terça-feira, 21 de outubro de 2008

Enrique Iglesias passa susto em pouso de emergência na Inglaterra

O cantor espanhol Enrique Iglesias, 33, saiu ileso depois que o avião em que viajava realizou uma aterrissagem de emergência no aeroporto de Luton, ao norte de Londres, informou hoje sua gravadora.

O artista viajava ontem saindo dos Estados Unidos, quando o avião no qual estava apresentou problemas.

O piloto foi obrigado a fazer uma aterrissagem de emergência no aeroporto de Luton, sem que ninguém saísse ferido, segundo um porta-voz do selo Polydor, citado pela agência britânica "PA".

O cantor, filho de Julio Iglesias, realiza uma viagem promocional na Europa após o lançamento de seus grandes sucessos em inglês.

Fonte: EFE

PKK afirma ter derrubado avião turco

O porta-voz do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), Ahmed Deniz, disse hoje à Agência Efe que guerrilheiros curdos derrubaram um avião turco no domingo passado, enquanto bombardeava uma região curdo-iraquiana na província de Erbil.

Segundo o porta-voz, os rebeldes deste grupo tiveram como alvo um dos quatro aparatos que bombardeavam essa região iraquiana, mas não especificou o tipo de avião abatido.

Deniz acrescentou que os habitantes da zona tinham confirmado o incidente.

A aviação turca lança ataques periódicos dentro de território iraquiano contra posições do clandestino PKK, incluindo sua principal base no monte Kandil.

O Parlamento turco prorrogou há duas semanas a autorização para que o Governo ordene, quando considerar oportuno, ataques contra as bases do PKK dentro do território iraquiano, de onde são organizadas incursões no território turco.

Fonte: EFE

Tribunal colombiano confirma pena de guerrilheiro que seqüestrou avião

O sequestro do Fokker 50 da Avianca ocorreu em 12 de abril de 1999

A Corte Suprema de Justiça (CSJ) da Colômbia confirmou a condenação a 37 anos de prisão imposta a um dos guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) que, há nove anos, ajudou a seqüestrar um avião comercial em vôo com 40 passageiros, informaram hoje em Bogotá porta-vozes do alto tribunal.

Em uma decisão de segunda e última instância, a CSJ concluiu que não há dúvidas sobre a participação nos fatos de Luis Eduardo Galvis Rivera, um dos seis rebeldes que entrou como passageiro na aeronave seqüestrada.

Em 16 de maio de 2005, Galvis tinha sido condenado a 37 anos de prisão pelo Juizado Segundo Especializado de Bucaramanga (nordeste), cidade de origem do vôo atacado.

Na decisão, a mesma autoridade judicial sentenciou a 36 anos de prisão William Ricardo Blanco Suárez e Héctor Dante Becerra Salazar, também da célula do Exército de Libertação Nacional que seqüestrou o aparelho, um Fokker da companhia colombiana Avianca.

Galvis, Blanco e Becerra foram três dos seis rebeldes que, em 12 de abril de 1999, desviaram a aeronave, um Fokker 50 da Avianca, ocupada por 46 pessoas, incluindo os seqüestradores, e que tinha como destino Bogotá.

O aparelho foi dirigido para as selvas do sul do departamento de Bolívar e aterrissou em uma pista abandonada, onde outros rebeldes fizeram reféns seus 35 passageiros e cinco tripulantes.

Fontes: EFE / Vanguardia (Colômbia)

Acidente aéreo mata seis pessoas na África do Sul

Seis pessoas morreram nesta terça-feira (21) na queda de um pequeno avião em Germiston, ao leste de Johanesburgo, poucos minutos após decolar do aeroporto de Rand, informa a imprensa local.

O piloto do aparelho, um Piper PA-32R-300 Lance, prefixo ZS-JZF, que se dirigia à província meridional de "Free State", solicitou uma aterrissagem de emergência, disse o diretor do aeroporto, Anton Kruger.

No entanto, segundos depois o avião tocou a terra e explodiu, informaram testemunhas.

Segundo o registro do aeroporto, seis pessoas viajavam no pequeno avião, que ficou praticamente destruído.

As autoridades da aviação civil local já iniciaram as investigações para determinar as causas do acidente e confirmaram a morte dos seis ocupantes.

Fontes: EFE / ASN - Fotos: Bruce Perkins (avião) / Felix Dlangamandla (acidente)

TAM retira dez passageiros de Airbus para poder decolar

O avião Airbus A319-132, prefixo PR-MBN, da TAM precisou reduzir o peso para decolar sob chuva, no domingo (19) à tarde, após escala no Aeroporto Professor Eribelto Manoel Reino, em São José do Rio Preto, no interior paulista. Dez passageiros precisaram desembarcar do avião, que fazia o vôo 3745 entre Cuiabá e São Paulo, com 120 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes. O grupo desceu espontaneamente, entendeu a situação e não reclamou. Com menos passageiros, o avião ficou mais leve para facilitar a decolagem rumo a capital paulista.

Por meio da assessoria de imprensa, a TAM informou que o aeroporto tem restrição quando chove e que "a aeronave não poderia decolar com o peso que estava". As normas são da Aeronáutica, estabelecendo a redução do peso por conta da chuva, segundo a assessoria de imprensa. Mas o controle aéreo de Rio Preto disse que o Aeroporto de Congonhas estava sem teto por causa da chuva e que a visibilidade era de menos de dois mil metros no domingo à tarde. "Recebemos esse aviso", afirmou o controlador Alceu Araújo.

Ele não quis comentar se a torre do Aeroporto de Congonhas exigiu a redução do peso por causa da chuva que caía em São Paulo. A torre do aeroporto também se recusou a comentar o assunto, mas a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) lembrou que há restrições no aeroporto paulistano quando a pista está molhada e até mesmo quando está seca. Por sua vez, o Centro de Comunicação Social da Força Aérea Brasileira (FAB), em Brasília, informou que "a torre não controla peso de aviões". "Quem controla o peso é o piloto e a companhia aérea", disse a FAB.

O desembarque atrasou em uma hora e meia a decolagem. O Airbus só levantou vôo do aeroporto de Rio Preto às 15h30. A maioria dos dez passageiros viajou para São Paulo no fim da tarde em outro vôo. A dona de casa Shirley Prata de Oliveira, que veio de Cuiabá para São Paulo com dois netos, disse que não houve qualquer pressão e que os passageiros desceram espontaneamente. "A tripulação foi muito gentil e os passageiros entenderam a situação", afirmou.

Fonte: Agência Estado

Carros e aviões de papel vão mesmo transportar pessoas

O Buckypaper é 10 vezes mais leve que o aço, mas é 500 vezes mais forte. Cientistas da Universidade de Florida, EUA, acreditam que pode ser usado em aviões, carros ou televisores.

O novo material é constituído por nano-tubos de carbono 50 mil vezes menos espessos que um cabelo humano.

O Buckypaper tem por base a aplicação de nanotubos – um conceito que tem vindo a ser trabalhado por laboratórios de nanotecnologia de vários pontos do mundo.

Os investigadores da Universidade da Florida anunciaram ter desenvolvido um material que pode ser usado em veículos de transporte, electrodomésticos ou ferramentas de trabalho com menos custos e maior eficiência energética.

Criado o Buckypaper, os inventores da universidade norte-americana têm como prioridade o desenvolvimento de um processo de fabrico que permita a produção e a venda do novo material a custos baixos.

De acordo com notícia da Reuters, o novo material consegue conduzir electricidade da mesma forma que o cobre, mas permite dispersar o calor como o aço.

Até à data, o nano-material mais resistente do mundo era conhecido por IM7 – os investigadores da Universidade da Florida acreditam que podem superar este material com outro da mesma “família”, mas 35% mais leve.

Fonte: Exame Informática Online

Hélices de aviões são amigas do ambiente

Rolls-Royce projecta modelo de motor de avião com hélice, capaz de reduzir emissões de gases com efeito de estufa

A Rolls-Royce, empresa pioneira no desenvolvimento de motores de aeronáutica, encontra-se a desenvolver motores impulsionados por hélices, mais económicos e capazes de reduzir em 30 por cento a emissão de gases de efeito de estufa, noticia o jornal The Guardian, na sua edição online.

Os motores baseados na tecnologia das hélices estiveram em grande destaque na indústria aeronáutica durante a primeira metade do século XX. Mesmo depois da ascensão dos motores a jacto, e em especial, a seguir à crise petrolífera de 1974 e durante o inicio da década de 80, os maiores fabricantes de motores de aviões como a Rolls-Royce e a General Electric voltaram a efectuar testes com o intuito de fabricar motores mais económicos e ecológicos baseados na tecnologia das hélices.

Um dos principais defeitos apontados para este tipo de tecnologia não ter vingado na indústria aeronáutica, foi o ruído produzido pelas hélices. A descida do preço do petróleo durante os anos que se seguiram à crise de 1974 não obrigaram ao recurso a esta tecnologia.

Com a subida do preço do petróleo durante o último ano, e crescentes preocupações ambientais, a indústria aeronáutica volta a olhar para os motores impulsionados por hélices como uma alternativa viável.

A Rolls-Royce, a General Electric, a Pratt & Whitney e a empresa francesa Snecma, considerados os maiores fabricantes de motores de aviões, já se encontram a desenvolver motores baseados neste tipo de tecnologia.

A Rolls-Royce, uma das melhores empresas de motores aeronáuticos em termos de ruído, já se encontra numa fase avançada do seu novo modelo de motor, e começa agora a revelar pormenores do projecto.

Mark Taylor, engenheiro do projecto, já afirmou que «a poupança chegará aos três milhões de dólares e à não-emissão de dez mil de toneladas de dióxido de carbono, por por ano e por avião, se este modelo de hélice a aviões for usado».

Fonte: IOL Diário (Portugal)

SCD-II completa 10 anos em órbita na próxima quarta-feira

Na quarta-feira (22) o Satélite de Coleta de Dados II (SCD-II), completa 10 anos de operação.


O satélite foi lançado pelo foguete norte-americano Pegasus, em 1998. Pegasus é o mesmo foguete que lançou o SCD-I, em 1º de fevereiro de 1993.

O SCD-II tem a função de retransmitir, junto com o SCD-I, informações para a previsão do tempo e monitoramento das bacias hidrográficas, além de ser usado para estudos sobre correntes oceânicas, marés, química atmosférica e planejamento agrícola.

Os dados captados pelo SCD-II são retransmitidos para a estação de recepção e processamento do Inpe de Cuiabá e de Alcântara e depois são retransmitidos para a unidade de Cachoeira Paulista, onde ficam à disposição das empresas e instituições usuárias do sistema.

Desde que foi lançado, o satélite já percorreu mais de 2,3 milhões de quilômetros, distância equivalente a 3.112 viagens, ida e volta, à Lua.

Os dados estão disponíveis no site do Inpe.

Fonte: VNews - Imagem: INPE

Após teste de motor, Brasil quer lançar VLS versão 'light' em 2011

Segundo estágio do foguete passou por teste em solo nesta segunda-feira.

Mudanças de projeto e atraso em obra de Alcântara atrasaram novo vôo.


Na foto, o VLS-1 em Alcântara

Após o teste de um dos motores do foguete, nesta segunda-feira (20), em São José dos Campos (SP), a expectativa da Agência Espacial Brasileira é a de que o país esteja na trilha certa para fazer um lançamento do seu VLS-1 (Veículo Lançador de Satélites) em Alcântara em 2011. Mas ainda em versão "light".

O projeto está paralisado desde 2003, quando um acidente com o terceiro protótipo do lançador causou um incêndio no Centro de Lançamento de Alcântara e matou 21 técnicos e engenheiros do IAE (Instituto de Aeronática e Espaço), órgão da Força Aérea responsável pelo desenvolvimento do foguete.

Os problemas exigiram um redesenho de certos elementos do foguete, para aumentar a segurança e diminuir o risco de falhas. O procedimento contou com a ajuda de especialistas russos.

O teste de segunda-feira envolveu o motor do segundo estádio do foguete. Ele foi ligado às 16h15 e operou por 62 segundos, preso em terra. Queimou mais de sete toneladas de propelente. Foram conduzidas mais de uma centena de medições de sua operação, e tudo saiu conforme esperavam os engenheiros.

O VLS é um lançador com quatro estágios. Cada estágio pode ser visto, grosso modo, como um "andar" do foguete. Para diminuir o peso ao longo do vôo, aumentando o alcance, os lançadores são projetados em estágio. Assim que um deles termina de queimar seu combustível, é deixado para trás, reduzindo a massa total do conjunto, que segue subindo. Para que se tenha uma idéia, o único estágio do VLS que chega a entrar em órbita é o quarto, sobre o qual fica o satélite que ele leva até lá.

Por isso exatamente que o lançamento marcado para 2011 é considerado "meia-bomba" - apenas o primeiro e segundo estágios serão acionados, levando o foguete até o espaço, mas num vôo suborbital (uma parábola que vai até a borda da atmosfera e retorna, sem ficar em órbita).

Dessa forma, os engenheiros esperam testar a porção inferior do foguete sem correr o risco de desperdiçar verbas na porção superior - mais cara e delicada. Com um projeto iniciado em 1980, e três tentativas de vôo malogradas, a estratégia permite validar o projeto por etapas.

Mas por que demorou tanto?

Para conduzir um vôo do VLS-1, é preciso não só construir o foguete, mas também a chamada torre móvel de integração. É um prédio em que o lançador é montado, após suas partes serem levadas até Alcântara. No acidente de 2003, a torre antiga foi completamente destruída. Tornou-se necessário construir uma nova, incluindo aí também modificações ao projeto para aumentar sua segurança.

Ocorre que a obra teve de ficar parada, por conta de uma avaliação do Tribunal de Contas da União, que colocou sob suspeita a forma como foi conduzida a licitação da obra. Agora, o TCU entendeu que o procedimento foi feito da forma correta e a construção deve finalmente ser iniciada. "A obra já está em condição de ser tocada, e a expectativa é termos concluído a torre até o final de 2009", disse ao G1 Carlos Ganem, presidente da Agência Espacial Brasileira. Seria o caminho para permitir o lançamento do VLS-1 dali a dois anos.

Ainda assim, em 2011, e num vôo suborbital, o VLS-1 pode acabar se tornando um lançador sem função. Pois é expectativa da AEB ter em 2010 o primeiro lançamento do foguete ucraniano Cyclone-4, a partir de Alcântara. O projeto de exploração comercial do espaço é uma joint-venture Brasil-Ucrânia, chamada Alcantara Cyclone Space. A iniciativa fornecerá lançamentos comerciais a clientes interessados, além de permitir que o Brasil consiga colocar seus satélites no espaço sem ter de contratar os serviços fora do país. Até agora, os satélites nacionais foram colocados no espaço com auxílio de americanos e chineses.

Fonte: G1 - Foto: AEB

Ensaio no motor do novo VLS é realizado em São José, cinco anos após acidente com foguete

Um dos motores do novo VLS (Veículo Lançador de Satélite) foi testado hoje (20) no CTA, em São José dos Campos. O experimento acontece cinco anos depois do acidente na base de Alcântara, que matou técnicos e engenheiros do Comando de Tecnologia Aeroespacial.

O teste

No teste, há uma explosão assustadora. São apenas 62 segundos para a queima de sete toneladas de combustível sólido. Uma grande nuvem de fumaça se formou. Se o lançamento fosse hoje, cinco motores como atingiriam no tempo do teste, 40 km de altura. A temperatura chegou a 2.880 °C.

Quem assistiu ao teste ficou a 800 metros de distância. O motor tem 770 mil cavalos de força, o equivalente a 10 mil carros populares ligados juntos.

Este foi o primeiro teste que aconteceu depois do acidente com o VLS na Base de Alcântara. Há 5 anos, 21 técnicos e engenheiros do CTA morreram no incêndio que destruiu a plataforma, no Maranhão. De lá pra cá, o projeto passou por uma revisão com especialistas da Rússia. O teste foi para verificar o impacto dessas mudanças no programa.

Foram feitas mais de 100 medições no motor, que ficará no segundo estágio do Veículo Lançador de Satélites. Os russos propuseram modificações na parte térmica do motor e por isso foi preciso avaliar índices de temperatura, vibração, acústica e pressão. O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, acompanhou o teste.

“O CTA se encontra no teto tecnológico do país e esse teste é exatamente a possibilidade de que poderemos ter a partir de 2012 ou de 2015 o VLS já no ar com o satélite”, promete o ministro Nelson Jobim.

A previsão é que em 2010 comecem os ensaios de vôos com o VLS – 1, em Alcântara. O lançamento oficial do primeiro satélite em órbita, a partir de um foguete nacional de um centro brasileiro, será em 2012.

Fonte: VNews

Advogado analisa documentos e descarta pane como causadora da queda de avião no interior de SP

A morte de Antônio Carlos Mendonça Campos, 63 anos, piloto do bimotor King Air B100 que caiu no último dia 12 em uma região de eucaliptos às margens da rodovia Marechal Rondon, entre Bauru e Agudos, provavelmente não foi provocada por uma pane aérea. A afirmação do advogado e procurador de Campos, Hamilton Munhoz, descarta uma das principais hipóteses até então consideradas para explicar a tragédia que tomou conta do noticiário local na última semana.

Munhoz teve acesso ao fichário de manutenção e revisão do bimotor que acabara de ser vendido por um fabricante americano a um comprador de Sorocaba. Embora a aeronave tivesse mais de 30 anos de uso, o advogado frisa que todos os documentos estavam em ordem.

“O avião tinha acabado de passar por uma série de avaliações para que pudesse ser vendido. E não foi constatada nenhuma irregularidade, inclusive por parte do seguro”, analisa. Ele destaca que o bimotor acabara de ser aprovado na Inspeção Anual de Motores (IAN), vistoria obrigatória para garantir a capacidade operacional de vôo de qualquer aeronave.

De acordo com o advogado, os técnicos que investigam o caso teriam informado que são grandes as chances de Campos ter sofrido um mal súbito, já que não há indícios de que ele tenha tentado reduzir a velocidade da aeronave durante o vôo. “A possibilidade real de isso ter acontecido já está praticamente em torno dos 40%. Em uma pequena análise que fizemos junto à equipe da Força Aérea, constatamos que o avião bateu com plena potência, por causa da forma como as hélices ficaram encravadas nas árvores”, diz.

Ele explica que, se as turbinas não estivessem funcionando com força total, as hélices teriam ficado deformadas com o impacto, o que não ocorreu no acidente. “Isso demonstra que a aeronave não teve sua velocidade reduzida em nenhum momento antes da queda”, conta.

Entretanto, assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira (FAB) não confirma nem desmente a informação. Consultado, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão responsável por apurar as causas do acidente, informou apenas que as investigações continuam em andamento e novas informações só serão divulgadas quando o relatório final ficar pronto.

Embora considere a hipótese de mal súbito a mais provável para explicar o acidente, Munhoz nega que o piloto tenha sido submetido a uma cirurgia para implante de ponte de safena, conforme familiares haviam declarado inicialmente à imprensa. “Isso é um absurdo. Se ele fosse safenado, jamais poderia ter habilitação para realizar vôos internacionais. E ele tinha”, pontua.

Segundo Munhoz, no próximo dia 9 de novembro, parentes e amigos do comandante Campos jogarão suas cinzas sobre o Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, atendendo a um pedido que o piloto havia feito antes de morrer. Seu corpo foi cremado no crematório do cemitério da Vila Alpina, na Capital.

Fonte: Tisa Moraes (JCNET - Bauru)