domingo, 19 de setembro de 2010

Canadense é condenado em caso de bomba em avião da Air India

Um canadense que admitiu ter ajudado a montar bomba que destruiu o voo 182 da Air India em 1985 foi considerado neste sábado como culpado por ter cometido perjúrio durante um julgamento de outros dois homens acusados pelo ataque à bomba mais mortal da história.

Um juri de Vancouver considerou que Inderjit Singh Reyat (foto) mentiu quando testemunhou em tribunal que apesar de ter ajudado a fazer a bomba que matou 329 pessoas em 1985, ele não sabia mais nada sobre o plano.

A polícia canadense e indiana há tempos têm afirmado que o ataque foi realizado por extremistas Sikh que viviam no oeste do Canadá. O ataque teria sido realizado como um ato de vingança pela Índia ter invadido o Golden Temple, em Amritsar, em 1984.

Reyat foi convocado como testemunha em 2003, durante o julgamento de dois outros homens acusados pelo ataque, depois que ele confessou em troca de pena reduzida. Os outros dois homens foram mais tarde liberados de acusações de assassinato.

Promotores afirmam que Reyat disse não ter conhecimento do plano para enganar o tribunal, mas ele disse que problemas de idioma o prejudicaram na corte. Ele afirmou ainda que sabia pouco sobre o plano e que tinha esquecido o pouco que sabia.

Reyat enfrenta pena de até 14 anos de prisão.

Fonte: Reuters via O Globo - Foto: Darryl Dyck/ The Globe and Mail

Médico atende passageiro a bordo e cobra da TAM

"Se houver algum médico a bordo, por favor queira identificar-se a um dos comissários, a fim de prestar atendimento a um passageiro que está passando mal" - Mensagem de uma aeromoça da Tam, pelo sistema de som da aeronave, num voo do Rio a Nova Iorque.

Foi mantida pelo TJ do Rio de Janeiro a sentença, da 30ª Vara Cível do Rio de Janeiro, que julgou improcedente a ação movida pelo médico Arnaldo Libman contra a Tam Linhas Aéreas. O renomado reumatologista prestou assistência médica a um passageiro que se sentiu mal durante um voo do Rio a Nova Iorque e entendeu que a companhia aérea deveria pagar pelo serviço.

Ante o chamamento feito pelas comissárias, o profissional da Medicina apresentou-se, atuou a contento, o passageiro se recuperou e a viagem retomou a normalidade.

Logo ao desembarcar no aeroporto John F. Kennedy, em Nova Iorque, o médico Libman foi ao balcão da Tam cobrar o que entendia ser o "devido valor". Foi informado, na hora, que não é costume ressarcir médicos pelos atendimentos feitos a bordo - e que, se fosse o caso, os honorários deveriam ser pagos pelo paciente. Em seguida, o médico recebeu cumprimentos e agradecimentos pela sua maneira de agir.

Inconformado, logo após retornar ao Brasil o médico ingressou com ação de cobrança, sustentando que o ocorrido atrapalhou suas férias, "transformando momentos de descanso em um pesadelo".

A Tam contestou dizendo que "tudo não passou de uma emergência" e que ela, como transportadora, "não possui nenhum compromisso financeiro com Libman".

O juiz entendeu que se tratava de uma situação fora do normal, uma vez que o avião não estava em terra firme e que as aeromoças que solicitaram o atendimento ao passageiro que se sentia mal, não tinham outras alternativas, a não ser pedir ajuda a algum passageiro que tivesse conhecimentos médicos para impedir que um mal maior ocorresse ao viajante necessitado.

O pedido de pagamento foi improcedente, sendo o médico condenado nas despesas processuais e honorários de R$ 1.000,00. Insatisfeito, ele recorreu.

A relatora, desembargadora Marcia Ferreira Alvarenga, da 17ª Câmara Cível do TJ-RJ, foi direta em seu julgamento. A magistrada lembrou que além do Código de Ética Médica, que estabelece que "é dever do médico atender pacientes em caso de urgência", o Código Penal, em seu artigo 135, trata do crime de omissão de socorro.

O voto ressalta também que "o cotidiano de um profissional da Medicina está intimamente ligado a urgências e emergências, não sendo razoável a alegação do autor". Sendo assim, foi mantida a decisão.

Atuaram em nome da Tam as advogadas Denise Leal Santos e Adrienne Arantes de Assis Martins. A decisão é definitiva. (Proc. nº 0210018-79.2009.8.19.0001)

Fonte: JusBrasil via Espaço Vital

Avião da Air France arremete em SP após erro de comunicação

Um voo que chegava de Paris ao Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos, na tarde de sexta-feira, precisou arremeter durante o pouso. Segundo a Infraero, o piloto da aeronave do voo AF 456 fez a manobra após constatar um erro na comunicação com a torre de comando.

De acordo com um dos passageiros, o cineasta Antonio Gil, após a arremetida, o piloto disse nos alto-falantes que "havia outra aeronave na pista" no momento do pouso. A companhia aérea Air France não confirmou o erro de comunicação entre seu avião e a torre. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, não há nenhum registro de arremetida nos voos da última semana.

O Boeing 777 saiu de Paris às 10h40 (horário local) de sexta-feira. O pouso ocorreu no aeroporto de Guarulhos por volta das 17h. Ninguém ficou ferido na operação. Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, a arremetida "é um procedimento normal". "Anormal seria não fazer a arremetida, isso seria grave", disse a empresa.

Fonte: Tony Gil (vc repórter - Terra)

Avião que jogava pétalas durante enterro cai em Jardim (MS)

Acidente foi durante sepultamento do prefeito da cidade

Um pequeno avião que estaria jogando pétalas de rosas sobre o enterro do prefeito de Jardim, Evandro Antônio Bazzo caiu neste sábado (18), por volta de 16h30 nas proximidades do cemitério, em Jardim.

O avião monomotor Asa Alta, que fazia sua última homenagem ao prefeito jogando pétalas de rosas brancas sobre o caixão sobrevoava muito baixo e perdeu a estabilidade caindo. O avião estava com três ocupantes.

O piloto, Rogério Pinto da Silva (pai do Rogerinho, garoto assassinado no ano passado em Campo Grande em uma briga de trânsito) ficou com o braço fraturado e leves escoriações, o co-piloto Rodrigo, teve cortes no rosto e arranhões na perna, e Ricardo Poli Marques Cabral que estava jogando as pétalas teve fratura no braço.

Os três foram encaminhados para o Hospital da cidade de Jardim para passar por exames e radiografias.

Falecimento

O prefeito, Evandro Bazzo faleceu no final da tarde desta sexta-feira (17) no Hospital Miguel Couto em Campo Grande. Ele estava internado desde o último dia 10. Bazzo lutava contra um câncer ósseo na região da bacia que foi descoberto no dia 20 de janeiro deste ano.

Fontes: R7 / MS Record - Fotos: Reprodução / Foto Marcos Barros/Tribuna News

Ultraleve cai sobre casa em Blumenau (SC)

Piloto estava sozinho na aeronave e saiu ileso do acidente.

Segundo bombeiros, quebra de peça em manobra causou a queda.


Um ultraleve de 170 kg caiu sobre uma casa por volta das 10h deste domingo (19) em Blumenau (SC). Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto estava sozinho no aparelho e saiu ileso do acidente. No momento, três pessoas estavam na casa, mas ninguém se feriu.

O piloto explicou aos bombeiros e à polícia que durante a manobra houve a quebra de uma peça, responsável por dar a altitude para a aeronave. Assim que percebeu o defeito, ele acionou o para-quedas do aparelho.

Dessa forma, apenas o telhado da casa foi danificado com a queda do ultraleve. Como havia combustível no aparelho, os moradores precisaram sair da casa.

A aeronave decolou do Aeroporto Quero-Quero em Blumenau. O Instituto Geral de Perícias analisa o aparelho, que já foi retirado da residência.

Fonte: G1 (com informações do ClickRBS) - Fotos: Artur Moser (Agência RBS) / Reprodução (Rede Record) / Jean Carlos Oecksler (Terra)