As principais notícias sobre aviação e espaço você acompanha aqui. Acidentes, incidentes, negócios, tecnologia, novidades, curiosidades, fotos, vídeos e assuntos relacionados.
Visite o site Desastres Aéreos, o maior banco de dados de acidentes e incidentes aéreos do Brasil.
Aeronave teve problemas na Argentina foi rebocada ao iate de Paul Allen.
Não houve feridos e os tripulantes não foram identificados.
O helicóptero McDonnell Douglas MD-900 Explorer, prefixo N904AF, do iate Octopus, que pertence ao cofundador da Microsoft, Paul Allen, fez um pouso de emergência nesta segunda-feira (31) perto da costa da cidade de Ushuaia, ao extremo sul da Argentina, sem registro de feridos, informou Héctor Vera, chefe da polícia naval da ciade localizada a 3.100 km ao sul de Buenos Aires.
Vera relatou que uma embarcação do Octopus resgatou os dois tripulantes do helicóptero, que ficou à deriva e foi rebocado até o iate de Allen.
Os dois tripulantes do helicóptero ficaram ilesos não foram identificados.
A embarcação chegou ao porto de Usuhaia procedente do Chile e iria viajar até a Antártida, segundo Vera.
Fonte: AP via G1 - Fotos: Facundo Santana (Reuters) / octopusyacht.net
A Nasa, agência espacial norte-americana, relembrou o acidente com a nave Challenger, que completou 25 anos no último dia 28 de janeiro, com uma cerimônia ao ar livre.
O evento contou com astronautas jovens e aposentados, funcionários e membros da direção da Nasa, além de amigos e familiares das vítimas do acidente.
A Challenger explodiu no ar em 28 de janeiro de 1986, com apenas 73 segundos de voo, matando todas as sete pessoas a bordo, incluindo uma professora, Christa McAuliffe.
Na cerimônia, June Scobee Rodgers, viúva do comandante da Challenger, Dick Scobee, destacou a "ousadia olhar para o futuro" não somente em viagens espaciais, mas em educação espacial e da ciência. Ela foi fundamental na criação do Centro Challenger para Espaço Ciência.
"O mundo inteiro sabia como a tripulação do Challenger morreram", disse ela. "Nós queríamos que o mundo saiba como eles viviam e por que eles estavam arriscando suas vidas", disse na cerimônia.
A Nasa já havia criado o "dia da recordação", comemorado dia 27 de janeiro de cada ano, para homenagear todos os 17 astronautas mortos nas missões da agência.
Em comunicado, o diretor da Nasa, Charles Boden, afirmou que a alma dos astronautas mortos está presente em cada dia de trabalho, e que seu legado inspira as novas gerações de astronautas. "Cada dia, com cada novo obstáculo que superamos e a cada descoberta que fazemos, honramos estes homens e mulheres notáveis".
O acidente da Challenger é um dos mais emblemáticos da história da NASA. Desde 1981, a agência fazia vôos de ônibus espaciais. A Challenger, porém, tinha um novo conceito de viagem ao espaço, em que o veículo era reutilizável e permitia flexibilidades, como, por exemplo, levar um satélite de órbita.
Fonte: Site Desastres Aéreos / EFE via Estadão - Fotos: Bruce Weaver (AP) / Bill Ingalls (Nasa/Divulgação) / collectspace.com
O aeroporto internacional do Cairo é palco de cenas de caos e confusão hoje, com milhares de estrangeiros tentando fugir do Egito. Vários países estão enviando aviões para retirar seus cidadãos do território egípcio.
Com os nervos à for da pele, os passageiros gritavam e alguns chegaram até mesmo a entrar em luta corporal, enquanto milhares de pessoas se espremiam no terminal 3 do aeroporto do Cairo, tentando pegar um voo para casa. Numa tentativa de reduzir as tensões, o aeroporto parou de anunciar o horário dos voos, mas isso só aumentou a raiva com os voos cancelados ou atrasados. Por volta do meio-dia (horário local), um anúncio informou os passageiros dinamarqueses, alemães, chineses, britânicos e canadenses que seus governos haviam enviado aviões para retirá-los do país, dando início a uma correria nervosa na direção dos portões de embarque.
Para piorar a situação, os balcões de check-in contam com poucos funcionários, já que muitos empregados da EgyptAir não conseguiram chegar ao trabalho em razão do toque de recolher, que vai das 15h às 8h, e do colapso do tráfego em vários pontos da capital egípcia.
Um avião militar norte-americano pousou hoje no aeroporto de Larnaca, no Chipre, com 42 funcionários da embaixada e seus dependentes, que deixaram o Egito. James Ellickson-Brown, da embaixada dos Estados Unidos em Nicósia, disse que pelo menos mais um avião deve chegar ainda hoje com cerca de 180 pessoas, a maioria cidadãos norte-americanos. A secretária assistente de Estado norte-americana, Janice Jacobs, afirmou que serão necessários vários voos nos próximos dias para retirar os milhares de norte-americanos que querem deixar o Egito.
A EgyptAir retomou seus voos na manhã de hoje após uma interrupção de quase 14 horas, por causa do toque de recolher e dos problemas da tripulação para chegar ao trabalho. Em 20 horas, apenas 26 dos cerca de 126 voos da empresa foram realizados, segundo funcionários do aeroporto. De acordo com eles, a situação deve piorar na medida em que mais estrangeiros e egípcios tentam deixar o país. As informações são da Associated Press.
Fonte: Agência Estado - Foto: Bertrand Combaldieu (AP)
No país, são 119 aeronaves abandonadas em terminais.
Em Congonhas (SP), há nove jatos da extinta Vasp.
Os aeroportos brasileiros abrigam cemitérios de aviões. São 119 aeronaves abandonadas, geralmente, em mau estado. No Aeroporto de Congonhas, que fica na Zona Sul de São Paulo e é o mais movimentado do Brasil, há nove jatos da antiga Vasp. Eles estão em uma área do tamanho de três campos de futebol. A empresa parou de voar em 2005 e o patrimônio que restou está sendo destruído pelo tempo e pelas intermináveis brigas judiciais.
Um ex-funcionário da Vasp tenta, sozinho, evitar a destruição completa das aeronaves, tomando conta de todos os aviões sucateados do local. “Entro, vejo, olho as portas, se não estão abertas, se está entrando água, se não está danificada, com problema. Se não tem ventania que deu e soltou. Tem que manter sempre olhando”, conta o encarregado de manutenção Josafat Cândido.
Os aviões abandonados no país estão em dez estados e no Distrito Federal. São de empresas que não voam mais ou então de proprietários que têm dívidas cobradas na Justiça. Alguns também pertenciam a traficantes e foram apreendidos pela Polícia Federal.
Existem aviões que estão abandonados há nada menos que 30 anos. Essas aeronaves chegam até a virar um problema de saúde pública. “Para se ter ideia, até foco de dengue foi localizado nas asas desses aviões”, conta o juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça Marlos Augusto Melek.
A cabine do avião da Vasp que voou o mundo todo, na época, era considerado de última geração. Onde ficava o piloto e o copiloto parece que tudo foi destruído. Na verdade os principais equipamentos, os mais sofisticados, foram retirados com cuidado e agora serão vendidos separadamente.
Isso porque uma força-tarefa de órgãos federais, coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça, decidiu acelerar os processos. No caso das aeronaves da Vasp, a Justiça chegou a fazer leilões, mas não apareceram interessados. “Três leilões foram feitos para as aeronaves pertencentes à Vasp, e não encontravam licitante. Porque essas aeronaves já estão imprestáveis”, justifica Renata Mota Maciel da 1ª Vara de Falências - SP.
“A ideia é, se não conseguimos vender o avião inteiro, desmontá-los e vender as peças que são baratas e mais fáceis de serem colocadas no mercado. No caso dos aviões no Aeroporto de Congonhas, a remoção será uma operação de guerra. Vão ser desmontados onde estão”, diz o juiz da Corregedoria Nacional de Justiça. Dessa forma, as aeronaves ficam menores e as peças tem que ser transportadas em caminhões, “contando com a cooperação do Exército, como explica Melek. A remoção é para uma área indicada pela Infraero, onde serão reunidas todas as aeronaves, e posteriormente, cuidaremos para o leilão de partes”, completa.
O objetivo da Justiça é retirar os aviões de todos os aeroportos até o fim de 2011. Para o encarregado de manutenção Josafat Cândido é ruim ver os aviões abandonados, sucateados. “Eu me sinto um coração em pedaços”.