sábado, 21 de agosto de 2010

Foto do Dia

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O Lockheed L-749 Constellation, prefixo F-ZVMV, da CEV, no Aeroporto Le Bourget (LBG/LFPB), em Paris, na França, em março de 1976. Esta aeronave é preservada pelo "Le Musée de L'Air" em LeBourget.

Fonte: Michel Gilliand
(Airliners.net)

Outros ases da I guerra mundial

René Paul Fonck foi o Richthofen dos Aliados. Com as suas 75 vitórias, o piloto francês foi o que mais se aproximou do Barão Vermelho em número de aparelhos abatidos, seguido de perto pelo canadense William Avery Bishop, com 72 vitórias. Ambos os pilotos sobreviveram à guerra. Ao contrário do britânico Edward Mannock, outro ás aliado, abatido em 1918.

Fonck (na foto acima ao lado de sua aeronave Spad XIII), como Richthofen, começou nas trincheiras, pedindo a transferência para a força aérea em 1915. Tornou-se rapidamente um exímio piloto, dominando as táticas do combate aéreo. Ao contrário da maioria dos pilotos, o francês aprendeu a disparar de forma regrada. Isto lhe permitiu abater um maior número de aviões em cada combate. Distinguido em 1917 com a 'Legião de Honra', morreu em 1953, três anos antes de William Bishop, falecido em 1956.

O canadense (na foto acima em seu avião Nieuport 17) tornou-se famoso em 1917 ao atacar, sozinho, um aeródromo alemão, ação que lhe valeu a 'Victoria Cross'. Bishop era conhecido como o Falcão Solitário pela sua opção em voar solo, o que tornou controversas algumas das suas vitórias, devido à ausência de testemunhas. Como Richthofen, ainda durante a guerra, publicou uma autobiografia, 'Winged Warfare' (Guerra Aérea).

"Esses porcos estão melhor mortos - não faço prisioneiros", afirmou o Edward Mannock (foto ao lado), depois de ter metralhado os dois tripulantes de um avião alemão que abatera. Mannock foi o principal ás da aviação britânica, quer tenha abatido 73 ou 61 inimigos, como ainda hoje se debate. O britânico começou tarde em idade e no conflito. Em 1916, aos 29 anos, candidatou-se a piloto, apesar de cego de uma vista. Mas em 1917 recebe a 'Military Cross', importante condecoração britânica.

No ano final da guerra, Mannock foi assombrado pelo fantasma de uma morte dolorosa em combate: cair num avião em chamas. A morte que, por macabra ironia do destino, acabará por ser a sua, em 26 de julho de 1918. A título póstumo foi-lhe atribuída a 'Victoria Cross'.

Fonte: DN via Blog Notícias sobre Aviação - Fotos: Reprodução

Veja vídeos sobre o "Barão Vermelho"

Soldados australianos e aviadores examinam os restos do triplano de Richthofen



Cena real de combate envolvendo o 'Barão Vermelho'

O oficial de cavalaria que conquistou os céus

O 'Barão Vermelho'

Um piloto que pinta o avião de vermelho não quer passar despercebido. Assim era Manfred von Richthofen, que abateu 80 adversários até ser, ele próprio, abatido em 21 de Abril de 1918. Tinha 25 anos.

O oficial prussiano, nascido em 1892, nunca conquistou notas particularmente altas, a não ser em ginástica e esgrima. Esta era uma personalidade incompatível com a falta de ação das trincheiras, que conheceu quando o seu regimento foi colocado na frente francesa no início da guerra, em 1914.

Em maio de 1915, não resistiu e pediu transferência para a Força Aérea. Mas os primeiros tempos não foram fáceis. Após uma curta aprendizagem, em 10 de outubro de 1915, Richthofen realizou o primeiro voo solo. "Realizei várias manobras, como me foi pedido para fazer, aterrissei e decolei com sucesso várias vezes. Senti-me orgulhoso de tudo o que tinha feito. Contudo, para minha surpresa, foi-me comunicado que fui reprovado. Não havia nada a fazer a não ser voltar a repetir o exame", recordou no seu livro "O Piloto Vermelho" ("Die Rotte Kampffliger").

Como piloto teve um início indiferente. Jovem impetuoso, não se contentou com a monotonia da frente leste. Pediu transferência para a frente ocidental, onde o seu irmão mais novo, Lothar, iria juntar-se a ele no início de 1916, também proveniente da arma de Cavalaria.

Foi em 1916 que chegou a consagração. Em agosto estava na esquadrilha de Oswald Boelcke, um dos primeiros e mais famosos ases da aviação, que iria desaparecer em combate em 28 de outubro.

O piloto que, na época da morte de Boelcke, tinha ultrapassado largamente o seu mentor em número de aviões abatidos, nunca deixando de lhe prestar homenagem e de o considerar melhor piloto do que ele próprio. "De madrugada, bateram em minha porta e ao abri-la, vi diante de mim o grande homem, com a sua 'Pour le Mérite' [medalha correspondente à ordem militar prussiana do mesmo nome, criada por Frederico II, em 1740; a designação em francês corresponde à língua da corte prussiana]. Não conseguia imaginar o que poderia querer. É verdade que o conhecia, mas nem por um momento me ocorreu que vinha me convidar para ser seu discípulo", escreve Richthofen em suas memórias.

Foi como membro da esquadrilha de Boelcke que o Piloto Vermelho abateu o primeiro avião. Inspirando-se numa tradição vigente, a cada nova vitória, Richthofen iria encomendar uma pequena taça de prata com a inscrição "1 Vickers 2 17.9.16" - o primeiro número corresponde ao número da sua vitória (a palavra identifica o modelo de avião; o segundo número corresponde aos membros da tripulação, a que se segue a data do combate). Foi nesta época que mandou pintar de vermelho todo o avião - "a partir daí, todos sabiam quando eu estava nos ares", em especial os inimigos, que iriam cunhar apelidos como Diabo Vermelho ou Barão Vermelho.

Mais tarde, teve de suspender a encomenda dos troféus, devido à escassez de prata. Richthofen tinha abatido 61 aeronaves. Antes, em janeiro de 1917, foi a sua vez de receber a 'Pour le Mérite'. Em abril, ultrapassou Boelcke em número de vitórias e o comando militar ordenou-lhe que deixasse de voar. Parou durante dois meses; escreveu suas memórias. Ao regressar, quase se confirmam os piores receios do Alto Comando: foi alvejado, mas conseguiu sobreviver.

O Fokker Dr.I, 425/17, do Barão Vermelho

Quando voltou a voar, em pouco mais de oito meses, abateu 40 aviões inimigos. Foi o ás dos ases. Nenhum outro piloto conseguiria alcançar o seu recorde de 80 vitórias. Mas a sorte das batalhas estava para mudar para a Alemanha e para a Áustria-Hungria.

Em 21 de abril de 1918, Richthofen levantou voo para enfrentar um grupo de aviões canadenses; não imaginava, decerto, que iria revelar-se fatal a caça a um avião em fuga, tripulado por um novato envolvido em seu primeiro combate.

Pilotado por Wilfred May, o avião põe-se em fuga ao ficar com as metralhadoras travadas. Richthofen perseguiu-o, não se apercebendo que, por sua vez, estava sendo perseguido pelo comandante do grupo canadense, capitão Arthur R. Brown. Já sobre território aliado, May voou o mais baixo possível para tentar afastar Richthofen; não conseguiu, mas o prussiano estava agora sendo alvejado por Brown - e a partir das trincheiras. O vermelho do seu Fokker tornou-o um alvo perfeito.

O seu corpo foi devidamente autopsiado no hangar do 3º esquadrão aéreo australiano, situado em Poulainville, onde, além de uma fratura no maxilar, constatou-se que uma bala fatal penetrara-lhe no lado direito do peito, na altura da nona costela. Com o desaparecimento dele, o seu jovem sobrinho Wolfram von Richthofen, companheiro e integrante do celebre esquadrão de caças alemão Jagdstaffel, ou Jasta 11, uma das mais temidas da aviação germânica, tentou inutilmente encontrá-lo. Somente dois meses mais tarde souberam do destino do herói, inteirando-se das cerimônias honrosas com que os seus inimigos o sepultaram.

Aviadores australianos com os destroços do triplano de Richthofen. o que restou da aeronave foi desmembrada por caçadores de lembranças

Embora permaneça alguma controvérsia sobre quem matou o ás dos ases, tudo indica que o Barão Vermelho tenha sido morto por um disparo feito por um soldado a partir das trincheiras. As mesmas trincheiras que enfastiavam o Richthofen de 1914.

Réplica do triplano Fokker Dr. I utilizado por Richthofen

Fontes: Abel Coelho de Morais (DN) / Terra via Blog Notícias sobre Aviação - Fotos: WaffenHQ.de / Getty Images

Queda de ultraleve deixa dois mortos na África do Sul

Duas pessoas morreram na queda de um ultraleve em uma estrada em Brakpan, na África do Sul, na manhã deste sábado (21).

A aeronave Rainbow Aircraft Cheetah XLS, prefixo ZU-ETC, estava registrada em nome de D. M. Mackeown.

"O avião caiu na estrada Meyer Hoff matando duas pessoas", disse o Chris Botha, porta-voz da Netcare 911.

Mais detalhes sobre o motivo do acidente ainda não estavam disponíveis.

Fontes: ASN / news24.com - Fotos: Netcare 911

Queda de avião 'vintage' deixa uma morto na Noruega

Um sueco morreu depois que um avião vintage caiu durante um exercício em conjunto que estava sendo realizada neste sábado (21) em Tynset, na Noruega.

O acidente com o avião Supermarine Spitfire ocorreu próximo a pista do Aeroporto de Tynset, localizada ao sul da cidade de Trondheim.

O aeroporto foi fechado após o acidente e a exibição cancelada. A polícia ainda não tem informações sobre as circunstâncias do acidente. Nenhuma outra pessoa se envolveu no acidente.

Fontes: ASN / nrk.no / retten.no

Sequestro no Rio: Tripulantes da TAP estiveram presos horas numa sala

Já acabou o sequestro no Hotel Intercontinental do Rio de Janeiro, onde estavam hospedados 45 tripulantes da TAP. A companhia já fez saber que a equipa está bem e que os voos para Portugal não irão sofrer atrasos.

"Havia tripulantes (da TAP) no pequeno-almoço que ficaram presos numa sala horas e horas. Uma das colegas que lá está foi mesmo agarrada pelos bandidos mas não sofreu qualquer dano". A informação foi hoje difundida pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil na rede social Facebook, numa mensagem sobre o sequestro no Hotel Intercontinental, no Rio de Janeiro. "Está tudo bem. Foram todos almoçar e descomprimir", conclui o mesmo texto.

Um grupo de criminosos refugiou-se hoje no hotel Intercontinental após um tiroteio com a polícia e fez cerca de 30 reféns que foram libertados após horas de negociações, informaram fontes oficiais.

Tripulantes da TAP apanhados de surpresa

No hotel estavam hospedados mais de 50 portugueses, entre eles 45 tripulantes da TAP. A companhia aérea já fez saber que a sua equipa se encontra bem e que o incidente não vai provocar atrasos nos voos para Portugal.

Ao todo estavam hospedadas no edifício cerca de 400 pessoas, incluindo atletas que participam domingo na meia maratona do Rio e dezenas de participantes num congresso de oftalmologia.

A televisão brasileira mostrou imagens do hotel cercado pelas forças policiais e sobrevoado por helicópteros.

Segundo fontes oficiais, os reféns foram retidos durante várias horas na cozinha do hotel e foram libertados depois de negociações com as autoridades, que capturaram nove dos assaltantes.

Incidente começou com 40 delinquentes

A polícia brasileira explicou que o incidente começou quando patrulhas policiais se cruzaram com um grupo de 40 delinquentes que, aparentemente, se dirigia em veículos para a Rocinha, uma das grandes favelas do Rio de Janeiro, onde operam poderosos grupos de narcotráfico. Maior parte do grupo conseguiu fugir, mas alguns elementos deste acabaram por refugiar-se no hotel.

Depois de terem sido libertados os reféns, a polícia continuou a revistar o hotel para ver se havia elementos do grupo escondidos nos quartos.

A operação policial prossegue também na Rocinha em busca dos membros do grupo que conseguiram fugir.

Fonte: Agência Lusa/Expresso.pt - Fotos: Felipe Dana/AP

Companhia aérea Avianca oferece passagens a R$ 88

Promoção da companhia aérea Avianca oferece ao consumidor passagens aéreas a partir de R$ 88. De acordo com a empresa, os destinos que fazem parte da promoção são Brasília, Cuiabá, Guarulhos (SP), Porto Alegre e Salvador.

Para viajar a Cuiabá, o preço é R$ 88 por trecho. A passagem para Guarulhos sai a R$ 139 por trecho. A Avianca coloca à venda passagens para Curitiba (R$ 158 por trecho), Porto Alegre (R$ 233 por trecho).

Há ainda promoção para passagens ida e volta. Nesta categoria, ir de Campo Grande a Brasília custa R$ 233 e para Salvador, o custo é de R$ 322.

A promoção é válida para compras de 20 a 31 de agosto e para embarques até 30 de setembro.

Fonte: acritica.net

Investidores compram 95% da Mexicana de Aviacion

Um consórcio de investidores mexicanos comprou 95% da linha aérea Mexicana de Aviacion, que havia feito pedido de falência um mês atrás. O grupo Tenedora K foi formado para "capitalizar" e "salvar" o Nuevo Grupo Aeronautico, holding que controla a companhia aérea e mais duas linhas aéreas domésticas, a Mexicana Click e Mexicana Link, segundo comunicado divulgado hoje.

O grupo informou que a aquisição foi apenas a primeira etapa do processo de recapitalização da falida linha aérea e deve tirar a companhia do sistema de supervisão de falência da corte local. O Tenedora K não informou quanto deve pagar pela linha aérea, mas o principal acionista da companhia, da rede mexicana de hotelaria Posadas, afirmou na sexta-feira que havia vendido sua participação de 30,4% das ações por um valor "simbólico".

Entre os participantes do Tenedora K, estão a construtora Omega e a seguradora Arizan.

No começo deste mês a Mexicana de Aviación abriu falência obtendo proteção ante seus credores. A Mexicana Click e a Mexicana Link ficaram fora do arranjo e a Mexicana de Aviación apenas suspendeu alguns voos para Londres, Madri e Montreal. A empresa transporta diariamente cerca de 22 mil passageiros e é a maior companhia aérea internacional do país e a número dois em voos domésticos, atrás apenas da Aeromexico. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado

Aeroporto de Joinville (SC): Dez anos depois, quatro empresas

Desde 2000, a cidade não recebe voos de quatro companhias aéreas

Quando o Embraer 195 da Azul apontar na cabeceira da pista 33 do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, em Joinville, em 18 de outubro, um tabu que dura há cerca de dez anos vai ser quebrado. Desde 2000, que quatro companhias não operam na cidade.

Eram 14 decolagens diárias, de empresas como Interbrasil, Rio Sul, Varig e TAM, que operavam voos para cidades como Brasília, Criciúma, Florianópolis, Navegantes, Porto Alegre, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, São Paulo e Uberlândia (MG).

A Interbrasil e a Rio Sul acabaram falindo, a Varig foi comprada pela Gol, e só a TAM, depois de idas e vindas, ainda opera na cidade. A Oceanair fez uma tentativa de voar para Joinville em 2004, mas os voos dela só duraram cerca de três meses. No final daquele ano, a Gol estreou em Joinville,

Com a crise da Varig, em 2006, os voos para Joinville acabaram suspensos. Por quase quatro anos, o aeroporto da cidade catarinense conviveu com só duas companhias – TAM e Gol – e um só destino: Congonhas, em São Paulo.

A situação começou a mudar em 1° de março, com a chegada da Trip. Novos destinos foram acrescentados nos paineis de informações do terminal joinvilense: Guarulhos, Criciúma, Navegantes e Porto Alegre. E agora, é a vez da Azul, com voos para Campinas.

A chegada da Azul, que depende de autorização da Anac, marca também a volta de aviões comerciais feitos no Brasil ao pátio do aeroporto. A última empresa a fazer isso foi a Oceanair, que usava o Embraer 120, para 30 passageiros, para ligar Joinville ao Rio e Porto Alegre.

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Fonte: A Notícias

A Lua está encolhendo

Na imagem acima: Pequena falha transversal (cerca de 40 metros) e crateras de impacto (setas) na borda da cratera Mandel'shtam (6,5 ° N, 161 ° E). A falha arrastou material de sub-superfície da crosta para cima das crateras, recobrindo parte dos seus pisos e de suas bordas. Cerca de metade da borda e do piso de uma cratera de 20 metros em diâmetro foram perdidas. Como as crateras pequenas têm uma vida curta, antes de serem destruídas por novos impactos, a sua deformação pela falha mostra que a própria falha é relativamente jovem.

A sonda lunar LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter), da NASA, descobriu relevos e formações geológicas na Lua, nunca observados antes, que indicam que a Lua inteira está encolhendo ao longo de eras geológicas.

Não é um encolhimento que possa causar preocupações aos apaixonados - na verdade o encolhimento é tão pequeno que será difícil mensurá-lo com precisão - mas é um fenômeno inédito e que poderá ajudar no refinamento das teorias de formação da Lua.

As escarpas fotografadas são falhas geológicas de compressão, que ocorrem principalmente no planalto lunar. Elas foram primeiramente observadas em fotografias tiradas perto do equador da Lua pelas câmeras panorâmicas das naves Apollo 15, 16 e 17.

"As imagens de altíssima resolução da Câmara de Ângulo Estreito [da LRO] estão mudando a nossa visão da Lua," disse Mark Robinson, da Universidade do Arizona, coautor do estudo. "Nós não apenas detectamos várias escarpas lunares até agora desconhecidas, nós estamos vendo muito mais detalhes das escarpas identificadas nas fotografias da Apollo."

Quatorze escarpas anteriormente desconhecidas foram agora reveladas em imagens de alta resolução captadas pelas câmeras da LRO. Estas novas escarpas indicam que as falhas de compressão estão largamente distribuídas pela Lua, e não agrupadas perto do equador.

Na imagem acima: Em um tempo geológico recente, conforme o interior lunar se resfriou e contraiu, a Lua inteira encolheu cerca de 100 metros. Como resultado do movimento, sua crosta frágil rompeu e fez com que as falhas criassem formações conhecidas como escarpas de compressão. Em um exemplo particularmente dramático, uma falha de compressão empurrou os materiais da crosta (setas) borda acima da cratera de impacto Gregory (2,1 ° N, 128,1 ° E). A história tectônica e térmica da Lua pôde ser reconstruída ao longo dos últimos bilhões de anos por meio do mapeamento da distribuição e do cálculo do tamanho de todas as escarpas.

"Um dos aspectos mais marcantes das escarpas lunares é sua jovem idade aparente," disse Thomas Watters, do Museu Nacional de Aeronáutica e Espaço, dos Estados Unidos. "Falhas de compressão globalmente distribuídas e relativamente jovens mostram uma contração recente da Lua inteira, provavelmente devido ao resfriamento do interior lunar. A magnitude da contração é estimada em cerca de 100 metros no passado [geológico] recente."

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagens: NASA/GSFC/Arizona State University/Smithsonian

Veja colônias espaciais desenhadas pela Nasa nos anos 70

Durante a década de 1970, a seguinte questão preocupou cientistas da Agência Espacial: como os seres humanos viveriam no espaço? Para chegar a uma resposta, eles pediram a artistas que desenhassem como seriam colônias espaciais para mais de 10 mil seres humanos. Veja abaixo algumas dessas projeções.

Vista exterior de uma colônia cilíndrica

Vista interior da colônia, com grandes janelas

Vista interior, com grande ponte suspensa

Vista exterior de colônia em forma de rosca

Vista interior de uma colônia

Vista interior de uma colônia

Vista exterior de colônia em forma de esfera

Vista exterior com corte para o interior

Vista interior, com seres humanos

Outros podem ser encontrados no site:

settlement.arc.nasa.gov/70sArt/art.html

Fonte: Revista Galileu - Imagens: Divulgação/NASA Ames Research

Divulgação da planta original do avião Demoiselle completa 100 anos

Em comemoração ao feito, um evento que faz parte da Semana da Aeronáutica da USP de São Carlos

Há 100 anos Alberto Santos Dumont entregou para um revista os segredos do avião mais influente da história aviação, a Demoiselle. Esse ato determinou os rumos da aeronáutica. A planta original foi digitalizada e futuramente estará disponível na internet para que ainda mais pessoas tenham acesso.

Passados cem anos, em comemoração ao feito, um evento que faz parte da Semana da Aeronáutica da USP de São Carlos foi realizado com a intenção de comemorar o centenário desse acontecimento repetindo a entrega para a mesma revista que existe até hoje.

Toda essa história começou na cidade de Dumont, na região de Ribeirão Preto, onde hoje funciona a prefeitura e o museu, viveu o pai da aviação, ainda é possível encontrar vários objetos e fotos da época.

Alberto tinha seis anos quando a família saiu de Minas Gerais para fazer fortuna com o café. Os equipamentos usados para separar e selecionar os grãos produzidos na fazenda despertou o interesse do ainda garoto Santos Dumont.

Em 1906 Dumont decolou, voou e aterrissou com o 14 bis. Ele percorre 60 metros, a quase três metros de altura, por sete segundos. O prêmio em dinheiro que recebeu foi dividido, metade para seus empregados e a outra parte para pessoas sem teto que viviam em Paris. Estava feito o primeiro vôo de um aparelho mais pesado que o ar.

No ano seguinte, 1907, Dumont voa com um avião oito vezes menor que o 14 bis. Por causa de sua aparência e leveza (feito com bambu e seda), a aeronave ganhou o apelido de Demoiselle, palavra francesa que pode ser traduzida como senhorita. Os princípios usados neste modelo são os mesmos até hoje em todos os aviões.

Em dezembro de 1908, os irmãos Wright voam 124 quilômetros e estabelecem um recorde. Apesar do desempenho no ar, o modelo ainda usava a catapulta para conseguir sair do chão.Fato que gerou muita polêmica. Hoje em dia, a veracidade do vôo praticamente só é contestada no Brasil.

“O voo do Santos Dumont foi baseado principalmente na potência do motor, já as características aerodinâmicas das aéreo naves dos irmãos Wright eram melhores, sendo assim melhores também como aero naves” afirma o professor do Instituto de Ciências Matemática e Computação da USP de São Carlos.

Já para o coordenador do curso de Engenharia Aeronáutica da USP Fernando Catalanho, Dumont é o grande inventor da aviação e do conceito. “Ele fez o primeiro vôo completo, observado por autoridades, decolou e aterrissou com seus meios próprios, isso é um vôo completo e homologado” diz.

Em 1910, uma influente revista especializada pediu a Dumont que cedesse as plantas da Demoiselle para publicação. Ele cedeu, de graça, pela primeira vez, com todos os detalhes para a construção do avião. A partir disso, vários fabricantes passaram a construir versões do aparelho.

Fonte: EPTV - Imagens: Reprodução

Portugal: Helicóptero de combate às chamas apedrejado enquanto se abastecia

O proprietário de uma charca no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo apedrejou esta sexta-feira um helicóptero de combate a incêndios quando este se abastecia com água para combater um fogo na zona de Escalhão.

Quando o helicóptero se preparava para se abastecer com água numa charca, o proprietário do local "começou a atirar pedras", contou à Lusa o piloto do helicóptero. A GNR foi informada do sucedido e identificou o homem.

Um comandante da força policial afirma que o indivíduo abordou os agentes garantindo que pretendia ver restituída a água que lhe foi retirada.

Na altura, o helicóptero estava em missão para combater um reacendimento na localidade de Escalhão, em rescaldo do incêndio que na quinta-feira deflagrou no Parque Natural do Douro Internacional.

Fonte: noticias.portugalmail.pt

Paquistão: míssil disparado por avião sem piloto dos EUA mata supostos rebeldes

Quatro supostos rebeldes morreram este sábado, atingidos por um míssil disparado por um avião sem piloto contra um acampamento utilizado pelos insurgentes em uma região tribal do noroeste do Paquistão, anunciaram autoridades de segurança paquistanesas.

O alvo do disparo situa-se no povoado de Kutabkhel, 3 km ao sul de Miranshá, principal cidade do Waziristão do Norte, distrito tribal considerado um reduto dos talibãs e dos insurgentes vinculados à rede Al-Qaeda.

O exército americano nunca confirma os ataques de aviões sem piloto. As forças americanas mobilizadas no Afeganistão e as da CIA (Agência de Inteligência americana) que operam no país são as únicas que utilizam aviões sem piloto na região.

Cerca de mil pessoas morreram em mais de 100 ataques de aviões sem piloto no Paquistão desde agosto de 2008, entre eles líderes talibãs. Estes ataques alimentam os sentimentos antiamericanos em meio à população paquistanesa.

Washington considera as zonas tribais fronteiriças com o Afeganistão como o quartel-general da Al-Qaeda e de seus aliados talibãs paquistaneses, e a base de retaguarda dos talibãs afegãos que atacam as forças internacionais - dois terços das quais são americanas - mobilizadas do outro lado da fronteira.

Fonte: AFP via Terra - Imagens: Reprodução

Juizados especiais em aeroportos completam um mês de trabalho

No Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, o índice de acordo é de 27%.

Já no Santos Dumont, no Rio, os casos resolvidos não chegam a 10%.


Criados para resolver rapidamente problemas entre passageiros e companhias aéreas , os juizados especiais nos principais aeroportos brasileiros completaram nesta sexta-feira (20) um mês com bastante trabalho.

O movimento não para. Pode ser um caso mais simples. “O cadeado quando recebemos da companhia estava totalmente aberto, quebrado”, conta o bancário Luciano Silva

Ou problemas maiores, como o do aposentado Sansão Lopes. O voo dele foi cancelado sem aviso. “Se o senhor quiser, disseram, amanhã às 7h lá do Santos Dummont. Faltou tudo o que chama boa vontade”, diz Lopes.

No Rio, foram 905 atendimentos nos juizados dos aeroportos desde o fim de julho, e mais de 800 em Brasília e 862 em São Paulo. Um em cada cinco termina em acordo entre companhia e passageiro. E no Rio não chega a 10%.

As principais reclamações são o atraso e cancelamento de voos. Depois, a falta de informação e de assistência para os passageiros.

Enquanto isso, a Anac fechou sete, dos dez postos criados para receber as reclamações de passageiros. Com exceção dos aeroportos de Brasília, Confins, em Belo Horizonte, e Guarulhos, em São Paulo, o atendimento será concentrado por telefone e internet.

Os técnicos dizem que os passageiros reclamam com razão. A infraestrutura aeroporturária do país está mesmo saturada; e como a aviação no Brasil nos últimos anos parece que está crescendo a jato, os problemas também aumentam na mesma proporção.

Em 2010, 160 milhões de passageiros serão transportados por avião no Brasil. Um crescimento de mais de 40% em relação a 2008. A previsão é do professor da Fundação Getúlio Vargas, Renaud Barbosa, responsável pelas pesquisas na área de infraestrutura.

“Se não houver investimentos urgentes em aeroportos, novos, reconstruções, reformas, vc vai ter um apagão logístico em 2 ou 3 anos. A medida em que a economia cresça, a medida em que a renda aumente, certamente essa demanda tenderá crescer”, salienta.

São Paulo

No Aeroporto de Cumbica o índice de acordo é de 27%. Já no Aeroporto de Congonhas, só 10% das reclamações terminam em acordo.

Sobre os juizados

O funcionamento desses juizados especiais é muito simples. O passageiro chega, apresenta o seu problema e imediatamente é convidado um representante da companhia aérea. Os dois se reúnem com um mediador da Justiça para tentar obter um acordo.

Quando isso não é possível, no próprio juizado, o passageiro pode dar entrada em uma ação contra a companhia aérea. Se o valor da ação é de até 20 salários mínimos, não há necessidade de um advogado. Se é de 20 a 40 é necessário.

Se o valor da ação passar de 40 salários mínimos, o passageiro precisa procurar a Justiça comum, pois a questão não é mais do juizado especial. Toda a ação aberta nos juizados dos aeroportos tramita no fórum mais próximo da residência do passageiro.

Fonte: G1 (com informações do Jornal da Globo)