segunda-feira, 19 de maio de 2008

Motor de avião se incendeia pouco antes da decolagem nos EUA


Um incêndio no motor nº 2 do avião Canadair Regional Jet CRJ-200ER, prefixo N914EV, da Delta/Atlantic Southeast Airlines, quando ele taxiava na pista do Aeroporto Metropolitano Baton Rouge (KBTR), em Baton Rouge, Louisiana, EUA, forçou os 50 passageiros e os quatro membros da tripulação a desembarcarem no domingo (18).

Assista a reportagem da TV Americana

O vôo 4320 da Delta tinha como destino o Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson (KATL), em Atlanta, Georgia, EUA.

O fogo iniciou quando a aeronave taxiava na pista de decolagem, por volta das 13:00 (hora local).

O avião foi totalmente evacuado em 90 segundos, e não houve feridos.

Fonte: WAFB.com - Foto: Rusty Gautreaux

Três sobrevivem a queda de avião em Biscayne Bay, na Flórida

Um pequeno avião Mooney M20C caiu em Biscayne Bay, na Flórida, EUA, domingo (18) e depois afundou.

O avião vinha de Nassau, nas Bahamas. As três pessoas a bordo sobreviveram.

O avião, que aparentemente teve problemas mecânicos, caiu por volta das 14:00 (hora local), segundo disse o porta-voz do Miami Fire Rescue, Inácio Carroll.

O avião afundou rapidamente.

Vários mergulhadores se apressaram para ajudar as vítimas do acidente.

Fonte: Miami Herald

Explicação dos EUA para violação de espaço aéreo da Venezuela não convence

É difícil comprar a versão do Pentágono de que o S-3 Viking teve “problemas intermitentes de navegação” e perdeu-se e entrou em espaço aéreo venezuelano. Qualquer monomotor civil razoavelmente equipado já dispõe de equipamentos de navegação que projetam o ponto em que o avião está sobre mapa coloridos onde estão assinalados não só itens como estradas, rios, lagoas, cidades e aeroportos, mas também zonas restritas e condicionadas (inclusive com sua identificação oficial). É o básico para qualquer piloto que esteja iniciando sua carreira.

Imaginem, então, um S-3 Viking. É um jato que os americanos usam há mais de 30 anos – inclusive a partir de porta aviões – para vigilância eletrônica do espaço aéreo, guerra anti-submarina, “eletronic jamming” (perturbar os dispositivos eletrônicos do adversário, como transmissões de rádio e freqüências do radar). Dispõe de navegação inercial, que é independente de fontes externas para encontrar seu caminho (como auxílios rádio no solo ou satélites que são essenciais para o GPS).

No caso da aeronave perdida no Norte da Venezuela, sua missão, segundo o Pentágono, é ajudar no combate ao narcotráfico. É óbvio que se trata de um avião de vigilância e não de ataque. E é óbvio também que ele estava bem longe do lugar que já há décadas mais preocupa as agências que combatem o tráfico de drogas: a foz do rio Orinoco. O S-3 Viking operava a partir das Antilhas Holandesas, cerca de 250 quilômetros a Noroeste do centro venezuelano de controle de área de Maiquetía – equipado, aliás, com radares da Raytheon.

Não fica claro pelo noticiário se o Viking ia ou voltava, se acompanhava a costa venezuelana e a que altitude estava (o que é essencial para se entender o tipo de missão ou o tipo de engano). O controle venezuelano teve uma breve conversa com os pilotos americanos, que dizem terem sido orientados para sintonizar Maiquetía pelo próprio controle de área das Antilhas Holandesas.

O interessante nisto tudo já não é determinar se o avião “espionava” a Venezuela (no sentido de “testar” as defesas do espaço aéreo) ou se uma incompetente tripulação de pilotos americanos (que, segundo o Pentágono, estava em treinamento) nem sabia onde estava voando. O que interessa é que um incidente desses possui hoje um componente perigoso, dado o rearmamento da Venezuela e as ligações de Hugo Chávez com os narcoguerrilheiros das Farc.

Mas, e os americanos, pode-se perguntar (com toda razão) estão por lá fazendo o quê? É bastante óbvio também que eles tomam conta de um espaço que consideram estratégico – e isso já vem desde os tempos da Guerra Fria. Alguns verão a presença americana como “ocupação imperialista”, ou ameaça ao projeto bolivariano socialista de Chávez. Acho que os fatos são mais prosaicos: a Venezuela nunca foi uma preocupação militar para o “império”, como Chávez se refere aos Estados Unidos. E provavelmente continua não sendo – parece bem claro que os venezuelanos só souberam do avião americano quando ouviram alguém falando inglês na freqüência civil de controle.

Chávez está em busca de um papel de vítima. Está afundando um país e causando enorme conturbação na América do Sul. Parece incompetente o suficiente do ponto de vista da política econômica para deixar a Venezuela com inflação alta, desabastecimento e falta de investimentos mesmo sentada em fabulosas reservas de energia. Os venezuelanos pagarão a conta da fanfarronice.

E depois alguém se encarrega de criar um mito sobre mais uma vítima do “império”.

Este post foi publicado em Todas, Segunda-feira, (19/05/2008) por William Waack

Boeing 787 deve fazer seu primeiro vôo este ano

Aeronave terá capacidade para até 290 passageiros.

Primeira entrega está prevista para o início de 2009.


O primeiro Boeing 787 Dreamliner próximo de ser completado, na linha de montagem da empresa em Everett, no estado norte-americano de Washington. O avião deve fazer seu primeiro vôo no final deste ano. A aeronave terá capacidade de transportar até 290 passageiros. A primeira entrega, segundo a companhia, está prevista para o início de 2009.

Fonte: G1 - Foto: AP

Pentágono confirma que avião militar entrou no espaço aéreo da Venezuela

Um avião de vigilância da Marinha dos Estados Unidos, com "problemas intermitentes de navegação", entrou no final de semana passado no espaço aéreo venezuelano, admitiu nesta segunda-feira o Pentágono.

Fonte: France Presse

Índia dá à luz bebê dentro de avião

Por causa da gravidez de alto risco, ela partiu de Oiapoque(AM) e seguia para Macapá.

Criança teve parada cardíaca dentro da aeronave, mas foi socorrida e passa bem.


Uma índia palikur deu à luz uma criança dentro de um avião de pequeno porte em pleno vôo, depois que o médico que a atendeu em Oiapoque, extremo Norte do Amapá, recomendou que ela fosse transferida para Macapá por causa da gravidez de alto risco.

O bebê, um menino, ainda teve uma parada cardíaca dentro do avião, mas foi socorrido pela enfermeira que acompanhava a mãe na viagem. A criança está com um quadro de infecção, mas passa bem, conforme informou a administração da maternidade.

É o 11º filho da mãe, que tem 39 anos.

Fontes: G1 / TV Morena

Venezuela diz que EUA violaram seu espaço aéreo

Ministro das Relações Exteriores disse que avião de guerra dos EUA cometeu violação.

Ele disse ter pedido explicações ao embaixador norte-americano no país.



A Venezuela acusou os Estados Unidos nesta segunda-feira (19) de violar seu espaço aéreo em volta de duas pequenas ilhas no Caribe e afirma que o ato foi uma provocação coordenada com a Colômbia.

A embaixada dos Estados Unidos em Caracas disse que está investigando a acusação do presidente Hugo Chávez, dois dias depois de ele dizer que tropas norte-americanas atravessaram sua fronteira, vindas da vizinha Colômbia.

"Este é o último passo de uma série de provocações nas quais querem envolver nosso país", disse o ministro da Defesa, Gustavo Rangel, em uma coletiva de imprensa.

Ele afirmou que um avião de guerra norte-americano entrou no espaço aéreo venezuelano no sábado, em volta de duas ilhas que pertencem à Venezuela, mas estão longe da parte principal do país. Uma dessas ilhas é La Orchila, que contém uma base militar venezuelana.

As autoridades da Venezuela entraram em contato com o avião, e o piloto disse que iria voltar para outra ilha caribenha, Curaçao, ex-colônia holandesa que os Estados Unidos utilizam para treinamento militar, disse Rangel.

Chávez frequentemente diz que os Estados Unidos e a Colômbia tentam invadir a Venezuela, um dos maiores exportadores de petróleo para a América do Norte. Os dois países geralmente rejeitam as críticas recebidas. A Colômbia negou especificamente a suposta invasão de sábado.

As acusações também acontecem em meio à crescente tensão entre a Venezuela e a Colômbia e os Estados Unidos, que, na semana passada, disseram que uma investigação da Interpol mostra as ligações entre o governo de Chávez e as guerrilhas colombianas.

"Ouvimos as declarações do governo venezuelano e a embaixada está vendo se uma invasão do espaço aéreo aconteceu ou não", disse Robin Holzhauer, ligado ao departamento de imprensa da embaixada norte-americana.

Fonte: G1

Familiares plantam árvores em memória das vítimas do acidente da TAM

Cerca de 150 pessoas compareceram ao evento, em Porto Alegre.

Parentes reclamam da demora na conclusão das investigações.

Familiares plantaram mudas de árvores

Familiares das vítimas do vôo 3054 da TAM plantaram mudas de árvores na Avenida Severo Dullius, localizada em frente ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. Cerca de 150 pessoas compareceram ao evento, realizado na manhã deste domingo (18), para homenagear as vítimas do acidente.

Quatro mudas, das espécies Ipê-roxo e Pau Brasil, foram plantadas durante o ato em memória das quatro pessoas que não tiveram os corpos identificados. No entorno da rotatória e no canteiro central da via já estavam fixadas as outras 195 árvores, que serão adotadas pelos familiares.

A Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 3054 também inaugurou uma placa no local para lembrar a data. Muita emoção, lágrimas e revolta marcaram o ato.

O presidente da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas, Dario Scott, reclamou da demora para a conclusão das investigações. “Já se passaram dez meses do acidente e ainda não indiciaram os responsáveis. Hoje somos uma grande família e lutamos contra a impunidade”, disse.

O prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, anunciou que o local se passará a chamar Largo da Vida em homenagem às vítimas.

Manifestação

Parentes e amigos das vítimas participaram de uma caminhada pelas ruas de Porto Alegre na tarde de sábado (17). O grupo protestou contra a demora na conclusão das investigações. No final da caminhada ocorreu um ato ecumênico em homenagem aos mortos.

Antes, os parentes encontraram o delegado Antonio Barbosa, que comanda as investigações. Ele afirmou que a posição do manete foi determinante para o acidente com o avião da TAM. Segundo os investigadores, está comprovado que na hora do pouso, o manete - a alavanca que controla a velocidade do avião - estava na posição errada, de aceleração.

Acidente

A aeronave, um Airbus A 320 , vôo JJ 3054, partiu de Porto Alegre às 17h16 e pousou em São Paulo às 18h48 do dia 17 de julho de 2007. Percorreu toda a pista, virou à esquerda e atravessou uma avenida antes de bater no prédio, onde a empresa mantinha um depósito. O acidente foi o maior da aviação no país. No total, 199 pessoas morreram.

Fontes: G1 / Zero Hora - Foto: Jefferson Botega (Zero Hora/Ag.RBS)

Pequeno avião cai nos EUA. Dois morrem.

Um pequeno avião Cessna 337A Super Skymaster caiu em uma área arborizada a 500 metros do Aeroporto Eagle's Nest, em Eagleswood Township, Nova Jersey, EUA, no sábado (17).

Duas pessoas morreram e duas se feriram gravemente.

O avião, um bimotor, caiu por volta das 15:30 (hora local), pouco depois da decolagem do Aeroporto Millville, em Cumberland County.

O Cessna, construído em 1966, estava registado para John Ambroult, de acordo com o site da FAA. Ambroult está listado como o proprietário da Ambroult Aviation, uma companhia em Chatham, Massachussets, que é especializada em pesquisa de animais marinhos, relatórios sobre poluição e previsões meteorológicas.

Fontes: ASN / Tricity Herald

Dois mortos em queda de hidroavião nos EUA

Duas pessoas morreram quando um hidroavião De Havilland Canada DHC-2 Beaver transportando cinco pessoas caiu no Lago Chelan, perto do resort de Stehekin, em Washington, EUA, no sábado (17).

O monomotor - que fazia um vôo charter para a Chelan Airways - havia decolado da cidade de Chelan às 16:30 (hora local).

Ele caiu cerca de 15 minutos depois da decolagem.

As vítimas eram uma mulher Roberta Pitts, 67 e um homem, William Stifter, 64. O piloto, Howard "Brick" Wellman, 61, e uma mulher, Patricia Stifter, 60, foram levados para um hospital em Chelan e a quinta pessoa, uma adolescente de 16 anos, Samantha Courtney, não se feriu.

A NTSB (National Transportation Safety Board) e a FAA (Federal Aviation Administration ) vão investigar a causa do acidente.

Fontes: ASN / The Seattle Times - Foto: Darwin Gearey

Helicóptero experimental cai durante vôo de teste nos EUA

O helicóptero experimental RotorWay EXEC-90, prefixo N6032C voando a apenas cinco centímetros acima de um campo experimentou uma falha mecânica e a parte inferior da aeronave chocou-se no terreno, num campo a oeste do Aeroporto Tri-County, em Erie, Colorado, EUA, no sábado (17).

O helicóptero está registrado para Vaughn E. Dowell.

Fontes: ASN / Daily Camera - Foto: Paul Aiken

Avião cai na Suécia


Dados do acidente:

Date: 17/05/2008
Hora: 21:00
Aeronave: Tiger Moth
Operador: Particular
Prefixo: OY-FEY
Ocupantes: 1 / Fatalidades: 0
Local: Skaane, na Suécia

Fonte: ASN

Em vez de comprar, FAB vai construir caça

Em parceria com alguma potência militar, Aeronáutica desenvolverá aparelho de quarta geração; decisão enterra projeto FX-2, herdado de FHC

Não é mais conversa de corredor de caserna. Na quinta-feira passada o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, assinou um documento simples, mas muito especial para a incipiente indústria de defesa do País. Na prática, o documento enterrou o Projeto FX-2, herdado do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), e deu o pontapé inicial para que o Brasil produza, em aliança com a indústria de uma potência militar e à custa de muita transferência de tecnologia, um caça de quarta geração para a Força Aérea Brasileira (FAB). Franceses, russos e indianos negociam freneticamente no bastidor, cada um com sua idéia de parceria, para fechar um acordo com o Brasil.

Até meados de 2007, com um orçamento de US$ 2,2 bilhões, a Aeronáutica estava autorizada a tirar da gaveta, a partir de janeiro passado, a compra de 36 caças para conter a precariedade a que chegou a FAB, com 37% da frota de 719 aviões sem condições de voar - esse era o projeto FX-2, que ampliava a proposta original, do governo FHC, que previa gastos de US$ 700 milhões.

De janeiro para cá, com a avaliação dos produtos disponíveis e dos preços das propostas dos fornecedores internacionais - norte-americanos, franceses, suecos, ingleses, russos, alemães e espanhóis -, além da decisão de implantar uma política industrial de defesa, o governo evoluiu para o projeto de construir um caça sob encomenda e adaptado às necessidades da FAB. Os caças mortíferos de quarta e quinta gerações disponíveis no mercado têm uma combinação indigesta: barreiras para a transferência de tecnologia, preços estratosféricos e performance marcadamente de ataque - o que passaria uma mensagem de ameaça aos vizinhos sul-americanos se o Brasil tivesse dinheiro para comprar, por exemplo, o F-22/Raptor, um caça "made in USA" com preço unitário que, dependendo da tecnologia agregada, pode variar entre US$ 130 milhões e US$ 240 milhões.

Na avaliação da Defesa e do comando da Aeronáutica, os caças à venda de múltiplas funções - interceptação, defesa e ataque - têm preço aceitável e permitem uma aliança estratégica em matéria de transferência de tecnologia. "Nesse caso,em vez de comprar lá fora, decidimos gastar os US$ 2 bilhões do projeto FX-2 para revitalizar o que já temos e investir no projeto de construção de um caça brasileiro", disse ao Estado o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

O primeiro movimento institucional, diante da nova diretriz do Ministério da Defesa, foi feito no início deste ano. A segunda decisão foi tomada na semana passada. "Em janeiro, a Aeronáutica baixou uma diretriz para o Estado-Maior pedindo uma análise dos passos a dar para conceber um caça de uma nova geração. Na quarta-feira, o Estado-Maior entregou o estudo, eu coloquei uns requisitos, e ontem (quinta-feira) assinei o documento", relatou o brigadeiro Saito ao Estado, na sexta-feira. Segundo o comandante, "agora vai ser criada uma comissão especial para definir, ao longo de um ano de trabalho, o que seria um caça para a FAB, características, performance, armas etc".

A meta é que por volta de 2016 o caça brasileiro comece a entrar em operação, desativando progressivamente os F5 e os Mirage 2000 que têm vida útil até meados da próxima década.

Segundo Juniti Saito, toda a concepção da nova política vai ser amarrada no Plano Estratégico das Forças Armadas que será assinado no festivo Dia da Independência, 7 de Setembro. "Não vamos fazer nenhuma licitação, pois isso não tem sentido para quem quer ter uma política estratégica", disse Saito.

Por enquanto, nem Jobim nem Saito falam na cifra a investir para ter o caça brasileiro. Mas, segundo especialistas, dependendo da ambição a alcançar em matéria de transferência e produção local de tecnologia, o projeto pode consumir entre US$ 20 bilhões e US$ 100 bilhões. "Seria muito prematuro dizer quanto nós vamos gastar", disse o comandante. "Uma coisa é certa e óbvia, será um caça supersônico, mas é prematuro, também, falar em parceiro", acrescentou.

ÁREA ESPACIAL

O projeto do caça brasileiro é uma das peças da política industrial de defesa que o ministro Nelson Jobim encampou. A área espacial deve ganhar, ainda neste semestre, um novo reforço. Sexta-feira passada, em Brasília, o diretor-geral da parte brasileira da binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), Roberto Amaral, anunciou que o conselho da empresa vai se reunir no dia 2 de junho, em Kiev, na Ucrânia, para avaliar o aumento de capital de US$ 105 milhões para US$ 375 milhões.

Esse reforço de capital é para acelerar o lançamento de cargas úteis (satélites) por meio do foguete Cyclone-4 a partir da base brasileira de Alcântara, no Maranhão. Mas a meta maior é construir e lançar o Cyclone-5, até meados de 2010, com a participação de técnicos brasileiros, além de transferir tecnologia ucraniana para o País.

Fonte: estadão.com

No Super Tucano, Daniele sonha com F-5

A piloto de caça Daniele Lins tem 22 anos, é carioca e contrariou a família para virar oficial da Força Aérea Brasileira. Algum tempo depois o pai, funcionário de um restaurante no Rio, e a mãe, dona de casa, apoiaram a decisão.

Agora, a irmã adolescente quer segui-la na carreira militar. Um dia, espera, estará no comando de um F-5EM, o Tigre, principal supersônico de combate da FAB, revitalizado por um consórcio da Embraer com a israelense Elbit. Voa a quase 2 mil km por hora e tem um radar que acompanha vários alvos ao mesmo tempo, indicando qual deles é o mais perigoso. No ataque ao solo, pode lançar uma bomba orientada por laser a grande distância - e errar o alvo por menos de meio metro. De quebra, leva ainda um canhão de 20 milímetros municiado com projéteis variados: perfurantes, de fragmentação ou traçadores.

Daniele está a três anos de distância do cockpit do Tigre. É tenente-aviadora do Esquadrão Flecha, formada na primeira turma da Academia da Força Aérea, a AFA de Pirassununga. Ela voa todos os dias no turboélice A-29 Super Tucano. Jamais hesitaria, de acordo com a doutrina para essa situação, se tivesse de apertar o gatilho em uma interceptação. Em 2011, ano da designação para um dos grupos de caça, a formação de Daniele Lins terá custado cerca de US$ 2,5 milhões.

Pouca gente sabe disso tudo. Ela não conta o que faz para a maioria das pessoas que conhece fora da base aérea. Diz que sua profissão intimida. "Só falo quando percebo que o interlocutor tem capacidade para compreender."

Na cidade, ela freqüenta o shopping, vai ao cinema, aos bares da moda e sai para dançar - exatamente como fazem os jovens urbanos de 22 anos. Depois de viver no interior de São Paulo e em Natal, Daniele reconhece que "não houve nenhum problema de adaptação em Campo Grande".

Seu dia começa bem cedo. A roupa de trabalho é o macacão de vôo, verde escuro. Cabelos presos e nenhuma maquiagem, ela enfrenta a rotina de vôos e aulas teóricas desde março. Ainda não entra na escala do alerta, em que o oficial fica pronto para decolar em 10 minutos a partir do toque de uma campainha na sala de espera, porta aberta na boca da pista. Quando estiver na lista, fará a interceptação e levará uma voz feminina ao processo de interrogação do piloto interceptado. "Vai ser estranho", admite.

O que ela não comenta é o risco do trabalho. Segundo o comandante do esquadrão, coronel Leonardo Faria, não convém expor a identidade dos aviadores. Há algum tempo, os traficantes, sabendo do trabalho conjunto da FAB com a PF, andaram insinuando ameaças.

Fonte: estadão.com

Rocket Belt - Tecnologia Espacial Mexicana

Neste site em inglês/espanhol, aparecem alguns equipamentos para vôos individuais, muito interessantes: CLIQUE AQUI.

Estudo aponta necessidade de terceira pista no Afonso Pena

A terceira pista ampliaria em 100% a capacidade operacional do aeroporto no horário de pico. Além disso, permitiria a operação de linhas internacionais de carga

A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) apresentou um relatório, na sexta-feira (16), que aponta a necessidade da construção de uma terceira pista no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. De acordo com o documento, apenas 3% do total de 14 mil toneladas de produtos industrializados exportados anualmente pelo Paraná saem do estado pelo aeroporto, por conta da falta de estrutura.

Em uma reunião com empresários, na tarde desta sexta, o superintendente de Planejamento e Gestão da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), Eduardo Ballarin, disse que o Afonso Pena terá uma terceira pista. Ele, porém não deu previsão de quando o projeto será implantado.

Segundo a Fiep, a terceira pista ampliaria em 100% a capacidade operacional do aeroporto no horário de pico. Além disso, permitiria a operação de linhas internacionais de carga, aumentando o trânsito entre o Paraná e o mercado europeu.

De acordo com o telejornal ParanáTV 2.ª edição, parte da área para terceira pista já teria sido desapropriada. A pista seria construída ao lado do atual estacionamento para carros do aeroporto. Ela teria extensão suficiente para aviões de grande porte.

Os empresários, ainda segundo o telejornal, ficaram satisfeitos com a reunião. Um grupo com representantes da indústria, Infraero e governo do estado será formada para estudar as forma de viabilizar o projeto.

Fonte: Gazeta do Povo (16/05/08)

Esquadrão da Força Aérea pega 1,3 t de cocaína

Em ação conjunta, inteligência da Polícia Federal reúne as informações sobre vôo ilícito e aciona a FAB

Piloto só conhece a missão quando já está no ar

- Aeronave interceptada: confirme sua procedência, destino, tipo de missão e código do piloto.

Às 10 horas de quinta-feira o caça de pintura camuflada surgiu sem aviso, voando entre as nuvens e exibindo os canos das metralhadoras .50 ao lado do avião-alvo. Era um exercício. E a fase seguinte previa uma ordem de pouso sob escolta até o aeroporto determinado.

-Aeronave interceptada: por ordem da Defesa Aérea deverá pousar em Campo Grande e passar à freqüência de rádio 120.1.

O cartaz fixado na cobertura da nacele do turboélice de ataque repete a orientação, para o caso de haver uma pane de escuta. Até o toque do "alvo" na pista, o interceptador esteve perto, em posição para impedir uma tentativa de fuga - ou para atirar. Em uma situação real, a Polícia Federal estaria em terra, esperando o intruso, provável traficante, talvez um contrabandista.

Por meio de ações em cooperação com a Força Aérea Brasileira (FAB) - algumas das quais desse tipo, envolvendo a interceptação ostensiva -, os federais da equipe especializada do delegado Paulo Tarso de Oliveira Gomes apreenderam, só nos primeiros meses deste ano, cerca de 1.300 quilos de cocaína de alta pureza transportada em aviões de pequeno porte. A droga, avaliada em R$ 2,5 milhões, poderia render dez vezes mais, depois de diluída pelos distribuidores de São Paulo e Rio. Parte do lote seria enviada à Europa.

O parceiro militar entrou no processo batendo pesado: os esquadrões de caça agregados às bases de Campo Grande (MS), Boa Vista (RR) e Porto Velho (RO) mantêm um certo número de A-29 Super Tucano armados, prontos para a decolagem de alerta em no máximo 10 minutos, 24 horas por dia.

A inteligência da Polícia Federal reúne a informação a respeito de um vôo ilícito e aciona a FAB, por meio do Comando de Defesa Aeroespacial do Brasil, o Comdabra. Dois terços das rotas do tráfico começam em algum ponto dos 1.750 quilômetros de fronteira seca, no limite oeste do País. Isso leva a missão para o Esquadrão Flecha, da base de Campo Grande. O comando determina o lançamento dos aviões, quase sempre uma unidade isolada e armada até os dentes.

O procedimento pode ser associado a um alerta - quando o piloto tem 3 minutos para chegar ao A-29, mais três para entrar no cockpit e quatro para decolar. A missão ele só conhecerá quando estiver no ar, acelerando a 500 km/hora.

A bordo do avião de US$ 5,5 milhões estará um dos oficiais sob as ordens do tenente-coronel Leonardo de Faria, o comandante do Esquadrão Flecha. Aos 43 anos, ele chefia um grupo de 145 militares. A unidade é nova, criada em 2004, como também são novos seus aviadores, todos na faixa média de 23 anos - entre os quais 3 mulheres: duas delas são pilotos de caça e uma voa nos helicópteros do Esquadrão Pelicano, de busca e salvamento, outra equipe da base.

Antes de chegar ao A-29, cada um dos pilotos passa pela Academia da Força Aérea, em Pirassununga, interior de São Paulo, e depois por um longo ciclo em centros de formação, como os de Natal e Fortaleza.

"Aqui a moçada passa de três a quatro anos aprendendo a fazer ataque ao solo, combate aéreo, a usar o capacete com sistema de visão noturna, a empregar o captador de imagens térmicas e, sobretudo, aprendem a liderar em combate as esquadrilhas da FAB", explica Faria.

Mais tarde, o destino é o combate, mas usando o equipamento mais pesado da aviação, os supersônicos F-5EM, os Mirage 2000C/B e os bombardeiros subsônicos leves A-1 AMX.

O contingenciamento das verbas orçamentárias compromete apenas um pouco a instrução. A hora de vôo do Super Tucano é barata, na faixa de R$ 1,5 mil. "Assim é que o pessoal voa bastante. Mas eu gostaria de poder programar, por exemplo, um número maior de lançamento de foguetes na fase de ensaios na Serra do Cachimbo", pondera o comandante. Um foguete de ensaio sai por R$ 700 e um de disparo real não passa de R$ 2.200.

Outro recurso do Flecha fica bem guardado em uma ala reservada no misto de sede e hangar que abriga o esquadrão. O simulador eletrônico do A-29 é definido por um dos oficiais como "o sonho de todo jogador de videogame" - ele reproduz os cenários e sensações das operações reais , facilitando a adaptação à aeronave e às missões.

O Super Tucano pode levar até 1,5 tonelada de mísseis, bombas e sistemas eletrônicos. Foi com sua própria versão, diferente da usada pela FAB, que a aviação da Colômbia atacou e destruiu, em 1º de março, uma base guerrilheira que as Farc mantinham no Equador. A cotação do modelo de exportação é de US$ 9 milhões. O Brasil comprou 99 unidades, pagando pouco mais de US$ 400 milhões.

O trabalho com a PF produz resultados. Como foi a captura de 440 quilos de cocaína, mais armas pesadas, há oito meses, em uma pista de pouso de Pradópolis, no norte de São Paulo, depois de um vôo - com registro regular - a partir do Paraguai. Em janeiro, dois monomotores clandestinos foram seguidos até Itu por um A-29. Levavam, no total, uma tonelada de acessórios para computadores. Tudo rigorosamente contrabandeado.

O método da ação é objetivo. Movimentado pelo Comdabra e tendo como referência os dados da Polícia Federal, o caçador chega até a aeronave suspeita e se mantém no padrão de acompanhamento. Não é visto e não realiza o interrogatório de identificação. Está ali para verificar a direção e a atitude em vôo. Na reta final, orienta a PF para fechar o cerco em terra. Quando o plano é mais abrangente, a coordenação pode ser feita por um jato R-99A Guardião, de alerta antecipado e comando, deslocado da base aérea de Anápolis.

Embora haja dezenas de acionamentos de adestramento todos os meses, de 7 a 9 são reais, e ocorrem em maior número nos fins de semana. Quase sempre se trata de pilotos privados desorientados. "Mas nunca se sabe quando surgirá o bandido", ressalva o Leonardo.

Fonte: Roberto Godoy (O Estado de S. Paulo) - Foto: J.F. Diório (AE)

Boeing 797

A Boeing está construindo um avião para 1000 passageiros, o qual poderá ser o novo modelo de aeronave para as empresas aéreas nos próximos 100 anos.

A combinação radical do projeto da asa, foi desenvolvida pela Boeing, em parceria com a NASA. O enorme avião terá uma extensão da asa de 265 pés, comparados aos 211 pés, do 747 (antigo projeto da Boeing ), e é projetado para caber dentro dos terminais recentemente criados para receber o A380 que tem 555 assentos, cujo tamanho é de 262 pés.

O novo 797, é uma resposta direta ao Airbus A-380, que já tem mais de 159 encomendas, mas que ainda não levou nenhum passageiro. A Boeing decidiu enterrar seu super projeto do 747 em 2003, depois do pouco interesse mostrado pelas companhias aéreas, mas continuou a desenvolver o projeto final do 797, por anos em seu centro de pesquisas em Long Beach, Califórnia.

O Airbus A-380 está em desenvolvimento desde 1999 e já acumulou US$ 13 bilhões em custos, o que dá à Boeing uma enorme vantagem sobre a Airbus, que está comprometida com o velho modelo tubular de avião, que deverá ser usado por décadas.

Há diversas grandes vantagens no projeto da asa, o principal é a espantosa redução do esforço para a decolagem, que deve ser de 50%, com a redução do peso total em 25%, fazendo com que seja mais eficiente em estimados 33% em relação ao A-380, fazendo a Airbus tremer pensando no investimento de US$ 13 bilhões, que já parece duvidoso.

A rigidez elevada do corpo é outro fator chave do avião, combinado ao projeto da asa, pois reduz a turbulência e cria menos estresse ao corpo do avião, o que aumenta a eficiência, dando aos 797 um alcance de 8800 milhas náuticas, com seus 1000 passageiros que voam confortavelmente em 0.88 mach (velocidade do som ), ou 654 milhas por hora (+- 1.046 km/h), uma enorme vantagem sobre o projeto do A-380 da Airbus, (tubo-e-asa), que voa a 570 mph (+- 912 km/h).

Belas imagens artísticas de aeronaves miltares

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