sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Boeing boliviano faz pouso forçado por falta de combustível

Um avião Boeing 727-200 da Lloyd Aéreo Boliviano (LAB). em que viajam 151 pasajeros e oito tripulantes, realizou nesta sexta-feira (01), um pouso forçado na região oriental da Bolívia por problemas climáticos e falta de combustível sem registro de vítimas.

O porta-voz da LAB, Gonzalo Viscarra, declarou ao canal de televisão Unitel que o piloto se viu obrigado a efetuar a manobra diante da imposibilidade de aterrissar - por causa do tempo ruim -na cidade de Cobija e, pela mesma causa na cidade de Trinidad.

Ele explicou que o avião havia partido de La Paz rumo a Cobija e que, ao perceber que o avião estava sem combustível, o piloto aterrissou à três quilômetros de Trinidad, capital do Departamento Amazônico de Beni.

"Graças à Deus, não se registraram vítimas", disse Viscarra.

O porta-voz informou também que o avião da LAB realizava o vôo para a empresa Transportes Aéreos Militares (TAM), que a contratou para isso.

O diretor da Rádio Patujú de Trinidad, Juan Carlos Zambrana, informou a Agência AP que o avião aterrissou em uma áerea de mata fora da ciudade e que sufreu danos consideráveis em suas duas asas. "Tem as asas quebradas", disse.

Em choque, vários passageiros foram levados à um hospital de Trinidad, alguns com contusões em razão do pouso forçado. Horas depois, seguiram viagem num avião militar rumo a Cobija, capital do Departamento Amazônico de Pando, na região noroeste da Bolívia, disse Zambrana.


Esse Boeing da LAB, sofre uma investigação - ainda sem conclusão - sobre um acidente ocorrido em 2006 e voltou a operar em dezembro apenas em vôos charter, enquanto tramita o pedido -desde o ano passado - de renovação de sua licença que foi suspensa após o acidente.

A Superintendência de Transportes solicitou à Dirección General de Aeronáutica Civil (DGAC) um relatório sobre o caso, disse Abdón Porcel. O funcionario indicou que tinha informações no sentido de que o avião decolou de La Paz com uma hora de atraso por supostas "falhas técnicas".

Porcel indicou que a DGAC é o organismo que autoriza vôos não regulares e deverá esclarecer em que condicões se encontrava a aeronave.

Assista a reportagem da Globonews

Fontes: Site Desastres Aéreos / Milenio.com / ABI (Agência Boliviana de Informações) - Foto: Arturo Mariscal (AP)

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