O Boeing 787-8 Dreamliner, prefixo N7874, o 4º da série, em voo teste no Boeing Field / Aeroporto Internacional King County (BFI/KBFI), em Seattle, Washington, nos EUA, em março de 2010.
Foto: Kevin Scott - Jetwash Images (Airliners.net)
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A saúde e o estado psicológico dos voluntários serão monitoradas o tempo inteiro.
"Comecem o experimento", ordenou Igor Ushakov, diretor do Instituto de Problemas Biomédicos (IPBM) da Academia de Ciências da Rússia nesta quinta, local em que se encontra o simulador de nave espacial.
"Às ordens", respondeu entusiasticamente o comandante dos "viajantes interplanetários", o russo Alexey Sitev. Em seguida, os seis voluntários entraram no simulador, cujas portas foram fechadas.
A tripulação foi autorizada a levar para o simulador alguns itens pessoais e serem abastecidos com livros, filmes e laptops.
Participantes do experimento posam para foto antes de entrar no simulador em que ficarão trancados por mais de um ano
Outras experiências
Em novembro de 2007, foi realizado um primeiro experimento preparatório no qual seis voluntários russos permaneceram isolados do exterior durante duas semanas, enquanto em julho do ano passado eles terminaram uma simulação de voo ao Planeta Vermelho de 105 dias.
Todos eles compartilharão durante um ano e pouco mais de cinco meses os 550 metros cúbicos que somam os quatro módulos cilíndricos, que constituem o simulador.
Na fase "marciana" do experimento, será usado um simulador da superfície do Planeta Vermelho, de 1,2 mil metros cúbicos, ao qual sairão devidamente vestidos os participantes do experimento.
A Agência Espacial Europeia (ESA) e a russa Roscosmos lançaram em 2004 este ambicioso projeto, ao qual se uniu posteriormente a China e no qual também colaboram outros países, como os Estados Unidos.
Fonte: G1 (com informações da EFE, da BBC e do Globo Notícia) - Foto: Reuters