sexta-feira, 25 de julho de 2008

Avião sobrevoa cidade colombiana por vários minutos. O controlador de vôo estava almoçando

Um insólito incidente ocorreu nesta quinta-feira (24) em Popayán, capital do departamento do Cauca, na Colômbia, quando um avião da companhia Avianca teve que sobrevoar durante vários minutos a cidade, em razão da falta dos controladores de vôo.

Segundo informações obtidas pela rádio colombiana Caracol, os controladores sairam aparentemente para almoçar e se esqueceram da chegada do avião da Avianca, um Fokker 50, em que viajavam 50 passageiros.

A aeronave permaneceu sobrevoando a capital do departamento do Cauca até que finalmente recebeu a ordem para realizar a aterrissagem.

O avião da Avianca aterrissou às 14:15 (hora local), logo que os funcionários se fizeram presentes no aeroporto.

Houve falta de coordenação

A Aeronaútica Civil reconheceu, em Cali, que houve falta de coordenação entre os tripulantes do avião da Avianca e a torre de controle do aeroporto de Popayán, porque o controlador em turno estava almoçando.

Carlos García, do departamento de Aeronavegación da Aerocivil, explicou que o funcionário estavo apenas dez minutos fora de seu posto almoçando, mas retornou a tempo de receber a aeronave.

Todavia, os pilotos da aeronave comercial pensaram que o funcionário não estava em seu local de trabalho, manifestou à Rádio Caracol o representante da Aerocivil.

Por isso, a tripulação emitiu um pedido de ajuda, mas faltando cerca de cinco minutos para as duas da tarde, sobrevoou durante dez minutos o céu de Popayán, onde aterrissou às 14:15 hs.

Gloria Elena Arizabaleta, Diretora Regional da Aerocivil, disse que não é normal que ocorra essa falta de coordenação porque en Popayán, apesar de ter um aeroporto pequeno, com pouca operação, há pessoal suficiente para atender as funções da torre de controle sem complicações.

O funcionário da torre de controle seguiu cumprindo seu turno sem alterações, revelou Carlos García, da Aeronavegación da Aerocivil em Cali.

Fonte: Rádio Caracol (Colômbia)

Aviões turcos bombardeiam o Curdistão iraquiano

Aviões turcos bombardearam várias áreas fronteiriças do norte do Iraque, sem causar vítimas, informaram hoje fontes do Governo autônomo do Curdistão iraquiano e dirigentes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

O coronel Hussein Tamar, chefe de segurança na província curda de Dahuk, disse à Agência Efe que "o bombardeio começou às 22h de ontem sobre as localidades de Nyrwa, Rykan e Nyhili, a poucos quilômetros da fronteira". Tamar disse que não houve vítimas durante a ofensiva.

Antes, o Exército turco havia emitido um comunicado informando do ataque sobre 13 alvos do PKK na região de Zab, no norte do Iraque.

O porta-voz do PKK, Said Ahmed Deniz, confirmou que "a região de Zab foi bombardeada, mas ainda não temos mais detalhes".

O general Jabar Yawar, representante do Executivo curdo, afirmou à Efe que, "de acordo com o Governo regional, esta zona é abandonada desde 1980, porque foi cenário de combates entre o PKK e a Turquia".

Acrescentou que o bombardeio durou cerca de uma hora e que não houve vítimas fatais, apenas alguns incêndios.

A Turquia acusa a comunidade curda do norte do Iraque de apoiar os integrantes do PKK.

Segundo Ancara, mais de 2 mil membros desta organização se escondem no Curdistão iraquiano, por isso lançou várias campanhas militares por ar e terra contra diferentes alvos no Iraque.

Fonte: EFE

Aviões russos já estiveram em Cuba para operações de reconhecimento

Os aviões russos já aterraram em Cuba e realizaram o reconhecimento de locais, noticiou nesta quinta-feira (24) o diário Izvestia.

O jornal, que sublinha a confirmação da notícia pelo Ministério da Defesa russo, afirmou que “os aviões portadores de mísseis estratégicos Tu-160 e Tu-95 MS podem a qualquer momento ser transferidos para aeródromos na América Latina e África”.

O Tupolev Tu-160 "Blackjack"

O Tupolev Tu-95/MS "Bear"

“Não se trata apenas de Cuba, mas também da Venezuela e Argélia”, sublinhou o Izvestia.

“Os militares não escondem que a transferência de aviões porta-mísseis para as costas da América é uma reacção à instalação de elementos do sistema de defesa antimíssil norte-americano na Polónia e na República Checa, bem como ao alargamento da NATO para Leste”, declarou uma fonte militar ao diário russo.

O Izvestia, citando fontes militares, sublinhou que as operações de reconhecimento podem não ter sido realizadas por bombardeiros estratégicos, mas por aviões de transporte.

Outra fonte militar, citada pela agência noticiosa russa Interfax, desmentiu todas essas notícias: “Nada disso é verdade. Só no tempo da União Soviética é que aterravam aviões estratégicos em Cuba”.

Os aviões soviéticos de longo alcance Tu-95MC começaram a sobrevoar as costas do Continente Americano no início da década de 1980, como resposta à instalação pelos Estados Unidos de mísseis de cruzeiro no Sul de Inglaterra, Norte de Itália e Alemanha Ocidental.

Em 1992, a Rússia suspendeu esses voos por falta de meios, mas, a 17 de Agosto de 2007, Vladimir Putin, então Presidente da Rússia, anunciou o reinício dos voos da aviação estratégica de longo alcance.

“O voo até à América demora dez horas, mas mesmo com dois reabastecimentos no ar, o aparelho pode estar apenas hora e meia perto da costa dos Estados Unidos”, explicou Piotr Deinekin, antigo comandante da Força Aérea da Rússia.

Mas se na América Latina for instalado um aeródromo para reabastecimento, os voos podem ser permanentes.

Segundo militares citados pelo Izvestia, “em Cuba poderão basear-se os aviões abastecedores Il-78. Externamente, não se distinguem dos aviões de transporte Il-76, por isso os americanos não deverão fazer perguntas. Eles irão reabastecer os Tu-95MC e Tu-160”.

Nos últimos anos, esses tipos de aparelhos foram profundamente modernizados, podendo transportar mísseis de cruzeiro H-555, que podem voar mais do que 3.500 quilómetros. Tendo em conta a mobilidade desses bombardeiros, não necessitam agora de uma base em países distantes, mas apenas de serem reabastecidos.

Além disso, segundo peritos russos, os actuais complexos de defesa anti-aérea são impotentes perante os mísseis H-555.

Washington tem revelado forte nervosismo face a estas notícias na imprensa russa, mas Moscovo responde com ironia.

Anatoli Korniukov, antigo chefe da Força Aérea da Rússia, declarou: “Os nossos bombardeiros têm direito a utilizar aeródromos estrangeiros, nomeadamente em Cuba, se os seus governantes não estiverem contra. Não obstante eles ficarem por baixa da “barriga” dos Estados Unidos, não serão uma ameaça, tal como o sistema de defesa antimíssil dos Estados Unidos na República Checa”.

O general Mikhail Oparin, comandante da Aviação de Longo Alcance russa entre 1997 e 2002, revelou ao diário Nezavissimaia Gazeta que essa proposta foi analisada há dez anos atrás.

"Porém, então, não foi tomada a decisão política respectiva. Se agora for tomada essa decisão, só a podemos saudar. São precisos aeródromos de reabastecimento no Vietname, África Ocidental, resumindo, em todo o mundo", declarou o general.

O Nezavissimaia Gazeta destacou o facto de esta iniciativa russa ser extremamente dispendiosa.

“O transporte para a Ilha da Liberdade de gasolina, nas quantidades necessárias, exige meios significativos. Trata-se de várias caravanas de petroleiros. Além disso, é preciso muito dinheiro para organizar a infra-estrutura, só o arrendamento de uma base militar no estrangeiro exige centenas de milhões de dólares. No orçamento militar não estão previstos valores desses”, escreveu o diário.

“Por isso, a resposta ao sistema de defesa antimíssil americano na Europa deixa de ser assimétrica, como tinha sido prometido, mas extremamente onorosa”, concluiu o Nezavissimaia Gazeta.

Fontes: Agência Lusa / AO online (Portugal) - Fotos: Wikimedia Commons

EUA modernizarão os aviões de combate paquistaneses

Os Estados Unidos informaram nesta quinta-feira (24) que vão ajudar o Paquistão a modernizar seus aviões de combate F-16 destinando 230 milhões de dólares de seu programa de ajuda à luta antiterrorista.

A porta-voz da Casa Branca, Dana Perino, assegurou que estes aviões serão utilizados em operações contra o terrorismo.

Dana Perino, porta-voz da Casa Branca

O jornal New York Times assinalou nesta quinta-feira a preocupação dos legisladores de que os aviões acabem não sendo utilizados contra os talibãs no Afeganistão e sim para a defesa do Paquistão contra seu vizinho inimigo, a Índia.

"O novo governo do Paquistão está sob pressão devido a uma severão situação fiscal derivada, em parte, do aumento dos custos dos alimentos e energia e precisa da ajuda dos Estados Unidos", explicou Perino.

Fonte: AFP

Brasil tem maior frota de aviões executivos do hemisfério sul

Dono da maior frota de helicópteros do mundo, o Brasil desponta agora como mercado promissor também para os aviões executivos. Das 11,2 mil aeronaves registradas na Agência Nacional de Aviação Civil (Anvisa), 800 pertencem à categoria executiva.

O número parece baixo, mas é suficiente para fazer da frota brasileira a maior do hemisfério sul e a terceira do mundo, atrás, apenas, dos Estados Unidos e do Canadá.

A crise aérea e a dificuldade de locomoção cada vez maior por vias terrestres estão contribuindo para o aumento da procura pelo transporte aéreo alternativo. E o segmento ainda tem muito para crescer. As companhias aéreas comerciais do Brasil oferecem hoje cerca de 150 destinos domésticos. É pouco para um país com 5,5 mil cidades e 2,6 mil pistas de pouso autorizadas.

O Brasil tem, atualmente, 1,5 mil aeronaves executivas. Isso coloca o País no topo da lista latino americana de maiores mercados da aviação executiva. Em seguida, estão México, Venezuela, Colômbia e Chile. De acordo com a pesquisa apresentada ontem pela Associação Brasileira de Aviação Geral, o setor deve crescer 10% nos próximos meses.

Por outro lado, a situação dos aeroportos do País é questionada pela Bag. A entidade está preocupada com a malha aeroportuária e sua condição de atender o aumento de demanda durante a realização da Copa do Mundo em 2014.

Fonte: Canção Nova Notícias

Governo facilita importação e exportação de peças de aviões

Anac não terá mais que dar anuência prévia para exportações e importações.

Objetivo, segundo Ministério do Desenvolvimento, é reduzir custos e agilizar operações.


A Comissão de Coordenação do Transporte Aéreo Civil (Cotac) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu retirar, desde esta quarta-feira (23), todas as anuências para exportação e importação de material aeronáutico, informou nesta quinta-feira (24) o Ministério do Desenvolvimento.

Até então, segundo informou o MDIC, a Anac era um dos órgãos governamentais que necessitava aprovar as operações de compra e venda de produtos desse segmento. Com a alteração, esse procedimento não é mais necessário e a Câmara de Comércio Exterior (Camex) espera que os custos do setor sejam "reduzidos e agilizados" nas operações de comércio exterior.

"Essa decisão da Anac é um dos resultados da Estratégia Nacional de Simplificação do Comércio Exterior, que faz parte da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), lançada em maio pela Camex. O objetivo da Estratégia é simplificar e desburocratizar as operações de comércio exterior no Brasil", informou o Ministério do Desenvolvimento em nota.

Segundo a secretária-executiva da Camex, Lytha Spíndola, com a decisão, o comércio exterior brasileiro será beneficiado pela eliminação dos controles sobre os produtos aeronáuticos ao colaborar com o descongestionamento das zonas primárias, conferir "celeridade e redução de custos aos processos do setor". Já a segurança, no entanto, diz Lytha, será preservada por controles mais eficientes realizados pela Anac.

Para os pedidos já feitos, a Anac continuará fazendo a análise dos processos em trâmite no órgão para evitar prejuízo às empresas solicitantes. Em 2007, a Anac deferiu 13.910 anuências na exportação e 40.488 na importação.

Fonte: G1

Brasil e Reino Unido anunciam cooperação espacial no satélite Amazônia-1

Brasil e Reino Unido anunciaram recentemente que o satélite brasileiro de observação da Terra Amazônia-1 incluirá a câmera britânica RALCam-3. A cooperação será concretizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelo Rutherford Appleton Laboratory – Science & Technology Facilities Council (RAL-STFC).

O Amazônia-1, com lançamento previsto para 2010, será o primeiro satélite de recursos terrestres totalmente desenvolvido pelo Brasil e utilizará a Plataforma Multimissão (PMM) de médio porte, também desenvolvida pelo Inpe e por indústrias brasileiras, no contexto do Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae), coordenado pela Agência Espacial Brasileira (AEB). O Amazônia-1 carregará um instrumento óptico com resolução espacial de 40 metros e capacidade de imageamento de uma faixa de 780 quilômetros.

Já a câmera RALCam-3 produzirá imagens com resolução da superfície terrestre de cerca de 12 metros e com 110 quilômetros de campo de visada. A tecnologia que será utilizada é inédita em satélites brasileiros e permitirá a geração de imagens com maior resolução.

Fonte: Inpe

Agência promete melhor segurança ao retomar testes com foguete nacional

A Agência Espacial Brasileira (AEB) vai testar, no dia 6 de agosto, em São José dos Campos, o motor do foguete brasileiro em desenvolvimento para lançar satélites, conhecido como VLS-1B. Na preparação para a retomada do projeto, a agência sustenta terem sido adotadas providências técnicas de reforço à segurança. A preocupação da AEB é prevenir acidentes, como o ocorrido em 2003, na Base de Alcântara (MA), quando 21 técnicos do Programa Espacial Brasileiro morreram durante testes, na explosão começada no motor de um foguete, na véspera do lançamento.

"Será um teste de bancada, que não faz nenhuma movimentação, a não ser uma simulação do tiro desse motor. Permitirá que nós verifiquemos a quantas andam os aperfeiçoamentos com vistas ao futuro lançamento desse foguete em bases reais, que deve se dar em 2012. Vários requisitos de segurança foram trabalhados, com o fim de atingir melhor performance e uma atualização do escopo técnico do projeto", afirmou à Agência Brasil o presidente da AEB, Carlos Ganem.

Na supervisão das adequações técnicas está o coordenador de veículos lançados da AEB, Ulisses Côrtes Oliveira. Ele informou que o projeto do VLS-1B passa por uma "revisão crítica" de todos os seus principais componentes. "A parte de proteção térmica estrá sendo testada. Outra alteração foi o aumento do espaço vazio para a expansão dos gases e a mudança mais significativa no sistema de ignição, dispositivo mecânico de segurança, que evita que a energia transite por circuitos de forma indesejada", explicou Oliveira.

Todo o custo operacional que envolve a realização do teste do motor é estimado em US$ 1 milhão. Segundo o presidente da AEB, um valor compatível com o alvo tecnológico mirado pelo projeto do lançador de satélites.

"Os números em um programa espacial surpreendem pela magnitude, mas surpreendentes também são os benefícios que se gera para toda a sociedade brasileira. Não há mais programas de telecomunicações que não se possam apoiar em satélites; você não faz monitoramento convincente de tráfego aéreo sem satélites, não se faz comunicações diplomáticas e governamentais com segurança sem satélites", argumentou Ganem.

O cronograma do governo prevê dois laçamentos experimentais antes do procedimento completo e oficial estimado para 2012. Em 2010 seria lançada um primeira versão do VLS-1B sem carga, parcialmente abastecida, e no ano seguinte uma segunda versão, com tanques cheios. "É um passo importante para testar, além dos motores, toda a geometria da rede elétrica e das torres", ressaltou o coordenador Oliveira.

Fonte: Agência Brasil

Artista revela nave russa para viagem tripulada à Lua

A primeira imagem oficial de uma espaçonave russa com capacidade para transportar tripulação à Lua foi divulgada por um artista gráfico russo.

A nave foi elaborada para substituir a Soyuz, atualmente em uso pela Rússia, e, se um acordo entre as agências russa e européia for fechado, poderá permitir que a Europa participe diretamente do transporte de tripulação ao espaço.

O veículo de 18 a 20 toneladas foi concebido para levar quatro pessoas para a Lua, competindo com o sistema americano Ares/Orion.

O artista gráfico Anatoly Zak elaborou as imagens com base em um desenho divulgado pela fabricante russa EKK Energia na Grã-Bretanha, na semana passada, durante o Farnborough Air Show.

Em alguns aspectos, a cápsula se parece com a próxima geração de espaçonaves americanas denominada Orion.

Uma das características incomuns da nave parece ser um mecanismo que permitirá uma aterrissagem mais suave na volta à Terra.

A Agência Espacial Européia (Esa, na sigla em inglês) vem conversando com a agência russa Roscosmos sobre um projeto de colaboração no Sistema de Transporte Tripulação Espacial (CSTS, na sigla em inglês) desde 2006.

Cooperação

"Se a Esa e a agência russa chegarem a um acordo, a Europa irá fornecer o módulo de serviço da espaçonave", disse Zak à BBC News.

Esse módulo de serviço usurá tecnologia - como sistemas de propulsão - desenvolvida para o Veículo de Transferência Mecanizado (ATV, na sigla em inglês) da Europa, um veículo não tripulado usado recentemente para enviar suprimentos para a Estação Espacial Internacional.

A Rússia, por sua vez, poderá fornecer o lançador para a nova espaçonave tripulada, que poderá ser um veículo completamente novo ou um foguete já existente modificado.

Segundo Zak, nas negociações com a Europa, a Rússia está insistindo que todas missões tripuladas futuras tenham base em Vostochny, um novo cosmódromo que está sendo desenvolvido na região de Amur, no leste da Rússia. O governo russo quer que o primeiro lançamento no local seja feito em 2018.

Atualmente, todos os lançamentos da Soyuz são feitos do comódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

Outra alternativa seria modificar o lançador europeu Ariane 5, em Kourou, na Guiana Francesa. Para isso, o local teria que ser modificado para oferecer infra-estrutura de apoio à tripulação.

Também é possível que os dois locais tenham um papel a desempenhar em qualquer projeto de colaboração entre as agências russa e européia.

Se essa colaboração fracassar, a agência européia poderá desenvolver a sua própria espaçonave tripulada.

O assunto será discutido em um encontro de representantes de países europeus em novembro deste ano.

Fonte: BBC

Air China suspende operações no Brasil

Companhia para com seus vôos diretos para China no dia 18 de setembro

A companhia aérea Air China confirmou que a partir do dia 18 de setembro estará suspendendo seus vôos diretos para a China. A rota que ligava o país ao Brasil, via Madri, na Espanha, ficará em suspenso até o primeiro quadrimestre do ano que vem.

Segundo gerente comercial da empresa, Marcos Sousa, o motivo da suspensão é o mesmo que aflige todo o setor aéreo: o alto preço do petróleo. “É impossível manter um vôo de 22 horas com o preço dos combustíveis nesse patamar. Apesar de no primeiro semestre termos registrado ocupação de 78% e crescimento de ocupação e venda, a rota se tornou insustentável”. Ainda segundo Sousa, a companhia dará toda assistência aos passageiros que já adquiriram suas passagens e àqueles que queiram ir para a China. A empresa usará seu codeshare com a Lufthansa para levar os passageiros à Europa e depois para a Ásia.

Apesar da suspensão da rota, a empresa continua otimista com o mercado brasileiro e confirma que durante os jogos olímpicos a ocupação dos vôos será de 100% e que pretende levar três mil pessoas para a competição.

A Air China começou a operar no Brasil no dia 10 de dezembro de 2006, com três vôos semanais, oferecendo 251 lugares por vôo.

Fonte: Brasilturis

Aviões da FAB fazem os primeiros vôos na Red Flag, nos Estados Unidos

Enfim, os primeiros vôos da FAB na Operação Red Flag 2008. Antes de iniciarem os vôos operacionais, os pilotos devem se ambientar, por exemplo, com a área de treinamento, procedimentos de chegada e saída do aeródromo de Nellis, com as condições de pistas de taxi e pátio de manobras ou qualquer outra atividade que contribua para seu melhor desempenho na fase de combate propriamente dita.

São os chamados vôos de familiarização, que são importantes para os pilotos americanos de outras bases que vêem operar na Red Flag. E fundamentais para os pilotos de outros países, como os da FAB, Suécia e Turquia, que jamais sequer estiveram nesta base norte americana.

Funciona como uma missão “quebra gelo” para cada piloto, onde ele tem a chance de reduzir a ansiedade do primeiro vôo na operação. Para o Ten Pimentel do 1º/14º GAV, já pronto na cabine do F5EM para a primeira decolagem, esse sentimento está presente, já que o desejo de todos os pilotos é alçar os ares logo, mas tudo tem que ter seu tempo e deve sair conforme planejado.

Para os pilotos do Pampa, essa ansiedade é controlada pelo profissionalismo e exaustivo preparo realizado no Brasil. Foram quase nove meses de trabalho e estudos para estar nesse momento, prestes a decolar na Red Flag.

Para quem não está a bordo desses aviões é também motivo de orgulho ver um jovem piloto levantando vôo em caça da Força Aérea Brasileira nesta importante operação aérea. Ao receber os votos de bom vôo, o tenente deu uma resposta que resumiu em uma só palavra o motivo maior de estarmos todos aqui: “BRASIL”.

Veja o site da RED FLAG - OPERAÇÃO AÉREA

Fonte: CECOMSAER

Piloto abandona o comando do avião para ajudar pára-quedista

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No sábado (19) um instrutor de pára-quedismo que participava de uma competição ficou pendurado no trem de pouso da aeronave, um Britten-Norman Islander, e foi resgatado pelo unico ocupante desse avião - o piloto numa cena digna de um filme do Indiana Jones.

O avião transportava seis pára-quedistas militares britânicos que participam de uma competição chamada "Exercise Backstop Drop", que envolvia militares da RAF (Força Aérea), da Marinha e do Exército, no Joint Service Parachute Center, em Bad Lippspringe, na Alemanha.

Quando a aeronave voava a uma altitude de 3.000 pés, cinco dos seis pára-quedistas saltaram com êxito. O sexto, justamente o instrutor, ao saltar, teve seu pára-quedas enroscado no trem de pouso do avião, ficando pendurado pelas cordas do equipamento.

Uma testemunha em solo, afirmou: "Nós vimos um corpo pendurado no avião e, em seguida, vimos vários carros do serviço de emergência passar com as sirenes ligadas.

O piloto - civil - viu o instrutor acenando para ele freneticamente e manteve o avião voando em linha reta. A seguir, abandonou o comando do avião e, numa ação que levou cerca de 30 segundos, ele perigosamente foi até a porta e conseguiu cortar as cordas, deixando livre o pára-quedista que acionou o reserva e pousou em segurança.

O modesto piloto, um ex-soldado britânico residente nos arredores de Paderborn, também na Alemanha, pediu que sua identidade fosse mantida em sigilo. Ele insistiu que apenas fez o seu trabalho e que qualquer outro piloto teria feito o mesmo.

Fonte: The Sun

Ave atinge turbina e Airbus da TAM retorna ao aeroporto no Rio

Na terça-feira (15) um Airbus A320 da TAM teve que retornar ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, logo após a decolagem.

Durante a decolagem uma ave de grande porte, possivelmente um urubu (como foi relatado aos passageiros pelo comandante do vôo) atingiu o motor direito da aeronave fazendo com que a mesma retornasse ao aerorporto Tom Jobim para reparos.

Os passageiros do vôo JJ3417 (Rio de Janeiro - Florianópolis) foram acomodados em outro avião.

Fonte: as informações são de passageiros desse vôo e foram confirmadas por funcionários do aeroporto.

Passageiro filma os momentos de tensão durante o pouso de emergência nas Filipinas

Buraco na fuselagem provocou aterrisagem do Boeing, que não deixou feridos.

Vídeo feito por passageiro mostra os momentos de tensão dentro da aeronave.



Um Boeing 747 da companhia australiana Qantas realizou nesta sexta-feira (25) um pouso de emergência no aeroporto de Manila devido a um buraco na sua fuselagem, sem causar vítimas.

Um passageiro filmou o interior da aeronave durante o pouso.

Outros passageiros contaram que, depois de ouvir um barulho muito alto, o avião, que voava entre Londres e Melbourne, via Hong Kong, sofreu uma queda de mais de 6 mil metros.

A Qantas informou que não há nenhum ferido entre os 346 passageiros e 19 membros da tripulação. O aparelho teve de aterrissar depois da forte despressurização devido a um buraco na fuselagem logo após decolar de Hong Kong, disse Ding Lima, chefe de operações do aeroporto de Manila.

"Nós ouvimos um ruído tremendo, o aparelho tremeu todo e as máscaras de oxigênio caíram", contou a passageira June Kane.

"Aí nos disseram que havia um buraco numa das portas, mas quando olhei para fora, vi um buraco enorme no avião, à altura da asa", acrescentou. "O buraco media uns dois metros por quatro, e acho que algumas malas chegaram a cair por ele."

Segundo as primeiras inspeções, foi constatado um buraco na fuselagem, confirmou o diretor da Qantas, Geoff Dixon.

"Há um grande buraco de três metros de diâmetro na fuselagem do aparelho, junto à asa direita", informu Lima.

O aparelho, o vôo QF30, havia decolado de Hong Kong às 9h locais e tinha previsto aterrissar em Melbourne às 11h45, segundo o site da Qantas.

Lorena Dimaya, porta-voz da Qantas em Manila, garantiu que o acidente não representou ameaça de vida para os passageiros.

Segundo um passageiro inglês, Robin McGeechan, de 42 anos, ninguém foi tomado pelo pânico.

"O mais traumático foi quando descemos do avião e vimos o buraco", comentou, por sua vez, Phil Rescall, um inglês de 40 anos que viajava para a Austrália. "Foi quando nos demos conta da sorte que tivemos".

As causas do acidente estão sendo averiguadas.

Boeing 747 da australiana Qantas Airways, que voava entre Hong Kong e Melbourne, faz pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Manila

Fontes: G1 / France Presse - Foto: Reuters

Boeing 747 australiano faz pouso de emergência nas Filipinas

O Boeing 747-438, prefixo VH-OJK da companhia australiana Qantas realizou nesta sexta-feira (25) um pouso de emergência no aeroporto de Manila devido a um buraco na fuselagem, sem causar vítimas.

Vários passageiros contaram que, depois de ouvir um barulho muito alto, o avião, que voava entre Londres e Melbourne, via Hong Kong, sofreu uma queda de mais de 6.000 metros.

A Qantas indicou que não há nenhum ferido entre os 346 passageiros e 19 membros da tripulação. O aparelho teve de aterrissar depois da forte despressurização devido a um buraco na fuselagem logo após decolar de Hong Kong, indicou Ding Lima, chefe de operações do aeroporto de Manila.

As causas do acidente estão sendo averiguadas.

Fonte: AFP - Fotos: AFP /AP

Colisão entre três aviões em aeroporto na Louisiana (EUA)

Três aviões Canadair da ASA - Atlantic Southeast Airlines ficaram seriamente danificados após uma jovem funcionária do hangar da empresa aérea acionar o motor esquerdo de um dos jatos no Aeroporto de Baton Rouge (KBTR), em Louisiania, nos Estados Unidos.

A funcionária - que cuidava da limpeza dos compressores dos motores da aeronave - havia realizado o procedimento normalmente no motor direito do Canadair CRJ-701ER, prefixo N706EV, mas ao repetir a ação do lado esquerdo, acionou o sistema de controle computadorizado conhecido como "FADEC", que deu ignição ao motor, que foi levado até uma potência próxima a da decolagem.

O jato de 34 toneladas foi para frente colidindo com outros aviões CRJ que estavam na área externa do hangar. As outras aeronaves eram dois Canadair CRJ-200ER, prefixos N916EV e N975EV.

O acidente ocorreu na madrugada do dia 07 de julho, uma segunda-feira. Nenhum dos 14 funcionários da empresa aérea que trabalhavam no local ficaram feridos.

A porta-voz da ASA, Kate Modolo, informou que uma investigação sobre o acidente está em curso. Normalmente, os eventuais danos que tornam um avião não funcional exige um relatório para o NTSB (National Transportation Safety Board). No entanto, o NTSB informou que não enviou ninguém para investigar o acidente, pois as aeronave não tinha passageiros embarcados, não se encontravam taxiando e foram danificadas em um local de manutenção aprovado pela FAA (Federal Aviation Administration).

Juntos, os três jatos estão avaliados em US$ 50 milhões, de acordo com a companhia aérea.

O CRJ 700 normalmente transporta 70 passageiros. Os CRJ 200 da ASA costumam ter 50 lugares. A ASA tem uma frota de 160 aviões, a maioria deles são CRJ's. A sigla é derivada do nome Canadair Regional Jet.

Fontes: ASN / WAFB / JADEC (data do incidente corrigida em 26/07/08 às 00:21 hs.)

Correção: a funcionária realizava a limpeza dos compressores dos motores da aeronave, daí a necessidade do acionamento do motor.

Lavagem do Compressor

A lavagem do compressor consiste na introdução no interior deste, através da entrada de ar, de uma quantidade de água neutra suficiente para arrastar a sujidade existente (sem “afogar” o motor) mantendo o motor rodando e a funcionando normalmente. Após este processo é fundamental secar o compressor através do funcionamento do motor durante alguns minutos após a interrupção da ingestão de água.

Informação adicionada em 26/07/08 às 18:11 hs.