terça-feira, 21 de julho de 2009

O verdadeiro moonwalk: a importância da ida do homem à Lua

Década de 60, Guerra Fria, greves de estudantes, Vietnã... E do que as pessoas que viveram nessa época realmente lembram? A ida do homem à Lua pela televisão preto e branco. Há exatamente 40 anos o homem pisava na Lua. E hoje, informações sobre a viagem da Apollo 11 são Twittadas para você no site wechoosethemoon.org. O site e TV da Nasa produziram diversos conteúdos sobre o aniversário. Jornais, revistas e sites do mundo todo recuperam esse assunto que já conhecemos há quatro décadas.

Há quem diga que tudo não passou de uma grande produção hollywoodiana para assustar a União Soviética e impressionar o resto do planeta. Até hoje a viagem tripulada por Edwin “Buzz” Aldrin, Michael Collins e Neil Armstrong ao satélite que vemos quase todas as noites ainda causa espanto.

“Cientificamente não foi uma coisa tão importante, mas psicologicamente foi. As pessoas têm um fascínio pelo espaço que vai além da geopolítica, é uma coisa muito humana querer entender as origens”, diz o astrônomo Marcelo Gleiser sobre os impactos mais diretos da ida à Lua na vida das pessoas.

Apesar do apelo da mídia para retomarmos esse assunto, ainda é difícil ter uma noção completa do que essa viagem representou para as pessoas em 1969 e porque ela ainda é cercada de fascínio e mistério nos dias de hoje.

Por que fomos? Por que não voltamos? O que isso trouxe para a humanidade? Acompanhe agora a entrevista completa que fizemos com Marcelo Gleiser e você vai descobrir que o verdadeiro moonwalk trouxe muito mais para o planeta do que imagina.

Qual a importância que o homem na Lua teve há 40 anos tanto para a ciência quanto para a sociedade?

Em termos sociais é uma experiência transformadora, pela primeira vez ter o homem em outro objeto do sistema solar é uma coisa que muda a história da humanidade. Tanto que, se você perguntar para qualquer pessoa qua assistiu onde ela estava quando eles desceram na Lua, a pessoa vai lembrar. Tem certos eventos dramáticos na vida das pessoas que elas jamais esquecem. E esse é universal. Isso mostra que culturalmente é um fenômeno importante.

É como se estivéssemos começando uma nova era, uma era do homem fora da Terra. Passamos quatro séculos explorando nosso planeta e agora temos que ir para a frente. Foi um marco importante na história da humanidade. Em termos científicos, pouca coisa de ciência em si foi feita ou descoberta com a Lua. Foi mais um feito tecnológico que científico. A tecnologia de se colocar um homem na Lua é enorme.

É incrível que fizemos isso há 40 anos e agora é algo complicado de se fazer. Uma das coisas importantes que aconteceram, foi a coleta de amostras de rochas lunares. Por meio dos estudos da composição dessas rochas, temos mais ideia de como a Lua se formou.

A teoria aceita da formação da Lua hoje é que, logo no início da formação do sistema solar, há 4 bilhões de anos, um planeta mais ou menos do tamanho do Marte se chocou com a Terra meio de lado, meio de raspão. Ele pegou um pedaço superior da Terra e deslocou uma quantidade enorme de matéria. Essa matéria entrou em órbita e eventualmente foi se aglomerando na Lua. A Lua é como se fosse mesmo uma costela da Terra.

Foi mais um feito tecnológico. No alto da Guerra Fria, os Estados Unidos conseguiram fazer uma coisa tão impactante na história da humanidade. Mostraram para os russos que eles também sabem ir para o espaço, fazer algo que eles [os russos] não tinha feito. Os russos haviam começado, com a Sputnik, o Iuri Gagarin, o primeiro homem em órbita. Mas não ido até a Lua. Essa foi a coisa mais importante.

O material lunar é muito parecido ao terrestre?

É parecido com o material da superfície da Terra. Por exemplo, a Lua não tem ferro, que encontra-se no centro da Terra. O fato da Lua não ter ferro, mas ter muito quartzo, granito e outros materiais da superfície da Terra, mostra que a Lua se formou com a parte da crosta terrestre. Não com a parte mais profunda.

Vários sites e jornais resgatam esse fato, existe até um site que simula como se fosse em tempo real os procedimentos da viagem. Qual a importância que a chegada o homem à Lua tem nos dias de hoje?

Para mim, isso mostra como a corrida espacial se transformou. Naquela época, a ideia era fazer voos tripulados, botar o homem na Lua. Hoje em dia, a ênfase não é mais essa, é explorar novos mundos usando naves que são essencialmente robôs. Vamos para lugares diferentes do sistema solar usando missões robóticas e não tripuladas. Porque é muito complicado. Elas são muito caras, essa é uma das razões pela qual nunca voltamos à Lua. E é arriscado, tem um custo de vida alto.

Fomos à Lua há 40 anos e não voltamos mais. Para mim, isso mostra a transformação de foco. É uma razão mais política que qualquer outra. O mundo mudou. No clima da Guerra Fria, havia uma disputa acirrada entre união soviética e EUA. Valia tudo. Agora não. Esse interesse maior em ir à Lua, em mostrar esse grande poder aeronáutico dos EUA não existe mais.

É muito mais uma exploração científica do sistema solar do que o feito tecnológico e político que foi a chegada do homem à Lua em 1969. Hoje, quando a Nasa manda suas sondas para Saturno e outros, é com um intuito mais científico do que político de impressionar. E claro que, relembrar isso, tem algo de nostálgico.

As pessoas que usam o Twitter hoje não estavam vivas quando isso aconteceu. É também uma tentativa de resgatar o momento histórico.

Fonte: Denise Dalla Colletta (Revista Galileu) - Imagem: NASA

Busca por vida ET e defesa do planeta dividirão atenções da corrida espacial

Missões robóticas vão estudar Marte, Plutão e estrelas distantes.

Tecnologia de satélites ajuda a entender e monitorar ambiente da Terra.


Pelo menos nos próximos dez anos, e talvez nos próximos 20, vai ser difícil que seres humanos consigam repetir, em pessoa, a façanha histórica dos astronautas da Apollo 11. Mas isso não significa que a exploração do espaço vai ficar congelada, à espera da próxima missão à Lua. Usando sondas robóticas como seus "órgãos dos sentidos" no Cosmos, a humanidade tem chances consideráveis de obter informações valiosas sobre a natureza da vida no resto do Sistema Solar e da galáxia - sem falar na contribuição das pesquisas espaciais para preservar a própria vida na Terra.

"Estamos começando uma etapa extraordinária da nossa história como espécie", avalia Geoff Marcy, astrônomo da Universidade da Califórnia em Berkeley e especialista na busca por planetas fora do Sistema Solar. "Pela primeira vez, estamos descobrindo como a Terra e a vida emergiram dos átomos e da energia do Universo. Vamos encontrar nossa origem lá fora, entre as estrelas."

No começo da próxima década, Marte é o grande alvo. Marte? Sim, o planeta vermelho está longe de já ter dado o que tinha que dar.

Concepção artística da sonda Mars Science Laboratory

Como o nome diz, o Mars Science Laboratory é um laboratório móvel, dotado de boa parte das ferramentas necessárias para analisar in loco a física e a química das rochas e do solo de Marte, em busca de moléculas orgânicas - os "tijolos" básicos que compõem as células vivas. Com isso, a sonda, que também tem formato de jipe, como os atuais Spirit e Opportunity, será capaz de determinar se Marte já abrigou formas de vida, mesmo que elas sejam muito primitivas, ou mesmo se, por algum grande golpe de sorte, elas ainda estão por lá em algum lugar, talvez escondidas sob a superfície, em lugares onde ainda se pode encontrar água no estado líquido. O lançamento está programado para 2011.

Em meados da década, deve ocorrer a vista ao "ex-planeta" Plutão, por parte da sonda New Horizons, também da Nasa, que já está a caminho de 2006 (sim, é muito, muito longe). Apesar de não ser mais planeta, Plutão é importante por fazer parte do cinturão de Kuiper, um conjunto de corpos em geral pequenos e gelados nas bordas do Sistema Solar. O cinturão de Kuiper guarda resquícios químicos da formação do Sistema Solar, trazendo, portanto, pistas importantes para entender como os domínios do Sol se formaram a partir de 5 bilhões de anos atrás.

Extrassolares

São, sem dúvida, jornadas emocionantes nas "vizinhanças" espaciais da Terra. "Mas não há dúvida de que o campo mais efervescente será mesmo na busca por planetas como o nosso fora do Sistema Solar. Se você perguntar a qualquer astrônomo hoje qual é o campo mais quente, ele dirá 'exoplanetas'. Não há como fugir disso", diz Salvador Nogueira, jornalista de ciência especializado na cobertura da corrida espacial e autor do livro "Rumo ao infinito - passado e futuro da aventura humana na conquista do espaço".

A dificuldade, nesse caso, é conseguir fazer imagens de planetas a anos-luz daqui, cuja fraca luminosidade é totalmente obscurecida pela de sua estela-mãe. É como tentar enxergar uma lanterninha debaixo de um refletor de estádio.

Por enquanto, o método mais interessante e criativo para conseguir essa façanha vem da missão europeia Darwin, programada para o final da década, que enviará uma frota de pequenas sondas para o espaço. Cada uma delas recolherá a luz vinda de sistemas estelares distantes de um ponto ligeiramente diferente, de maneira a "somar" a luz dos pequenos planetas e "subtrair" a das estrelas. Com isso, deverá ser possível ter uma ideia da composição química atmosférica dos "gêmeos" da Terra e estimar se eles são mesmo habitáveis ou apenas desertos com aparência promissora, como Marte e Vênus.

Concepção artística da missão Darwin

Cuidando de casa

Enquanto as missões ambiciosas não chegam, é importante lembrar de outra função primordial das sondas espaciais, diz o engenheiro eletrônico Gilberto Câmara, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe): observar o estado de saúde da própria Terra.

"Eu acho que, no século XXI, o nosso negócio terá de ser defender o planeta", afirmou ele ao G1. O Inpe já vem cumprindo essa missão ao monitorar em detalhes o desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica com a ajuda de sua linha de sátelites CBERS.

Para Câmara, o Brasil pode participar dessa nova era sobre a exploração espacial dando ênfase a uma cultura de continuidade na construção de sondas - tornando-as parte de uma espécie de linha de montagem - e investindo pesado em instrumentos de análise e distribuição de imagens, que ajudarão a comunidade científica a obter o máximo possível de dados sobre o ambiente e o clima da Terra. "Temos pessoal e tecnologia para isso", diz ele.

Fonte: Reinaldo José Lopes (G1) - Imagens: NASA

Embraer leva dois de seus mais novos jatos executivos para Oshkosh

Um jato Phenom 100 e um modelo do Phenom 300 serão expostos na EAA AirVenture 2009

A Embraer estará presente pelo quarto ano consecutivo na AirVenture, exposição aeronáutica promovida pela Experimental Aircraft Association (EAA) em Oshkosh, Estado de Wisconsin, Estados Unidos. O evento anual, em sua 57ª edição, é um dos mais famosos encontros internacionais para entusiastas da aviação (www.AirVenture.org) e será realizado de 27 de julho a 2 de agosto, das 9 às 17 horas. Um jato Phenom 100, da categoria entry level, será exibido pela primeira vez na exposição, assim como um modelo em tamanho real do jato Phenom 300, da categoria light, no novo endereço da Empresa: Static número 347, AeroShell Square.

“A estréia do Phenom 100 nesta edição da EAA AirVenture é muito significativa, uma vez que o primeiro vôo da aeronave ocorreu há apenas dois anos, simultaneamente à Oshkosh 2007”, disse Ernest Edwards, Diretor de Marketing e Vendas da Embraer para os Estados Unidos, Canadá, México e Caribe – Aviação Executiva. “O Phenom 100 foi certificado conforme o planejado e atendeu, ou excedeu, muitas das metas de projeto, tornando-se a mais rápida aeronave, com o mais longo alcance e a maior cabine em sua categoria.”

A Embraer promoverá uma coletiva de imprensa na quarta-feira, dia 29 de julho, às 11 horas, no Centro de Imprensa da EAA, localizada ao norte do edifício da Federal Aviation Administration (FAA). Ernie Edwards apresentará as últimas conquistas do portfólio expandido de jatos executivos da Empresa, composto pelo Phenom 100, Phenom 300, Legacy 450, Legacy 500, Legacy 600 e Lineage 1000, das categorias entry level, light, midlight, midsize, super midsize e ultra-large.

As entregas do Phenom 100 começaram em dezembro de 2008, com um retorno muito positivo dos clientes. A certificação e entrada e operação do Phenom 300 estão programadas para o final deste ano. Os novos Legacy 500 e Legacy 450 deverão iniciar operações no segundo semestre de 2012 e 2013, respectivamente. O Legacy 600 entrou em serviço em 2002 e atualmente conta com mais de 170 jatos em 26 países. O primeiro Lineage 1000, maior aeronave do portfólio, foi entregue em maio passado.

Os jatos executivos da Embraer

O portfólio de jatos executivos da Embraer oferece aeronaves com tamanhos de cabine e flexibilidade de alcance adequados para as mais variadas demandas, permitindo maior produtividade no trabalho e economia de tempo nas viagens, com conforto e privacidade.

O Phenom 100 tem capacidade para até oito ocupantes e sete opções de interior, projetadas em parceria com o BMW Group DesignworksUSA. Com alcance de 2.182 km (1.178 milhas náuticas), incluindo reservas de combustível NBAA IFR, é capaz de voar de São Paulo para Montevidéu sem escalas. O jato foi certificado em dezembro de 2008 e confirmou ser o mais rápido e com a maior capacidade de bagagem da sua categoria. O Phenom 100 tem uma avançada cabine de pilotagem e possui um lavatório traseiro privativo como alguns de seus diferenciais competitivos.

O Phenom 300 transporta até dez ocupantes em um espaçoso e confortável interior, também projetado em parceria com o BMW Group DesignworksUSA. As asas enflechadas e com winglets e os modernos sistemas a bordo foram desenvolvidos com foco no excelente desempenho em vôo. Ponto único de reabastecimento, lavatório com serviço externo e excelente pressurização de cabine são alguns dos diferenciais do jato. O Phenom 300 é um dos aviões mais velozes da categoria light, atingindo 833 km por hora ou 450 nós (KTAS), e voa a uma altitude de 45 mil pés (13.716 metros). Com um alcance de 3.334 km (1.800 milhas náuticas), a aeronave é capaz de voar de Brasília para Buenos Aires sem escalas incluindo reservas de combustível NBAA IFR.

Lançados em 2008, o Legacy 450 e o Legacy 500 são jatos executivos de médio porte que estabeleceram um novo paradigma nas suas respectivas categorias. Os interiores foram projetados em parceria com o BMW Group DesignworksUSA e oferece espaço e estilo inigualáveis. Estas aeronaves terão a maior cabine e o melhor isolamento acústico das suas classes. Piso plano, altura de cabine de 1,82 metro, ótima pressurização e toalete a vácuo são outras características de destaque do Legacy 450 e do Legacy 500 que complementam o desempenho superior e os baixos custos operacionais.

O avançado sistema aviônico da Rockwell Collins – Pro Line Fusion™ – oferecerá um amplo alerta situacional com interface altamente intuitiva. Os motores de última geração HTF7500E, fabricados pela Honeywell, incorporam as mais recentes tecnologias para atender aos requisitos de desempenho com aprimorada eficiência em termos de consumo de combustível, facilidade de manutenção, baixos custos operacionais e reduzido nível de emissão de ruídos e poluentes, diminuindo o impacto ambiental. Os jatos serão os mais rápidos das suas categorias e os únicos equipados com o moderno sistema eletrônico de comandos de vôos flyby-wire, tecnologia de última geração que aumenta a segurança das operações e o conforto dos passageiros, além de reduzir a carga de trabalho dos pilotos e o consumo de combustível.

O Legacy 450 está sendo projetado para transportar até nove passageiros e terá alcance de 4.260 km (2.300 milhas náuticas) com quatro passageiros ou 4.070 km (2.200 milhas náuticas) com oito passageiros, ambos incluindo reservas de combustível NBAA IFR. O jato poderá voar sem escalas do Rio de Janeiro para Bariloche, na Argentina.

O Legacy 500 levará até 12 passageiros e está sendo projetado para ter alcance de 5.560 km (3.000 milhas náuticas) com quatro passageiros ou 5.190 km (2.800 milhas náuticas) com oito passageiros, ambos incluindo reservas de combustível NBAA IFR. Estas características permitirão aos clientes voar do Rio de Janeiro para Chicago, nos EUA, com uma única parada em Caracas, na Venezuela.

Transportando 13 passageiros (configuração padrão) com conforto e privacidade, o Legacy 600 possui três ambientes distintos de cabine. O refinado interior oferece poltronas revestidas em couro, divã, aparador lateral, e mesas para refeição ou reunião. O avião também tem uma espaçosa cozinha (galley) para o preparo de alimentos quentes e frios, amplo lavatório na parte traseira, guardaroupas, armários e sistema de entretenimento com DVD e comunicação via satélite. O equipamento opcional High-Speed Data (HSD) e a tecnologia Wi-Fi permitem que os clientes naveguem na Internet, acessem e-mail e transfiram arquivos durante as viagens, proporcionando uma melhor utilização do tempo, aumento da produtividade no trabalho e mais opções de entretenimento. A aeronave conta com um amplo compartimento de bagagem facilmente acessível em vôo e tem capacidade total de carga de 8.100 litros (8,1 metros cúbicos ou 286 pés cúbicos). O jato atinge velocidade de cruzeiro Mach 0,80 e tem alcance de 6.019 km (3.250 milhas náuticas) com oito passageiros ou 6.297 km (3.400 milhas náuticas) com quatro passageiros, ambos com reservas de combustível NBAA IFR, podendo voar sem escalas de Manaus para Nova York, nos EUA, ou de Nova York para Londres, no Reino Unido. Mais de 170 jatos Legacy 600 operam atualmente em 26 países com altos índices de confiabilidade e baixos custos operacionais.

O Lineage 1000 é o maior jato executivo da Embraer e tem capacidade para transportar 19 passageiros em cinco zonas de cabine. Com alcance de 8.149 km (4.400 milhas náuticas) com oito passageiros ou 8.334 km (4.500 milhas náuticas) com quatro passageiros, ambos incluindo reservas de combustível NBAA IFR, o jato é capaz de voar sem escalas de São Paulo para Miami ou Nova York, nos EUA, ou para Lisboa (Portugal). O design do interior prioriza conforto e requinte e foi desenvolvido em parceria com a Priestman Goode, do Reino Unido. A cabine utiliza os materiais mais refinados da categoria e a grande variedade de configurações atende a todas as necessidades dos passageiros com espaço suficiente para trabalho, descanso e reuniões.

Equipamentos de bordo incluem opcionais como a tecnologia Wi-Fi, acesso à Internet e Electronic Flight Bag (EFB). Um amplo bagageiro traseiro, pressurizado e convenientemente acessível em vôo, tem capacidade total de 9.140 litros (9,14 metros cúbicos ou 323 pés cúbicos) e é o maior entre todos os concorrentes. O sistema aviônico integrado Primus Epic®, fabricado pela Honeywell, possui cinco telas de controle multifuncionais em cristal líquido (Liquid Crystal Display – LCD), dispositivo de controle de cursor (Cursor Control Device – CCD), ajuste de potência automático (auto-throttle), radar meteorológico com detector de turbulência e outras tecnologias de última geração. O Lineage 1000 é equipado com o moderno sistema eletrônico de comandos de vôo fly-by-wire.

Para atender às demandas dos clientes de jatos executivos, a Embraer investiu na criação de um sistema de suporte composto por seis unidades próprias e uma ampla rede autorizada em todo o mundo. A Empresa também possui parcerias com renomadas empresas de logística e treinamento de pilotos e mecânicos, além de oferecer inspeções de rotina, manutenção programada e não-programada e programas especiais de solução de serviços como o Embraer Executive Care (EEC). A estrutura de suporte ao produto da Empresa abrange operações de vôo e suporte técnico e de manutenção customizados de acordo com o perfil de operação de cada aeronave, além de um novo Contact Center para os clientes. Tal estrutura possibilita significativa redução dos custos e do tempo de permanência em solo das aeronaves e maximiza os benefícios desta importante ferramenta de negócios. [ www.EmbraerExecutiveJets.com.br].

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação

Impacto causa buraco do tamanho da Terra em Júpiter

A imagem, realizada pelo Telescópio de infravermelho Facility, da Nasa, mostra um grande impacto sobre a região polar sul de Júpiter

Os restos de um corpo cósmico, possivelmente um cometa, atingiram a superfície de Júpiter, em área próxima ao polo sul do planeta, revelou nesta terça-feira o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da Nasa, a agência espacial americana. Segundo informa o site do The Guardian, o impacto criou um buraco do tamanho da Terra na atmosfera do planeta.

Se acordo com comunicado do JPL, a marca do impacto foi descoberta por um astrônomo amador e foi confirmada pelo telescópio infravermelho da Nasa que fica no monte Mauna Kea, no arquipélago do Havaí. A descoberta foi feita nesta terça, dia do 15º aniversário do impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 sobre Júpiter e dos 40 anos da chegada do homem à Lua.

"Tivemos a extraordinária sorte de olhar para Júpiter no momento exato para presenciar o evento. Não poderíamos ter planejado melhor", disse Glenn Orton, cientista do JPL. "Pode ser o impacto de um cometa, mas ainda não temos certeza", acrescentou Orton.

Fonte: EFE via Terra - Imagem: NASA/JPL/Infrared Telescope Facility/Divulgação

Com perdas maiores, Continental Airlines vai cortar 1,7 mil vagas

Empresa fechou trimestre com prejuízo líquido de US$ 213 milhões.

Continental também vai aumentar taxas cobradas de passageiros.


Aviões da Continental são vistos em aeroporto de Houston, nos Estados Unidos

A Continental Airlines fechou o segundo trimestre de 2009 com um prejuízo líquido de US$ 213 milhões, ou US$ 1,72 por ação. A perda foi mais expressiva do que aquela verificada um ano antes, de US$ 5 milhões, ou US$ 0,05 o papel.

Com as perdas, a empresa informou ainda que irá demitir cerca de 1,7 mil funcionários. Os cortes vão se somar às 500 demissões de agentes de reservas já anunciadas e às licenças oferecidas pela empresas a 700 comissários de bordo.

Excluindo US$ 44 milhões em despesas extraordinárias, a empresa aérea teria um prejuízo de US$ 169 milhões no trimestre recente, o correspondente a US$ 1,36 por ação. A receita total somou US$ 3,126 bilhões, ou 22,7% mais enxuta do que os US$ 4,044 bilhões registrados nos três meses encerrados em junho de 2008.

"Os resultados do segundo trimestre foram afetados adversamente por quedas significativas no tráfego uma vez que muitos clientes reduziram suas viagens ou compraram passagens econômicas devido à debilidade da economia. Além disso, o vírus H1N1 diminuiu a receita consolidada com passageiro em estimados US$ 50 milhões", ressaltou a Continental em nota em sua página eletrônica.

As despesas com combustível declinaram em US$ 762 milhões no segundo trimestre, perante um ano antes, indo de US$ 1,653 bilhão para US$ 891 milhões.

Para fazer frente às perdas, além das demissões a empresa anunciou ainda que vai aumentar o valor cobrado por bagagens despachadas e pelo serviço de reservas pelo telefone.

Fonte: Valor Online via G1 - Foto: AP

Astronautas da Apollo lamentam estado do programa espacial

O investimento feito pelos Estados Unidos no programa espacial Apollo, que levou o homem à Lua 40 anos atrás, gerou dividendos expressivos, ao contrário da Estação Espacial Internacional, que custou 100 bilhões de dólares, disseram ex-astronautas daquele projeto na segunda-feira.

- Abrimos a porta para o futuro da exploração ao tocar outro corpo - disse Buzz Aldrin, segundo homem a pôr os pés na Lua, em entrevista coletiva a propósito do aniversário da missão.

Entre 1969 e 72, os EUA fizeram seis missões tripuladas à Lua. Depois desenvolveram os ônibus espaciais e, posteriormente, a estação espacial, um projeto ainda em construção, numa parceria de 16 nações. Os ônibus espaciais devem ser aposentados no ano que vem, e durante algum tempo a ida de tripulantes à estação ficará a cargo da Rússia.

- Gastamos muito dinheiro lá em cima a troco de quase nada. É quase um elefante branco - afirmou o comandante da Apollo 13, Jim Lovell. - Até que possamos realmente receber um retorno no nosso investimento naquele projeto em particular, terá sido dinheiro desperdiçado.

O projeto Apollo custou 25 bilhões de dólares (valores de 1969, não atualizados). O investimento consumiu 4 por cento do orçamento federal, mas segundo os astronautas gerou um retorno muitas vezes superior.

- Agora parecemos pensar que é demais colocar 0,6 por cento (do orçamento federal) no orçamento da Nasa - disse Walter Cunningham, da missão Apollo 7.

- Isso na minha opinião é idiota. O investimento que fizemos na década de 1960 foi pago. Você tem o retorno desse investimento pelos 30 anos seguintes. Ele foi um motor da tecnologia que realmente ajudou a fazer de nós a força motriz econômica do mundo.

- Que investimento que estamos fazendo hoje que irá garantir que tenhamos esse tipo de retorno durante 30 anos? Não vejo isso por aí - disse ele.

Na opinião dos astronautas, falta uma meta inspiradora, uma força motivadora, como foi o objetivo de pisar na Lua para o projeto Apollo.

- Parar mim, exploração é ir a algum lugar aonde não se esteve antes - disse Aldrin, que defende um projeto da Nasa para ir a Marte, em vez de voltar à Lua.

Pelo atual plano espacial dos EUA, as prioridades são concluir a Estação Espacial, levar astronautas à Lua e só depois preparar a partir de lá viagens tripuladas a Marte e a outros destinos do Sistema Solar.

O presidente Barack Obama, que recebeu os astronautas na Casa Branca na segunda-feira, disse que a Nasa continuará com sua missão "inspiradora".

- É justo dizer que a pedra angular para a excelência na exploração e descoberta será sempre representada pelos homens da Apollo 11 - disse ele no Salão Oval.

- Vocês inspiraram toda uma geração de cientistas e engenheiros que acabaram realmente provocando a inovação, a liderança, o empreendedorismo e a criatividade aqui na Terra.

Fonte: Reuters via JB Online (com reportagem adicional de Jeff Mason)

Avião se choca com pássaro ao pousar no Tom Jobim

Aeronave conseguiu pousar sem problemas.

Pista ficou fechada por alguns minutos para inspeção de técnicos.


Um avião pequeno porte, da empresa Delta, se chocou com um pássaro durante procedimento de pouso no Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador, no Rio, na manhã desta terça-feira (21). As informações são da assessoria da Infraero no local.

Ainda de acordo com a Infraero, a aeronave pousou normalmente, e ninguém se feriu. Técnicos fizeram uma varredura na pista, mas nada foi encontrado. A pista já foi liberada e o aeroporto funciona normalmente.

O Santos Dumont, no Centro do Rio, também opera normalmente nesta terça-feira.

Fonte: G1 - Foto: Alessandro Costa (Agência O Dia)

Veja notas que passageiros dão às empresas aéreas

A OceanAir conseguiu a maior nota na avaliação dos passageiros

A OceanAir é a empresa mais bem avaliada pelos passageiros, segundo o recém-lançado Espaço do Passageiro no site da Anac (www.anac.gov.br/passageiro), criado para que o usuário de transporte aéreo avalie sua satisfação com a qualidade dos serviços das companhias aéreas nacionais e estrangeiras que operam no Brasil. O espaço está no ar desde maio e já recebeu mais de 12 mil visitas.

Segundo o ranking popular geral, a OceanAir atingiu a média geral mais alta (7,66) na soma de 11 quesitos de avaliação, como conforto da aeronave, pontualidade e relação custo-benefício. Em segundo lugar está a Azul, com média de 7,17, seguido pela Webjet, com média de 6,95. A Tam (6,08) e Gol/Varig (5,73) tiveram as médias mais baixas entre as maiores companhias brasileiras em operação e também foram as que tiveram maior número de avaliações - 348 e 371 avaliações, respectivamente. A OceanAir, Azul e Webjet tiveram uma média de 127, 162 e 107 avaliações, respectivamente.

Na OceanAir, o serviço de bordo teve a melhor avaliação, com média de 8,10, e o atendimento pela internet a pior avaliação, com 7,23 de média. A Azul se destacou pelo conforto das aeronaves (média de 7,95), e a pior nota foi no quesito referente ao atendimento de reclamações (6,48). Já a Webjet teve a melhor nota no serviço de bordo (7,56) e a pior no atendimento a reclamações (6,08). A Tam teve a pior avaliação no atendimento a reclamações (5,19), e melhor nota no atendimento no check in (6,85). E o grupo Gol/Varig teve a pior nota no serviço de bordo (3,92), e a melhor no atendimento na venda de passagens (6,54).

Fonte: Panrotas

Na hora de viajar, brasileiros escolhem destinos nacionais com medo da nova gripe

A crise financeira parece não ter afetado as férias dos brasileiros. De acordo com a Associação das Agências de Turismo, tem mais gente viajando neste mês do que em julho do ano passado. Mas o medo da nova gripe mudou o destino de muitos mineiros. Em vez de irem para o exterior, eles estão preferindo conhecer melhor o Brasil.



Fonte: MGTV (TV Globo/MG)