sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Boeing boliviano faz pouso forçado por falta de combustível

Um avião Boeing 727-200 da Lloyd Aéreo Boliviano (LAB). em que viajam 151 pasajeros e oito tripulantes, realizou nesta sexta-feira (01), um pouso forçado na região oriental da Bolívia por problemas climáticos e falta de combustível sem registro de vítimas.

O porta-voz da LAB, Gonzalo Viscarra, declarou ao canal de televisão Unitel que o piloto se viu obrigado a efetuar a manobra diante da imposibilidade de aterrissar - por causa do tempo ruim -na cidade de Cobija e, pela mesma causa na cidade de Trinidad.

Ele explicou que o avião havia partido de La Paz rumo a Cobija e que, ao perceber que o avião estava sem combustível, o piloto aterrissou à três quilômetros de Trinidad, capital do Departamento Amazônico de Beni.

"Graças à Deus, não se registraram vítimas", disse Viscarra.

O porta-voz informou também que o avião da LAB realizava o vôo para a empresa Transportes Aéreos Militares (TAM), que a contratou para isso.

O diretor da Rádio Patujú de Trinidad, Juan Carlos Zambrana, informou a Agência AP que o avião aterrissou em uma áerea de mata fora da ciudade e que sufreu danos consideráveis em suas duas asas. "Tem as asas quebradas", disse.

Em choque, vários passageiros foram levados à um hospital de Trinidad, alguns com contusões em razão do pouso forçado. Horas depois, seguiram viagem num avião militar rumo a Cobija, capital do Departamento Amazônico de Pando, na região noroeste da Bolívia, disse Zambrana.


Esse Boeing da LAB, sofre uma investigação - ainda sem conclusão - sobre um acidente ocorrido em 2006 e voltou a operar em dezembro apenas em vôos charter, enquanto tramita o pedido -desde o ano passado - de renovação de sua licença que foi suspensa após o acidente.

A Superintendência de Transportes solicitou à Dirección General de Aeronáutica Civil (DGAC) um relatório sobre o caso, disse Abdón Porcel. O funcionario indicou que tinha informações no sentido de que o avião decolou de La Paz com uma hora de atraso por supostas "falhas técnicas".

Porcel indicou que a DGAC é o organismo que autoriza vôos não regulares e deverá esclarecer em que condicões se encontrava a aeronave.

Assista a reportagem da Globonews

Fontes: Site Desastres Aéreos / Milenio.com / ABI (Agência Boliviana de Informações) - Foto: Arturo Mariscal (AP)

Seis pessoas morrem em queda de avião na Carolina do Norte

Foto: Andy Matthews / The Mount Airy News

Assista abaixo a reportagem da CBSNews


Um bimotor King Air C90A caiu nesta sexta-feira (01) quando tentava aterrissar em meio à névoa baixa em um pequeno aeroporto na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, matando seus seis ocupantes.

Ninguém em solo foi ferido. O bimotor partiu-se ao meio após a queda em uma área gramada entre duas casas próximas ao Aeroporto Mount Airy por volta das 11:30 am (hora local), segundo informações do escritório do Sherife do Condado de Surry.

O avião decolou em Cedartown, no estado da Geórgia e os passageiros estavam indo em direção a Primland, para participar de atividades de uma caça e golfe num resort em Meadows of Dan, Virgínia, a aproximadamente 25 milhas ao norte do Aeroporto Mount Airy, de acordo com Kelvin Boyette, gerente do aeroporto.

O avião - o único vôo programado para aterrissagem no Aeroporto Mount Airy nesta sexta-feira – não realizou a aproximação corretamente e pode ter tentado circundar por trás o aeroporto para uma nova tentativa de aterrissagem antes da queda.

“Havia uma névoa realmente baixa, chovia um bocado e a visibilidade era mais ou menos de umas 2,5 milhas", disse Boyette.

A aeronave está registrada para a Blue Sky Airways, de acordo com registros da FAA.

Um dos homens a bordo foi identificado por seu primo, Ronald Rakestraw, como John Rakestraw, um piloto que possuía uma construtora no mesmo endereço do registro da aeronave.


Fontes: Site Desastres Aéreos / Cox News / CBS / AJC

Malote com provas da OAB-PR é extraviado

270 candidatos de Pato Branco foram prejudicados.

Pacote de provas sumiu na companhia aérea.

Um malote com as provas do exame da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Paraná (OAB-PR) foi extraviado após a realização da primeira fase no dia 20. De acordo com a Ordem, 270 bacharéis da cidade de Pato Branco, no Paraná, foram prejudicados e terão de fazer o exame novamente.

O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) é quem realiza a prova e enviou uma nota sobre o sumiço do pacote de exames.

“Considerando que o referido malote foi devidamente despachado para transporte pela companhia aérea, o Cespe/UnB adotou todas as medidas de contato com as autoridades competentes da TAM, da Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] e da Infraero [Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária], a fim de localizar o referido material”, afirma o documento.

No entanto, o Cespe afirmou que o malote não foi localizado e que os candidatos da cidade terão de ser submetidos a uma nova avaliação, realizada em 24 de fevereiro. Se o pacote com as provas for encontrado, fica suspenso o exame especial.

A OAB-PR também divulgou nota, na qual a firma que o ocorrido é restrito a Pato Branco e que a segunda fase fica mantida para o dia 9 de março. O calendário e as condições do exame para todos os outros candidatos não vão sofrer alterações.

Caos aéreo

De acordo com o presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem da OAB-PR, Aramis de Souza Silveira, os organizadores não trabalham com a hipótese de um ato criminoso. “Existe uma informação objetiva de que o malote foi despachado e não chegou ao destino. É mais uma conseqüência do nosso caos aéreo”, disse ao G1.

Silveira afirma não esperar contestação do exame da Ordem pelos candidatos, mas diz, no entanto, que o direito de ação é estendido a todos. “Não sabemos nem quantos candidatos fizeram a prova em Pato Branco. Inicialmente, tínhamos 267, arredondamos para algo em torno de 270”, acrescentou.

A segunda fase do exame será bem próxima da primeira, para os candidatos que tiveram a avaliação extraviada. Mas, isso, na opinião de Silveira não deverá prejudicá-los. “Antigamente, a segunda fase era bem próxima da primeira.”

A OAB-PR pediu providências para que novos incidentes não prejudiquem a aplicação da prova. “Contratamos a maior empresa de concursos, para que não houvesse incidentes. Estamos acompanhando com atenção e vamos estar presentes no dia do exame”, disse.

Fonte: G1

Avião gigante testa combustível 'verde' na França

GTL é feito a partir de gás natural. A380 fez vôo teste de três horas, parcialmente abastecido com o combustível.

Uma garrafa contendo querosene e duas contendo o combustível "verde" (GTL, na sigla em inglês) feito a partir de gás natural, fotografadas em frente ao avião gigante A380 no aeroporto de Toulouse, na França.

A aeronave se tornou o primeiro avião comercial a voar parcialmente abastecido com o novo combustível. A tripulação fez um vôo-teste de três horas entre Filton, em Bristol, e Toulouse.

Fontes: G1 / AFP - Foto: Eric Cabanis (AFP)

Sem documentos, prefeito usa revista como ‘passaporte’ em aeroporto

Prefeito americano só estava com a licença para dirigir vencida em mãos. Revista com uma foto dele ajudou a passar pelos guardas.

Ao lado: o prefeito Danny Joneem imagem do site oficial da cidade de Charleston, na Virgínia Ocidental (Foto: Divulgação)

Um prefeito de uma cidade americana apelou para uma revista para passar pelo controle de segurança do aeroporto da Califórnia.

Danny Jones, prefeito de Charleston, na Virgínia Ocidental, não encontrava seus documentos quando ia passar pelo controle no aeroporto John Wayne, em Orange County (Califórnia). O único que tinha em mãos era a licença de motorista, mas como estava vencida, os guardas não aceitaram.

“Eles me pararam bem perto da entrada e chamaram um superior para ver as minhas malas”, contou Jones.

Jones, então, lembrou que havia saído uma reportagem com foto dele na revista Charleston Magazine, que carregava em sua bagagem.

Somente após mostrar a foto na revista onde realmente aparecia como prefeito local é que ele ganhou a autorização para viajar para casa de avião.

Fontes: G1 / AP

STJ extingue pedido da Varig para retomar 5 aviões

A Presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) extinguiu a medida cautelar da Varig Logística que pretendia sustar uma ação de retomada de suas aeronaves de carga. A ação de retomada foi movida pelo Wells Fargo Bank Northwest National Association e tinha como objetivo recuperar cinco aviões Boeing 757/200 cedidos em um contrato de leasing, avaliados em pouco menos de R$ 250 milhões cada um. O banco alegou que, desde novembro de 2007, a empresa não efetuaria os pagamentos dos chamados aluguel básico e aluguel de manutenção.

A defesa da empresa aérea afirmou que os pagamentos já haviam sido restabelecidos mediante depósito judicial e que não foram recebidas as notificações de mora (aviso do atraso de pagamento de dívida). A defesa argumentou ainda que a retomada dos aviões causaria prejuízos sociais e danos irreparáveis à companhia, incapacitando-a de operar e prejudicando severamente o transporte aéreo de cargas no País. Além de também obrigar o fechamento de mais de 300 franquias da Varig Logística e a conseqüente extinção de centenas de postos de trabalho.

Com essa fundamentação, a defesa pediu que fosse suspensa a reintegração da posse dos aviões até o julgamento definitivo da ação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP).

Em sua decisão, o ministro Francisco Peçanha Martins, vice-presidente do STJ, no exercício da presidência, aponta que o TJ/SP, em decisão liminar, havia autorizado a retomada dos aviões. Como ainda não houve recurso especial da Varig ao STJ, o Tribunal não teria competência para julgar a medida cautelar e invadiria competência do tribunal paulista.

Fonte: Agência Estado

Cresce nº de consumidores que querem viajar de avião

Às vésperas do carnaval, os consumidores mostram interesse renovado em voltar a viajar de avião, após quase dois anos de crise aérea. As empresas aéreas notaram o aumento na procura, e começam a reajustar tarifas, ensaiando uma recuperação nos preços das passagens aéreas. É o que mostram dois levantamentos especiais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que tiveram como base a Sondagem das Expectativas do Consumidor e o Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), ambos realizados pela Fundação.

Segundo a FGV, no quesito "intenção de viagem" da Sondagem das Expectativas do Consumidor em janeiro, 30,5% do total de 2 mil domicílios pesquisados planeja viajar nos próximos meses. Ao se pesquisar o tipo de transporte a ser utilizado, 40,3% dos entrevistados escolheu viajar de avião. Esse porcentual é superior ao registrado, para a mesma resposta, em dezembro do ano passado (35,5%) e em janeiro de 2007 (36,5%) - além de ser o maior desde junho do ano passado.

Preço das passagens

Esse aumento na procura por passagens parece ter sido detectado pelas companhias aéreas, que estão aumentando o preço das passagens, paulatinamente. Levantamento feito para a FGV para acompanhar a inflação de produtos mais consumidos no carnaval, no setor varejista (chamado pela instituição de "IPC-Carnaval") mostra que, de um total de 29 produtos pesquisados para essa análise, o item que apresentou maior variação acumulada de preços de fevereiro do ano passado a janeiro deste ano, no âmbito do IPC-BR, foi passagem aérea, com elevação de 28,73%.

Para o economista da FGV, André Braz, o porcentual de aumento nos preços das passagens mostra uma intenção de recuperação de margens, por parte das empresas aéreas, que amargaram drástica redução de procura nos últimos anos, devido aos problemas no setor. Ele acredita que as empresas estão atentas ao crescimento gradativo na procura por passagens.

Além disso, o economista observou que o aumento na procura por viagens de avião também foi beneficiada pelo aumento no poder aquisitivo da população, devido ao aumento da renda média do trabalhador brasileiro, nos últimos anos. Isso fez com que pessoas que não viajavam de avião, por ser muito caro, começassem a encarar esse tipo de transporte como uma possibilidade, em suas viagens.

Carnaval

De fevereiro de 2005 a janeiro de 2008, o chamado "IPC-Carnaval" acumula taxa de elevação de preços de 25,05% - acima da inflação média do varejo no período, calculada pelo IPC-BR (18,77%). Entretanto, segundo a FGV, nos últimos 12 meses, de fevereiro do ano passado a janeiro desse ano, o "IPC-Carnaval" subiu 4,25% - menos do que o apurado pelo IPC-BR, no mesmo período (4,85%).

Entre os destaques de elevação de preços na cesta de produtos mais consumidos no carnaval, de fevereiro do ano passado a janeiro deste ano, selecionados pela FGV, estão os aumentos acumulados de gás natural veicular (14,67%), cigarro (10,50%), refeição em bar - inclusive café da manhã (9,75%) e sorvete fora de casa (9,71%).

Fonte: Agência Estado

Pescador pode ter encontrado peça de helicóptero desaparecido

Aeronave transportava o empresário João Verdi, dono da Avibrás, e a mulher dele. Casal estava na aeronave que sumiu na quarta-feira (23) no trajeto entre RJ e SP.

Um pescador de Ubatumirim, em Ubatuba, litoral norte paulista e a 224 km da Capital, pode ter encontrado uma peça do helicóptero que caiu no último dia 23 quando transportava o empresário João Verdi, dono da indústria bélica Avibrás, e a mulher dele.

A informação foi confirmada pela Divisão de Busca e Salvamento do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). A peça, no entanto, representa apenas "um indício" da queda do helicóptero e ainda depende de uma avaliação mais minuciosa por parte de autoridades da Força Aérea Brasileira (FAB). Caso se confirme ser do aparelho que caiu, as buscas serão retomadas.

Nas operações anteriores, foram usados helicópteros das Forças Armadas, do Exército, da Polícia Militar de São José dos Campos e de amigos do empresário. Barcos pequenos da Marinha e mergulhadores também deram auxílio às buscas.

O trabalho foi realizado nas regiões de Mambucaba (ao norte de Ilha Grande), na área de planície entre Parati e São José dos Campos. A previsão era de retomada das buscas na região de serra entre Parati e Ubatuba, na quinta-feira (31).

A Força Aérea diz que uma área total de aproximadamente 3.600 milhas náuticas quadradas deveria ser analisada, sendo que desse total já foram cobertos em torno de 45% e empregadas, desde o dia 25 até o dia 30,e 58,5 horas de vôo.

Fonte: G1

Jobim negocia satélite de US$ 1 bi na França

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, pretende implantar um satélite para monitoramento territorial e do espaço aéreo brasileiro. O assunto vem sendo discutido sigilosamente na França. As informações são da Folha de S.Paulo.

Em viagem pela França, Jobim discutiu o assunto com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e com o presidente mundial da empresa Thales, Dennis Ranque. A empresa é uma das candidatas a fornecedoras do sistema, avaliado em US$ 1 bilhão.

O equipamento deverá ser utilizado para a chamada banda X: comunicação militar e de defesa estratégica, informações meteorológicas e modernização do controle do tráfego aéreo.

A empresa Thales é a antiga Thomson, responsável pela instalação de três dos quatro Cindacta que o País possui.

Fonte: Terra

Parte do 1º satélite dos EUA ainda orbita a Terra

Cinqüenta anos após o lançamento do primeiro satélite americano, o Explorer 1, o foguete que levou o aparelho até o espaço, o foguete Juno 1, ainda está girando em torno da Terra. Três dos quatro estágios do veículo caíram no oceano, enquanto o quarto, usado para dar velocidade ao Explorer, também acabou entrando na órbita terrestre.

O Explorer 1, que tinha 2 m e cerca de 13 kg, foi o terceiro satélite construído pelo homem a entrar na órbita da Terra. Os primeiros foram os soviéticos Sputnik I e II. Ele foi o segundo a levar carga, uma pequena aparelhagem que media raios cósmicos, o que levou a descoberta do cinturão de radiação de Van Allen.

Durante 100 dias, o Explorer enviou informações ao centro de operações. Em março de 1970, 12 anos e dois meses depois de ser lançado, ele acabou se desintegrando durante a reentrada na atmosfera. Na mesma data o museu da Força Aérea dos EUA começou a distribuir pedaços da fuselagem que envolveu o foguete Juno antes do lançamento como lembrança.

Fonte: Terra

Cessna produzirá jatos de grande porte

A Cessna anunciará na quarta-feira de cinzas a entrada na empresa no segmento de aviões executivos de grande porte. O valor das aeronaves serão entre US$ 100 mil e US$ 22 milhões, cuja linha inclui dez modelos de monomotores, outros cinco de turboélices e nove de jatos.

Fundada em 1927, a companhia já entregou cerca de 190 mil aviões. A frota global de mais de 5.100 Citations é a maior de jatos executivos em todo o mundo. 'A empresa produz o monomotor a pistão mais rápido do mundo, o Cessna 400, e também o jato executivo mais veloz do planeta, o Citation X 8', conta, em nota, o presidente da TAM Táxi Aéreo, parceira e representante exclusiva no País da Cessna Aircraft, Rui Aquino.

Entre 2005 e 2007, a Cessna teve um aumento de 50% na produção de suas aeronaves. Somente no ano passado, entregou 1.274 aviões, dos quais 387 foram jatos. Foram contabilizados, ainda, 80 turboélices e 807 monomotores a pistão.

Para este ano, a Cessna tem planos de entregar 470 unidades de jatos executivos. Depois de faturar US$ 5 bilhões ano passado, a companhia apresenta um acumulado de US$ 12,6 bilhões em pedidos, muitos deles com entrega prometida para 2014.

Fonte: InvestNews

China Eastern Airlines encomenda 30 Boeing 737

A China Eastern Airlines, terceira maior companhia aérea da China, informou que comprará 30 aeronaves 737 da Boeing. A companhia aérea afirmou que o valor do pedido foi de aproximadamente US$ 1,94 bilhão, baseado nos preços estabelecidos em julho de 2005.

A Boeing, que constrói seus jatos comerciais em Seattle, ainda não comunicou o pedido.

A China Eastern disse que a entrega das novas aeronaves está agendada para entre julho de 2011 e novembro de 2015.

Fonte: InvestNews

Boeing vence concorrência de US$ 116 milhões para fornecer kits para bombas inteligentes aos EUA

A Boeing venceu uma concorrência para fornecer sistemas de orientação dinâmica para bombas à Força Aérea dos EUA (USAF, na sigla em inglês). O valor do contrato é de US$ 116 milhões.

A empresa começará a entregar os 4 mil kits para instalação em bombas convencionais, chamados de Munição Conjunta de Ataque Direto (JDAM, na sigla em inglês) em 2009. O contrato é o 12º lote do contrato de produção e inclui opções para outros lotes (entre o 13º e o 17º) de fornecimento desses equipamentos. Caso as opções sejam exercidas, o contrato pode chegar a US$ 590 milhões, com entregas se estendendo até 2015.

A JADM é utilizada pela Força Aérea e pela Marinha dos EUA em suas operações no Afeganistão e no Iraque. É um sistema que transforma armamentos comuns em bombas inteligentes. Ele pode ser instalado na cauda de munições de 225 kg, 453 kg e 907 kg. Desde 1998, a Boeing já produziu mais de 190 mil kits JDAM.

A JDAM oferece aos combatentes um armamento efetivo, preciso e comprovado no campo de batalha, disse o diretor do programa JDAM da Boeing, Kerry Bush. O contrato do lote 12 e de suas opções asseguram a disponibilidade de longo prazo dessa solução barata, completou.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Varig lança tarifas promocionais

A Varig (VRG Linhas Aéreas) lançou tarifas promocionais com descontos que chegam a 40% e valem para viagens de ida ou de ida e volta realizadas no período de 31 de janeiro a 11 de fevereiro.

A promoção abrange todos os trechos domésticos da empresa. Entre as promoções, há passagens por R$ 144, do Aeroporto de Congonhas (São Paulo) para o Aeroporto Hercílio Luz (Florianópolis). O cliente também pode viajar de Congonhas a Salvador por R$ 174, ou de Congonhas a Manaus por R$ 314.

As tarifas promocionais são oferecidas para compra pelo site da Varig (http://www.varig.com.br/).

Fonte: O Globo Online

Um AMX voltou para casa com a cesta na lança



Fonte: Fórum F-SIM

OceanAir oferece passagens com preços a partir de R$ 51 na semana do Carnaval

Embarque deverá ser feito até 10 de fevereiro

A OceanAir mantém até 10 de fevereiro a promoção “Folia de Carnaval”, que promete tarifas a partir de R$ 51 para 72 destinos domésticos.

A iniciativa, uma combinação das promoções One1 e Web 48horas, inclui rotas saindo de Porto Alegre e São Paulo. A compra deve ser feita até 6 de fevereiro.

As tarifas estão sujeitas à disponibilidade de assentos e datas. Alguns trechos:

São Paulo–Bauru: R$ 51
São Paulo–Florianópolis: R$ 103
Porto Alegre-São Paulo: R$ 139
São Paulo-Salvador R$ 199
São Paulo-João Pessoa: R$ 245
São Paulo–Fortaleza: R$ 259
São Paulo-Natal: R$ 319

Mais informações pelo http://www.oceanair.com.br/

Fonte: Cidade Biz

Fokker gera disputa entre TAM e OceanAir

A OceanAir, do empresário German Efromovich, está em pé de guerra com a TAM, que decidiu não renovar os contratos de manutenção dos Fokker 100 de sua empresa.

Em nota oficial, a TAM informa que não prestará serviços de manutenção para outras companhias, porque necessita de toda a capacidade de seu Centro Tecnológico, em São Carlos, no interior de São Paulo, para fazer a manutenção de seus próprios aviões Fokker. Motivo: ela devolverá todos eles aos lessores - companhias de quem adquiriu os aparelhos - e eles precisam de uma revisão completa.

Mas Efromovich acusa a TAM de concorrência desleal. "A não-renovação de um contrato faz parte do negócio", disse ele à Folha. "O problema é que decidiram vazar essa informação no mercado numa tentativa de arranhar a imagem de nossa empresa."

Efromovich diz que passou essa mensagem ao presidente da TAM, David Barioni, por telefone, na semana passada. Barioni teria negado o vazamento, e ambos combinaram um almoço, previsto para esta semana, em que discutiriam formas de resolver o problema da manutenção.

Segundo Efromovich, a partir de agora ele está criando formas de transferir a manutenção pesada dos Fokker 100 para a Colômbia, onde ele é dono da Avianca.

A TAM afirmou que até o final de janeiro continuaria prestando serviços à OceanAir, mas esse deverá ser o tema da conversa que German e Barioni terão nos próximos.

Fonte: Folha Online

Índia compra aviões de luta submarina americanos em substituição dos aparelhos russos

Ao lado o Boeing-P-8i

Índia está disposta a adquirir 8 aviões de luta submarina Boeing-P-8i em substituição dos aparelhos russos Tpolev-142M em funcionamento, informaram as fontes do Ministério índio da Defesa , citadas pelo jornal Times of Índia.

O aparelho de fabricação norte-americana foi reconhecido como o melhor em seu classe e as partes estão concretizando as detalhes do contrato. A transição de quase 2 bilhões de dólares promete passar a ser a mais importante na história da cooperação militar entre EUA e Índia.

Além disso os dois países estão aponto de terminar o processo negociador sobre a compra de seis aviões de transporte militar C-130J “Hercules” por valor de 1.000 milhão de dólares. “ A Índia receberá os primeiros aviões P-8i daqui a 48 meses, ou seja nos meados de 2012, e 8 aparelhos serão entregados para meados de 2015”, informaram as fontes.

Nos últimos oito anos a Índia gastou 25 bilhões de dólares para comprar armamento e material e está disposta a gastar 30 bilhões de dólares em 2007 a 2012. Os principais parceiros da índia no âmbito militar são Rússia, Israel e f está disposta França.

Fonte: Pravda

MatlinPatterson compra 8 Airbus A330-200F cargueiros, e pode repassar alguns à Varig Log

O fundo de investimentos MatlinPatterson Global assinou contrato com a européia Airbus para a compra de seis aviões A330-200F de carga. O negócio foi fechado através de uma afiliada do fundo, que opera contratos de leasing aeronáutico.

O valor da operação não foi divulgado, mas um A330 comum tem preço de tabela de até US$ 183 milhões. Caso seja aplicado esse preço, o contrato teria valor total de US$ 1,464 bilhão.

As aeronaves deverão ser repassadas pela MatlinPatterson a companhias de seu portfólio de clientes. Uma das que possivelmente receberão aviões desse contrato é a brasileira Varig Logística (Varig Log). Outra que poderá receber os equipamentos é a norte-americana Global Aero Logistics.

Com o acordo, essas duas companhias se tornarão, pela primeira vez, operadoras de aviões fabricados pela Airbus.

A venda desses aviões eleva para 72 pedidos firmes em carteira a demanda pelo A330-200F, de oito clientes diferentes. Segundo a Airbus, isso demonstra a forte procura por aviões cargueiros no mercado internacional.

Estamos muito satisfeitos em acrescentar esse novo cargueiro de fuselagem larga, o Airbus A330-200F, a nosso portfólio, o que nos permitirá renovar as frotas de nossas companhias aéreas, disse o executivo-chefe da MatlinPatterson, David Matlin. A capacidade superior desse avião e seu baixo custo operacional são uma melhora significativa em relação à geração de aeronaves mais antigas que ele irá substituir, completou ele.

A decisão da MatlinPatterson de selecionar o A330-200F ressalta seu lançamento robusto e é um grande apoio para nosso mais novo avião cargueiro, disse o executivo-chefe de Operações e Clientes da Airbus, John Leahy. É um reconhecimento das oportunidades que o A330-200F oferece às operadoras que querem otimizar a performance de seus cargueiros e desenvolver novas malhas, acrescentou.

A versão padrão da aeronave pode transportar até 64 toneladas de carga por até 7,4 mil quilômetros. Em sua versão de capacidade estendida, pode levar até 69 toneladas por 5,93 mil quilômetros.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Aeronáutica responde à reportagem da revista Época


A última edição da revista Época divulgou uma reportagem que preocupou a maior parte dos passageiros. "O risco de desastre aéreo não diminuiu". Essa era uma das frases da capa amarela que chegou às bancas na última sexta-feira (25).De acordo com a matéria do repórter Wálter Nunes, a publicação teve acesso a uma série de documentos da Aeronáutica que revelavam situações de alto risco de acidentes no espaço aéreo brasileiro. Dessa forma, em sete páginas de reportagem, a revista garante que os problemas que envolvem os controladores de vôo e os rastreamentos dos aviões não diminuíram, mesmo depois de dois acidentes graves, como a colisão entre um Boeing da Gol e um jato Legacy, em setembro de 2006, que matou 154 pessoas, e o acidente com o avião da TAM, em julho de 2007, que deixou 199 vítimas.

Entretanto, o Comando da Aeronáutica divulgou, na última segunda-feira (28), uma nota em resposta à reportagem da Época, na qual reafirma que a aviação civil brasileira está entre as mais seguras do mundo. Ainda assim, uma das principais correções feitas pela Aeronáutica diz respeito a um incidente ocorrido no dia 12 de junho de 2007, e que ganhou destaque nas páginas da última edição revista.

Segundo a reportagem, a parte de baixo de um Boeing da Alitália passou a cerca de 30 m do teto de um avião bimotor, quando o mínimo permitido são 300 m. No entanto, o Comando afirma que a distância lateral entre os dois aviões era de 2 km no momento de maior aproximação. A Aeronáutica declarou que essa informação foi passada aos repórteres da revista, mas que foi omitida por eles.

"Ao omitir informações que lhes foram fornecidas nos documentos enviados, o texto fomenta o medo e o clima de alarmismo nos leitores", diz a nota oficial. Além disso, a Aeronáutica declara que alguns controladores produzem "pseudo-documentos" e os enviam para imprensa, "o que pode gerar, muitas vezes, reportagens incorretas".

O Comando nega, ainda, a existência de problemas graves nos equipamentos de controle aéreo, como denunciou a reportagem, e afirma que a manutenção preventiva e corretiva garante 98% de disponibilidade média nos mais de 5 mil equipamentos de todo Brasil.

Temas como a desmilitarização do controle de tráfego aéreo, o reembolso dos passageiros em caso de atraso e o reajuste dos salários dos servidores militares são já foram muito discutidos e permanecem em estudo, segundo a Aeronáutica.

"Nesse sentido, prezados leitores, com relação às matérias que são publicadas sobre este assunto, não acredite em tudo que esteja lendo: ·PREOCUPE-SE·, finaliza a nota em analogia ao título da reportagem da Época.

Fonte: Marina Dias (Portal Imprensa)

Os problemas têm solução (Revista Época)

O que já deveria estar sendo feito para resolver o caos aéreo no Brasil

Problema: infra-estrutura precária nos aeroportos e no controle de vôo

A Infraero, estatal que cuida dos aeroportos, também tem sido criticada pelo modo como investe na modernização dos terminais. Além de irregularidades em licitações de obras, já apontadas pelo Tribunal de Contas da União, a empresa é acusada de gastar mal os recursos que arrecada. Além dos prolemas no solo, há as falhas que comprometem a segurança dos vôos. Em um diagnóstico, pilotos, controladores de vôo e especialistas em aviação civil são unânimes: falta transparência na administração do tráfego aéreo brasileiro.

Soluções: recuperar os aeroportos e dar transparência ao controle de tráfego

No caso dos aeroportos, o investimento em ampliação e modernização deve prever parcerias com a iniciativa privada, como ocorre em outros países. Segundo especialistas, para acomodar a demanda por vôos em São Paulo, onde estão 70% dos passageiros, nem sequer é preciso construir um novo aeroporto. Bastaria equipar os que já existem. Viracopos tem duas pistas excelentes, ideais para receber aeronaves grandes e pequenas, além de equipamentos de última geração e área de escape. Ao abrir o capital da Infraero e transferir seu controle para a iniciativa privada, o setor poderá ganhar eficiência. Um estudo sobre a privatização da estatal estaria sendo preparado, mas nunca foi divulgado.

Quanto ao tráfego aéreo, até o órgão da Aeronáutica responsável pela segurança dos vôos admite que faltam recursos. Este ano, o corte no orçamento será de R$ 120 milhões. O controle de tráfego internacional está migrando para uma tecnologia baseada em satélites. Para implatar o sistema nos Estados Unidos, serão gastos US$ 15 bilhões. Na Europa, o tráfego aéreo é administrado pela Eurocontrol, uma empresa privada de capital aberto que, segundo um executivo do setor, tem dado lucro de 30% ao ano. Esse pode ser um bom exemplo para o Brasil.

Problema: gestão ineficaz do governo sobre o setor aéreo

De acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas, a necessidade de investimentos naexpansão da rede de aeroportos até 2010 é da ordem de R$ 15 bilhões. Apenas R$ 5,6 bilhões estão previstos. O problema da escassez de recursos fica mais gravepela dificuldade do governo federal em gastar o dinheiro disponível. Segundo o site Contas Abertas, mais de R$ 2 bilhões do Fundo Aeronáutico, destinados aincrementar a segurança de vôo e a infra-estrutura, foram bloqueados paraengordar o cofre do Tesouro Nacional.

Soluções: descentralizar a administração e despolitizar os órgãos reguladores

Nos Estados Unidos, a desregulamentação da área provocou um aumento exponencial de vôos e de trânsito de passageiros. Lá também há problemas de atrasos e cancelamentos, mas o governo monitora as atividades para que não haja prejuízo aos consumidores nem aumento de riscos à sociedade. “Se hoje temos problemas de infra-estrutura nos aeroportos do país, é porque o número deviajantes aumentou muito, graças ao barateamento dos serviços", diz o deputado americano Thomas Petri, representante republicano na subcomissão de aviação do Congresso dos Estados Unidos.

O Brasil passou dez meses sem alguém capaz de pôr em prática um plano de soluções para a crise aérea. A antiga diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) havia sido escolhida por critérios políticos e não técnicos. "É o mesmo que colocar um piloto da TAM para tomar conta do Supremo Tribunal Federal. Não dará certo. Enquanto o governo politizar o comando desse setor a crise se perpetuará”, diz o especialista em aviação Gianfranco Betting. "Para alguém resolver o caos aéreo são necessárias décadas de experiência com aviação e atualização sobre o setor constante”. A nova direção da Anac não prima pela experiência no setor aéreo. A diretora-presidente, Solange Vieira, foi nomeada por ser da confiança do ministro Jobim. Funcionária de carreira do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Solange comandou a Secretaria de Previdência Complementar no governo Fernando Henrique Cardoso e foi assessora econômica de Jobim no Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Revista Época

Preocupe-se (Revista Época)

Documentos inéditos da Aeronáutica revelam situações de alto risco de acidentes no espaço aéreo brasileiro. Duas tragédias não foram suficientes?

Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Época de 28/janeiro/2008.

No dia 12 de junho do ano passado, o airbus 319 da Presidência da República, conhecido como Aerolula, decolou do Aeroporto Internacional de Guarulhos por volta das 15h30. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participara do 7º Congresso Nacional dos Metalúrgicos da CUT e voltava para Brasília. Toda vez que o avião da Presidência da República liga o motor, o controle de tráfego aéreo redobra a atenção. As distâncias entre as aeronaves são ampliadas e o controlador passa a tratar como prioridade o avião que aparece na tela de controle com a sigla FAB01, o principal avião da frota da Força Aérea Brasileira.


Naquele dia não foi diferente. O Aerolula era o centro das atenções. Até que uma pane na sala de controle de Guarulhos apagou três dos quatro consoles, os aparelhos que permitem a visualização das aeronaves. Com apenas um deles funcionando, o controlador responsável pela segurança da aeronave presidencial passou a monitorar também outros 13 aviões. Naquele instante, um Boeing 777 da Alitalia, prefixo AZA677, que decolara de Guarulhos rumo à Itália, se aproximava rapidamente de um avião bimotor particular prefixo PT LYZ. Havia alto risco de colisão. O controlador de vôo, percebendo a possibilidade do acidente, desviou a trajetória do avião italiano. Mas, como a rota das duas aeronaves previa uma curva logo adiante, o desvio determinado acabou jogando uma aeronave contra a outra. Apenas 30 metros separaram a barriga do avião da Alitalia do teto do bimotor. Parece uma distância longa. Para aviões a uma velocidade média de 900 km/h, não é. A margem mínima de segurança, determinada por padrões internacionais, é 300 metros.

O relatório interno da Força Aérea Brasileira (FAB) classificou o incidente como grave, com risco crítico de colisão. A conclusão da investigação interna da Aeronáutica é uma síntese dos problemas do controle do tráfego aéreo brasileiro: os equipamentos falham, e os controladores trabalham em condições inadequadas e sobrecarregados. O controlador, com 14 aviões na mesma tela, sendo um deles o Aerolula, errou. E quase causa uma tragédia.

Não foi o único caso de um quase acidente nos últimos meses. Documentos internos da Aeronáutica, a que ÉPOCA teve acesso, mostram centenas de registros de falhas no controle de tráfego aéreo. Elas vão desde panes em equipamentos e falta de manutenção até a existência de pontos no espaço aéreo brasileiro que os radares não conseguem monitorar. São falhas parecidas com as que contribuíram para o acidente com o Boeing da Gol em setembro de 2006. Após se chocar com um jato Legacy, o avião da Gol caiu, matando 154 pessoas. Durante as investigações desse desastre, o país foi alertado para os problemas de pessoal e de equipamentos do controle aéreo. E passou a ter dúvidas sobre as reais condições de segurança da aviação brasileira.

Fonte: Revista Época

Embraer pesquisa o uso de combustível 'verde' nos aviões

Em parceria com a pioneira Tecbio, a empresa estuda várias tecnologias de bioquerosene

A Embraer está investindo no desenvolvimento de diferentes tecnologias de bioquerosene de aviação. Um dos projetos envolve a Tecbio, empresa de pesquisa do Ceará pioneira no desenvolvimento de biodiesel.

A Tecbio vem desenvolvendo uma pesquisa sobre bioquerosene desde 2006, em parceria com a Boeing. A Embraer entrou no mesmo projeto, mas colaborando em diferentes etapas da pesquisa. “As duas parcerias são complementares”, diz o coordenador do programa de desenvolvimento tecnológico de bioquerosene da Tecbio, Ayres Correia de Sousa Filho. “A linha de pesquisa é uma só, mas, diante da complexidade do assunto, foi necessário envolver mais do que uma empresa.”

O bioquerosene tem com base uma mistura de óleos vegetais. Ayres não revela o nome das matérias-primas vegetais que estão sendo usadas.

Os engenheiros da Tecbio foram responsáveis por um projeto de bioquerosene de aviação financiado pela Aeronáutica em 1984. O projeto não tinha nada de ambiental. A preocupação era de segurança nacional, para reduzir a dependência nacional do petróleo.

À época, o bioquerosene, em sua forma pura, sem mistura, chegou a ser utilizado durante um vôo-teste, em um avião Bandeirante, de São José dos Campos a Brasília. Mas o projeto foi engavetado pela Aeronáutica e todos os relatórios da pesquisa, feita pelo engenheiro fundador da Tecbio, Expedito Parente, permanecem sob sigilo. “Estamos tentando resgatar esses relatórios”, diz Ayres. “Em uma conversa informal com um militar que fez o vôo na época soube que a emissão de poluentes era 70% a 80% menor.”

Desta vez, já foram realizados alguns testes preliminares. Além do bioquerosene puro, a Tecbio está testando uma mistura de bioquerosene com querosene de aviação.

A parceria com a Tecbio é apenas um dos projetos de biocombustível nos quais a Embraer está envolvida. “Estamos trabalhando em vários projetos, com parceiros diferentes, na busca de combustíveis alternativos, e tentando minimizar as modificações necessárias nos aviões”, afirma diretor de Estratégias e Tecnologias de Meio Ambiente, Graciliano Campos. Segundo ele, os estudos realizados até o momento mostram que a tecnologia é viável. Pelo cronograma do projeto mais avançado, o primeiro vôo-teste com o bioquerosene deve acontecer em meados de 2009.

Todos os projetos envolvem pesquisa de bioquerosene. Pioneira no uso do etanol na aviação, com o avião agrícola Ipanema, a Embraer não tem projetos para uso de etanol nos jatos. “Não abandonamos as pesquisas com etanol, mas para motores a jato isso implicaria em um desafio muito grande.”

Com a pressão sobre companhias aéreas para reduzir as emissões de gases que contribuem para o efeito estufa, os fabricantes iniciaram uma corrida para tornar o avião ainda mais eficiente. “Devido aos altos custos do combustível, a indústria aeronáutica sempre buscou avanços tecnológicos”, diz Campos. “Os aviões hoje emitem 70% menos poluentes que há 40 anos.”

Assim como as demais fabricantes, a Embraer também busca ganhos de eficiência com o aprimoramento da estrutura aerodinâmica dos aviões. “Há uma nova geração de inovações tecnológicas que reduzem o atrito e tornam os aviões mais eficientes”, afirma Campos.

A empresa aderiu ao uso de madeira certificada no interior dos jatos executivos e tem se esforçado para reciclar praticamente todo resíduo de sua produção, do óleo da cozinha do refeitório a metais pesados que antes eram descartados.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Nova aeronave da Bombardier ganha o nome de Learjet 85

A Bombardier Aerospace anunciou nesta semana a escolha da Grob Aerospace para o desenvolvimento de todo o material composto das estruturas do Learjet 85, o mais novo integrante da família Learjet, lançado em outubro do ano passado com o nome provisório de Learjet NXT. Os jatos executivos das famílias Learjet, Challenger e Global são comercializados pela OceanAir Táxi Aéreo, representante comercial exclusiva da Bombardier no Brasil.

“O Learjet 85 é mais uma demonstração do compromisso da Bombardier em trazer inovações tecnológicas, de design e de produção no setor de jatos executivos”, destaca José Eduardo Brandão, diretor-comercial da OceanAir Táxi Aéreo.

O acordo com a Grob Aerospace prevê a construção dos três primeiros protótipos da aeronave, com 100% das estruturas em material composto. Isso representará um extraordinário avanço na fabricação, permitindo aos designers da empresa trabalhar para trazer maior conforto à cabine e obter ganhos com o desempenho dos jatos.

Essas estruturas também permitirão facilitar a manutenção e prolongar a vida útil de componentes eletrônicos e aerodinâmicos, expostos à corrosão ou fadiga. “A Bombardier acredita que essas mudanças vão aumentar a performance das aeronaves”, afirma Brandão.

O Learjet 85 seguirá o padrão de excelência apresentado por outros jatos da família Learjet. A aeronave está sendo projetada para atingir velocidade máxima de cruzeiro de Mach 0.82 e fazer viagens transcontinentais de até 5.556 km. Além disso, vai oferecer a mais ampla e mais confortável cabine de jatos de médio-porte do mercado, com espaço para acomodar até oito passageiros.

Desde o lançamento, em outubro do ano passado, a Bombardier já recebeu 65 pedidos do Learjet NXT, agora Learjet 85. O primeiro negócio foi realizado no Brasil, pela OceanAir Táxi Aéreo. “Ficamos muito orgulhosos. É mais uma prova de que a marca Learjet já possui uma legião de admiradores no Brasil”, afirma Brandão. No total, a OceanAir Táxi Aéreo comercializou três Learjet NXT, sendo que uma das unidades será incorporada à sua frota de táxi aéreo a partir de 2013.

A Bombardier atua no mercado brasileiro de jatos executivos desde 2003, com os modelos das famílias Learjet, Challenger e Global. Sua representante oficial é a OceanAir Táxi Aéreo, empresa do grupo Synergy, que também inclui as distribuições dos helicópteros da AgustaWestland e o do turboélice Pilatus PC-12. O Grupo Synergy é controlador da OceanAir Linhas Aéreas, da Avianca (Colômbia), da Vipsa (Equador) e da Turbserv, dedicada à manutenção de turbinas.

Fonte: Fator Brasil

Cancelamento de vôos da Varig para a Europa causa incômodo aos clientes

O anúncio da suspensão dos vôos diretos da Varig para os principais destinos na Europa, Londres, Frankfurt e Roma, a partir de março, causou desconforto em seus clientes, que precisarão procurar a empresa para resolver como seguir viagem.

A leitora Priscila Fialho, que adquiriu na última quinta-feira um bilhete da Varig para Frankfurt em abril, é uma das que não ficou satisfeita com a decisão da empresa, menos ainda com a forma como esta foi anunciada.

"O mais incrível é que eu tenho que saber disso por aqui (pela imprensa), nenhum contato foi feito pela empresa. E até parece que eles já não sabiam do planejamento estratégico há cinco dias" - afirmou no espaço para comentários do site.

A companhia aérea, por sua vez, afirma que busca atender melhor seus clientes, com enfoque no público executivo.Outros leitores do site alertaram ainda para o fato de que, um dia antes de fazer o anúncio do cancelamento dessas três rotas internacionais, a empresa publicou uma propaganda grande em vários jornais divulgando o novo destino para Europa, Madri, mas incluindo as rotas internacionais que serão suspensas no anúncio.

A orientação da Varig aos passageiros que tiverem comprado passagens para os destinos que serão suspensos, com data de embarque marcada para após as datas mencionadas, é entrar em contato pelo telefone 0800-7287787. Quem está no exterior, pode ligar para os números: +49 1803334353 (Alemanha), +39 0238591250 (Italia) e +44 2076600341 (Reino Unido). Segundo a empresa, serão mantidos atendentes nos guichês no Brasil e no exterior.

O cliente poderá pedir a reacomodação em um vôo de outra empresa ou requerer o reembolso, que deve ser feito em um prazo máximo de 30 dias. Se o bilhete foi adquirido com milhas, estas devem ser devolvidas. Segundo a Varig, também é possível fazer a viagem para Madri ou Paris, que irão concentrar suas operações na Europa, e de lá seguir para Frankfurt, Londres ou Roma, atráves de um vôo de conexão da Air France, AirEuropa ou Iberia.

A advogada da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), Karin Veloso, pede que o consumidor que está nessa situação não demore para resolvê-la junto à empresa e não se esqueça de levar o comprovante de pagamento ou o bilhete na hora que buscar o atendimento.

Karin Veloso lembra ainda que, em caso de reembolso, deve haver correção monetária, e se algum prejuízo for causado pela mudança da Varig, deve-se processar a companhia. Mas só é possível dar início a uma ação no juizado especial dos aeroportos até amanhã, porque eles deixam de funcionar em fevereiro.

"Pode ser que o consumidor tenha comprado a passagem há bastante tempo e agora só consiga fazê-lo em outra companhia por preços muito mais altos. Nesse caso, pode pedir indenização para a Varig. A perda de diárias em hotéis é outro exemplo de prejuízo" - afirma a advogada da Pro Teste.

"É importante que, se tiver problema, o consumidor entre em contato com a Anac. Ele deve procurar o órgão regulador para registrar a reclamação" - acrescenta.

Fonte: O Globo