Continental também vai aumentar taxas cobradas de passageiros.
Aviões da Continental são vistos em aeroporto de Houston, nos Estados Unidos
A Continental Airlines fechou o segundo trimestre de 2009 com um prejuízo líquido de US$ 213 milhões, ou US$ 1,72 por ação. A perda foi mais expressiva do que aquela verificada um ano antes, de US$ 5 milhões, ou US$ 0,05 o papel.
Com as perdas, a empresa informou ainda que irá demitir cerca de 1,7 mil funcionários. Os cortes vão se somar às 500 demissões de agentes de reservas já anunciadas e às licenças oferecidas pela empresas a 700 comissários de bordo.
Excluindo US$ 44 milhões em despesas extraordinárias, a empresa aérea teria um prejuízo de US$ 169 milhões no trimestre recente, o correspondente a US$ 1,36 por ação. A receita total somou US$ 3,126 bilhões, ou 22,7% mais enxuta do que os US$ 4,044 bilhões registrados nos três meses encerrados em junho de 2008.
"Os resultados do segundo trimestre foram afetados adversamente por quedas significativas no tráfego uma vez que muitos clientes reduziram suas viagens ou compraram passagens econômicas devido à debilidade da economia. Além disso, o vírus H1N1 diminuiu a receita consolidada com passageiro em estimados US$ 50 milhões", ressaltou a Continental em nota em sua página eletrônica.
As despesas com combustível declinaram em US$ 762 milhões no segundo trimestre, perante um ano antes, indo de US$ 1,653 bilhão para US$ 891 milhões.
Para fazer frente às perdas, além das demissões a empresa anunciou ainda que vai aumentar o valor cobrado por bagagens despachadas e pelo serviço de reservas pelo telefone.
Fonte: Valor Online via G1 - Foto: AP
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