O Aeroporto Eduardo Gomes não apresentava condições meteorológicas para pousos e a aterrissagem. Com pouco combustível, a aeronave teve que descer em Ponta Pelada.
Passageiros do voo 1250 da Gol ficaram confinados três horas sem poder descer do avião por conta de um pouso de segurança no Aeroporto de Ponta Pelada, na Colônia Oliveira Machado, zona sul. O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes não apresentava condições meteorológicas para pousos e a aterrissagem. As regras de segurança da aviação determinam que o pouso seja feito em outra base, mais próxima, quando as condições climáticas não oferecer as condições ideais. Por isso, o trajeto do voo foi alterado.
As informações são da Gol e de passageiros que estavam no voo. Segundo o programador Eduardo Seffair Filho, 26, os passageiros, no início, estavam tranquilos, mas pouco antes do avião decolar da Ponta Pelada para o Eduardo Gomes, muitos ficaram exaltados. Os passageiros ficaram entre 5h30 e 8h30 no aeroporto, dentro do avião.
“As pessoas ficaram irritadas devido a falta de informação. Eles não davam nenhum justificativa do porquê estávamos ali e porquê o voo não decolava. Apenas nos mandavam aguardar”, disse Eduardo.
De acordo com ele, muitas pessoas estavam cansadas porque o avião havia partido de Manaus para Boa Vista, capital de Roraima, tentando aterrissar no Aeroporto Atlas Brasil Cantanhede por duas vezes e depois retornar para Manaus.
Em nota, a companhia Gol esclareceu que o pouso foi improvisado no aeroporto de Ponta Pelada, que pertence a Força Aérea Brasileira (FAB), foi necessário para segurança dos passageiros. Por ser improvisado, o aeroporto não possuía escada de segurança para saída de quem estava dentro do avião.
A Gol alegou ainda que adotou as providencias previstas na Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) alocando os passageiros em outros voos ou os encaminhando para hotéis.
Fonte: portald24am.com - Fotos: Eduardo Seffair
Nenhum comentário:
Postar um comentário