Pressionadas pelas emergentes, as grandes aéreas turbinam seus programas na tentativa de atrair e segurar os passageiros
O aumento da concorrência nos voos domésticos com a entrada de novas empresas aéreas – como Azul, OceanAir e Webjet – força as líderes TAM e Gol a turbinarem seus programas de milhagens para fidelizar a clientela e estancar a queda na participação de mercado.
Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a fatia da dupla no total de passageiros transportados caiu de 93,26% no primeiro semestre de 2008 para 88,56% no mesmo período deste ano. Avançaram a Azul, que decolou há apenas sete meses e já tem 2,81% do mercado, e a Webjet, que pulou de 1,65% para 4%.
– A grande novidade no Brasil é que as empresas menores também estão lançando os seus programas de milhagem. Enquanto isso, as maiores tentam agregar possibilidades de fidelização para o cliente ter outras razões para aderir aos seus programas – afirma o diretor da Multiplan Consultores Aeronáuticos, Paulo Sampaio.
A Gol, que herdou o Smiles com a compra da Varig mas começou a operá-lo só em outubro de 2008, fechou este mês acordo com a American Airlines para o usuário ter a possibilidade de acumular e resgatar milhas em voos da companhia norte-americana. A empresa já tinha um contrato semelhante com a Air France-KLM e, segundo o diretor de Marketing e Cartões da Gol, Murilo Barbosa, há negociações com outras companhias internacionais. Em junho, a aérea apresentou ainda uma associação com o Banco do Brasil e o Bradesco para lançar cartões que oferecem a possibilidade de agregar de milhas no ato do pagamento. O Smiles tem 6,2 milhões de cadastrados, e a empresa projeta superar 1 milhão de cartões emitidos.
– Para fidelizar, é preciso agregar benefícios e fazer o acúmulo de milhas o mais rápido para o cliente gastá-las em bilhetes-prêmio – diz Barbosa.
Iniciativas de TAM e Gol acrescentam receitas
A TAM lançou no mês passado o Multiplus Fidelidade como complemento do seu programa de relacionamento. A iniciativa permite o acúmulo e resgate de pontos tanto em viagens quanto na aquisição de produtos e serviços em empresas conveniadas dos mais diversos segmentos, como supermercados, hotéis e livrarias.
A novidade cria meios de fidelização também para os estabelecimentos parceiros. Conforme Líbano Barroso, vice-presidente de Finanças, Gestão e TI da TAM, o grande atrativo está no uso da pontuação em gastos do dia a dia. O TAM Fidelidade soma 5,9 milhões de clientes, e todos serão automaticamente credenciados na novidade.
Além do novo programa, a TAM aposta no ingresso da companhia à Star Alliance, o que vai permite ao cliente usar as milhas para voar em qualquer uma das 21 associadas, em um total de mais de 170 aeroportos pelo mundo. Os benefícios, no entanto, só estarão disponíveis no primeiro trimestre de 2010.
O consultor André Castellini, da Bain & Company, observa que as iniciativas de Gol e TAM, além de tentar inibir a infidelidade, injetam receitas. A TAM já admitiu que pode transformar o Multiplus Fidelidade em uma empresa para vender programas de fidelidade às parcerias não aéreas integradas à rede que pretende formar, e a Gol vai embolsar R$ 252 milhões a partir do acordo com os dois bancos.
Fonte: Zero Hora
O aumento da concorrência nos voos domésticos com a entrada de novas empresas aéreas – como Azul, OceanAir e Webjet – força as líderes TAM e Gol a turbinarem seus programas de milhagens para fidelizar a clientela e estancar a queda na participação de mercado.
Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a fatia da dupla no total de passageiros transportados caiu de 93,26% no primeiro semestre de 2008 para 88,56% no mesmo período deste ano. Avançaram a Azul, que decolou há apenas sete meses e já tem 2,81% do mercado, e a Webjet, que pulou de 1,65% para 4%.
– A grande novidade no Brasil é que as empresas menores também estão lançando os seus programas de milhagem. Enquanto isso, as maiores tentam agregar possibilidades de fidelização para o cliente ter outras razões para aderir aos seus programas – afirma o diretor da Multiplan Consultores Aeronáuticos, Paulo Sampaio.
A Gol, que herdou o Smiles com a compra da Varig mas começou a operá-lo só em outubro de 2008, fechou este mês acordo com a American Airlines para o usuário ter a possibilidade de acumular e resgatar milhas em voos da companhia norte-americana. A empresa já tinha um contrato semelhante com a Air France-KLM e, segundo o diretor de Marketing e Cartões da Gol, Murilo Barbosa, há negociações com outras companhias internacionais. Em junho, a aérea apresentou ainda uma associação com o Banco do Brasil e o Bradesco para lançar cartões que oferecem a possibilidade de agregar de milhas no ato do pagamento. O Smiles tem 6,2 milhões de cadastrados, e a empresa projeta superar 1 milhão de cartões emitidos.
– Para fidelizar, é preciso agregar benefícios e fazer o acúmulo de milhas o mais rápido para o cliente gastá-las em bilhetes-prêmio – diz Barbosa.
Iniciativas de TAM e Gol acrescentam receitas
A TAM lançou no mês passado o Multiplus Fidelidade como complemento do seu programa de relacionamento. A iniciativa permite o acúmulo e resgate de pontos tanto em viagens quanto na aquisição de produtos e serviços em empresas conveniadas dos mais diversos segmentos, como supermercados, hotéis e livrarias.
A novidade cria meios de fidelização também para os estabelecimentos parceiros. Conforme Líbano Barroso, vice-presidente de Finanças, Gestão e TI da TAM, o grande atrativo está no uso da pontuação em gastos do dia a dia. O TAM Fidelidade soma 5,9 milhões de clientes, e todos serão automaticamente credenciados na novidade.
Além do novo programa, a TAM aposta no ingresso da companhia à Star Alliance, o que vai permite ao cliente usar as milhas para voar em qualquer uma das 21 associadas, em um total de mais de 170 aeroportos pelo mundo. Os benefícios, no entanto, só estarão disponíveis no primeiro trimestre de 2010.
O consultor André Castellini, da Bain & Company, observa que as iniciativas de Gol e TAM, além de tentar inibir a infidelidade, injetam receitas. A TAM já admitiu que pode transformar o Multiplus Fidelidade em uma empresa para vender programas de fidelidade às parcerias não aéreas integradas à rede que pretende formar, e a Gol vai embolsar R$ 252 milhões a partir do acordo com os dois bancos.
Fonte: Zero Hora
Nenhum comentário:
Postar um comentário