Para enfrentar a disparada nos custos dos combustíveis, AMR Corp., controladora da American Airlines, resolveu promover cortes de capacidade, planos para a retirada de 75 aeronaves de operação. Também estabeleceu novas cobranças de tarifa, com uma taxação de US$ 15 sobre a primeira bagagem de cada passageiro a passar pelo check-in.
A companhia torna-se a primeira dos Estados Unidos a adotar esse tipo de medida. A notícia fez com que as ações da AMR e de outras companhias aéreas despencassem nesta quarta-feira.
"O setor aéreo, da forma como se constitui hoje, não consegue resistir aos preços do petróleo em US$ 125 o barril, principalmente quando isso se casa com uma economia dos EUA enfraquecida. A nossa companhia e o setor não podem simplesmente esperar que as condições do mercado melhorem", explicou Gerard Arney, presidente e executivo-chefe da AMR.
Em abril, a AMR planejava reduzir sua capacidade nas rotas domésticas, algo em torno de 4,6% do verificado no mesmo período do ano passado. Para os vôos regionais, a controladora mantinha-se otimista, prevendo um aumento de capacidade de 2% - muito diferente da redução de 10% a 11% que agora projeta. Arpey declarou que a diminuição de capacidade têm por objetivo "significativos" cortes de custo, "bem como a criação de um equilíbrio mais sustentável entre oferta e demanda".
Como conseqüência, cortes no quadro pessoal também serão realizados. De 40 a 45 aviões da frota da American Airlines serão retirados de operação, incluindo velhos MD-80 e alguns Airbus A300. A frota regional pode perder jatos e turboélices.
Fonte: Monitor Mercantil (21/05/08)
A companhia torna-se a primeira dos Estados Unidos a adotar esse tipo de medida. A notícia fez com que as ações da AMR e de outras companhias aéreas despencassem nesta quarta-feira.
"O setor aéreo, da forma como se constitui hoje, não consegue resistir aos preços do petróleo em US$ 125 o barril, principalmente quando isso se casa com uma economia dos EUA enfraquecida. A nossa companhia e o setor não podem simplesmente esperar que as condições do mercado melhorem", explicou Gerard Arney, presidente e executivo-chefe da AMR.
Em abril, a AMR planejava reduzir sua capacidade nas rotas domésticas, algo em torno de 4,6% do verificado no mesmo período do ano passado. Para os vôos regionais, a controladora mantinha-se otimista, prevendo um aumento de capacidade de 2% - muito diferente da redução de 10% a 11% que agora projeta. Arpey declarou que a diminuição de capacidade têm por objetivo "significativos" cortes de custo, "bem como a criação de um equilíbrio mais sustentável entre oferta e demanda".
Como conseqüência, cortes no quadro pessoal também serão realizados. De 40 a 45 aviões da frota da American Airlines serão retirados de operação, incluindo velhos MD-80 e alguns Airbus A300. A frota regional pode perder jatos e turboélices.
Fonte: Monitor Mercantil (21/05/08)
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