
Por meio da assessoria de imprensa, a TAM informou que o aeroporto tem restrição quando chove e que "a aeronave não poderia decolar com o peso que estava". As normas são da Aeronáutica, estabelecendo a redução do peso por conta da chuva, segundo a assessoria de imprensa. Mas o controle aéreo de Rio Preto disse que o Aeroporto de Congonhas estava sem teto por causa da chuva e que a visibilidade era de menos de dois mil metros no domingo à tarde. "Recebemos esse aviso", afirmou o controlador Alceu Araújo.
Ele não quis comentar se a torre do Aeroporto de Congonhas exigiu a redução do peso por causa da chuva que caía em São Paulo. A torre do aeroporto também se recusou a comentar o assunto, mas a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) lembrou que há restrições no aeroporto paulistano quando a pista está molhada e até mesmo quando está seca. Por sua vez, o Centro de Comunicação Social da Força Aérea Brasileira (FAB), em Brasília, informou que "a torre não controla peso de aviões". "Quem controla o peso é o piloto e a companhia aérea", disse a FAB.
O desembarque atrasou em uma hora e meia a decolagem. O Airbus só levantou vôo do aeroporto de Rio Preto às 15h30. A maioria dos dez passageiros viajou para São Paulo no fim da tarde em outro vôo. A dona de casa Shirley Prata de Oliveira, que veio de Cuiabá para São Paulo com dois netos, disse que não houve qualquer pressão e que os passageiros desceram espontaneamente. "A tripulação foi muito gentil e os passageiros entenderam a situação", afirmou.
Fonte: Agência Estado
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