Na imagem acima: Pequena falha transversal (cerca de 40 metros) e crateras de impacto (setas) na borda da cratera Mandel'shtam (6,5 ° N, 161 ° E). A falha arrastou material de sub-superfície da crosta para cima das crateras, recobrindo parte dos seus pisos e de suas bordas. Cerca de metade da borda e do piso de uma cratera de 20 metros em diâmetro foram perdidas. Como as crateras pequenas têm uma vida curta, antes de serem destruídas por novos impactos, a sua deformação pela falha mostra que a própria falha é relativamente jovem.
A sonda lunar LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter), da NASA, descobriu relevos e formações geológicas na Lua, nunca observados antes, que indicam que a Lua inteira está encolhendo ao longo de eras geológicas.
Não é um encolhimento que possa causar preocupações aos apaixonados - na verdade o encolhimento é tão pequeno que será difícil mensurá-lo com precisão - mas é um fenômeno inédito e que poderá ajudar no refinamento das teorias de formação da Lua.
As escarpas fotografadas são falhas geológicas de compressão, que ocorrem principalmente no planalto lunar. Elas foram primeiramente observadas em fotografias tiradas perto do equador da Lua pelas câmeras panorâmicas das naves Apollo 15, 16 e 17.
"As imagens de altíssima resolução da Câmara de Ângulo Estreito [da LRO] estão mudando a nossa visão da Lua," disse Mark Robinson, da Universidade do Arizona, coautor do estudo. "Nós não apenas detectamos várias escarpas lunares até agora desconhecidas, nós estamos vendo muito mais detalhes das escarpas identificadas nas fotografias da Apollo."
Quatorze escarpas anteriormente desconhecidas foram agora reveladas em imagens de alta resolução captadas pelas câmeras da LRO. Estas novas escarpas indicam que as falhas de compressão estão largamente distribuídas pela Lua, e não agrupadas perto do equador.
Na imagem acima: Em um tempo geológico recente, conforme o interior lunar se resfriou e contraiu, a Lua inteira encolheu cerca de 100 metros. Como resultado do movimento, sua crosta frágil rompeu e fez com que as falhas criassem formações conhecidas como escarpas de compressão. Em um exemplo particularmente dramático, uma falha de compressão empurrou os materiais da crosta (setas) borda acima da cratera de impacto Gregory (2,1 ° N, 128,1 ° E). A história tectônica e térmica da Lua pôde ser reconstruída ao longo dos últimos bilhões de anos por meio do mapeamento da distribuição e do cálculo do tamanho de todas as escarpas.
"Um dos aspectos mais marcantes das escarpas lunares é sua jovem idade aparente," disse Thomas Watters, do Museu Nacional de Aeronáutica e Espaço, dos Estados Unidos. "Falhas de compressão globalmente distribuídas e relativamente jovens mostram uma contração recente da Lua inteira, provavelmente devido ao resfriamento do interior lunar. A magnitude da contração é estimada em cerca de 100 metros no passado [geológico] recente."
Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagens: NASA/GSFC/Arizona State University/Smithsonian
A sonda lunar LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter), da NASA, descobriu relevos e formações geológicas na Lua, nunca observados antes, que indicam que a Lua inteira está encolhendo ao longo de eras geológicas.
Não é um encolhimento que possa causar preocupações aos apaixonados - na verdade o encolhimento é tão pequeno que será difícil mensurá-lo com precisão - mas é um fenômeno inédito e que poderá ajudar no refinamento das teorias de formação da Lua.
As escarpas fotografadas são falhas geológicas de compressão, que ocorrem principalmente no planalto lunar. Elas foram primeiramente observadas em fotografias tiradas perto do equador da Lua pelas câmeras panorâmicas das naves Apollo 15, 16 e 17.
"As imagens de altíssima resolução da Câmara de Ângulo Estreito [da LRO] estão mudando a nossa visão da Lua," disse Mark Robinson, da Universidade do Arizona, coautor do estudo. "Nós não apenas detectamos várias escarpas lunares até agora desconhecidas, nós estamos vendo muito mais detalhes das escarpas identificadas nas fotografias da Apollo."
Quatorze escarpas anteriormente desconhecidas foram agora reveladas em imagens de alta resolução captadas pelas câmeras da LRO. Estas novas escarpas indicam que as falhas de compressão estão largamente distribuídas pela Lua, e não agrupadas perto do equador.
Na imagem acima: Em um tempo geológico recente, conforme o interior lunar se resfriou e contraiu, a Lua inteira encolheu cerca de 100 metros. Como resultado do movimento, sua crosta frágil rompeu e fez com que as falhas criassem formações conhecidas como escarpas de compressão. Em um exemplo particularmente dramático, uma falha de compressão empurrou os materiais da crosta (setas) borda acima da cratera de impacto Gregory (2,1 ° N, 128,1 ° E). A história tectônica e térmica da Lua pôde ser reconstruída ao longo dos últimos bilhões de anos por meio do mapeamento da distribuição e do cálculo do tamanho de todas as escarpas.
"Um dos aspectos mais marcantes das escarpas lunares é sua jovem idade aparente," disse Thomas Watters, do Museu Nacional de Aeronáutica e Espaço, dos Estados Unidos. "Falhas de compressão globalmente distribuídas e relativamente jovens mostram uma contração recente da Lua inteira, provavelmente devido ao resfriamento do interior lunar. A magnitude da contração é estimada em cerca de 100 metros no passado [geológico] recente."
Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagens: NASA/GSFC/Arizona State University/Smithsonian
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