domingo, 26 de julho de 2009

Caos aéreo acabou, mas alta temporada deve ter filas e atrasos, diz presidente da Anac

Solange Vieira visitou neste sábado a Feira Nacional da Aviação Civil

A diretora-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, afirmou neste sábado que o “caos aéreo está totalmente superado”. Apesar disso, ela disse que os passageiros podem esperar a volta das filas nos aeroportos e dos atrasos nos voos, durante os chamados períodos de alta temporada.

Em visita à Feira Nacional da Aviação Civil, aberta neste sábado ao público no Rio de Janeiro, Solange disse que são esperados problemas como filas e atrasos em dezembro deste ano, já que a procura costuma aumentar bastante neste período.

— Dezembro é um mês muito delicado, principalmente na última quinzena, período das festas de fim de ano, quando os aviões, que operam com 70% de ocupação, passam a operar com 100%. Então, é natural que aumentem as filas e que os aviões tenham algum atraso. Mas eu não chamaria isso de caos, mas sim de um trânsito complicado, um período de rush para a aviação — disse Solange.

A Feira Nacional de Aviação Civil está sendo realizada neste final de semana, no III Comando Aéreo Regional, no Centro do Rio de Janeiro. Entre as atrações, está a visitação ao interior de aviões.

Fonte: Agência Brasil via Zero Hora

Cheque de US$ 10,50 de Neil Armstrong é leiloado por mais de US$ 27 mil

Um cheque no valor de US$ 10,50 feito pelo ex-astronauta Neil Armstrong pouco antes de embarcar na histórica missão à Lua foi vendido nesta quinta-feira pelo preço recorde de US$ 27.350 em um leilão na internet.

O engenheiro Jack Staub, da Califórnia, ficou com o artigo, leiloado pela empresa RR Auction como parte das comemorações pelos 40 anos do lançamento do "Apolo XI", primeira viagem espacial tripulada à Lua.

O cheque era para pagar uma dívida com Harold Collins, gerente da Nasa (agência espacial americana). Armstrong lhe pediu que guardasse o papel e que só o descontasse se não voltasse da viagem que o fez ser o primeiro homem a pisar na Lua.

Segundo fontes do clube universal de colecionadores de autógrafos, com sede na Califórnia, o valor é o mais alto pago até o momento por uma assinatura de Neil Armstrong.

Fonte: EFE - Imagem: Reprodução

Conheça as tecnologias da missão Apollo 11 utilizadas até hoje

Da Apollo 11 até nós

Roupa antichamas, dispositivos sem fio e até o suco em pó Tang foram usados no programa espacial que levou o primeiro homem a pisar na Lua.

No dia 20 de julho, fez 40 anos desde que Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins foram lançados ao espaço e pisaram na Lua quatro dias depois.

Os recursos tecnológicos envolvidos na missão Apollo 11 eram extremamente avançados para a época. Muitos deles são hoje usados em nosso cotidiano.

Equipamentos sem fio

Há 40 anos, no dia 20 de julho, o homem pisou pela primeira vez na Lua. A tecnologia envolvida para levar Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins - os astronautas da missão - era extremamente avançada para a época. Essa tecnologia está entre nós sem que a percebamos. Quer um exemplo? Quando Neil Armstrong disse sua famosa frase (“Um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade”) , usava um equipamento sem fio criado pela Pacific Plantronics, agora apenas Plantronics.

Tecnologia de absorção

Desenvolvido em 1966 para absorver impacto e usado pela Nasa em bancos de aeronaves, esse recurso é utilizado em quase tudo, de proteção para jogadores de futebol americano a sapatos, colchões e travesseiros.

Ferramentas domésticas sem fio

As ferramentas domésticas sem fio que você usa na sua casa têm origem em uma furadeira lunar movida a bateria desenvolvida pela Black & Decker para o programa Apollo.

Roupa anti-chamas

O incêndio no lançamento da Apollo 1, que matou três astronautas, incentivou o desenvolvimento de tecidos resistentes ao fogo para artefatos espaciais e veículos. Material feito a partir de Polybenzimidazole (PBI) vem, desde então, sendo usado para proteger bombeiros, soldados e pilotos de carros de corrida.

Roupa de resfriamento

Foram desenvolvidas para os astronautas suportarem temperaturas extremas. Permitiam equilibrar o oxigênio, pressão, resfriamento e aquecimento enquanto os astronautas permaneciam em ambientes externos. Atualmente, as chamadas ‘cooling suits’ são usadas em espaços industriais para regular a temperatura corporal, bem como em pessoas que sofrem de uma rara doença chamada displasia ectodérmica hipohidrótica, que impede o corpo de diminuir por si só sua temperatura.

Reciclagem de fluidos

As máquinas de hemodiálise, aplicadas em terapias de substituição renal, hoje utilizam um processo criado pela Nasa para remover lixo tóxico de fluidos usados nas espaçonaves. O processo ajuda a economizar eletricidade e elimina a necessidade de uma fonte contínua de água, o que resulta em maior liberdade aos pacientes.

Máquinas de exercício

A exposição prolongada ao ambiente sem gravidade do espaço faz com que a capacidade cardiovascular dos astronautas seja reduzida. Para contornar esse problema, foi criado o “trampolim horizontal”, que hoje é usado por equipes esportivas e centros de reabilitação para promover a recuperação cardiovascular e tonificar os músculos.

Materiais refletivos

Materiais como o propileno ou o milar, que ajudaram a proteger os astronautas da radiação espacial e calor, agora são usados como isolantes para casas e apartamentos. Outros materiais metálicos usados pela Nasa hoje são encontrados em roupas, embalagens de comida, coberturas de parede e em películas para vidro, como o insulfilm.

Lentes resistentes a riscos

Uma cobertura altamente resistente à abrasão foi desenvolvida pelo Centro de Pesquisa Ames da Nasa para ajudar a proteger superfícies plásticas das aeronaves espaciais. Nas décadas de 1970 e 1980, o produto foi usado em lentes de óculos convencionais.

Comida congelada e desidratada

Alimentar os astronautas em longa viagens foi um problema para a Nasa. A solução foi congelar e desidratar os alimentos, em um processo que não só mantém a o valor nutricional e o sabor dos alimentos, mas também reduz o peso e ajuda a aumentar o tempo de validade da comida.

Outros produtos

Como a Nasa não podia inventar tudo, alguns produtos que já haviam sido criados foram incorporados ao programa espacial, como o Tang, o Teflon e o velcro. O refresco em pó, Tang, criado em 1957, foi usado por John Glenn em 1962. O Teflon, material inventado pela DuPont, foi usado em escudos de calor. Já o velcro, inventado na Suíça na década de 1940, foi usado para prender equipamentos e objetos em ambientes sem gravidade.

Fonte: Network World/EUA via IDG Now! - Imagens: NASA

12 magníficos do outro mundo

Estiveram lá e voltaram para contar. Passearam-se sobre o solo lunar, alguns guiaram 'rovers', deram saltos de gigante e viram a Terra emergir, azul e branca, da mais profunda escuridão. Apenas 12 homens partilharam esta experiência única. As suas vidas seguiram rumos distintos: política, negócios, recato. Três deles já morreram.

Só o programa Apollo, que a NASA desenvolveu de 1967 a 1972, levou astronautas à Lua até hoje. E só um grupo restrito de 12 homens caminhou em solo lunar, no que foi uma experiência verdadeiramente do outro mundo, talvez impossível de partilhar completamente com quem não a viveu.

É pelo menos isso que se lê nas palavras do último astronauta que esteve na Lua, Gene Cernan. Em 1994, ele contou ao DN como era estar lá, tão longe da Terra. "O que se sente lá em cima é quase inexplicável. Talvez ainda não estejam inventadas as palavras necessárias para o dizer. Na Lua, a noite é de uma escuridão que não se entende. Então, a Terra nasce no horizonte, azul e branca, duma beleza arrepiante. O que senti quando presenciei pela primeira vez o nascimento da Terra foi algo de inteiramente diferente do que até então tinha experimentado". Apenas com outros 11 como ele (três já morreram), poderia Gene Cernan ter comungado tal experiência, o que é também uma medida da solidão que poderá ter marcado a vida desses homens a partir daí.

Cumpridas as missões Apollo, alguns deles dedicaram-se aos negócios, tornaram-se ricos e famosos, outros escolheram a política, com mais ou menos êxito, um ou outro abraçou misticismos. Três deles já morreram. James Irwin (Apollo 15) foi o primeiro, em Agosto de 1991. Depois faleceu em 1998, de leucemia, Alan Shepard, (Apollo 14), que fez também o histórico primeiro voo suborbital dos americanos, a 5 de Maio de 1961. Charles Pete Conrad (Apollo 12) morreu em 1999, num acidente de mota.

Dos que permanecem ainda vivos, são os nomes de Neil Armstrong e Buzz Aldrin que brilham entre todos. Foram eles, afinal, os primeiros a chegar à superfície de outro mundo.

Gene Cernan, que foi o último na Lua, é bem menos conhecido que os dois primeiros. Quando partiu na Apollo 17, com os seus companheiros Harrison Schmitt (o outro que pisou a Lua) e Ronald Evans (que ficou no módulo de comando, na órbita lunar), já sabia que aquela seria a última missão. E tal como Armstrong, à chegada, também Cernan expressou solenemente as palavras da partida. "Aqui Gene. Estou sobre a superfície da Lua e dou agora os meus últimos passos antes de voltar a casa. Regressamos como viemos e, se Deus quiser, voltaremos. Em paz e com esperança, em nome de toda a humanidade".

Cortes orçamentais drásticos tinham obrigado a NASA a cancelar o programa e a deixar em Terra as missões Apollo 18, 19 e 20.

Depois disso, a maior parte dos que estiveram na Lua deixaram de ser astronautas e seguiram outros rumos. Alguns fundaram negócios e empresas de consultoria à volta das questões do espaço, como Armstrong, Aldrin ou Cernan. Outros, como John Young, ficou ligado à NASA, e outros como Edgar Mitchell ou James Irwin foram atrás do lado mais místico da sua vivência lunar. O primeiro chegou a tentar uma experiência de telepatia durante a missão em que participou, a Apollo 14. O segundo fez uma expedição à Turquia para procurar a Arca de Noé. Enquanto não voltar a haver missões à Lua (o que levará pelo menos durante uma década), os que estão vivos continuam a ser únicos: estiveram noutro mundo, e voltaram para contar.

Fonte: Filomena Naves (Diário de Notícias - Portugal)

Reclamação musical contra companhia aérea

Cansado de receber respostas negativas da United Airlines, o cantor canadense de música country, Dave Carrol compôs uma música e colocou um vídeo no You Tube queixando-se da companhia aérea norte-americana.

“United breaks guitars” descreve como o músico e os elementos restantes da banda “Sons of Maxwell”, que viajavam em excursão, assistiram incrédulos ao lançamento das guitarras pelo pessoal de terra, que coloca as bagagens dentro do avião, e a forma como os assistentes de bordo ignoraram os alertas. Ao aterrissarem, verificaram que o pior tinha acontecido. A guitarra de Carol, uma “Taylor” com o valor de 3.500 dólares (cerca de 2.400 euros), estava seriamente danificada.

Durante nove meses o cantor tentou sem sucesso ser ressarcido pela companhia. Mas bastaram dois dias com a canção no site de compartilhamento de vídeos para que este recebesse uma resposta. É que a canção regista mais de três milhões e 800 mil exibições, tem mais de 17 mil mensagens de apoio e está sendo divulgada pelas mídias norte-americanas.

Em declarações posteriores, Dave Carol disse que, qualquer que seja o valor da indenização oferecido pela United Airlines, prefere que essa quantia seja entregue a uma instituição de caridade à escolha da companhia.

Da parte da United, o incidente é visto como uma “oportunidade para aprender”, sendo que o vídeo será exibido internamente “para assegurar melhores serviços aos clientes”.

Assista ao vídeo:



Fonte: Jornal de Notícias (Portugal)

Engenheiro do PR constrói sozinho o próprio avião

Ele trabalha no projeto há mais de três anos.

Avião deve ficar pronto no fim de 2010.



Um engenheiro civil de Londrina (PR) construiu sozinho o próprio avião. O que para muitos parece loucura, para Márcio Vilela é a realização de um sonho.

“Eu sempre gostei de aviação”, diz. Ele comprou o projeto e começou a construir o modelo, usando madeira e tecido de fibra de vidro. Ele trabalha no avião há mais de três anos e já se sente realizado antes de ver os resultados. “É uma paz. Gosto muito de ter esse momento aqui dentro da oficina.”

Vilela diz que enfrentou dificuldades, principalmente no começo do trabalho. “Eu apanhei por causa dos encaixes, porque tem vários planos de ângulos”, afirma. Depois de concluída a fuselagem, o próximo passo será a montagem das asas, a instalação do motor e o acabamento. Em seguida, um engenheiro aeronáutico avaliará a obra.

Vilela sabe pilotar e chegou a ter uma aeronave, que vendeu. No futuro, pretende ser dono de um avião monomotor, com pouco mais de seis metros de comprimento. Se o ritmo do trabalho for mantido, ele deve levantar voo com sua aeronave no fim de 2010. “Eu só espero não sentir medo”, diz.

O primeiro voo será solitário, embora o avião seja projetado para ter dois lugares. “É para adquirir confiança, segurança, para que eu convide alguém e ele esteja certo de que tudo vai acontecer dentro do normal”, afirma o engenheiro.

Fonte: Via Brasil via G1

Disputa por fidelidade cresce entre cias. aéreas

Pressionadas pelas emergentes, as grandes aéreas turbinam seus programas na tentativa de atrair e segurar os passageiros

O aumento da concorrência nos voos domésticos com a entrada de novas empresas aéreas – como Azul, OceanAir e Webjet – força as líderes TAM e Gol a turbinarem seus programas de milhagens para fidelizar a clientela e estancar a queda na participação de mercado.

Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a fatia da dupla no total de passageiros transportados caiu de 93,26% no primeiro semestre de 2008 para 88,56% no mesmo período deste ano. Avançaram a Azul, que decolou há apenas sete meses e já tem 2,81% do mercado, e a Webjet, que pulou de 1,65% para 4%.

– A grande novidade no Brasil é que as empresas menores também estão lançando os seus programas de milhagem. Enquanto isso, as maiores tentam agregar possibilidades de fidelização para o cliente ter outras razões para aderir aos seus programas – afirma o diretor da Multiplan Consultores Aeronáuticos, Paulo Sampaio.

A Gol, que herdou o Smiles com a compra da Varig mas começou a operá-lo só em outubro de 2008, fechou este mês acordo com a American Airlines para o usuário ter a possibilidade de acumular e resgatar milhas em voos da companhia norte-americana. A empresa já tinha um contrato semelhante com a Air France-KLM e, segundo o diretor de Marketing e Cartões da Gol, Murilo Barbosa, há negociações com outras companhias internacionais. Em junho, a aérea apresentou ainda uma associação com o Banco do Brasil e o Bradesco para lançar cartões que oferecem a possibilidade de agregar de milhas no ato do pagamento. O Smiles tem 6,2 milhões de cadastrados, e a empresa projeta superar 1 milhão de cartões emitidos.

– Para fidelizar, é preciso agregar benefícios e fazer o acúmulo de milhas o mais rápido para o cliente gastá-las em bilhetes-prêmio – diz Barbosa.

Iniciativas de TAM e Gol acrescentam receitas

A TAM lançou no mês passado o Multiplus Fidelidade como complemento do seu programa de relacionamento. A iniciativa permite o acúmulo e resgate de pontos tanto em viagens quanto na aquisição de produtos e serviços em empresas conveniadas dos mais diversos segmentos, como supermercados, hotéis e livrarias.

A novidade cria meios de fidelização também para os estabelecimentos parceiros. Conforme Líbano Barroso, vice-presidente de Finanças, Gestão e TI da TAM, o grande atrativo está no uso da pontuação em gastos do dia a dia. O TAM Fidelidade soma 5,9 milhões de clientes, e todos serão automaticamente credenciados na novidade.

Além do novo programa, a TAM aposta no ingresso da companhia à Star Alliance, o que vai permite ao cliente usar as milhas para voar em qualquer uma das 21 associadas, em um total de mais de 170 aeroportos pelo mundo. Os benefícios, no entanto, só estarão disponíveis no primeiro trimestre de 2010.

O consultor André Castellini, da Bain & Company, observa que as iniciativas de Gol e TAM, além de tentar inibir a infidelidade, injetam receitas. A TAM já admitiu que pode transformar o Multiplus Fidelidade em uma empresa para vender programas de fidelidade às parcerias não aéreas integradas à rede que pretende formar, e a Gol vai embolsar R$ 252 milhões a partir do acordo com os dois bancos.

Fonte: Zero Hora