sábado, 10 de janeiro de 2009

Pequenos produtores já usam aviação agrícola

Aviação agrícola para pulverização já é utilizada por pequenos e médios produtores

O relógio ainda não marca 6 horas da manhã e o pequeno avião rompe o silêncio do fim da madrugada pilarense rumo a mais um dia de trabalho. Na rota estão diversas plantações de milho, que precisam ser pulverizadas.

Na última década, tem sido considerável o aumentado da utilização da aviação agrícola em pequenas e médias propriedades, antes restritas a grandes áreas.

Segundo Marcelo Aparecido de Lima, da APC Serviço Especializado Ltda, a região de Pilar do Sul, no sudoeste do estado de São Paulo, "descobriu" a aviação agrícola há cerca de 3 anos. Hoje, o serviço é usado, principalmente, nas plantações de milho e feijão. "A partir de abril (de 2009) existirá uma grande demanda nas plantações de cana-de-açúcar," anuncia o comandante.

Entre as vantagens do uso da aviação agrícola para a pulverização de plantações, estão a rapidez, otimização de custos, conservação da cultura e do solo (os tratores compactam o solo e danificam as plantações) e a variedade de culturas a serem atendidas (milho, feijão, cana-de-açúcar, soja, trigo, eucalipto etc).

Como desvantagens, estão as restrições topográficas e climáticas, além da fiação elétrica, que exigem atenção redobrada dos pilotos. Alguns fatores devem ser observados para que a aplicação tenha êxito, como a temperatura máxima a 30ºC; umidade relativa do ar a 55%, no mínimo; velocidade máxima do vento a dez quilômetros por hora. Já a pista deve ter uma largura entre 15 e 20 metros e uma área de rolamento ideal com 900 metros.

O custo do trabalho prestado pelos aeroagrícolas gira em torno de R$ 25,00 a R$ 35,00 por hectare, levando em consideração a distância do município, a distância entre a pista de pouso e a área a ser pulverizada e o tamanho da plantação. Fica a cargo do produtor rural o fornecimento de água e dos defensivos para realizar a pulverização.

Fonte: Capital News com informações do Campo News - Foto: Divulgação (06/01)

Obama faz primeiro voo a bordo de avião oficial dos Estados Unidos

O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, realizou domingo (4) a sua primeira viagem a bordo de um dos aviões da frota destinada para o transporte da cúpula do governo americano. Segundo o jornal "The New York Times", o avião tinha as características do avião presidencial, o Air Force One, como o distintivo em azul e branco com as palavras "Estados Unidos da América".

"Qualquer avião da frota SAM (Missão Aérea Especial) da Força Aérea possui o distintivo e torna-se Air Force One apenas quando o presidente está a bordo e, por mais 16 dias, este posto ainda pertence a George W. Bush", explica o jornal.

Barack Obama embarca em avião oficial da Força Aérea americana em Chicago rumo a Washington, onde toma posse no próximo dia 20

Conforme o "NY Times", os assessores de Obama, incluindo David Axelrod, e o secretário de Imprensa, Robert Gibbs, chegaram antes do presidente eleito à aeronave e mostraram estar "animados com o privilégio de voar pela primeira vez em um avião tão famoso". Obama e sua equipe seguiram de Chicago, onde estava a sede do governo de transição, para Washington, onde ocorrerá a posse, em 20 de janeiro próximo.

Quando chegou ao avião, Obama posou para fotos e confessou ter ficado emocionado em deixar a casa em Chicago, vazia, para trás.

No avião, um Boeing 757-200, Obama conheceu o coronel Scott Turner da Força Aérea e Reggie Dickson, que será piloto e chefe do serviço de bordo do Air Force One, depois que Obama tiver tomado posse. No trajeto entre o Chicago e Washington, Obama comeu um cheeseburguer e batatas fritas preparados por Dickson.

Pelas próximas duas semanas, Obama, a mulher, Michelle, e as filhas, Malia, 10, e Sasha, 7, irão morar no luxuoso hotel Hay-Adams, próximo da Casa Branca, para onde eles irão mudar no próximo dia 20. "São só mais duas semanas em um hotel. Eu sei bem como é isso", disse Obama na noite de domingo.

Michelle e as filhas não voaram no avião oficial americano porque chegaram a Washington no sábado (3). Nesta segunda-feira, as meninas começaram a estudar na Escola Sidwell Friends, onde também estudou a filha do último presidente democrata, Bill Clinton (1993-2001).

Fonte: Folha Online - Foto: Tannen Maury (EFE) - (05/01)

Companhia aérea marroquina adquire novo Boeing 737-800

A Royal Air Maroc (RAM) recebeu um novo Boeing 737-800 no quadro dum investimento global de mais de dois biliões de dólares americanos durante o período 2007-2013, anuncia um comunicado da companhia aérea marroquina publicado domingo em Rabat.

O novo aparelho foi entregue na sexta-feira passada, segundo o comunicado.

A RAM, uma das mais importantes companhias aéreas de África, possui uma frota de 44 aparelhos, incluindo os afectados à sua filial Charters Atlas Blue.

A companhia tinha recebido em 2006 um Boeing 767-300 e três Boeing 737 de nova geração. Este novo aparelho é uma das três variantes da nova geração Boeing 737, que compreende o B737-600, o B737-700 e o B737-800.

Fonte: Panapress (África) - (05/01)

Alemanha: passageiros esperaram oito horas dentro de avião no aeroporto de Frankfurt

Passageiros de um voo para Cuba da transportadora alemã Condor esperaram oito horas dentro do avião no aeroporto de Frankfurt pela descongelação dos motores da aeronave enquanto a tripulação foi substituída por ter excedido o horário, foi hoje noticiado.

Uma porta-voz da Condor, subsidiária da Lufthansa, a principal transportadora aérea alemã, confirmou hoje o incidente, ocorrido segunda-feira, atribuindo-o a “uma série de circunstâncias infelizes”.

Devido à neve e às temperaturas glaciais, o avião, já com os 206 passageiros a bordo, esteve duas horas na fila para descongelar os reactores, e ao cabo desta espera a tripulação exigiu ser substituída porque, tempo de voo incluído, teria de trabalhar mais de 10 horas seguidas, o que é contra os regulamentos.

Para os tripulantes saírem, no entanto, o avião voltou à zona de embarque, perdendo o seu lugar na fila, e teve depois de se colocar atrás de todas as outras aeronaves que esperavam para ser descongeladas.

Um passageiro disse à imprensa alemã em Frankfurt que, durante as oito horas que tiveram de permanecer a bordo, os passageiros não foram autorizados a moverem-se livremente, fumar ou a carregar os telemóveis, por exemplo.

Esta versão foi contrariada pela porta-voz da Condor, Nina Kreke, que garantiu que os passageiros “puderam levantar-se e andar o tempo todo, excepto durante o abastecimento com combustível e enquanto a tripulação foi substituída”.

A queda de neve ocorrida na segunda-feira estava ainda hoje a afectar o tráfego aéreo no maior aeroporto da Alemanha, onde algumas partidas e chegadas registaram atrasos de duas horas de atraso.

Fonte: Agência Lusa (Portugal) - (05/01)

Índia compra 8 aviões de reconhecimento da Boeing por US$ 2,1 bilhões

O Boeing P-8I

A Índia assinou um acordo com a Boeing para comprar oito aviões de reconhecimento marítimo pelo valor de US$ 2,1 bilhões, o que representa o maior contrato na área da Defesa entre o gigante asiático e uma empresa americana, informou hoje uma fonte da Marinha indiana.

O acordo foi assinado no dia primeiro de janeiro em Nova Délhi por representantes do Ministério de Defesa da Índia e pelo diretor da Boeing no país, Vivek Lall, acrescentou a fonte, citada pela agência "PTI".

O Governo indiano deu sinal verde para o contrato na última reunião do comitê de segurança após várias negociações entre as duas partes.

A aquisição dos oito Boeing-P 8I será realizada através de um contrato comercial direto.

O "acordo de uso final" compromete a Índia a informar os Estados Unidos sobre que uso farão dos aviões logo que forem comprados, algo que ainda depende de negociação, acrescentou a fonte.

A Marinha indiana receberá o primeiro aparelho entre 2012 e 2013 e o resto do pedido será entregue em várias fases entre 2015 e 2016.

O contrato também prevê um pedido adicional de mais oito aparelhos para substituir a frota de Tupolev-142 M da qual a Índia dispõe atualmente.

Os Boeing-P 8I estão equipados com torpedos e bombas de profundidade, têm uma categoria operacional de mais de 600 milhas náuticas e sua aquisição na Marinha indiana tem o objetivo de aumentar sua capacidade de reconhecimento marítimo.

Em fevereiro de 2008 a Índia já acertou com a americana Lockheed Martin a aquisição de seis aviões de transporte Hércules C-130J por cerca de US$ 1,1 bilhão.

Fonte: EFE via G1 - Imagem: Boeing Image (05/01)

Companhias espaciais crescem com ajuda do governo dos EUA

A agência aeroespacial americana planeja aposentar sua frota de ônibus espaciais em 2010, mas a nova geração de espaçonaves provavelmente não estará pronta para levar astronautas à Estação Espacial Internacional e além antes de 2015. Durante a pausa de vôos americanos, os Estados Unidos vai depender da Rússia para levar astronautas até estação.

Enquanto a Nasa se aproxima da interrupção, um conjunto de companhias conhecido como a nova indústria espacial tem crescido. Mas nenhuma está pronta para a tarefa de levar astronautas até a estação.

A companhia mais conhecida, Virgin Galactic, há anos se mantém nas manchetes graças a seu fundador, Richard Branson. Mas o veículo que planeja usar, o SpaceShipTwo, foi desenvolvido apenas para simples vôos suborbitais que dão a turistas paisagens espetaculares e alguns minutos de ausência de peso.

Porém, outras companhias tentam avançar até a órbita, e recebem o apoio da Nasa.

Com centenas de milhões de dólares em financiamento por meio do programa Serviços de Transporte Comercial Orbital, a agência espacial pôs em movimento os planos de duas companhias que desejam oferecer serviços de carga para estação.

Na semana passada, a Nasa anunciou que a Space Exploration Technologies, de Hawthorne, Califórnia, e a Orbital Sciences, de Dulles, Virgínia, venceram licitações de US$ 3,5 bilhões para começarem a entregar cargas à estação até 2010.

O administrador da Nasa, Michael D. Griffin, já se declarou um entusiasta da abertura do espaço ao setor privado. Em discurso este mês, disse, "a Nasa não apenas deve, mas precisa perseguir e cultivar parceiras apropriadas com o emergente setor espacial comercial quando o escopo dessas firmas puder suprir nossas necessidades."

A Space Exploration Technologies, conhecida como SpaceX, planeja ir além do que a mera entrega de provisões à estação. Seu fundador, Elon Musk, afirma que seus foguetes podem ajudar a Nasa a compensar sua interrupção de vôos tripulados a partir de 2011. A companhia conseguiu colocar em órbita um projeto de foguete com um propulsor na quarta tentativa; ela planeja lançar seu foguete maior, com nove propulsores, para a entrega de cargas no próximo ano.

Em entrevista na espaçosa sede da SpaceX, onde engenheiros e construtores projetam e criam quase todas as partes do foguete, Musk disse que sua companhia era uma expressão de sua forte crença de que deixar a Terra seria a próxima fase da existência humana.

"O importante para o futuro da vida é encontrar um segundo planeta onde ela possa se sustentar e crescer," disse. Seus foguetes de carga foram projetados desde o início com o intuito de cumprir as exigências da Nasa para vôos espaciais tripulados, incluindo a margem de segurança de 40% que a agência exige em veículos de lançamento com humanos. (O lançamento de satélites exige uma margem de segurança de 25%.

"Falta apenas uma coisa importante" para transformar a nave de carga numa de tripulação, disse, "e é a torre de escape," que poderia salvar a tripulação na ocasião de uma emergência durante o lançamento.

A Nasa, entretanto, ainda teria que financiar uma iniciativa que estendesse o atual contrato de carga a lançamentos tripulados. Griffin já assinou acordos de longo prazo com os russos para fornecerem os vôos à estação depois de 2011, mas em entrevista em novembro, disse que a agência não poderia apostar seu futuro na esperança de que as companhias desenvolveriam um sistema de lançamento tripulado antes dos ônibus espaciais serem aposentados.

Apesar de alegar ser "o maior fã que Elon tem," disse, "não podemos planejar o sustento da Estação Espacial Internacional e seus seis tripulantes em torno da aposta de que a SpaceX vai ter sucesso até 2011."

Em discurso este mês, ele disse que enviar carga para estação era "nossa necessidade mais crítica" para a manutenção da estação, e que financiar o envio de pessoas em naves privadas não estava nas prioridades dos próximos anos.

Ainda é incerto se Griffin continuará no comando da Nasa sob o governo Obama. Entretanto, não importa quem fique responsável, os parceiros internacionais da estação vêem com desconfiança a idéia de usar naves da iniciativa privada para o lançamento de pessoas.

Marco Caporicci, oficial da divisão de espaçonaves tripuladas da Agência Espacial Européia, chamou a promessa da SpaceX de lançar pessoas em órbita tão cedo de "não realista." Ele disse que não conseguia imaginar o lançamento de astronautas em "um sistema não comprovado" e que a companhia precisaria se esforçar muito para provar que seu veículo era seguro e confiável. "Você sabe o que significa perder uma tripulação de ônibus espacial," disse. "Nenhuma agência ou governo quer passar por essa experiência de novo."

Essas afirmações enfurecem aqueles que confiam nos foguetes privados em desenvolvimento. Charles Lurio, que publica um periódico online sobre o progresso da indústria nascente, disse, "é completamente insano afirmar que existe uma lei inerente ao universo, ou à criação de espaçonaves, que dita que você precisa ter uma entidade governamental para conseguir ter sucesso."

Musk disse se sentir feliz quando as pessoas afirmam que ele está tentando o impossível. Ele foi um dos fundadores do PayPal, o serviço de pagamentos online, que também foi considerado algo impossível de se criar. Os que duvidam de sua habilidade de chegar a seu objetivo, disse, verão que estão errados.

"Você verá," disse, "eles vão moderar essa negatividade com o tempo."

Fonte: The New York Times via Terra - Tradução: Amy Traduções (05/01)