quarta-feira, 2 de abril de 2008

Mecânico de aviões sugado por turbina na Venezuela

Venezuela: homem ficou gravemente feirdo enquanto realizava manutenção de aeronave

Um mecânico de aviões foi sugado esta terça-feira (02) por uma turbina, quando efetuava a manutenção de uma aeronave Boeing 737-232, na Venezuela, revelou o Serviço Aéreo de Resgate (SAR).

Num comunicado enviado à Agência Lusa, aquele Serviço comunica que o acidente ocorreu pelas 12 horas locais (17h30 em Lisboa), no Aeroporto Internacional de La Chinita, na localidade de Maracaíbo, 800 quilômetros a Oeste de Caracas.

"O técnico mecânico de aeronave realizava a manutenção da aeronave YV302T, marca Boeing 737-232A, serie 23087 de 1984, quando foi sugado por uma turbina ligada do avião, resultando gravemente ferido", diz o comunicado.

O mecânico de nome Lermit Lisandro Martínez Abarca, de 23 anos, foi resgatado por oficiais do Corpo de Bombeiros Aeronáuticos do Aeroporto de La Chinita e transportado para um centro médico da cidade de Maracaibo.

"Apresenta lesões crâneo-encefálicas", adianta o comunicado.

Fonte: Portugal Diário - Foto: FSDownload.com

Presidente da Alitalia renuncia após fracasso de negociação com Air France-KLM

O presidente da Alitalia, Maurizio Prato, renunciou nesta quarta-feira à direção da companhia aérea, que anunciou o fim das negociações com a Air France-KLM, depois que a empresa franco-holandesa rejeitou a contraproposta feita pelos sindicatos.

"Maurizio Prato apresentou sua renúncia como presidente. O conselho de administração foi convocado para amanhã (quinta-feira) e decidirá as medidas oportunas", indicou esse comunicado divulgado pela Alitalia.

O presidente da Alitalia, Maurizio Prato

A renúncia de Prato, que apoiava a proposta de compra feita pela Air France-KLM, foi anunciada pouco depois que seu presidente, Jean Cyril Spinetta, declarou que se retirava das negociações com os sindicatos da Alitalia.

Os sindicatos da Alitalia queriam que a Air France-KLM assumisse todas as atividades da companhia e criasse mecanismos para que a holding pública italiana Fintecna entrasse na sociedade.

"Creio que minha companhia não pode aceitar tal proposta", respondeu Spinetta aos sindicatos.

Depois de se retirar da mesa de negociações, a Air France-KLM indicou em um comunicado que "já não estão reunidas as condições para que as negociações com a Alitalia continuem".

O grupo franco-holandês pretendia fechar o setor de cargas e parte do de manutenção devido às perdas acumuladas, o que os funcionários da Alitalia rejeitavam.

A Air France-KLM impôs como condição para a aquisição da Alitalia que os sindicatos de todas as categorias de trabalhadores aprovassem o projeto de compra da companhia aérea.

Os sindicatos da Alitalia pediam que a Air France-KLM mantivesse todas as atividades da companhia.

As negociações entre a gigante da aviação européia e os sindicatos da Alitalia haviam sido retomadas nesta quarta-feira por pressão do governo italiano, que temia a quebra da companhia italiana.

O projeto de compra da Air France-KLM previa a eliminação de 2.100 empregos.

Fonte: AFP

Onde estão os aviões da VASP?

Aeroporto de Congonhas

Aeroporto de Guarulhos

Localização das aeronaves da VASP

PP-SFC B727-264 WFU @ REC
PP-SFI B737-2Q3 WFU @ CGH
PP-SFG B727-2Q4 WFU @ SLZ
PP-SFN B737-3L9 WFU @ POA
PP-SMA B737-2A1 18.07.1969 1º 737 do Brasil / WFU @ CNF
PP-SMB B737-2A1 WFU @ MAO
PP-SMC B737-2A1 WFU @ GRU
PP-SMF B737-2A1 WFU @ CGH
PP-SMG B737-2A1 WFU @ CGH
PP-SMH B737-2A1 WFU @ BSB
PP-SMP B737-2A1 WFU @ SSA
PP-SMQ B737-214 WFU @ CGH
PP-SMR B737-214 WFU @ VCP
PP-SMS B737-214 WFU @ CGH
PP-SMT B737-2A1 WFU @ GIG
PP-SMU B737-2A1 WFU @ CGH
PP-SMW B737-2H4C Opb VASPEX / WFU @ GRU
PP-SMZ B737-2A1 WFU @ GRU
PP-SNA B737-2A1 WFU @ BSB
PP-SNB B737-2A1 WFU @ SSA
PP-SNL A300B2K Primeiro widebody da VASP / SCR @ CGH
PP-SNM A300B2K WFU @ GRU
PP-SNN A300B2K WFU@CGH
PP-SOT B737-3L9 WFU @ CGH
PP-SPF B737-2L7C WFU @ SSA
PP-SPG B737-2L7 WFU @ MAO
PP-SPH B737-2L9 WFU @ BSB
PP-SPI B737-2Q3 WFU @ REC

Fonte: Contato Radar - Fotos: Airliners.net

Avião da VASP apreendido pela Receita em Belém é liberado

O Boeing arrendado pela Vasp, apreendido em Belém pela Receita Federal e depois liberado, decolou ontem de Val-de-Cães, onde passou mais de um ano, rumo ao exterior.

Boeing 737-3L9 - prefixo PP-SOL - VASP

Fontes: Repórter 70 (Jornal O Liberal - PA) / Rafael Amarante (Contato Radar) - Foto: Gustavo Kaufmann (Contato Radar)

Crise nos EUA reduz previsão de lucro do setor aéreo mundial em 2008

IATA cortou expectativa de ganho para o setor em todo o mundo para este ano.

Preço do petróleo também justificou revisão.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) revisou para baixo sua expectativa de lucro para o setor em todo o mundo para este ano. Segundo a entidade, a crise econômica nos EUA, o preço do petróleo e outros fatores justificaram a segunda redução nas projeções - a primeira ocorreu em dezembro de 2007.

Agora, a entidade espera um lucro global de US$ 4,5 bilhões no setor, resultado de um crescimento de apenas 2,6% estimado para a economia mundial e pela média anualizada de US$ 86 para o preço do barril de petróleo. Em setembro do ano passado, a Iata previa um ganho global de US$ 7,8 bilhões, expectativa que foi reduzida para US$ 5 bilhões em dezembro.

"Ainda esperamos um resultado positivo de US$ 4,5 bilhões, mas este está se configurando um ano muito difícil", disse o executivo-chefe da entidade, Giovanni Bisignani.

A disparada nos preços do petróleo entre 2004 e 2008 foram contrapostos por ganhos em eficiência e na confiança do consumidor, afirma a Iata. A crise, porém, colocou um fim abrupto a essa confiança, segundo o executivo. "A demanda está diminuindo e, depois de uma melhora de 64% na produtividade e de um corte de 18% nos custos não relacionados a combustíveis obtidos desde 2001, os ganhos de eficiência hoje são muito mais difíceis de se conseguir", alertou.

Os combustíveis, que representam 32% das despesas operacionais das empresas aéreas, podem custar neste ano um total de US$ 156 bilhões, segundo a Iata.

Mais influências

A entidade identifica outros três elementos que podem prejudicar a performance do setor neste ano, além dos preços do petróleo e a crise de crédito nos EUA. Um deles é o ciclo de entrega de aeronaves. A desaceleração na demanda está coincidindo com um momento de aumento no ritmo de entregas de aviões - de 1.041 no ano passado para uma expectativa de 1.231 neste ano. Embora parte disso seja compensado pela retirada de serviço de aeronaves mais antigas, a rentabilidade média por passageiro por quilômetro voado (yield) deve cair 4,1% neste ano (contra queda de 3,2% em 2007.

Um outro fator é o aumento na competitividade do setor, especialmente nos mercados dos EUA e da União Européia (UE) por conta do acordo de céus abertos. Segundo a Iata, o aumento no número de freqüências transatlânticas terá impacto significativo nos yields.

Por fim, a entidade espera que os ativos não essenciais das empresas, que impulsionaram os lucros consolidados nos últimos dois anos, não deverão ter impacto significativo neste ano. A crise nos mercados financeiros deve dificultar a venda de ativos e consequentemente os ganhos com atividades paralelas à operação aérea, diz a Iata.

Na avaliação da entidade, apenas uma região, a África, vai registrar prejuízo nas operações neste ano. Por outro lado, na América do Norte, Europa e Oriente Médio, os ganhos vão cair em 2008.

De acordo com a Iata, a América Latina vai atingir o ponto de equilíbrio financeiro neste ano, após prejuízo de US$ 100 milhões no ano passado. Na Ásia e Pacífico, o lucro ficará estável em relação a 2007, em US$ 900 milhões. A América do Norte terá uma redução de US$ 1 bilhão em seu ganho neste ano ante os US$ 2,8 bilhões de 2007. Já a Europa terá um lucro de US$ 1,8 bilhão, contra US$ 2,1 bilhões em 2007. Por fim, a África deve fechar o ano em situação um pouco melhor, com prejuízo de US$ 300 milhões neste ano, contra perda de US$ 400 milhões em 2007.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Sudão denuncia que aviões chadianos bombardearam áreas em Darfur

O Governo do Sudão denunciou que aviões do Chade violaram hoje o espaço aéreo sudanês e bombardearam áreas localizadas na região de Darfur, no oeste do país.

A denúncia foi feita pelo porta-voz oficial do Ministério de Assuntos Exteriores sudanês, Ali al-Sadeq, em declarações à Agência Efe.

O responsável sudanês advertiu de que seu Governo "se reserva o direito de responder (esta agressão) no momento e local que considerar oportunos".

Sadeq especificou que um helicóptero do Chade bombardeou hoje de manhã uma região próxima a Darfur e que tropas desse país lançaram de seu território um foguete contra posições sudanesas depois de 12h de hoje nessa mesma área.

Além disso, lembrou que um avião Mirage chadiano sobrevoou na terça-feira a área sudanesa de Baida.

"As Forças Armadas sudanesas permanecerão alertas para responder este tipo de agressões e provocações", ressaltou o porta-voz.

A autoridade sudanesa indicou que os ataques ocorreram depois que os presidentes do Sudão, Omar al-Bashir, e do Chade, Idriss Déby, assinaram em Dacar (Senegal) em 13 de março um acordo para colocar fim ao conflito entre ambos os Estados vizinhos.

O tratado foi patrocinado pela Organização da Conferência Islâmica.

Na terça-feira, Cartum negou as acusações feitas por N'djamena de que o Governo sudanês ajudou na terça-feira um grupo de rebeldes chadianos a lançar um ataque contra uma localidade chadiana, localizada perto da fronteira comum.

Sudão e Chade assinaram anteriormente vários acordos de paz que não conseguiram estabelecer a paz entre ambos os Estados.

Fonte: EFE

Avião da OceanAir sofre pane em Goiânia

Passageiros que viajavam para São Paulo foram transferidos para vôo da Gol após 2h

Passageiros da companhia OceanAir passaram momentos de apreensão ontem à tarde no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. Ao todo, 25 pessoas embarcaram no vôo 6121, que saiu de Brasília (DF), fez escala em Goiânia e que tinha como destino final o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP). A decolagem do Aeroporto Santa Genoveva estava prevista para as 13 horas, mas foi abortada com a aeronave ainda em solo, quando o comandante detectou um problema no motor esquerdo do avião. Este é o segundo incidente envolvendo a companhia OceanAir em Goiânia em menos de três meses.

Segundo informou, por telefone, a assessoria de Comunicação da empresa, localizada em São Paulo (SP), a aeronave, um Fokker 100 (MK-28), apresentou um defeito no "start do motor esquerdo, que travou", conforme explicou a assessoria, o que impediu a decolagem.

Todos os 25 passageiros foram reacomodados no vôo1985, da Gol, que partiu 2h45 mais tarde, às 15h45. A aeronave pousou no aeroporto de Guarulhos às 17 horas. A assessoria de Comunicação da OceanAir não soube informar ao Popular se, no momento em que o problema no motor foi detectado, o piloto já havia iniciado os procedimentos para a decolagem.

O Fokker 100 (MK-28) permaneceu no pátio do Aeroporto Santa Genoveva para reparo. Somente após a troca da peça com defeito e a realização de testes para confirmar que o problema foi solucionado, a OceanAir voltará a operar com o aparelho. O Popular entrou em contato com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em Goiânia e em Brasília, mas até a conclusão desta edição, não obteve informações detalhadas sobre o ocorrido com a aeronave.

No dia 16 de março deste ano, um avião da OceanAir com o mesmo modelo da que registrou o defeito ontem, em Goiânia, também sofreu uma pane na turbina esquerda no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro (RJ). Neste caso, os passageiros, que viajariam com destino a Brasília, foram removidos da aeronave para que houvesse reparo do defeito. Eles decolaram, no mesmo avião, cerca de 1 hora depois.

Fonte: Deire Assis (O Popular - GO)

Bell-Boeing fecha acordo de US$ 10,4 bilhões para fornecer 167 aviões híbridos V-22 Osprey ao Departamento de Defesa dos EUA

O V-22 Osprey

A norte-americana Bell-Boeing fechou um contrato para fornecer 167 unidades do avião híbrido V-22 Osprey ao Departamento de Defesa dos EUA. O valor do contrato, que será atendido em 5 anos, é de US$ 10,4 bilhões.

O V-22 Osprey é um avião a hélice bimotor, com capacidade de girar as asas para decolar como um helicóptero, tecnologia conhecida como tiltrotor.

O contrato firmado inclui 26 unidades do aparelho que serão usadas pelo Comando de Operações Especiais da Força Aérea e 141 para o corpo de Fuzileiros Navais do país. Ele inclui, ainda, a opção para a compra de aeronaves adicionais - embora não tenha sido informado quantas seriam as opções.

O programa de aquisições de longo prazo estabelece um forte curso positivo para o programa do V-22 Osprey, disse o vice-presidente da Bell-Boeing, Gene Cunningham. Os times do governo e da indústria têm trabalhado duro para chegar a esse acordo. O contrato permite que o time da indústria estabilize seus planos de produção, gera economia para os contribuintes e aumenta o número de aeronaves em fabricação para os combatentes, acrescentou.

A fuselagem do aparelho é construída pela Boeing enquanto os componentes são responsabilidade da Bell. A montagem final do Osprey é realizada no Centro de Montagem de Aeronaves Militares da fabricante de helicópteros.

O avião híbrido tem capacidade para decolar e pairar como um helicóptero ao mesmo tempo que desfruta do maior alcance e velocidade comuns a aviões turboélice. Atualmente há 12 unidades do Osprey em uso pelos fuzileiros dos EUA no Iraque para missões de combate.

Clique sobre a imagem para ampliá-la

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online) - Foto: minihelicopter.com - Ilustração: Naval Historical Center

Embraer fecha acordo para realizar manutenção em seus aviões operados pela FAB

A Embraer assinou um contrato para fornecer serviços de manutenção, reparo e atualização (MRO, na sigla em inglês) para a frota de seus aviões em uso pela Força Aérea Brasileira (FAB). Os serviços serão prestados por cinco anos, como parte do programa Embraer Executive Care (EEC), normalmente utilizado por clientes comerciais.

No total, a FAB tem 11 aeronaves fabricadas pela Embraer em sua frota, todas elas utilizadas para o transporte de autoridades. Quatro desses aviões são Legacy 600 e os outros sete são ERJ 145.

Estamos satisfeitos por assinar o primeiro contrato de suporte deste tipo para aeronaves da Embraer operadas pela FAB, disse o vice-presidente de Governo e Defesa da Embraer, Luiz Carlos Aguiar.

Pelo acordo, serão realizadas pela Embraer todas as grandes inspeções e manutenções essenciais não-programadas. Ele inclui ainda o fornecimento de todo o material necessário para essas operações, que serão realizadas no centro de serviços da companhia, em Gavião Peixoto (SP).

Segundo a Embraer, o EEC oferece redução nos custos de manutenção para operadores, assim como de custos fixos e despesas financeiras, aumentando a disponibilidade operacional das aeronaves.

O valor do contrato não foi divulgado.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Aeronave cai em lavoura de soja no RS

Piloto do avião morreu no local.

Área do acidente foi isolada para perícia da Aeronáutica.

Aeronave cai em lavoura de soja em Bagé (RS)

Um avião EMB-201 Ipanema, prefixo PT-GOT, caiu pouco antes do meio-dia desta quarta-feira (2), em Bagé (RS). O piloto Sérgio Silva de Souza morreu no local. A aeronave estava sendo usada para pulverizar uma lavoura de soja quando bateu em fios de alta-tensão.

Ainda não se sabe o motivo do acidente. O impacto deixou a cidade por alguns minutos sem luz. A Aeronáutica foi acionada para fazer uma perícia no local. A queda ocorreu em uma estrada vicinal, que dá acesso à Urcamp, distante seis quilômetros da cidade.

Fontes: G1 / Zero Hora - Foto: Francisco Bosco (Zero Hora/Agência RBS)

Pouso difícil - Relato de um passageiro da Varig

No último dia 18 de março, num vôo da Varig entre Rio-SP, RG2438, a empresa deve ter inaugurado um novo serviço que - automaticamente após a aterrissagem - abre todos os armários de bagagem e o interior e o teto do avião caem ao chão. O objetivo deve ser facilitar o acesso dos passageiros às suas bagagens e o acesso imediato para o pessoal da manutenção.

Não sei se é um serviço muito popular entre os passageiros da Varig, mas recomendo que você use um na capacete na próxima vez que voar com Varig/Gol.

O piloto pousou tão duro sobre a pista (ele ultrapassou cerca de 100 metros do ponto sinalizado ao final da pista). Ele praticamente enterrou o nariz do avião na pista do Aeroporto de Congonhas e todo o interior da cabine começou a se desintegrar.

Eu pensei seriamente que toda a estrutura do avião estava entrando em colapso.

Foi, talvez, o mais assustador desembarque na minha vida. Um milagre ninguém ter se ferido.

John R. Miller
Manager, Latin America
Integration & Productivity
Business Excellence
Nokia Siemens Networks

Colômbia dá por superado incidente com helicóptero do Equador

O comandante das Forças Militares da Colômbia, general Freddy Padilla, disse nesta terça-feira que já foi superado o incidente envolvendo o helicóptero equatoriano que violou o espaço aéreo colombiano, no domingo passado.

"Colômbia e Equador consideram este episódio superado", destacou Padilla em declarações à imprensa.

Segundo o oficial, o incidente do domingo "nos mostra claramente as dificuldades em nossas fronteiras (...), onde, em muitas ocasiões, sobrevoamos a área de outro país sem ter a intenção de fazê-lo, como parece que foi o caso".

Na segunda-feira, Quito admitiu que um helicóptero seu sobrevoou o território colombiano, e qualificou o incidente de "involuntário".

Fonte: AFP

Cientistas da Nasa descobrem o menor buraco negro do universo

Astro foi compactado pela própria gravidade a meros 24 km de largura.

Objeto descoberto com satélite teria apenas 3,8 vezes a massa do Sol.

Com apenas 3,8 vezes a massa do Sol, um dos dois objetos que compõem o sistema binário XTE-J1650-500 é o menor buraco negro já descoberto. O achado é de Nikolai Shaposhnikov e Lev Titarchuk, dois cientistas da Centro Goddard de Vôo Espacial, da Nasa.

Concepção artística do menor buraco negro do universo, com 24 km de largura (Foto: Nasa)

A dupla descobriu o objeto com o auxílio do Rossi, um satélite de baixo custo da agência espacial americana destinado a estudar objetos que emitam quantidades copiosas de raios X. Buracos negros são famosos por emitir esse tipo de radiação conforme a matéria espirala ao redor deles, prestes a cair em seu poço gravitacional poderosíssimo.

A menor das maiores

O buraco negro identificado nasceu como a maioria deles - surgido a partir dos restos mortais de uma estrela de grande massa. Mas, nesse caso, deve ter sido um astro com uma quantidade de matéria bem próxima do limite mínimo para a formação de um objeto desse tipo.

Com uma gravidade tão intensa que nem a luz pode escapar dele (daí o nome), o buraco negro aparece quando acaba o combustível da estrela que lhe deu origem e seu núcleo implode, encolhido por sua própria ação gravitacional. O resultado é um objeto extremamente compacto, que fica escondido do resto do universo porque nem os raios de luz que porventura ele emita podem escapar dele. Só se pode detectar sua presença pela influência gravitacional que ele exerce sobre a massa que existe em seus arredores.

No caso do menor buraco negro já descoberto, seu núcleo foi tão intensamente compactado que ficou com um diâmetro de apenas 24 quilômetros - menor que a cidade de São Paulo.

Fonte: Salvador Nogueira (G1)

Boeing confirma venda de três 737s à Turkmenistan Airlines por US$ 221 milhões

A Boeing confirmou o pedido de três aeronaves 737 para a Turkmenistan Airlines, do Turcomenistão. Serão dois modelos 737-900ER e um 737-700. O valor total do contrato, a preços de tabela, é de US$ 221 milhões.

A empresa do Turcomenistão opera uma frota totalmente fabricada pela Boeing, que inclui 717s, 737s clássicos e de nova geração, 757s e um 767.

A Turkmenistan Airlines tira o máximo de vantagem da comunalidade entre os aviões da família de 737s. Integrando modelos de diferentes tamanhos, incluindo o maior - o 900ER -, a companhia pode aumentar sua frota com menor investimento em partes, equipamentos e treinamento, disse o vice-presidente de Vendas da divisão de Aviação Comercial da Boeing para a Rússia e Ásia Central, Craig Jones.

A família do 737, incluindo as versões clássicas e as de nova geração, é a mais bem-sucedida da história da aviação, com mais de 7,8 mil pedidos. Apenas dos modelos de nova geração, já foram entregues 2.100 aeronaves.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Recrutamento para fábrica de aviões em Portugal começa no final deste ano

Aleia instala-se junto ao aeródromo da Covilhã

Deverá começar no final do ano o recrutamento de pessoal para a fábrica de montagem de aviões Aleia, na Covilhã, e o trabalho vai começar com uma “extensa actividade de formação”, refere Maria de Jesus Botelho, gerente da CEBATE - Criação de Empresas de Base Tecnológica. A CEBATE resulta da parceria entre o IAPMEI e a Universidade Nova de Lisboa e incubou o projecto (entre outros de novas tecnologias com dimensão nacional), que acabou por eleger a Covilhã para se instalar.

Segundo aquela responsável, até 2010 está prevista a criação de 100 postos de trabalhos directos, principalmente na área da montagem. A partir de 2011, a empresa “deverá crescer bastante mais e necessariamente criar dezenas de postos de trabalho adicionais”. Em 2011, para além de montar aviões ultra-ligeiros, a fábrica vai passar a produzir os seus próprios aviões a jacto (de quatro a seis lugares), desde a concepção ao produto final. Muitos empregos vão captar funcionários especializados No estudo para instalação da empresa, estima-se que por cada posto de trabalho directo criado na Aleia surjam, por efeito induzido, no mínimo, outros três postos de trabalho.

Idéia de novo aeroporto mantém-se

O investimento numa fábrica de montagem de aviões junto ao Aeródromo da Covilhã não interfere com a intenção da Câmara local de construir um novo aeroporto regional na cidade, anunciou o presidente da autarquia, Carlos Pinto. O local previsto continua a ser em terrenos a nascente da cidade, a caminho do Terlamonte. “Abrimos concurso para o projecto numa das últimas sessões de Câmara e esperamos ter o projecto em Setembro”, refere o autarca. “Para aí queremos uma pista de 2,2 quilómetros que permitirá a utilização por aviões com lotação até 120 lugares”, referiu ontem o presidente da Câmara aos jornalistas. “O actual aeródromo continuará operacional e será utilizado pela unidade de montagem de aviões”, realça.

Capitais luso-franceses

A Aleia junta capitais portugueses e franceses, anunciaram num comunicado conjunto no último fim-de-semana a empresa, Câmara da Covilhã e Universidade da Beira Interior. A apresentação oficial do projecto está marcada para o próximo dia 14. A Aleia - Indústria Aeronáutica de Portugal vai instalar a sede social e uma linha de montagem de aeronaves em terrenos negociados com a Câmara da Covilhã, próximos do Aeródromo Municipal, que deverão crescer até 10 mil metros quadrados em 2011 – devendo depois até ultrapassar essa área.Alta tecnologiaOs aviões a fabricar na Covilhã deverão incluir tecnologia de última geração e utilizar um motor desenvolvido desde 2002 pela empresa francesa Price-Induction premiado pela AAAF - Association des Ingenieurs Aéronautiques Français no último ano.

Fonte: Diário XXI (Portugal)

Empresa aérea contrata passageiros para voar

A companhia aérea de baixo custo Flybe contratou funcionários temporários para voar entre Dublin e o aeroporto de Norwich, na Inglaterra, para evitar uma multa de 280 mil libras (quase R$ 1 milhão) por não ter atingido a meta de transporte de passageiros na rota.

O aeroporto, segundo reportagem publicada pela revista “Forbes”, classificou a medida de “ridícula”. A estratégia também causou a fúria de entidades ambientais, uma vez que as linhas aéreas de baixo custo são consideradas grandes poluidoras na Europa, segundo reportagem do “The Guardian”.

Entretanto, o diretor comercial da Flybe, Mike Rutter, disse a uma rádio que o problema não foi a quantidade de passageiros acordada com o aeroporto, mas o interesse reduzido pela rota Dublin-Norwich.

“Nós tínhamos um acordo com o Aeroporto de Norwich. Tínhamos de entregar 60 mil passageiros. Nós conseguimos 136 mil, mas havia uma cláusula nas entrelinhas do contrato que exigia que tivéssemos 15 mil passageiros entre Dublin e Norwich”, afirmou Rutter.

O aeroporto afirma que a empresa estava ciente da cota mínima para todos os destinos. À “BBC”, o diretor do Aeroporto de Norwich, Richard Jenner disse que a atitude da empresa “não parece cumprir o espírito do acordo”.

Segundo o diretor da Flybe, faltam 172 passageiros para que a meta seja atingida. Por isso, a empresa contratou pessoas para voar pela rota e evitar a multa. “O que nós fizemos, na maioria dos casos, foi contratar trabalhadores temporários que recebem entre 30 e 40 libras. Eles estão tendo acesso a um bar à vontade e se divertindo com nosso entretenimento a bordo”, diz.

Este post foi publicado no G1 em Economia, na segunda-feira, (31/03/2008)

Brasil quer 'privatizar' problemas dos aeroportos, diz Iata

Para entidade, nível de insegurança nos vôos da AL são 'inaceitáveis', apesar da queda no número de acidentes

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) acusa o governo brasileiro de simplesmente querer "privatizar problemas" ao vender aeroportos sem qualquer regulação ou investimentos. A entidade que reúne as 240 maiores empresas do mundo alertou que os níveis de insegurança nos vôos latino-americanos são "inaceitáveis" e pede que os problemas sejam resolvidos com "urgência". A Iata ainda acusa governo de ter querido transformar Guarulhos "no aeroporto mais caro do mundo".

"A Iata pede que a indústria da aviação na América Latina redobre seus esforços para reduzir as taxas de acidentes", afirmou o presidente da entidade, Giovanni Bisignani. Segundo ele, os índices vem caindo entre 2005 e 2007, passando de um acidente para cada 400 mil vôos para 1 a cada 600 mil. Mas os índices ainda são o dobro da média mundial, com um acidente a cada 1,3 milhão de vôos.

Segundo ele, "ações imediatas são necessárias para corrigir os problemas" e as taxas de acidentes ainda são "vergonhosas para a região". Em sua avaliação, 250 deficiências de segurança foram detectadas nos padrões de vôo em toda a América Latina. "Isso é inaceitável", afirmou Bisignani, alertando para a falta de investimentos e criticando duramente os equipamentos "velhos e insuficiente de controle do tráfico aéreo".

Bisignani não poupa o governo brasileiro no que se refere aos investimentos e gestão do setor. "Muitas vezes os governos usam a infra-estrutura como vacas leiteiras", acusou o executivo.

"Estamos avaliando os planos de privatização do governo brasileiro para o setor de infra-estrutura. Eles (os brasileiros) vêem isso como uma solução rápida e fácil para a questão de segurança. Mas não é assim. Se você privatizar problemas, como aeroportos em necessidade de investimentos, vai ser necessário regulações fortes para incentivar os investimentos, capacidade adequada, serviços de qualidade e preços competitivos. Caso contrário, os problemas apenas aumentarão", disse.

Para ele, o País precisa adotar padrões de transparência, consultas amplas com os atores envolvidos e fiscalização econômica das decisões. "A região precisa começar a seguir os princípios internacionais. Os governos precisam apoiar a eficiência. Caso contrário, o custo da infra-estrutura irá impedir o crescimento econômico", advertiu.

Mais críticas

Bisignani ainda faz críticas ao Adicional de Tarifas Aeroportuárias (Ataero). "Somos contra a taxa ilegal da Ataero de 50%", afirmou. "Precisamos convencer o governo a abandonar essa coleta ilegal de US$ 650 milhões", disse. Segundo ele, a indústria também lutou para evitar novas taxas de congestionamento de US$ 180 milhões que fariam de Guarulhos "o aeroporto mais caro do mundo". Não por acaso, o executivo da Iata aponta para o Brasil como "o grande desafio" da entidade.

Para a Iata, o governo precisa entender que investir na aviação traz lucros e anunciou que em 2008 vai trabalhar para melhorar a eficiência nos aeroportos em São Paulo.

No que se refere à segurança, a Iata conta que está implementando uma estratégia com o governo brasileiro, incluindo treinamento para controladores, aulas de inglês, melhoria de infra-estrutura e tentando driblar os problemas de aeroportos sem investimentos adequados.

Para acelerar as melhorias na segurança, a Iata ainda pede que os "radares antiquados" sejam substituídos por instrumentos novos, além de tecnologias para evitar acidentes nas pistas de pouso. Alguns dos investimentos reduziriam em 42% o número desses acidentes.

Acordo

A Iata ainda comemorou o fato de que o Brasil ter decidido aderir ao programa de auditoria da entidade, que vai fiscalizar a segurança nos vôos e estabelece padrões mínimos. Mais 20 empresas da região também já aderiram ao programa e outras oito estão no processo de ser aceitas. Na América Latina, porém, apenas cinco países fazem parte do programa.

Em termos financeiros, a Iata alerta para os riscos de novos prejuízos para o setor na América Latina. Para evitar esse cenário, a entidade pede maior eficiência das empresas e aeroportos, com a difusão de bilhetes com códigos de barra e novas tecnologias para a gestão de malas em grandes aeroportos. "A América Latina precisa acelerar nesse campo", disse, lembrando que o setor emprega 700 mil pessoas na região e gera um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 22 bilhões por ano.

Fonte: Estadão

Classificação de atrasos dos vôos está mais rígida

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) tornou ontem mais rígidos os critérios de classificação de atrasos dos vôos regulares. Em lugar de 60 minutos, referencial utilizado desde o ano passado pelo setor, a ANAC, segundo nota divulgada pela assessoria da agência, passa a considerar o prazo de 45 minutos como indicador de atraso de um vôo.

A partir de 1º de maio esse referencial será novamente reduzido, para 30 minutos. O referencial de atrasos é um indicador para a ANAC avaliar a performance das companhias no quesito pontualidade, considerado um dos mais relevantes pelos usuários.

De acordo com a ANAC, como as estatísticas vêm caindo gradativamente desde o final de 2007, e, conseqüentemente, os atrasos de mais de 60 minutos são cada vez menos freqüentes, a ANAC optou pela redução do prazo. A previsão é chegar ao padrão internacional de 15 minutos.

Fonte: UOL Últimas Notícias

Quem será o primeiro turista espacial brasileiro?

A BBC revelou, em reportagem, que um brasileiro já comprou sua passagem para voar a bordo da SpaceShipTwo, nave espacial comercial desenvolvida para a empresa britânica Virgin Galactic.

O Mensageiro Sideral ligou para a Virgin e conversou com a Chefe de Vendas para Astronautas da companhia, Carolyn Wincer.

"Sim, é verdade. Nós vendemos uma passagem para um brasileiro e faz algum tempo já", disse Wincer. "Foi no último verão [no Hemisfério Norte], algo como junho ou julho do ano passado.

"Pergunta que não quer calar: quem é o primeiro turista espacial brasileiro? "Lamento, essa informação é confidencial", explica Wincer. Nem uma pistazinha ela deu.

E a verdade é que pode ser muita gente. A passagem cobrada pela Virgin é de US$ 200 mil, algo como R$ 350 mil. Com essa grana, a companhia promete levar o sujeito até a borda da atmosfera, a 100 km de altitude, passar alguns minutos em ambiente de sensação de ausência de peso, e um retorno rápido à Terra, num pouso similar ao de um avião.

Embora ainda seja bem caro para o cidadão normal, tem muita gente no Brasil com bala para bancar a viagem.Quem será o pioneiro? A resposta poderá ficar escondida pelo menos até 2009, quando a companhia espera fazer seus primeiros vôos turísticos ao espaço. (Se alguém tiver uma pista, o Mensageiro Sideral agradece.)

Fonte: G1