A empresa de foguetes espaciais Alcântara Cyclone Space (ACS), controlada por Brasil e Ucrânia, anunciou na sexta-feira passada (16) uma ampliação de capital no valor de US$ 207 milhões com o objetivo de alcançar uma participação de 30% no mercado espacial mundial.
Com essa ampliação, o capital da ACS passará de US$ 105 milhões para US$ 375 milhões, informou o diretor da parte brasileira da companhia, Roberto Amaral, em entrevista coletiva em Brasília.
A ACS espera que os novos investimentos lhe permitam obter 30% do mercado mundial de lançamento de foguetes e satélites, que, segundo seus próprios cálculos, pode chegar aos US$ 14 bilhões no período 2007-2016.
Esse mercado atualmente é dominado por EUA, União Européia e China.
Em 2003, quando a ACS se constituiu, a participação inicial das respectivas companhias espaciais de Brasil e Ucrânia foi de US$ 4,5 milhões.
Cada uma deverá apresentar agora a metade do total do capital, cuja ampliação terá que ser definitivamente aprovada no conselho de administração binacional, que será realizada no dia 2 de junho, em Kiev.
A capitalização deve servir para a criação de um "complexo moderno" de lançamento que permita colocar em órbitas baixas, aproximadamente 500 quilômetros de altura, equipamentos espaciais com massa de até 5.300 quilogramas.
Também se prevê lançar equipamentos de até 1.600 quilogramas à órbita intermédia geoestacionaria.
A companhia utiliza os equipamentos Cyclone-4, fabricados com tecnologia ucraniana para ser lançados a partir da base situada na localidade brasileira de Alcântara (Maranhão, nordeste), em uma latitude próxima à do Equador.
A base de Alcântara foi cenário, em agosto de 2003 da maior tragédia espacial do Brasil, quando um foguete que estava em fase de preparação para um lançamento explodiu e causou a morte de 21 técnicos que trabalhavam no projeto.
O presidente da Agência Espacial Brasileira anunciou também que na construção do foguete Cyclone-5, a nova geração que substituirá a utilizada atualmente pela ACS, participarão pela primeira vez técnicos brasileiros.
A conclusão deste foguete está prevista para 2010.
Fonte: EFE
Com essa ampliação, o capital da ACS passará de US$ 105 milhões para US$ 375 milhões, informou o diretor da parte brasileira da companhia, Roberto Amaral, em entrevista coletiva em Brasília.
A ACS espera que os novos investimentos lhe permitam obter 30% do mercado mundial de lançamento de foguetes e satélites, que, segundo seus próprios cálculos, pode chegar aos US$ 14 bilhões no período 2007-2016.
Esse mercado atualmente é dominado por EUA, União Européia e China.
Em 2003, quando a ACS se constituiu, a participação inicial das respectivas companhias espaciais de Brasil e Ucrânia foi de US$ 4,5 milhões.
Cada uma deverá apresentar agora a metade do total do capital, cuja ampliação terá que ser definitivamente aprovada no conselho de administração binacional, que será realizada no dia 2 de junho, em Kiev.
A capitalização deve servir para a criação de um "complexo moderno" de lançamento que permita colocar em órbitas baixas, aproximadamente 500 quilômetros de altura, equipamentos espaciais com massa de até 5.300 quilogramas.
Também se prevê lançar equipamentos de até 1.600 quilogramas à órbita intermédia geoestacionaria.
A companhia utiliza os equipamentos Cyclone-4, fabricados com tecnologia ucraniana para ser lançados a partir da base situada na localidade brasileira de Alcântara (Maranhão, nordeste), em uma latitude próxima à do Equador.
A base de Alcântara foi cenário, em agosto de 2003 da maior tragédia espacial do Brasil, quando um foguete que estava em fase de preparação para um lançamento explodiu e causou a morte de 21 técnicos que trabalhavam no projeto.
O presidente da Agência Espacial Brasileira anunciou também que na construção do foguete Cyclone-5, a nova geração que substituirá a utilizada atualmente pela ACS, participarão pela primeira vez técnicos brasileiros.
A conclusão deste foguete está prevista para 2010.
Fonte: EFE
Alcantara Cyclone Space (ACS)
É uma empresa pública binacional de capital brasileiro e ucraniano.
Presta serviços aeroespacias, principalmente no lançamento de satélites e opera no Centro de Lançamento de Alcântara com o foguete ucraniano Tsyklon.
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