sábado, 17 de maio de 2008

Para Polícia Civil, manete causou o acidente da TAM

Investigação, porém, não aponta se foi erro humano, falha do equipamento ou do computador

Delegado e membro do IC paulista se reúnem hoje em Porto Alegre com os familiares dos 199 mortos em explosão em Congonhas


KLEBER TOMAZ
EVANDRO SPINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Pela primeira vez, a Polícia Civil de São Paulo pretende informar hoje aos familiares das vítimas da maior tragédia aérea do país que um manete causou o acidente com o avião da TAM em 17 de julho passado. Na época, o Airbus-A320 pousou em Congonhas, não conseguiu frear, saiu da pista, colidiu com um prédio da companhia, do lado de fora do aeroporto, e explodiu, matando 199 pessoas.

"A causa principal do acidente a gente sabe: foi a história do manete. Isso está indiscutível, está comprovado. Nós já estivemos no simulador de vôo, nós já tivemos os gráficos recebidos do Cenipa [Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos] do desempenho da aeronave diante do acidente, pouco antes da batida e de se chocar contra o terminal [de cargas da TAM]", diz o delegado Antonio Barbosa, do 27º Distrito Policial, de São Paulo.

Um membro do IC (Instituto de Criminalística) paulista também participará em Porto Alegre do encontro mensal com parentes das vítimas do vôo 3054, que saíra da capital gaúcha para São Paulo.

Na reunião, Barbosa falará aos familiares sobre a investigação policial. Ele diz, porém, que ela ainda não permite concluir se a alavanca de controle da potência da turbina direita foi posta na posição de aceleração ao invés de desaceleração por erro humano dos pilotos, falha do sistema dos computadores de bordo ou quebra do equipamento. O manete esquerdo estava desacelerado.

"Está demonstrado que o manete do lado direito ficou na posição de aceleração máxima. O que não sabemos é porque aconteceu isso. Talvez nós nunca saibamos. O que não sabemos é se é erro humano, se é um erro do equipamento, se é erro da interpretação dos computadores de bordo, embora pouco provável", disse.

De acordo com Barbosa, a polícia tem dificuldades em apontar quem acionou o manete direito porque, de acordo com a Aeronáutica, os peritos acharam só um bloco retorcido onde estavam as alavancas.

"O que a gente está falando é tudo comunicação do computador de bordo. Não temos o manete mais para tentar mostrar que ele estava na posição de aceleração. Mas, de acordo com o simulador e o diálogo do piloto e co-piloto: "desacelera", foi problema no manete", disse.

Em agosto do ano passado, a Folha mostrou que dados da caixa-preta do Airbus sugerem falha humana no pouso. O relatório do Cenipa e o laudo do IC sobre as causas do acidente ainda não estão prontos.

O delegado também citou como fatores contribuintes para o acidente a pista molhada e o descumprimento da norma da Anac (Agência Nacional de Aviação) divulgada às companhias aéreas proibindo pousos e decolagens em Congonhas com o reverso travado, o que prejudica a frenagem -a TAM descumpriu essa norma.

Ele quer entregar em julho o relatório final sobre o inquérito policial que busca responsabilizar os culpados por homicídio culposo e lesão corporal.

Fonte: jornal "Folha de S.Paulo"

LUCRO: parentes pedem que empresa altere mandamento

Parentes das vítimas do acidente criticam a TAM por adotar em seu site a frase "nada substitui o lucro" como primeiro mandamento. Pedem que ela troque por "nada substitui a vida".

Para o presidente da AfavTAM (Associação das Famílias e Amigos das Vítimas do Vôo JJ-3054 da TAM), Dario Scott, que perdeu a filha Thaís, 14, é inadmissível que uma empresa aérea pense no lucro acima de tudo.

A TAM informou que os mandamentos foram criados em 1994 pelo fundador, Rolim Amaro. "É importante destacar que eles não seguem uma ordem hierárquica e têm de ser lidos em seu conjunto." Rolim morreu num acidente aéreo em 2001.

Fonte: Folha Online

Posição do manete causou acidente do vôo 3054 da Tam

A posição do manete, que é a alavanca que controla a velocidade do avião, causou o acidente com o Airbus da Tam no dia 17 de julho do ano passado, quando 199 pessoas morreram, segundo a polícia




O delegado Antônio Carlos Barbosa, do 27º DP de São Paulo, responsável pelas investigações do acidente com o Airbus da TAM, disse neste sábado que a posição dos manetes do avião na hora do pouso "foi determinante" para o choque da aeronave. As informações são do Jornal Hoje.

Segundo o delegado, que reuniu-se com familiares das 199 vítimas do acidente em Porto Alegre, o mantete (espécie de alavanca) estava na posição de aceleração,mas não se sabe se foi uma falha humana ou defeito mecânico.

No final de abril, Barbosa havia declarado que pelo menos sete pessoas poderiam ser responsabilizadas pelo acidente. "Nesse estágio das investigações podemos vislumbrar sete ou oito pessoas que de alguma forma, por ação ou omissão, têm alguma responsabilidade no acidente", declarou.

O vice-presidente da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 3054 da TAM (AfavTAM), Archelau Xavier, afirmou que os parentes estão certos de que houve uma série de irresponsabilidades que resultou no choque do Airbus com o prédio da TAMExpress. "Esperamos que todos os responsáveis sejam indiciados, para que isso não volte a acontecer."

Na mesma semana, o delegado declarou que a tragédia poderia ter sido evitada se a regra da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que proibia o pouso de aeronaves com reverso travado em Congonhas tivesse sido respeitada.

Em 17 de julho do ano passado, o Airbus atravessou a pista de pouso do Aeroporto de Congonhas e se chocou com o prédio da TAM Express, matando 199 pessoas.

Fontes: Globonews / IG / Agência Estado

Anac vai liberar preço de bilhete para o exterior

Segundo diretor do órgão, um ano após a resolução ser publicada as tarifas serão liberadas.

Proteção explica por que quem compra passagem para o Brasil lá fora paga menos.


A liberdade tarifária nas rotas para Europa e Estados Unidos vai começar a ser implementada até o final deste ano, garantiu ao jornal "O Estado de S.Paulo" o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ronaldo Serôa da Motta.

“Até dezembro temos de ter uma resolução propondo as fases de liberação para o mercado internacional”, disse Motta. “A lei que criou a Anac me obriga a fazer a liberação tarifária, mas não determinou prazo.”

Ele acredita que, uma vez publicada a resolução, no prazo de um ano as tarifas estarão totalmente liberadas. “É tempo suficiente para as companhias se adaptarem.”

Regulação

A proteção tarifária para Europa e Estados Unidos é o último resquício da época em que o preço das passagens era regulado pelo governo. Para essas rotas, o governo estabelece um teto mínimo e máximo para o preço que as empresas podem cobrar em cada rota.

A medida protege as empresas ao garantir uma receita mínima. A proteção só existe nos vôos do Brasil para o exterior e explica por que quem compra passagem para o Brasil lá fora paga menos.

Turismo

Para o diretor da Anac, o fim da proteção vai incrementar o turismo e gerar mais empregos. Pouco importa, diz ele, se o aumento do fluxo de passageiros se dará por empresas brasileiras ou estrangeiras.

“Você gera muito mais emprego reduzindo a tarifa do que protegendo o lucro de uma companhia aérea”, disse Motta. “As atividades que dependem da operação aérea geram mais empregos que a operação aérea em si.”

O diretor da Anac tampouco se preocupa com o argumento, usado pelas companhias brasileiras, de que a passagem vendida por elas gera mais divisas, enquanto as estrangeiras tiram dinheiro do País. “Estamos criando um fundo soberano, não precisamos de divisa. Além do mais, o avião vem de fora, o tripulante tem de se hospedar em hotel lá fora. É preferível ter um turista a mais, que consome aqui no Brasil, do que vender mais passagem.”

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

Caça de ataque cai durante treinamento nos EUA

Um TAV-8B Harrier II semelhante ao acidentado no Arizona

Um jato de ataque McDonnell Douglas - Boeing/BAE Systems TAV-8B Harrier II da Marinha Americana (U.S. Marine Corps) caiu durante uma missão de treinamento no sul do Arizona, na tarde de quinta-feira (15).

Os dois pilotos conseguiram ejetar com segurança e foram levados para um hospital em Yuma e se encontram em bom estado de saúde.

O jato caiu sobre o M. Barry Goldwater, a sudeste da Faixa de Yuma. O local é uma área remota deserto e é usada principalmente para a formação dos pilotos.

A aeronave pertence a Marinha de Cherry Point, na Carolina do Norte.

Helicópteros de busca e salvamento resgataram os pilotos, cujas identidades não foram libertadas.

A causa do acidente é objeto de inquérito.

Fontes: Miami Herald / ASN - Foto: Rod Dermo (JetPhotos) - Foto atulizada em 06/06/09 às 18:16 hs., com informação do Internauta Kleber, do Blog Todos os Cantos do Brasil

Avião sai da pista e bate em muro em Aeroporto de Luxemburgo


Ao aterrissar no aeroporto Luxembourg-Findel (LUX), em Sandweiler, Luxemburgo, na quinta-feira (15) à noite, por volta das 19:10 (hora local) o avião Short SC-7 Skyvan 3-100, prefixo LX-GHI, da empresa CAE Aviation saiu na pista e colidiu com um muro de segurança do aeroporto.

O acidente ocorreu devido a uma falha hidráulica. Os dois tripulantes a bordo sairam sem ferimentos.

O avião sofreu pequenos danos. Os bombeiros do aeroporto chegaram imediatamente e levaram o avião para um hangar. O transporte aéreo no Aeroporto não foi prejudicado.

Fonte: Wort.lu (Luxemburgo) - Fotos: Guy Jallay (Polícia Local)

Piloto morre em queda de avião na Austrália

O piloto Rodney Landini, 42, morreu na quinta-feira (15) quando o avião Cessna 210 Centurion, da Thomson Aviation sofreu uma pane seca e caiu no extremo norte Queensland, na Austrália.

A Polícia e os Serviços de Emergência foram chamados para o local do acidente, em Etheridge River, próximo a Georgetown, a 412 km a sudoeste de Cairns, por volta das 13:15 (hora local).

Relatórios iniciais indicam que o piloto morreu instantaneamente no acidente. Uma investigação sobre as causas do acidente está em andamento.

Fontes: News.com e Cairns.com(Austrália) / ASN