Fonte: Cooperativa

Um morto em queda de avião na Flórida

Equipes de resgate trabalham no local da queda

Um avião Zodiac CH-601 mergulhou numa área arborizada na tarde de ontem (07) e pelo menos uma pessoa morreu na colisão.

Testemunhas viram o Zodiac CH-601 descendo do céu e caindo perto da Tavares Road, em Polk City, por volta das 5:15 pm. O nariz do avião mergulhou cerca de três pés abaixo do chão.

A vítima aparenta ser o piloto e os investigadores estão tentando determinar se mais pessoas estavam no avião.

Fonte: TBO.com

Piloto sobrevive a queda de pequeno avião em Utah

Autoridades informaram que um piloto sobreviveu à colisão de um pequeno avião, um um Maule M-7-235C, no sudeste do Utah, perto da fronteira Arizona, ontem (07).

A FAA (Federal Aviation Administration) relatou que o avião que havia decolado de Durango, Colorado, caiu perto de Nokai Dome, uma montanha no Condado de San Juan, em Utah.

O piloto sobreviveu, mas a FAA não tinha outras informações.

Não era imediatamente conhecido se ninguém estava no avião.

Fonte: deseretnews.com

Avião militar cai no Vietnã e cinco pessoas morrem

Autoridades investigam a causa do acidente.
Aeronave de fabricação russa caiu em plantação de arroz.

Restos de um avião militar vietnamita Antonov AN-26 é visto em uma plantação de arroz no subúrbio do distrito de Hanói, no Vietnã, nesta terça-feira (8). A pequena aeronave de fabricação russa caiu nesta terça e as cinco pessoas que estavam nela morrera, de acordo com os militares locais. As autoridades investigam a causa do acidente.

Fonte: G1 - Foto: Chitose Suzuki (AP)

Crise da VarigLog abre novo mercado para a TAM e a Gol

A crise da maior transportadora de cargas aéreas do País, a VarigLog, está dando uma força para os negócios da TAM e da Gol. As duas maiores companhias de vôos regulares de passageiros estão sendo alçadas à condição de importantes competidoras no transporte de cargas.

A TAM Cargo, por exemplo, admite a possibilidade de se tornar uma empresa com frota própria e seu faturamento pode ter encostado no da VarigLog, em 2007. A Gollog, da Gol, por sua vez, teve aumento de 36,4% na sua receita, crescimento bem superior ao da sua atividade principal, que cresceu 12%.

A VarigLog viu seu faturamento desabar pela metade a partir do ano passado. A empresa informa que sua receita em 2007 chegou a R$ 760 milhões. Sua receita mensal girava em torno de R$ 70 milhões, mas a briga entre os sócios engessou o seu fluxo de caixa e gerou uma crise de credibilidade no mercado, que custou uma renda de cerca de R$ 35 milhões.

"É uma tendência natural que a empresa venha no futuro a estudar ter uma frota própria para cargas, mas no longo prazo. Desde 2002, a TAM cresce pelo menos 20% ao ano na área de cargas", afirma o vice-presidente comercial e de marketing da TAM, Wagner Ferreira. Como a companhia geralmente faz a programação de compras de aviões com bastante antecedência, o executivo revela o interesse no recém-lançado cargueiro da Airbus, o A330-200. "Não tem nada encomendado, mas o A330-200 é uma tendência", acrescenta o executivo.

De janeiro a setembro de 2007, a TAM Cargo registrou faturamento de R$ 552 milhões, o que representou um crescimento de 62,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse ganho indica uma média mensal de R$ 61,3 milhões. Caso esse resultado se repita no último trimestre, a TAM Cargo poderá ter um faturamento de R$ 735 milhões, bem próximo ao desempenho da VarigLog no ano passado. Enquanto as concorrentes avançam, a ex-subsidiária da Varig busca no mercado cerca de R$ 60 milhões para equacionar sua operação, que está sob intervenção judicial.

"É óbvio que, se tem um concorrente direto que de certa forma está se enfraquecendo, não é só a TAM que se beneficia, mas todas as outras empresas", diz Ferreira. Só no mercado internacional, a TAM Cargo tem capacidade de transporte de cargas de 440 toneladas por dia, por meio dos porões dos aviões de passageiros, basicamente o A330.

No segundo semestre, a capacidade diária de carga da TAM vai aumentar para 600 toneladas por dia em vôos ao exterior, com a chegada de quatro aviões 777 da Boeing, mais duas unidades do A330. Só em infra-estrutura e um novo sistema de gestão de cargas, a TAM Cargo vai aplicar R$ 30 milhões este ano.

A Gollog também está investindo em um novo sistema para o gerenciamento de cargas tanto da Gol quanto da Varig, empresa adquirida pelo grupo no ano passado. Esse nicho de mercado, segundo o vice-presidente de marketing e serviços, Tarcísio Gargioni, já responde por 4% do faturamento da Gol. No ano passado, a Gollog teve receita de R$ 172 milhões, o correspondente a uma expansão de 35,4% na comparação com igual período do ano anterior.

A partir de maio, Gargioni conta que a Gollog passará a oferecer um novo serviço de entrega expressa de encomendas, a Gollog Express. "O modelo low cost, low fare (custos e tarifas baixas) não considera o transporte de cargas. Nós é que avançamos um pouco", diz Gargioni. Segundo ele, porém, não há planos de montar uma frota própria para atender à demanda de cargas.

A Gollog usa os porões dos aviões da Gol e da Varig para transportar cargas. O principal avião em uso por ambas as companhias é fabricado pela americana Boeing, modelo 737-800. Segundo Gargioni, são 800 vôos diários só no mercado doméstico, considerando a malha aérea das duas empresas.

Fonte: Agência Estado

Empresas colaboram com Receita Federal para criar documento eletrônico para transporte de cargas

A Receita Federal, em parceria com mais de dez empresas do setor de transportes e com as Secretarias Estaduais de Fazenda, pretende desenvolver a forma eletrônica do documento de Conhecimento de Transporte (CT). A idéia é facilitar e baratear o burocracia envolvida no transporte de cargas, inclusive por empresas aéreas.

O Conhecimento de Transporte é um documento padrão, emitido por todos os transportadores de carga antes do início do percurso informando qual o conteúdo do que está sendo transportado. A forma eletrônica do documento, o CT-e, deve ser implementada ainda neste ano, em substituição aos atuais formulários em papel.

Segundo a TAM, uma das empresas envolvidas no projeto, a adoção do CT-e trará maior agilidade e eficiência a suas operações, com a possibilidade de automação em alguns procedimentos hoje realizados manualmente. Hoje, após o desembarque das aeronaves, toda a carga passa por um processo de verificação fiscal e não pode ser entregue antes de cumpridos, manualmente, uma série de procedimentos burocráticos.

A companhia aérea afirma que, com a versão eletrônica, o tempo de processamento da carga será reduzido nos postos fiscais, diminuindo o prazo entre postagem e entrega das cargas.

Na parte dos custos, a empresa estima poder economizar cerca de cinco toneladas em papel por ano com a adoção do CT-e. Atualmente, a TAM emite cerca de 200 mil documentos do tipo por mês, num total de 2,4 milhões por ano.

O processo é importante também para alavancar a estratégia da TAM de desenvolver mais suas receitas obtidas com cargas. O desempenho nas vendas de espaço para transporte nos porões das aeronaves têm ido na contra-mão dos ganhos com passageiros nas operações dentro do país. No ano passado, a receita com passageiros em operações domésticas da TAM caiu 6,4% (para R$ 4,8 bilhões), enquanto o faturamento com transporte de carga cresceu 11,9% (para R$ 360 milhões). Já nas rotas internacionais, enquanto o faturamento com passageiros cresceu 38,5% (para R$ 2,1 bilhões), o ganho com cargas aumentou 153% (para R$ 416 milhões).

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Sistema no ar

Para garantir o monitoramento contínuo dos vôos, a unidade de táxi aéreo da TAM criou um ambiente próprio de TI, independente do restante do grupo

Líder nas vendas de aviões e helicópteros para aviação executiva no Brasil, a TAM Táxi Aéreo Marília, que deu origem à TAM, montou uma infra-estrutura de TI própria, independente das outras áreas da companhia. A unidade de táxi aéreo detém a representação no Brasil da Bell Helicopter Company e da fabricante de aviões executivos Cessna. Também é dona do segundo maior centro de serviços da Cessna em todo o mundo, com 9 mil metros quadrados de escritórios e oficinas, localizado em Jundiaí, interior de São Paulo.Nesse hangar, a TAM Táxi Aéreo Marília realiza mensalmente a manutenção de 250 aviões e helicópteros. Possui ainda bases nos aeroportos de São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. Além da representação de aviões e helicópteros, a empresa aluga 30 aeronaves para vôos executivos no país.

Para controlar essas atividades com segurança e precisão, a Táxi Aéreo Marília resolveu investir, no início de 2006, numa infra-estrutura de tecnologia e telecomunicações própria, separada da TAM Linhas Aéreas, TAM Express e TAM Viagens. As demandas de cada divisão eram bem diferentes. A companhia aérea possui 14 mil funcionários e a unidade de táxi aéreo, 420. “Nossas necessidades não eram prioridade”, diz Reyner Monteiro, gerente de TI da TAM Táxi Aéreo.

Para montar um ambiente de TI próprio, a organização investiu 1,2 milhão de reais em 250 desktops, 22 laptops, 12 servidores Dell, storage e dois data centers, em São Paulo e Jundiaí.

Em software, adquiriu soluções de anti spam Barracuda e antivírus da CA. Da Microsoft foram compradas 270 licenças do Office e o Exchange passou a ser a aplicação de e-mail corporativo. Para backup, a companhia comprou a ferramenta ARCserve, da CA. O ERP escolhido foi o RM Corpore, da Totvs. A infraestrutura de telecomunicações utiliza o link de MPLS da Brasil Telecom, que não demandou investimento inicial. Toda a transição de infraestrutura foi realizada em apenas um mês.

A adoção de um ambiente de TI próprio não foi suficiente para obter a segurança operacional desejada. Para garantir o monitoramento de cerca de 60 vôos diários, a TAM Táxi Aéreo Marília adquiriu, um ano após implantar a nova infra-estrutura, a solução Flexvision, com investimento de 4 mil reais por mês. Segundo Monteiro, a empresa precisava de perfis mais abertos de autorização a informações gerenciais e administrativas acessadas pela web. “Pelo nosso porte, podemos exercer uma política de menor restrição e maior controle dos usuários”, diz Monteiro.

A ferramenta é responsável pelo capacity plan e monitoramento dos links, redes e servidores. Gerencia também a disponibilidade da rede, com suporte à comunicação entre hangares e bases de serviços de apoio e manutenção.

Conexão confiável

Com metade do quadro de funcionários instalada no hangar localizado em Jundiaí, a conexão entre as unidades também era assunto de alta prioridade. “Qualquer interferência ou eventuais problemas com o link precisam ser identificados rapidamente e corrigidos”, afirma Monteiro. Para atender a essa necessidade, a solução faz o mapeamento e controle de todos os componentes da infra-estrutura de TI e telecom, permitindo intervenções imediatas.

Antes da mudança de infra-estrutura, a empresa enfrentava interrupções pequenas de até 10 minutos e lentidões longas, que duravam de um a dois dias. A solução dessa questão era tratada como prioridade, já que a companhia usa um conjunto de software que monitora todos os deslocamentos de aeronaves. “Essas paradas impactavam nesse trabalho, porque tínhamos de fazer o controle manual”, diz Monteiro. Com a modernização, as interrupções e lentidões acabaram, e obteve-se maior controle sobre o comportamento dos links. Agora, é possível analisar a disponibilidade do link de São Paulo para Jundiaí. A empresa também conseguiu aumentar o desempenho da rede, sem precisar recorrer à contratação de novo link, utilizando apenas os resultados dos dados que o sistema aponta. “Seis meses depois que implantamos a ferramenta, cobramos da Brasil Telecom uma multa de SLA não cumprido. Conseguimos 8% de desconto e agora podemos exigir o índice de disponibilidade acertado”, diz Monteiro.

Fonte: O Barriga Verde (SC)

Avião faz pouso de emergência em Bangcoc após suposta tentativa de seqüestro

Um avião da companhia Biman Bangladesh Airlines teve de fazer um pouso de emergência no velho aeroporto internacional de Bangcoc, depois que um homem de 25 anos foi visto segurando uma faca dentro da aeronave.

Segundo o chefe da Autoridade Aeroportuária do país, Chana U-sathaporn, o suposto seqüestrador foi detido.

Homem identificado como Rashid Hassan Ali é preso por policiais tailandeses, ainda dentro de avião, no aeroporto de Bancoc

Ainda não se sabe como o homem conseguiu enganar a segurança e entrar com a faca a bordo do vôo BG042, que partiu de Daca com destino a Kuala Lumpur, e tinha entre 40 e 70 passageiros.

Ao considerar que podia perder o controle da situação, o piloto pediu permissão às 9h30 (23h30 de segunda-feira em Brasília) para aterrissar no aeroporto de Suvarnabhumi, inaugurado em 2006. A torre de controle, porém, indicou que o avião fosse ao de Don Mueang, cerca de 30 km ao norte de Bangcoc.

Desde a entrada em funcionamento do moderno aeroporto de Suvarnabhumi, o de Don Mueang é utilizado apenas pelas companhias aéreas locais de baixo custo.

Fonte: SSIG - Foto: AFP