A comprovada capacidade chinesa de abater satélites torna essencial que Washington colabore com Pequim para evitar uma corrida armamentista no espaço, disse uma influente instituição norte-americana na quinta-feira (18).
No texto intitulado "China, Armas Espaciais e a Segurança dos EUA", o Conselho de Relações Exteriores diz que o próximo governo norte-americano, que toma posse em janeiro, deve atualizar sua política para "uma era onde o espaço é um domínio potencialmente muito mais disputado do que no passado, com poucas regras".
O relatório lembra que em janeiro de 2007 a China abateu um satélite meteorológico desativado que lhe pertencia, para comprovar uma capacidade que os Estados Unidos e a extinta União Soviética já haviam demonstrado na década de 1980.
"Os riscos inerentes ao conflito espacial, onde interesses vitais dos EUA estão em jogo, sugerem que evitar o conflito espacial deveria ser um importante objetivo de segurança dos EUA", diz o relatório assinado pelo consultor de tecnologia e segurança Bruce MacDonald.
"Estados Unidos e China deveriam buscar opções diplomáticas para aumentar a clareza e minimizar os mal-entendidos sobre questões espaciais, e reduzir as chances de um conflito acidental", diz o texto.
MacDonald, diretor da Comissão Parlamentar sobre a Postura Estratégica dos EUA, recomenda uma mistura de programas espaciais defensivos e diplomacia com a China.
"Ambos os países têm interesse em evitar o real uso das armas antiespaciais e em moldar um ambiente espacial mais estável e seguro para si e para outras nações que saem ao espaço."
MacDonald disse que, ao contrário da China, a defesa militar dos EUA depende muito de satélites e outros equipamentos espaciais, e que isso gera uma vulnerabilidade que poderia ser explorada em caso de conflito.
"O Exército de Libertação Popular antevê a possibilidade de conflito no espaço e estão se preparando para isso", disse ele em Washington, acrescentando que a doutrina espacial chinesa não é plenamente compreendida por ocidentais.
A China rejeitou as críticas pela destruição do satélite em 2007 e diz publicamente que é contra a militarização do espaço.
Fontes: Reuters / Brasil Online
No texto intitulado "China, Armas Espaciais e a Segurança dos EUA", o Conselho de Relações Exteriores diz que o próximo governo norte-americano, que toma posse em janeiro, deve atualizar sua política para "uma era onde o espaço é um domínio potencialmente muito mais disputado do que no passado, com poucas regras".
O relatório lembra que em janeiro de 2007 a China abateu um satélite meteorológico desativado que lhe pertencia, para comprovar uma capacidade que os Estados Unidos e a extinta União Soviética já haviam demonstrado na década de 1980.
"Os riscos inerentes ao conflito espacial, onde interesses vitais dos EUA estão em jogo, sugerem que evitar o conflito espacial deveria ser um importante objetivo de segurança dos EUA", diz o relatório assinado pelo consultor de tecnologia e segurança Bruce MacDonald.
"Estados Unidos e China deveriam buscar opções diplomáticas para aumentar a clareza e minimizar os mal-entendidos sobre questões espaciais, e reduzir as chances de um conflito acidental", diz o texto.
MacDonald, diretor da Comissão Parlamentar sobre a Postura Estratégica dos EUA, recomenda uma mistura de programas espaciais defensivos e diplomacia com a China.
"Ambos os países têm interesse em evitar o real uso das armas antiespaciais e em moldar um ambiente espacial mais estável e seguro para si e para outras nações que saem ao espaço."
MacDonald disse que, ao contrário da China, a defesa militar dos EUA depende muito de satélites e outros equipamentos espaciais, e que isso gera uma vulnerabilidade que poderia ser explorada em caso de conflito.
"O Exército de Libertação Popular antevê a possibilidade de conflito no espaço e estão se preparando para isso", disse ele em Washington, acrescentando que a doutrina espacial chinesa não é plenamente compreendida por ocidentais.
A China rejeitou as críticas pela destruição do satélite em 2007 e diz publicamente que é contra a militarização do espaço.
Fontes: Reuters / Brasil Online