terça-feira, 11 de novembro de 2014

ANAC lança pesquisa sobre acessibilidade no transporte aéreo


Responda ao questionário e participe!

Na última década tem sido mais fácil e muito mais comum viajar de avião do que há anos atrás. Nesse contexto, faz-se necessário observar que a dignidade, a segurança e o conforto de passageiros com deficiência sejam garantidos durante as viagens aéreas.

Com interesse em aprimorar a acessibilidade no transporte aéreo público no Brasil, a ANAC propôs o projeto ‘Pacto pela Acessibilidade’, buscando uma construção participativa de soluções para as situações que podem afetar a Pessoa com Deficiência-PcD durante sua viagem aérea.

Para isso, precisamos que você responda esta pesquisa para podermos entender como o passageiro vê a acessibilidade no Transporte Aéreo. A ANAC pretende planejar a fiscalização da acessibilidade com base nas informações obtidas por meio desta pesquisa. A ideia é levar em consideração a máxima: “Nada sobre nós, sem nós!”

A Pesquisa está dividida em duas partes e poderá ser respondida até o dia 30/11. A Parte I contém um Questionário Sócio-Econômico e a Parte II é formada por um Questionário de Análise.

O Questionário Sócio-Econômico tem a finalidade de identificar o perfil do Questionado (tipo de deficiência, cidade de residência etc), mas sem a identificação pessoal do indivíduo.

O Questionário de Análise tem o objetivo de captar a percepção do usuário sobre a qualidade da acessibilidade no Transporte Aéreo. Os itens referem-se aos dispositivos da Resolução de Acessibilidade da ANAC (Resolução nº. 280/2013), que as empresas aéreas e os operadores dos aeroportos devem obedecer.

Pode ser que você não seja PcD, mas mesmo assim pode responder este questionário, pois pode ter conhecimento sobre o tema ou relacionar-se com PcD.

Sabemos que o questionário é extenso e exige atenção e tempo, mas você pode interromper, salvando o que já respondeu para continuar de onde parou. Lembramos que a sua dedicação irá nos ajudar a melhorar a acessibilidade na aviação para todos os PcD, por isso ela é tão importante!

Caso você não tenha um computador ou acesso à Internet ou ainda precise de alguém para ler o documento para você, venha até a sede da ANAC que o ajudaremos. A sede fica no endereço: Setor Comercial Sul, Quadra 09, Lote ‘C’, Torre A, 6º andar (GGAF), Ed. Parque Cidade, Brasília/DF. 

Caso tenha dúvidas, você pode encaminhá-las para o seguinte e-mail: geop@anac.gov.br

Dedique um pouco do seu tempo para este projeto, pois ele foi feito para melhorar a sua vida e a de muitos outros!

O link para a pesquisa é o seguinte: https://pt.surveymonkey.com/s/AnacPesquisaAcessibilidade

http://svy.mk/1zAItlt (link em sua forma reduzida)

Após pane, piloto de avião faz pouso forçado em plantação no Paraná

Problema aconteceu no fim da tarde de segunda (10) em Pato Branco.

Aeronave seguia do RS para o MS e faria escala para abastecimento.



O piloto do ultraleve Kit Fox Aguia V, prefixo PU-KFV, precisou fazer um pouso forçado em uma plantação a cerca de 10 km do aeroporto municipal de Pato Branco, no sudoeste do Paraná, no fim da tarde de segunda-feira (10). De acordo com a Polícia Militar, que esteve no local com o Corpo de Bombeiros, o piloto disse que uma pane no motor provocou a emergência.


A aeronave seguia de Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul para Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e deveria fazer uma escala em Pato Branco para abastecer. Aos policiais, o piloto que também é mecânico disse ainda que pretende consertar o avião, fazer o abastecimento e seguir viagem nesta terça-feira (11). Além do problema no motor, houve danos no trem de pouso. Ele e o outro ocupante não se feriram.

Dois vigilantes foram contratados para cuidar do avião durante a noite.

Fonte: G1 PR com informações da RPC TV Foz do Iguaçu - Fotos: Ari Ignácio de Lima (TV Sudoeste) / Adriana Loduvichak/RPC TV

Acidente com avião bimotor deixa três mortos no Vale do Jequitinhonha

Bimotor caiu em uma fazenda, próximo ao município de Bandeira.

O avião Beechcraft A36 Bonanza, prefixo PT-WVM, caiu na tarde desta segunda-feira a 15 km de Bandeira, próximo à cidade de Almenara, no Vale do Jequitinhonha, na divisa com a Bahia. Segundo informações da Polícia Militar, a queda da aeronave foi dentro da Fazenda Santa Clara, na comunidade Canadá, por volta das 15h.

O corpo da terceira vítima que estava no avião que saiu de Salvador e caiu em Bandeira (MG), próximo à divisa com a Bahia, foi encontrado por volta das 9h desta terça-feira (11). A informação foi confirmada pelo 44º Batalhão de Polícia Militar, em Minas de Gerais. Segundo a PM de Almenara, chovia muito no momento do acidente.

Clique AQUI e veja mais fotos do local do acidente.

Fontes: Alessandra Alves (Estado de Minas) / Correio24horas / Diego Souza (G1 Vales de Minas Gerais) / ASN -  Fotos: A Tarde / Moabe Pereira (Arquivo Pessoal) - Informações sobre a aeronave e foto, corrigidas em 19/11/14 às 11:20 hs., após o alerta do leitor RRMola

Programa quer estimular indústria de aviões de pequeno porte


Iniciativa quer facilitar a certificação de projetos de aeronaves desenvolvidos por empresas brasileiras. Empresas brasileiras fabricantes de aviões de pequeno porte já podem solicitar à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) adesão ao iBR2020, o Programa de Fomento à Certificação de Projetos de Aviões de Pequeno Porte.

A iniciativa, publicada no Diário Oficial da União de 7 de novembro, tem o objetivo de estimular a indústria aeronáutica nacional a desenvolver projetos mais adequados a padrões técnicos internacionais de segurança para facilitar a certificação dos modelos. 

Clique AQUI e leia a matéria completa.

Um susto no ar – e as mensagens que jamais chegarão aos destinatários


Já tinha ouvido falar no silêncio que precede as tempestades.

Agora, conheci o bicho pessoalmente – ele, o silêncio coletivo movido pelo medo.

Quem viaja de avião teme intimamente pelo dia em que o comandante vai pegar o microfone e, em vez de dar as boas-vindas e aquelas informações clássicas sobre tempo de voo e condições meteorológicas, avisará que há "um problema".

Demorou, mas aconteceu: o comandante pegou o microfone e avisou aos passageiros que o avião tinha apresentado um "problema técnico". Primeira reação: “Não é possível! Logo hoje e logo no meu voo!”, devem ter pensado os senhores passageiros. O locutor-que-vos-fala ocupava o assento 11C. 

Pior: o avião teria de fazer um pouso não-programado.

Em resumo e em bom português: a situação era de emergência.

O avião tinha acabado de levantar voo do Aeroporto Santos Dumont, às cinco da tarde da quarta-feira da semana passada. Iria para Belo Horizonte. Eu estava a caminho do Fórum das Letras, em Ouro Preto. Uns dez minutos depois da decolagem, veio o aviso. O avião, recém-saído do Santos Dumont, iria fazer um pouso – não previsto, obviamente – no Aeroporto do Galeão.

Em meus delírios de passageiro temeroso, eu imaginava que, numa situação assim, haveria algum pânico, alguma inquietação, alguma erupção coletiva de medo. Que nada.

Olho para os passageiros. Um silêncio absoluto se instala a bordo. Ninguém diz nada, nada, nada, nada. Ninguém se anima, sequer, a fazer uma mísera pergunta à aeromoça.

O pouso no outro aeroporto demora séculos (numa situação assim, quando os passageiros não fazem a menor ideia da natureza do "problema técnico", cada segundo parece demorar um minuto: cada minuto parece durar uma hora e, cada hora, um século).

O avião passou cerca de quarenta minutos, ou seja, quarenta séculos, voando em círculos, ora sobre o mar, ora sobre a terra.

E todo mundo esperando, intimamente, pelo estrondo final. Ah, o estrondo, o estampido, o relâmpago final viria assim, sem aviso prévio (é o que a gente pensa, mas não diz).

Confesso que uma taquicardia agitou minhas florestas interiores.

Faço, a mim mesmo, a pergunta fatal: o que seria pior? Desabar sobre o mar ou sobre a terra? A resposta que dou a mim mesmo: silêncio.

Olho para um vizinho: seus olhos estão fechados. Tenho vontade de perguntar: “Nós estamos na iminência de viver um momento épico – uma catástrofe nos céus de São Sebastião do Rio de Janeiro –, e você fecha os olhos, impassível?”. 

Não pergunto. Se perguntasse, quem sabe, a resposta seria a mesma: o silêncio.

O que fazer para que os minutos passem logo?

Fico pensando o que é que eu poderia escrever como últimas e inúteis palavras. Quem sabe, eu poderia, no último minuto, rabiscá-las num guardanapo de papel e guardá-las numa garrafa plástica que, com sorte, poderia boiar, se o avião se precipitasse sobre as águas... Um dia, quem sabe, um escafandrista encontraria a garrafa já cheia de lodo, perto do assento 11C – o meu.

Lá estaria a declaração final: "A humanidade só será feliz no dia em que o último derrubador de matéria for enforcado nas tripas do penúltimo!". Mas... Não, não valeria desperdiçar esta chance com uma queixa contra jornalistas que passam a vida jogando notícia no lixo. Não, o jornalismo não é tão importante. Não mereceria, jamais, ser agraciado com as últimas palavras de quem quer que seja. 

Uma alternativa seria exclamar por escrito, no guardanapo: "A Terra é um equívoco giratório! A Terra é um equívoco giratório!".

Ou, quem sabe, um apelo: "Deus, se você existe, dê um sinal – já, neste minuto. Quero lhe fazer umas perguntas. É agora ou nunca!".

Eu bem que poderia deixar uma mensagem cifrada perguntando por onde andaria a moça argentina que, num dia hoje remotíssimo, vi num trem e de quem nunca me esqueci. Como ela se chama? Dolores? Cristina? Como mandar uma mensagem final para um rosto sem nome? A mensagem jamais chegará.

Neste momento, enquanto a taquicardia parece embalar meus íntimos delírios, chego à conclusão definitiva: não, não adianta mandar mensagens para ninguém. Porque elas não chegarão. A vida é assim: uma gloriosa coleção de mensagens que jamais chegarão aos destinatários.

Eis aí, afinal, a solução! As últimas palavras bem que podem ser estas vinte e duas: "A vida é uma gloriosa coleção de mensagens que cada um de nós carrega dentro de si, mas jamais enviará aos destinatários!". É isso! É isso! Só agora descobri, enquanto espero o estampido final.

Neste momento, depois de séculos de íntima angústia dos passageiros, o avião finalmente faz o pouso não previsto. O piloto não nos diz o que aconteceu de errado. Fica em silêncio, exatamente como nós todos, os que imaginaram enviar inúteis mensagens para destinatários que jamais as receberiam.

E a noite na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro pôde seguir, sem assistir ao clarão fatal que, em nossos mais secretos delírios, poderia acontecer a qualquer momento, em algum ponto do céu, entre o Santos Dumont e o Galeão.

PS: Ah, sim: os senhores passageiros foram reacomodados em outro avião. E a vida continuou – rumo a Belo Horizonte. Nunca um nome de cidade pareceu tão apropriado.

Por Geneton Moraes Neto (G1)

Vocalista do Cranberries, Dolores O'Riordan, é presa por agredir comissária de bordo

Cantora ainda teria dado uma cabeçada em policial ao ser retirada do voo.


A vocalista da banda The Cranberries, Dolores O'Riordan, precisou ser retirada do avião da companhia aérea Aer Lingus por policiais após agredir comissária de bordo durante o voo 110 entre Nova York e Shannon, na Irlanda, na manhã desta segunda-feira (10).

Segundo a revista Rolling Stone, cantora teria fraturado um dos pés da comissária, que precisou ser levada ao hospital. A briga teria começado quando a funcionária pediu à Dolores para que voltasse ao seu assento, pois o avião estava próximo de aterrissar.

Além disso, Dolores teria cuspido e dado uma cabeçada em um dos policiais que a retirou do voo, assim que chegou no aeroporto irlandês.

A cantora, que estava acompanhada de um homem que não se envolveu na discussão, passou por interrogatório e deve ficar detida por até 24 horas.


Fontes: R7 / rollingstone.uol.com.br - Foto: Reprodução

Como viajar com animais em 10 companhias aéreas europeias

O eDreams revelou as regras para transportar os bichos de estimação e a TAP está na lista.


Os animais de estimação estão presentes em, pelo menos, metade dos lares portugueses, de acordo com um estudo realizado pela Gfk, uma empresa alemã de estudos de mercado. O cão continua a ser o preferido (68%), enquanto os gatos fazem companhia a 35% das famílias em Portugal.

No entanto, nem sempre é fácil viajar com os animais domésticos, principalmente em viagens longas. 


O eDreams, o maior site de voos online, analisou as regras estabelecidas por dez grandes companhias aéreas para voar com bichos de estimação.

Enquanto as companhias aéreas Ryanair (Irlanda) e a Easyjet (Reino Unido) não permitem o transporte de qualquer animal, as restantes oito admitem animais como passageiros, seja na cabine ou no porão, consoante o seu tamanho e a disponibilidade de espaço dentro do avião.


Primeiro, é importante saber que todos os animais precisam de passaporte para viajar. O “passaporte para animais de companhia” pode ser adquirido junto de qualquer veterinário e nele devem constar os dados de nascimento, informação sobre vacinação (em especial contra a raiva) e eventuais doenças. 

Os cães-guia são uma exceção, pelo que podem viajar gratuitamente na cabine do avião, independentemente do seu tamanho.

TAP Portugal


A companhia aérea portuguesa permite viajar com cães e gatos, por um valor entre os 35€ e os 480€. Mas é preciso colocar o animal em caixas de transporte próprias, com 45 cm de comprimento, 23 cm de largura, 30 cm de altura e 8 kg no máximo.

A reserva pode ser feita online ou por telefone 24 horas antes do voo.

Transavia


A companhia aérea holandesa cobra um preço que varia entre os 40€ e os 60€ por animal, neste caso apenas cães ou gatos. A bolsa de transporte tem de ter 47 cm de comprimento, 27 cm de largura, 30 cm de altura e 10 kg de peso máximo.

As reservas são feitas, exclusivamente, online.

Iberia


A companhia aérea espanhola autoriza o transporte de cães, gatos, tartarugas e pássaros, por um valor entre os 25€ e os 150€. A caixa de transporte tem que ter 45 cm de comprimento, 25 cm de largura, 35 cm de altura e um máximo de 8 kg.

A reserva deve ser feita online ou por telefone no momento da reserva do voo.

Air Europa


Esta companhia aérea espanhola permite viajar com cães, gatos, tartarugas, pássaros, peixes e roedores. O preço oscila entre os 25€ e os 160€, e a bolsa de transporte deve ter 55 cm de comprimento, 25 cm de largura, 35 cm de altura e 8 kg de peso máximo.

Pela internet ou por telefone, as reservas podem ser feitas até 48 horas antes do voo.

Vueling


Cães, gatos, tartarugas, aves e peixes podem ser transportados por um valor entre os 25€ e os 40€. Nesta companhia aérea espanhola a caixa de transporte tem de ter 50 cm de comprimento, 23 cm de largura, 40 cm de altura e até 8 kg de peso.

A reserva deve ser feita online ou por telefone no momento da reserva do voo.

Lufthansa


Transportar cães e gatos na empresa alemã Lufthansa custa entre os 35€ e os 70€. E a caixa transportadora tem de ter 55 cm de comprimento, 23 cm de largura, 40 cm de altura e, no máximo, 8 kg.

É preciso reservar na internet ou por telefone até 24 horas antes do voo.

Air France


Na companhia aérea francesa Air France também pode viajar com o seu cão ou gato despendendo 75€ a 200€. Nestes voos a caixa de transporte não tem restrições de tamanho, mas tem que ter um peso máximo de 8 kg.

A reserva deve ser sempre feita por telefone.

British Airways


A britânica British Airways autoriza o transporte de cães e gatos desde que se encontrem numa caixa própria com 68 cm de comprimento, 48 cm de largura e 50 cm de altura. O preço e o peso da caixa de transporte não é especificado pela companhia aérea.

A reserva deve ser feita online ou por telefone quando é realizada a marcação do voo.

Fonte: Mariana Figueiras (sabado.pt) - Imagens: Reprodução

Empresa aérea vietnamita é criticada por fotos de aeromoças de biquíni

Imagens seriam usadas em campanha promocional.

Fotos mostram aeromoças em poses sexy nas aeronaves.


A companhia aérea vietnamita VietJet Air se envolveu em polêmica após fotos de aeromoças usando biquíni serem divulgadas nas redes sociais. Segundo a imprensa local, as imagens seriam usadas em uma campanha promocional.

As fotos mostram as aeromoças em poses sexy no interior de aeronaves da companhia.

As críticas começaram depois que a modelo Ngoc Trinh publicou fotos em sua página no Facebook. Mas, após polêmica, ela retirou as imagens. No entanto outros usuários já haviam compartilhado as fotos nas redes sociais.

 


Clique AQUI e veja mais fotos.

Fonte: G1 - Fotos: Reprodução/Facebook

Futuros caças brasileiros terão um painel trilegal


Embora seja um simulador, a imagem acima representa bem os displays do F22, o caça mais avançado do arsenal norte-americano. É o mesmo padrão de telas pequenas e botões, muitos botões. É um formato, convenhamos, ultrapassado, mas pouca gente está disposta a mexer nisso. Aviação, por paradoxal que soe, é uma indústria muito conservadora.

Clique AQUI e leia a matéria completa no site Meio Bit.

Azul diz que plano de subsídio aéreo do Brasil põe em risco US$ 1,87 bilhão em aviões


A Azul, a única companhia aérea brasileira que utiliza aviões da Embraer SA, está ameaçando cancelar um pedido de US$ 1,87 bilhão caso os legisladores aprovem o mais recente plano para subsidiar voos para cidades pequenas.

O plano de aviação regional proposto é “um subsídio ruim”, disse o presidente da Azul, Antonoaldo Neves, afiando as críticas da companhia ao programa que ela antes apoiava. A medida revisada, que será votada neste mês, já não é um impulso tão significativo para a Azul ou para a Embraer, cujos modelos têm menos lugares do que os aviões da Boeing Co. e da Airbus Group NV.

“Para atender cidades de rotas regionais é necessário ter aviões pequenos”, disse Neves em entrevista por telefone. “Esse subsídio provoca uma distorção: utilizar aviões não regionais em mercados regionais”.

A briga sobre o programa regional gira em torno de como os subsídios deveriam ser distribuídos dentro da proposta de R$ 500 milhões (US$ 195 milhões). O plano inicial propunha subsidiar a metade dos assentos em um voo determinado, até um limite de 60, o que ajudava companhias como a Azul, que possuem modelos compactos da Embraer. Agora, o limite de 60 lugares foi retirado, o que significa que as empresas com modelos maiores também poderiam receber o subsídio.

“Se isso acontecer, a Azul vai liberar seu animal spirit e comprará aviões 737-800 ou A320”, disse Neves no dia 7 de novembro, referindo-se aos novos modelos da Boeing e da Airbus. “Aí poderemos competir de igual para igual”.

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras SA, empresa de capital fechado comandada pelo fundador da JetBlue Airways Corp., David Neeleman, aprofundou os vínculos com a Embraer, com sede em São José dos Campos, São Paulo, através de um acordo assinado em julho para a compra de 30 unidades do modelo atualizado E2, da categoria de 100 assentos. As companhias aéreas geralmente recebem descontos em relação aos preços de tabela.

Estímulo para a Embraer?


A Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA, a unidade TAM da Latam Airlines Group SA e a Avianca Brasil também disseram que estavam analisando a compra de modelos da Embraer antes do programa regional. Atualmente, elas utilizam aviões da Boeing e da Airbus, ao passo que a frota da Azul, com sede em Barueri, São Paulo, está composta apenas por modelos da Embraer.

O senador Fernando de Souza Flexa Ribeiro, que apoiou as modificações na lei de aviação regional, disse na semana passada que elevar o limite de lugares subsidiados abriria o programa a mais forças do mercado. Segundo ele, a lei não deveria definir o tipo de avião que será subsidiado.

Para a Embraer, um programa de subsídios que cubra o uso de aviões maiores em mercados secundários vai acabar custando mais dinheiro. “O custo de se utilizar um avião de maior porte nestas rotas será bem mais elevado, pois as aeronaves voarão com uma grande quantidade de assentos vazios, aumentando a necessidade de apoio para que sua operação seja economicamente viável”, disse a fabricante de aviões em declaração enviada por e-mail.

A Azul vai devolver 10 aviões regionais ou aeronaves turboélice ATR, caso a versão atual da lei seja aprovada, disse Neves, e poderia abandonar 20 destinos pequenos e somar modelos da Airbus ou da Boeing.

A Azul está prestes a fechar um negócio para adicionar US$ 3,6 bilhões em aviões Airbus de fuselagem estreita, com capacidade para até 189 pessoas, disseram três fontes do setor no mês passado.

Caso os legisladores retomem os termos iniciais para os subsídios, a Azul começaria a atender 20 novas cidades no primeiro ano e somaria seis novos aviões regionais. Nos anos seguintes, a empresa agregaria de 10 a 15 novas cidades e 15 novos aviões cada ano, disse Neves.

“O plano foi concebido para uma quantidade limitada de assentos, o que é fundamental para garantir a lógica do programa”, disse Neves.

Fonte: Christiana Sciaudone e Anna Edgerton (Bloomberg) via MSN Dinheiro - Foto: Ricardo Moraes/AP

Familiares homenageiam vítimas de voo que caiu em julho na Ucrânia

Cerimônia contou com a presença de rei, rainha e premiê holandeses.

Das 298 vítimas do acidente em julho, 196 eram holandeses.


Mais de 1.600 parentes das 298 vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines, que caiu em julho no leste da Ucrânia, participaram nesta segunda-feira (10) de um ato de homenagem a seus familiares no centro de convenções RAI, em Amsterdã. A maioria das vítimas era de holandeses.

Clique AQUI para ler a matéria completa.

Novo incidente com avião russo conhecido hoje

Em março último, um avião que não comunicou coordenadas quase colidiu com um avião comercial sueco com 132 passageiros a bordo.


Um avião comercial escandinavo que transportava 132 passageiros quase colidiu em março deste ano com um avião militar russo que voava sem comunicar as respetivas coordenadas, segundo um relatório internacional divulgado hoje.

O relatório intitulado na versão original "Dangerous Brinkmanship: Close Military Encounters Between Russia and the West in 2014" é da autoria da European Leadership Network for Multilateral Nuclear Disarmament and Non-Proliferation (ELN), que estudou os incidentes militares registados entre a Rússia e o Ocidente durante este ano.


"A colisão foi aparentemente evitada graças à boa visibilidade e ao sentido de alerta dos pilotos do avião de passageiros", de acordo com o documento da ELN (Rede europeia de líderes para o desarmamento nuclear multilateral e a não proliferação), organização não partidária e sem fins lucrativos com sede em Londres.

O avião russo de reconhecimento "não transmitiu a respetiva posição", aponta-se no relatório, em que este incidente é classificado como de "alto risco".

Segundo a comunicação social sueca, no dia 03 de março, os dois aparelhos terão ficado separados por uma distância de 300 pés de altitude (90 metros) a cerca de 50 milhas (80 quilômetros) a sudeste da cidade sueca de Malmo.

O Boeing 737 da companhia Scandinavian Airlines (SAS) fazia a ligação entre Copenhague e Roma.

A ELN referiu no mesmo relatório que se o incidente não tivesse sido evitado teria sido "comparável com a tragédia do voo MH17 no leste da Ucrânia". No acidente com o avião da Malaysia Airlines, ocorrido a 17 de julho deste ano, morreram 298 pessoas.


No total, o relatório registou, até à data, 45 incidentes, quase todos ligados com atividades aéreas e navais em diferentes partes do mundo, incluindo no Pacífico.

A crise na Ucrânia aumentou o clima de tensão entre a Rússia e o Ocidente para o nível mais elevado desde o fim da Guerra Fria.

Nas últimas semanas, várias manobras aéreas russas (com caças, bombardeiros de longo curso e aviões de abastecimento) sobre a Europa (zona do Báltico, Mar do Norte e no Oceano Atlântico) suscitaram preocupação entre os membros da Aliança Atlântica.


Desde o início de 2014 até à data, a NATO levou a cabo mais de uma centena de interceções à aviação militar russa, o que triplica o número de registos do ano passado.

O último dirigente da antiga União Soviética, Mikhail Gorbachov, advertiu no sábado passado que o mundo estava "à beira de uma nova Guerra Fria". Gorbachov falava num evento que assinalava o 25.º aniversário da queda do Muro de Berlim.

Fonte: dnoticias.pt - Imagens: Reprodução

Rússia: Helicóptero Mi-38 passa à produção em série

Quarto protótipo de pré-produção do helicóptero multiuso Mi-38 foi enviado a Moscou para testes de certificação. Após os testes para certificação, o helicóptero poderá ter produção em série iniciada.


Na base de testes aeronáuticos da Kazan Helicopter, o quarto protótipo do novo helicóptero multiuso Mi-38 concluiu os testes de taxiamento, quando o helicóptero corre pela pista de pouso sem decolar, e realizou seu primeiro voo.

Clique AQUI para ler a matéria completa.

Antiaérea da FAB realiza exercício com aeronaves de caça e helicóptero

Exercício promovido na Base Aérea de Santa Maria, localizada no Rio Grande do Sul, vai até o próximo dia 13.


O Primeiro Grupo de Defesa Antiaérea (1° GDAAE) iniciou o exercício Antiaérea I, na Base Aérea de Santa Maria (RS). O objetivo é aperfeiçoar as técnicas e táticas empregadas pelas unidades de caça, de helicóptero e de reconhecimento, além da antiaérea, envolvidas na operação. O exercício iniciado na última semana vai até o próximo dia 13.

Participam da operação as aeronaves A-1, do Esquadrão Poker (1°/10° GAV) e do Esquadrão Centauro (3°/10° GAV); H-60 Black Hawk, do Esquadrão Pantera (5°/8° GAV); RQ-450 do Esquadrão Hórus (1°/12° GAV); e A-29 Super Tucano do Esquadrão Flecha (3°/3° GAV).

Já para a ação de defesa antiaérea, os militares exercitam diversos subsistemas: logístico, de comunicações, de alerta antecipado e de armas. Também são apresentadas instruções sobre táticas e técnicas de ataque ar-solo, infiltração e reconhecimento.

Segundo o Comandante do 1° GDAAE, Major de Infantaria, Luis Marcelo Sotoriva, a operação conjunta é positiva. “É por meio deste tipo de exercício que o efetivo atinge o nível desejado para realizar a defesa de pontos de importância para a manutenção da soberania do espaço aéreo nacional e, consequentemente, da sociedade brasileira.”

Fonte: Força Aérea Brasileira via Portal Brasil - Foto: Divulgação/FAB (Todo o conteúdo deste site está publicado sob a licença Creative Commons CC BY ND 3.0 Brasil CC BY ND 3.0 Brasil)