quinta-feira, 22 de maio de 2008

Companhia aérea saudita MAZ Aviation encomenda seis A350 executivos

A companhia aérea saudita Maz Aviation encomendou seis aviões A350 executivos junto à Airbus pelo valor de US$ 1,5 bilhão o que representa o maior pedido deste tipo de aparelho em sua versão de negócios, informou hoje a empresa.

Este também é o maior pedido que a Airbus recebe de um país do Oriente Médio deste aparelho de média capacidade e longo percurso, informou o fabricante em comunicado.

Trata-se de um A350-800 e de cinco A350-900, todos eles equipados com uma cabine VIP que oferece um maior espaço, informou a companhia.

Até o momento, a Airbus conta com mais de 350 pedidos de aviões.

Fonte: EFE

Airbus vende nove jatos privados de luxo

A Airbus assegurou a venda de seis aviões A350 XWB Prestige à empresa MAZ, com sede no Médio Oriente, especializada na venda de aviões de luxo a clientes milionários. Os aviões vão ser vendidos na versão VIP, com acabamentos de luxo e uma cabine pensada para o conforto dos homens de negócios. São aviões para uso privado, que permitem fazer viagens de longo curso sem escalas.

Este é o maior negócio de sempre para a Airbus, no sector da aviação privada. Não se sabe o valor da compra, mas o preço de catálogo, na versão normal, ronda os 830 milhões de euros. Todos estes aviões, cinco A350-900 e um A350-800, estão equipados com motores Rolls Royce. O A350, ainda em fase de construção, é o mais recente aparelho a ser criado pela Airbus.

A Airbus conseguiu, ao mesmo tempo, outro acordo para a venda de aviões privados - dois Airbus Corporate Jetliners, da família A320, e um A318 Elite, à companhia austríaca Jetalliance.

Fonte: EuroNews (Portugal)

Embraer lança novos aviões em salão de Genebra

Aviões expostos no pátio do aeroporto de Genebra durante a EBACE 2008

Estande da Embraer na 8ª edição do salão europeu de aviação de negócios

Um dos expositores oferece vôos comerciais em aviões históricos

O recém-lançado Legacy 500 da Embraer deve custar 18,4 milhões de dólares

Detalhe interior do Legacy 500

O projeto do avião supersônico foi apresentado no salão pela Aerion Corporation

O preço do barril de petróleo bate recordes? Perigo de uma crise mundial? As vendas no mercado de jatos executivos estão melhores do que nunca. Com longas listas de espera, os fabricantes não dão conta de atender todos os pedidos.

No Salão Europeu da Aviação de Negócios em Genebra, a Embraer apresenta seus dois mais recentes modelos. Surpresa também é um jato supersônico para executivos e helicópteros decorados por costureiros de luxo.

A aviação de negócios não conhece crise. Apesar da frágil situação econômica mundial, com a forte elevação do preço do petróleo, que há pouco bateu a marca dos US$ 129 em Nova Iorque, e a fraqueza do dólar, as empresas estão mais do que sorridentes com os negócios que despontam.

Um dos grandes momentos é, seguramente, o Salão Europeu da Aviação de Negócios (EBACE, na sigla oficial) que, na terça-feira (20 de maio), abriu suas portas em oitava edição. O segundo maior salão do gênero no mundo depois do realizado nos Estados Unidos é um encontro reservado apenas aos profissionais do setor - só o ingresso individual chega a custar até 250 dólares para os interessados que não são membros da Associação Européia de Aviação de Negócios (EBAA).

No Palexpo, o centro de exposições localizado ao lado do aeroporto de Genebra, 450 expositores (340 em 2007) apresentam até 22 de maio para um público estimado em 14 mil pessoas aeronaves, tecnologia e todos os tipos de serviços relacionados ao setor. As principais atrações do evento estão estacionadas no pátio ao lado da principal pista de aterrissagem do aeroporto: aproximadamente 60 aviões, jatos executivos, aeroplanos e até helicópteros.

Depois dos recordes em 2007, quando 1.138 aviões executivos haviam sido entregues (contra 886 em 2006), 2008 começou bem. Analistas do setor calculam uma demanda atual de 13.150 em dez anos, o que representa um mercado de 201 bilhões de dólares.

O interesse na exclusividade dessas jóias da técnica aeronáutica é grande, sobretudo nos países da Europa do leste, mas também da Ásia - onde novos ricos na China e na Índia são os grandes compradores - do Oriente Médio e da América do Sul.

Novos aviões da Embraer

A Embraer, quarto maior fabricante de aviões do mundo, está presente na EBACE com um dos maiores estandes dos últimos sete anos de participação. Seus executivos não escondiam que os negócios vão de vento em popa.

Em 2008, ela planeja entregar 215 aeronaves. Para o ano seguinte, a situação é ainda melhor: 350 aparelhos. A carteira de encomenda da empresa somava 20,3 bilhões de dólares até o fim de março.

Além de vendas, a Embraer aproveitou a EBACE 2008 para lançar no mercado seus dois mais recentes modelos, o Legacy 450 e o Legacy 500. As duas aeronaves, que devem custar US$ 15,25 e US$ 18,4 milhões respectivamente, chegam para completar o portfólio da empresa na área de jatos executivos de pequeno e médio porte.

"São dois produtos que completam a nossa linha, pois havia uma diferença muito grande entre o Phenom 100 e o 300, que são jatos pequenos, e o Legacy 600, que é uma aeronave bem maior", explica Cláudio Galdo Camelier, diretor de estratégia para aviação executiva na Embraer, acrescentando também a importância de um fabricante, assim como na indústria automobilística, oferecer uma ampla gama de produtos. "Queremos garantir a fidelidade do cliente, que pode agora passar sem problemas de uma aeronave menor da Embraer para outro modelo da mesma linha oferecendo mais espaço".

Para o Legacy 450 e o Legacy 500, a Embraer já tem cem cartas de intenção de compra. Com a linha de produção a todo vapor em São José dos Campos, os aviões comprados em 2008 só poderão ser entregues entre 2012 e 2013. O aquecimento do mercado de aviões executivos se explica também por um fenômeno da globalização.

"Essa crise no mercado americano não está sendo vivida em outros mercados do mundo. A aviação executiva era vista como um bem de luxo há alguns anos. Só pessoas muito ricas utilizavam esses aviões. Hoje ela é percebida como uma ferramenta de produtividade, que permite o homem de negócios viajar agilmente de A para B, assinar um contrato e voltar para a sua empresa", avalia.

Avião supersônico

Um dos destaques do EBACE foi a compra por parte da Falcon, companhia aérea dos Emirados Árabes, do primeiro helicóptero decorado especialmente pelo grupo de alta-costura francesa Hermès, como anunciou durante a feira Eurocopter, o construtor do aparelho, um helicóptero leve EC 135 com capacidade para quatro aparelhos.

Outro destaque foi a apresentação do projeto de construção de um jato executivo supersônico pelo fabricante americano Aerion Corporation. O avião, cuja construção está prevista para 2010, permitirá transportar 12 pessoas a uma velocidade de 1,15 Mach sobre continentes e 1,6 Mach sobre oceanos, com uma autonomia de quatro mil milhas náuticas, conseguindo fazer, por exemplo, o trajeto entre Nova Iorque e Tóquio em nove horas e meia, incluindo parada de uma hora para reabastecimento. Porém o sonho tem um preço: 80 milhões de dólares a unidade.

Fonte: Swissinfo

O piloto da F1 Jenson Button compra dois aviões da Honda

O inglês Jenson Button,de 28 anos, começou a sua aventura nos negócios da aviação. O piloto da Honda comprou da própria montadora japonesa dois jatos. Segundo informações da construtora, ele é o primeiro europeu a adquirir aviões.

O companheiro do brasileiro Rubens Barrichello gastou US$ 3.65 milhões (cerca de R$ 6.02 milhões) com cada aeronave A empresa deverá entregar os jatos para os clientes europeus em 2012.

A partir desta quinta, o piloto volta às pistas nos treinos livres no circuito de Mônaco. O britânico disputa a sexta etapa da temporada 2008 de Fórmula 1 nas ruas do principado. Button já tem três no campeonato deste ano.

Embraer anuncia venda de sete aviões a empresa do Dubai


A fabricante brasileira Embraer anunciou ontem (22) a venda de sete aviões à empresa Eta Star, do Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com mais oito direitos de compra e opções para o modelo 170.

O valor do acordo é 220,5 milhões de dólares (139,8 milhões de euros) e poderá chegar a 472,5 milhões de dólares (288,7 milhões de euros), caso todas as opções e direitos de compra sejam confirmados, salientou a fabricante num comunicado.

A entrega do primeiro avião, que terá capacidade para transportar 76 passageiros em classe única, em rotas regionais no subcontinente indiano, será realizada em 2009.

"Estamos entusiasmados por sermos escolhidos por este novo cliente para apoiar as suas operações no mercado indiano, que está em rápida expansão", afirmou o vice-presidente da Embraer, Mauro Kern, citado no comunicado.

A Embraer confirmou ainda a estimativa de entregar, em 2008, entre 195 e 200 unidades para os segmentos comercial, executivo e de defesa.

No ano passado, a Embraer entregou 169 aviões, o maior número de aeronaves entregues em apenas um ano na história da companhia.

A Embraer é, em consórcio com a EADS, o maior accionista da portuguesa OGMA, detendo ambos 65 por cento do capital daquela empresa portuguesa, instalada em Alverca, nos arredores de Lisboa.

O Estado português detém os restantes 35 por cento da OGMA, através da "holding" Empordef.

Fonte: Notícias Lusófonas

AMR retira aviões e cria tarifa para sair do sufoco

Para enfrentar a disparada nos custos dos combustíveis, AMR Corp., controladora da American Airlines, resolveu promover cortes de capacidade, planos para a retirada de 75 aeronaves de operação. Também estabeleceu novas cobranças de tarifa, com uma taxação de US$ 15 sobre a primeira bagagem de cada passageiro a passar pelo check-in.

A companhia torna-se a primeira dos Estados Unidos a adotar esse tipo de medida. A notícia fez com que as ações da AMR e de outras companhias aéreas despencassem nesta quarta-feira.

"O setor aéreo, da forma como se constitui hoje, não consegue resistir aos preços do petróleo em US$ 125 o barril, principalmente quando isso se casa com uma economia dos EUA enfraquecida. A nossa companhia e o setor não podem simplesmente esperar que as condições do mercado melhorem", explicou Gerard Arney, presidente e executivo-chefe da AMR.

Em abril, a AMR planejava reduzir sua capacidade nas rotas domésticas, algo em torno de 4,6% do verificado no mesmo período do ano passado. Para os vôos regionais, a controladora mantinha-se otimista, prevendo um aumento de capacidade de 2% - muito diferente da redução de 10% a 11% que agora projeta. Arpey declarou que a diminuição de capacidade têm por objetivo "significativos" cortes de custo, "bem como a criação de um equilíbrio mais sustentável entre oferta e demanda".

Como conseqüência, cortes no quadro pessoal também serão realizados. De 40 a 45 aviões da frota da American Airlines serão retirados de operação, incluindo velhos MD-80 e alguns Airbus A300. A frota regional pode perder jatos e turboélices.

Fonte: Monitor Mercantil (21/05/08)

Brasil e Ucrânia anunciam ampliação de capital na companhia espacial ACS

A empresa de foguetes espaciais Alcântara Cyclone Space (ACS), controlada por Brasil e Ucrânia, anunciou na sexta-feira passada (16) uma ampliação de capital no valor de US$ 207 milhões com o objetivo de alcançar uma participação de 30% no mercado espacial mundial.

Com essa ampliação, o capital da ACS passará de US$ 105 milhões para US$ 375 milhões, informou o diretor da parte brasileira da companhia, Roberto Amaral, em entrevista coletiva em Brasília.

A ACS espera que os novos investimentos lhe permitam obter 30% do mercado mundial de lançamento de foguetes e satélites, que, segundo seus próprios cálculos, pode chegar aos US$ 14 bilhões no período 2007-2016.

Esse mercado atualmente é dominado por EUA, União Européia e China.

Em 2003, quando a ACS se constituiu, a participação inicial das respectivas companhias espaciais de Brasil e Ucrânia foi de US$ 4,5 milhões.

Cada uma deverá apresentar agora a metade do total do capital, cuja ampliação terá que ser definitivamente aprovada no conselho de administração binacional, que será realizada no dia 2 de junho, em Kiev.

A capitalização deve servir para a criação de um "complexo moderno" de lançamento que permita colocar em órbitas baixas, aproximadamente 500 quilômetros de altura, equipamentos espaciais com massa de até 5.300 quilogramas.

Também se prevê lançar equipamentos de até 1.600 quilogramas à órbita intermédia geoestacionaria.

A companhia utiliza os equipamentos Cyclone-4, fabricados com tecnologia ucraniana para ser lançados a partir da base situada na localidade brasileira de Alcântara (Maranhão, nordeste), em uma latitude próxima à do Equador.

A base de Alcântara foi cenário, em agosto de 2003 da maior tragédia espacial do Brasil, quando um foguete que estava em fase de preparação para um lançamento explodiu e causou a morte de 21 técnicos que trabalhavam no projeto.

O presidente da Agência Espacial Brasileira anunciou também que na construção do foguete Cyclone-5, a nova geração que substituirá a utilizada atualmente pela ACS, participarão pela primeira vez técnicos brasileiros.

A conclusão deste foguete está prevista para 2010.

Fonte: EFE

Alcantara Cyclone Space (ACS)

É uma empresa pública binacional de capital brasileiro e ucraniano.

Presta serviços aeroespacias, principalmente no lançamento de satélites e opera no Centro de Lançamento de Alcântara com o foguete ucraniano Tsyklon.