sexta-feira, 8 de julho de 2011

Avião colide com prédio de hospital e mata 4 nos EUA

Dois adultos e duas crianças morreram após um pequeno avião atingir um prédio de um hospital em Watsonville, Califórnia, nos Estados Unidos, na quinta-feira (7).





Inicialmente, as autoridades haviam informado que duas pessoas haviam morrido no acidente ocorrido na noite de ontem na área do Hospital Comunitário Watsonville. O avião atingiu um prédio administrativo que estava vazio e nenhuma pessoa que estava no local ficou ferida.

Quatro corpos foram encontrados depois que as autoridades retiraram o avião Mooney M20F Executive, prefixo N7759M, fabricado em 1974, do prédio durante a noite, disse Michael Huhn, que lidera as investigações da Agência Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB, na sigla em inglês). Os nomes das vítimas ainda não foram divulgados. O piloto havia acabado de decolar do aeroporto municipal de Watsonville quando caiu por volta das 19h30, disse o porta-voz do NTSB, Lynn Lunsford. As informações são da Associated Press.

Fontes: Agência Estado / ASN - Fotos: Jason Hoppin e John Williams (Santa Cruz Sentinel / AP) / Reprodução

Avião faz pouso de segurança em Manaus e confina passageiros

O Aeroporto Eduardo Gomes não apresentava condições meteorológicas para pousos e a aterrissagem. Com pouco combustível, a aeronave teve que descer em Ponta Pelada.


Passageiros do voo 1250 da Gol ficaram confinados três horas sem poder descer do avião por conta de um pouso de segurança no Aeroporto de Ponta Pelada, na Colônia Oliveira Machado, zona sul. O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes não apresentava condições meteorológicas para pousos e a aterrissagem. As regras de segurança da aviação determinam que o pouso seja feito em outra base, mais próxima, quando as condições climáticas não oferecer as condições ideais. Por isso, o trajeto do voo foi alterado.

As informações são da Gol e de passageiros que estavam no voo. Segundo o programador Eduardo Seffair Filho, 26, os passageiros, no início, estavam tranquilos, mas pouco antes do avião decolar da Ponta Pelada para o Eduardo Gomes, muitos ficaram exaltados. Os passageiros ficaram entre 5h30 e 8h30 no aeroporto, dentro do avião.


“As pessoas ficaram irritadas devido a falta de informação. Eles não davam nenhum justificativa do porquê estávamos ali e porquê o voo não decolava. Apenas nos mandavam aguardar”, disse Eduardo.

De acordo com ele, muitas pessoas estavam cansadas porque o avião havia partido de Manaus para Boa Vista, capital de Roraima, tentando aterrissar no Aeroporto Atlas Brasil Cantanhede por duas vezes e depois retornar para Manaus.

Em nota, a companhia Gol esclareceu que o pouso foi improvisado no aeroporto de Ponta Pelada, que pertence a Força Aérea Brasileira (FAB), foi necessário para segurança dos passageiros. Por ser improvisado, o aeroporto não possuía escada de segurança para saída de quem estava dentro do avião.

A Gol alegou ainda que adotou as providencias previstas na Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) alocando os passageiros em outros voos ou os encaminhando para hotéis.

Fonte: portald24am.com - Fotos: Eduardo Seffair

Gol compra Webjet por R$ 96 milhões

A Gol anunciou nesta sexta-feira a aquisição de 100% do capital social da companhia aérea de tarifas econômicas Webjet, por R$ 96 milhões, sujeito a ajustes. Embora a companhia tenha sido avaliada em R$ 310,7 milhões durante as negociações, o valor final do negócio foi reduzido em razão das dívidas da empresa, estimadas em cerca de R$ 215 milhões.

Webjet detém menos de 6% de participação no mercado doméstico de aviação comercial, segundo dados da Anac

A compra será feita por meio da Varig Linhas Aéreas, empresa controlada pela Gol.

Fundada há dez anos, a Gol opera 900 voos diários para 51 destinos domésticos e 11 destinos internacionais. Já a Webjet possui uma frota de 24 aeronaves Boeing 737-300 (148 assentos), e rotas para 16 cidades nacionais, realizando mais de mil voos por semana.

Em fevereiro deste ano, a Gol chegou a superar a TAM na liderança do mercado doméstico de avião comercial, com uma participação em torno de 40%, três anos após a aquisição da Nova Varig por US$ 320 milhões. No mês seguinte, porém, a TAM voltou a assumir a liderança.

Os últimos dados divulgados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), referentes ao mês de maio, apontam que a TAM tinha 44,43% do mercado interno, contra 35,39% da concorrente. A Webjet, no mesmo mês, tinha participação de 5,16%.

De acordo com comunicado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a aquisição "está sujeita, entre outras condições, à realização de auditoria técnica e legal nas atividades e ativos da Webjet, à negociação e celebração dos documentos definitivos pelas partes e às aprovações das autoridades governamentais pertinentes".

A Gol informou que manterá seus acionistas e o mercado informados da evolução nas negociações. Haverá uma teleconferência sobre a compra na segunda-feira, às 13h.

No primeiro trimestre, a empresa registrou um lucro líquido de R$ 110,5 milhões e uma receita líquida de R$ 1,89 bilhão, com um total de 8,6 milhões de passageiros transportados nesse período.

A operação de hoje ocorre depois que a TAM anunciou a fusão com a chilena LAN, no segundo semestre do ano passado --a operação, porém, ainda deve passar pelo crivo do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), do Ministério da Justiça, nos próximos três meses.

Mercado aquecido

O negócio é anunciado num cenário de aquecimento da demanda doméstica. Segundo a Anac, a procura por voos teve um aumento de 28,67% em maio, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação à oferta, o crescimento foi de 15,34%.

A demanda nos voos internacionais operados por empresas brasileiras, por sua vez, cresceu 21,55% em relação a maio do ano passado.

O número de passageiros que passam anualmente pelos 67 aeroportos administrados pela Infraero aumentou em 87% na última década.

Para este ano, a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP) projeta um crescimento de 25% na demanda de passageiros, dependendo de fatores econômicos, após um crescimento de 20% no ano passado de 15% na média dos sete anos anteriores.

Riscos e vantagens

Sem mais detalhes sobre a compra da Webjet, analistas de mercado já destacavam as boas perspectivas, uma vez que a aquisição deve resultar no aumento do total de "slots" (direitos de pouso e decolagem nos principais aeroportos do país) da Gol.

O valor da operação também ficou abaixo de algumas projeções que circulavam pelo mercado. Alguns chegaram a apontar um valor acima dos R$ 300 milhões.

Especialistas, no entanto, chamam a atenção para uma possível demora no julgamento dessa operação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), o que poderia atrapalhar os ganhos com sinergias.

Leia a íntegra do comunicado:

"São Paulo, 08 de julho de 2011 - A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (BM&FBovespa: GOLL4 e NYSE: GOL), (S&P/Fitch: BB-/BB-, Moody`s: Ba3) ("Companhia"), a maior companhia aérea de baixo custo e baixa tarifa da América Latina, em atendimento às disposições da Instrução CVM n.° 358/2002 ("ICVM 358"), comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que nesta data:

_(i) a VRG Linhas Aéreas S.A. ("VRG"), sociedade controlada pela Companhia, celebrou com os acionistas controladores da Webjet Linhas Aéreas S.A. ("WebJet") memorando de entendimentos que tem por objetivo a aquisição de 100% do capital social da WebJet pela VRG;_

_(ii) a aquisição está sujeita, entre outras condições, à realização de auditoria técnica e legal nas atividades e ativos da WebJet, à negociação e celebração dos documentos definitivos pelas partes e às aprovações das autoridades governamentais pertinentes;_

(iii) o preço a ser pago para a referida aquisição será de R$96.000.000,00 sujeito a ajustes até a data em que a operaçao for concluída. A Webjet foi avaliada pelas Partes (ie. Enterprise Value) em R$310.700.000,00 (trezentos e dez milhões e setecentos mil reais).

A Companhia manterá seus acionistas e o mercado informado acerca da evolução do assunto objeto deste Fato Relevante. A Companhia comunica que será feita uma teleconferência com uma apresentação, sobre este fato relevante."

Fonte: Folha.com

FAB localiza destroços de avião no PA; não há sobreviventes

A FAB (Força Aérea Brasileira) localizou nesta sexta-feira (8) os destroços do avião bimotor que desapareceu no Pará há uma semana. As quatro pessoas que estavam a bordo morreram.

Avião que seguia para aldeia indígena desaparece no Pará

A aeronave bimotor EMB-810D Seneca III, prefixo PP-EJB, de propriedade da empresa W&J Táxi Aéreo prestava serviço à CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), ligada ao Ministério de Minas e Energia.

Os destroços foram encontrados em um ponto próximo ao município de Óbidos, no noroeste do Estado.

Dois técnicos de hidrologia da CPRM haviam chegado na última quinta-feira (30) à aldeia indígena Cuxaré, na região do Baixo Amazonas, para medir níveis de rios e índices pluviométricos, segundo a superintendência da instituição no Pará.

O avião ia para a cidade de Oriximiná quando desapareceu. Ontem, o gerente de segurança operacional da W & J Táxi Aéreo, Sérgio Bentes, disse que o piloto Francisco do Carmo Miranda tinha 16 anos de profissão e fazia a rota há sete. Miranda era acompanhado por outro tripulante.

Ainda segundo Bentes, o avião tinha combustível e estava em boas condições.

A CPRM e a empresa disseram que estão prestando assistência às famílias.

Fonte: Felipe Luchete (Folha.com)

Sobe para 127 número de mortos em queda de avião no Congo

Segundo o Ministério dos Transportes, 51 pessoas sobreviveram à queda.


Governo do antigo Zaire acusa empresa de subestimar número de vítimas.


A queda de um avião comercial matou 127 pessoas nesta sexta-feira (8) na República Democrática do Congo, e 51 pessoas sobreviveram, disse o Ministério dos Transportes do país em comunicado.

Um porta-voz do ministério, Gudile Bualya, acusou a empresa dona do avião, a Hewa Bora Airways, de ter subestimado por baixo o número de pessoas a bordo.

Mais cedo, o executivo-chefe da empresa, Stavros Papaioannou, disse que havia 110 pessoas a bordo do Boeing 727-030, prefixo 9Q-COP, das quais 53 morreram e 57 sobreviveram. A empresa havia dito primeiro que havia 112, mas depois retificou a informação.

O avião caiu quando tentava pousar no aeroporto internacional de Kisangani, vindo de Kinshasa, capital do país, antigamente chamado de Zaire.

O acidente ocorreu em uma área de floresta, a cerca de 200 metros do aeroporto de Kisangani.

"O piloto tentou pousar, mas aparentemente eles não tocaram a pista de decolagem", disse Papaioannou.

Kisangani é a terceira cidade mais populosa do país, com mais de 680 mil habitantes. Ela é um importante centro comercial e porto fluvial, localizada em meio às florestas tropicais da República Democrática do Congo.

O tráfego aéreo chegou a ser interrompido após o acidente, mas já foi retomado. O tempo ruim continuava na região.

Devido à escassez de estradas e ferrovias, os transportes aéreos e fluviais são frequentemente a única opção de deslocamento em longa distância no país, que tem tamanha parecido com a Europa Ocidental.

De acordo com o site da Hewa Bora, a empresa tem dois Boeings 727, ambos configurados com 137 lugares na classe econômica e 12 na classe executiva. Eles são usados apenas para voos domésticos.

A Hewa Bora aparece em uma lista de empresas aéreas banidas de realizar voos dentro da União Europeia devido a preocupações de segurança, assim como todas as outras empresas de transporte certificadas da região central da África, que possuem um dos piores históricos de segurança no mundo.

É o segundo caso grave de acidente com a empresa em três anos. Em 2008, um DC-9 da empresa caiu sobre um subúrbio da cidade de Goma, matando 44 pessoas.

Em abril, 32 pessoas morreram na queda de um avião da Organização das Nações Unidas (ONU) que tentava pousar no aeroporto que serve Kinshasa, a capital. O avião era operado pela empresa georgiana Airzena.

Fontes: G1 (com agências internacionais) / Aviation Herald - Foto via AVH - Arte: G1

Ações de LAN e TAM caem com atraso na decisão de tribunal


A ação da companhia aérea chilena LAN recuava com força nesta sexta-feira na bolsa de Santiago logo após o diretor do tribunal antitruste do país afirmar que a análise da união da empresa com a brasileira TAM levará mais tempo que o esperado. Às 11h42 (de Brasília), os papéis da LAN recuavam 2,24%.

"Não acho que será em julho, mas esperamos ter uma decisão em agosto", disse o diretor do tribunal antitruste TDLC, Tomas Menchaca, ao jornal La Tercera, acrescentando que não queria dar uma data certa para evitar especulações. O mercado esperava que a decisão do tribunal ocorresse na segunda quinzena de julho.

A LAN e a TAM anunciaram em agosto de 2010 um acordo de troca de ações para a criação da Latam Airlines, a maior companhia aérea da América Latina. No Brasil, as ações da TAM caíam 2,77%, para R$ 35,84, registrando uma das maiores quedas do Ibovespa, principal índice das ações brasileiras.

Fonte: Reuters via Terra - Foto: Divulgação

Atlantis decola com sucesso na última missão tripulada da Nasa

Lançamento ocorreu às 12h30 desta sexta.


Voo é o último da agência por tempo indeterminado.


O ônibus espacial Atlantis decolou com sucesso, mas com um pequeno atraso de quatro minutos, às 12h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira (8) em sua última missão. O voo é o último tripulado da Nasa por tempo indeterminado.


A aposentadoria

A decisão de aposentar a frota veio após o acidente com o Columbia, que se desintegrou na reentrada após uma missão em 2003. A orientação do então governo Bush era finalizar a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), aposentar a frota até 2010 e desenvolver uma nave nova que deveria estar em operação em 2014.

De lá para cá, o governo Obama confirmou a aposentadoria do programa, mas permitiu um ano a mais de voos, até 2011. As operações na ISS foram estendidas até pelo menos 2020. E o programa de naves da administração Bush, o projeto Constellation, foi cancelado. Em seu lugar, o atual presidente ordenou que a parte de desenvolvimento e construção de espaçonaves fosse delegada à iniciativa privada, enquanto a Nasa se dedicaria a pensar as próximas fronteiras da exploração espacial.

“Vamos começar a estender as fronteiras que temos para que não fiquemos fazendo a mesma coisa repetidamente. Vamos pensar sobre qual é o próximo horizonte. Qual é a nova fronteira? Mas para fazer isso, vamos precisar de avanços tecnológicos que ainda não temos”, disse Obama na quarta-feira (6) em uma entrevista com usuários do Twitter.

O presidente americano afirmou que a “nova fronteira” pode ser Marte e que, para chegar lá, “um asteroide é um bom ‘pit stop’”.

Enquanto a iniciativa privada não entrega a nova nave, no entanto, os americanos vão ficar sem acesso próprio ao espaço – algo que não acontece desde 1961, quando Alan Shepard se tornou o primeiro cidadão do país a deixar a Terra. Para chegar à ISS, eles terão que fazer algo que tiraria do sério Shepard, o homem que perdeu a chance de ser o primeiro no espaço para Yuri Gagarin por pouco mais de um mês, 50 anos atrás: pagar para viajar em naves da Rússia.

Missão

O Atlantis levará quatro astronautas experientes: o comandante Christopher Ferguson, em sua terceira missão; o piloto Doug Hurley, em sua segunda; e os especialistas de missão Sandy Magnus e Rex Walheim, ambos com três missões cada.

É a menor tripulação desde 1983. De lá para cá, os voos sempre levaram de cinco a sete astronautas. A razão para a equipe reduzida é que os outros ônibus espaciais foram aposentados: por isso, não há nenhum que possa ser usado em uma missão de resgate.

Caso haja algum problema com a nave, os tripulantes serão transferidos para a estação espacial e retornarão, um por vez, nas naves russas Soyuz – um processo que pode levar até um ano.

Além disso, menos gente a bordo significa mais espaço para carga e a agência quer aproveitar cada centímetro disponível em seu último voo.

A missão da nave é levar o módulo multipropósito Raffaello, com suprimentos e partes sobressalentes, para a ISS.

O Atlantis

O quarto ônibus espacial da Nasa está em operação há 26 anos e é responsável por alguns dos grandes marcos do programa americano: ele lançou o telescópio espacial de raios gama Compton e as sondas Magellan para Vênus e Galileo para Júpiter.

A nave também foi a primeira americana a acoplar com a estação espacial russa Mir, para onde fez sete voos consecutivos, entre 1995 e 1997.

Em 2009, o Atlantis fez a última missão de reparos prevista para o telescópio espacial Hubble, que permitiu que o observatório orbital, que estava definhando na época, pudesse ter sua expectativa de vida estendida para até 2014.

No voo seguinte, ele bateu o recorde do Discovery de menor número de problemas técnicos em uma missão: 54. Em 2010, bateu seu próprio recorde e baixou o número para 46.

A missão de 2010 estava prevista para ser a aposentadoria oficial do ônibus espacial. A atual era apenas uma missão de stand-by que seria usada para caso de necessidade de resgate do Endeavour, que, na época, estava previsto para fazer a missão final da frota. Com a decisão de tornar o voo de resgate em uma missão oficial, a nave foi recolocada em serviço.

Após a aposentadoria, o Atlantis será a único que continuará na Flórida, em exibição no complexo de visitantes do Centro Espacial Kennedy. O Discovery será enviado ao Museu Smithsonian na capital americana, Washington DC, no lugar do protótipo Enterprise, que nunca foi ao espaço e será transferido para Nova York. O Endeavour irá ao Centro de Ciência da Califórnia, em Los Angeles.



Fonte: Marília Juste (G1) - Foto: AP - Imagem: NASA

Cai avião com 112 a bordo na República Democrática do Congo

Aeronave tentava pousar no aeroporto de Kisangani quando se acidentou.

Pelo menos 53 morreram, diz aérea; 40 teriam sido resgatados com vida.

Um avião que levava 112 pessoas caiu nesta sexta-feira (8) quando tentava pousar no aeroporto internacional de Kisangani, na República Democrática do Congo, segundo informações passadas pela empresa aérea congolesa Hewa Bora.

Um diretor da Hewa Bora Airways afirmou que já foram registrados 53 mortos no acidente. "Cinquenta e três é a última informação que tenho", disse o chefe executivo da Hewa Bora, Stavros Papaioannou, por telefone, ressaltando que o número pode ser alterado em breve.

Lambert Mende, porta-voz do governo, informou da capital do país africano, Kinshasa, que 40 pessoas teriam sido resgatadas com vida dos destroços do Boeing 727.


"O acidente ocorreu a cerca de 200 metros do aeroporto de Kisangani durante uma tentativa de pouso em meio a forte chuva. Já removemos 40 sobreviventes do local", disse Lambert, afirmando que a operação de resgate segue procurando vítimas.

"O piloto tentou pousar, mas aparentemente eles não tocaram a pista de decolagem", disse o chefe executivo da empresa aérea.

Kisangani é a terceira cidade mais populosa do país, com mais de 680 mil habitantes. Ela está localizada em meio às florestas tropicais da República Democrática do Congo.

Problemas com segurança

A Hewa Bora aparece em uma lista de empresas aéreas banidas de realizar voos dentro da União Europeia devido a preocupações de segurança, assim como todas as outras empresas de transporte certificadas da região central da África, que possuem um dos piores históricos de segurança no mundo.

Fonte: G1