segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Governo adia escolha de local de 3º aeroporto em São Paulo

* Prazo de conclusão do estudo do novo local passou de outubro para abril do ano que vem.
* Governo vai priorizar outras medidas.


A necessidade de análises "adicionais" sobre a localização do terceiro aeroporto de grande porte em São Paulo levou o Conselho de Aviação Civil (Conac) a adiar o prazo de conclusão do estudo de 18 de outubro para abril do ano que vem, informou nesta segunda-feira (22) a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa. A decisão do conselho indica que o governo vai dar prioridade a outras medidas. Sem a escolha do local, nenhum passo pode ser dado para avançar no projeto de construção do novo aeroporto.

A assessoria afirmou que o terceiro aeroporto "nunca foi um projeto de curto prazo" e rejeitou que a idéia será substituída pela construção da terceira pista em Guarulhos, na Grande São Paulo. A terceira pista "não exclui a construção do terceiro aeroporto", segundo a assessoria, porque "são dois projetos diferentes". A assessoria lembrou que o terceiro aeroporto tem o objetivo de resolver o problema da demanda futura, em 2015 ou 2020.

A mudança no cronograma, no entanto, mostrou que as providências de médio prazo anunciadas pelo Conac no dia 20 de julho se transformaram em pendências. Além do estudo de localização do novo aeroporto, outras duas medidas do governo ficaram para o ano que vem.

A apresentação do Plano Aeroviário Nacional, que faria uma revisão da política de tarifas cobradas pelo uso da infra-estrutura dos aeroportos e decidiria sobre investimentos nos terminais, foi adiada de janeiro para julho do ano que vem. E o projeto de Política Nacional de Aviação Civil, que daria as diretrizes para atender as demandas futuras do setor, passou de novembro para maio de 2008.

Fonte: Agência Estado

Militares são presos ao tentar levar droga em avião da FAB

* Soldados foram presos em flagrante quando cães farejaram a droga.
* Cerca de 14 quilos de cocaína seriam transportados de Manaus para Belém.


Dois sargentos da Aeronáutica foram presos nesta segunda-feira (22), tentando transportar 14 quilos de cocaína em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) de Manaus para Belém. Os dois foram presos em flagrante e, por volta de 18h, prestavam depoimento na Polícia Federal.

Durante uma ação conjunta da Aeronáutica e da Polícia Federal, cães foram colocados para farejar a carga antes do embarque na aeronave. Os dois militares já vinham sendo investigados, segundo a assessoria de imprensa da Aeronáutica.

Fonte: G1

Varig vai adotar a cor laranja da Gol

*Novo visual será apresentado ao público na terça-feira (23).
*Haverá mudança na pintura dos aviões e uniforme das tripulações.

A Varig apresenta nesta terça-feira (23), no Rio, sua nova identidade visual. A marca Varig e a cor azul na estrela que há 80 anos é o símbolo da companhia seguem predominantes, mas ganha toques de laranja, a cor da sua nova dona, a Gol, segundo o diretor comercial da empresa, Lincoln Amano. Novos uniformes da tripulação também serão apresentados.

A Gol anunciou no final de março a compra da Varig, por US$ 320 milhões. Na época, a empresa disse que manteria a marca, focando as operações da Varig nas rotas internacionais.

O diretor comercial da Gol diz que a companhia encontra dificuldades de implementar sua expansão internacional, conforme planejamento feito com antecedência, por causa da escassez de aviões em todo o mundo, o que gera atrasos nas entregas de aviões já arrendados.

Falta de aviões

Essa falta de aviões obrigou a Varig a remanejar aviões e suspender temporariamente alguns vôos para garantir que suas rotas internacionais não sejam canceladas.

A Varig planeja retomar a rota Rio-Frankfurt no dia 3 de dezembro. Esse vôo foi suspenso desde o dia 20 de setembro por causa da falta de aviões, segundo Amano. Nesse mesmo dia, iniciou a rota São Paulo-Paris-Roma com o avião que voava do Rio para a Alemanha.

Atualmente a companhia tem quatro aviões para viagens de longo curso, modelos Boeing 767-300, que estão sendo usados nos vôos para a Europa. Um quinto 767-300 já está no País. Até o final do ano, serão dez aviões desse porte, mais nove 737-300 e cinco 737-800. Santiago, Montevidéu, e Madri serão os próximos passos internacionais da Varig até o final do ano.

A falta de aviões tem duas explicações. A primeira delas é que o mercado está aquecido e existem poucos aviões para serem vendidos ou arrendados no mercado internacional. A outra razão é que as empresas de arrendamento de aviões estão cobrando parte das velhas dívidas de leasing da Varig, que chegam a R$ 2 bilhões, para poder liberar aviões de grande porte em seu poder. A Gol não quer pagar para não abrir um precedente de sucessão de dívidas.

Fonte: G1 / Foto: AFP

Sai primeira nomeação para nova diretoria da Anac

O brigadeiro Allemander Jesus Pereira Filho foi nomeado oficialmente diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A portaria de nomeação foi publicada hoje no Diário Oficial da União. Ele é o primeiro a ser nomeado para um dos quatro cargos vagos na diretoria da agência, depois que os ex-ocupantes renunciaram em meio a críticas de ineficiência da Anac para lidar com a crise no setor aéreo.

Allemander Filho exerce o cargo em complementação ao mandato de Jorge Luiz Brito Velozo, que pediu demissão no final de agosto. Velozo era diretor de Segurança Operacional, Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos da Anac.

O brigadeiro teve seu nome ratificado para ocupar o cargo no último dia 16 pelo Senado.

Fonte: Agência Brasil

Acidente de avião na Indonésia teria sido causado por falha humana

Uma suposta falha humana foi a causa do acidente do avião que se incendiou em março, na cidade de Yogyakarta (Indonésia), e provocou a morte de 23 pessoas, segundo uma investigação oficial.

O relatório do Comitê Nacional para a Segurança Aérea indica que tanto o piloto como o co-piloto da companhia aérea estatal Garuda cometeram vários erros graves durante a manobra de aterrissagem, informou a imprensa local.

O avião se aproximou da pista a uma velocidade de 408 km/h - 247 km/h acima da velocidade ideal -, e o piloto ignorou em até 15 vezes os avisos do Sistema de Alarme de Proximidade Terrestre (GPWS, em inglês).

O piloto ainda violou várias medidas do protocolo de segurança da Garuda e fez caso omisso das advertências do co-piloto de que deveria dar a volta, segundo o comitê.

O aparelho, um Boeing 737-400 que transportava 140 pessoas, se incendiou após realizar uma violenta aterrissagem, sair da pista e entrar em um arrozal próximo ao aeroporto.

A grande maioria dos passageiros e a tripulação conseguiram sair pelas portas de emergência, mas algumas pessoas situadas na parte dianteira da fuselagem - entre elas cinco cidadãos australianos - não conseguiram fugir e morreram.

Uma série de acidentes de aviação ocorridos desde o início do ano na Indonésia levou a União Européia a incluir todas as companhias do país na lista de empresas proibidas de entrar no espaço aéreo europeu.

O bloco ainda advertiu os cidadãos europeus de que nenhuma das companhias indonésias cumpre as normas mínimas de segurança.

Fonte: EFE / Foto: site Desastres Aéreos

Acidente aéreo pode ocorrer no Maranhão, diz procurador

O procurador do Ministério Público do Trabalho de São Paulo, Fábio Fernandes, afirmou que há pelo menos duas grandes zonas cegas no espaço aéreo maranhense, o que seria suficiente para causar um acidente aéreo de proporções similares ao ocorrido, no ano passado, entre um Boeing da Gol (vôo 1907) e um jato Legacy. Fernandes participou da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do “Apagão Aéreo”, instalada após esse acidente que vitimou 154 pessoas, em setembro do ano passado, e investigou os problemas no espaço aéreo brasileiro durante aproximadamente um ano.

De acordo com o procurador, existem duas zonas de superposição no Maranhão nos centros operadores de aeronaves de influência direta no estado: o Cindacta 3 (Recife) e o Cindacta 4 (Manaus). Quando as aeronaves chegam a esses dois pontos (entre o aeroporto de São Luís e Petrolina e entre São Luís e Recife), os controladores de vôo de um centro, durante o monitoramento e condução de uma aeronave, não conseguem visualizar as informações repassadas pelo outro e vice-versa, justamente no momento dessa transição.

Um exemplo: na rota Petrolina – São Luís, quando os controladores do Cindacta 3 estão passando a aeronave para o Cindacta 4, os controladores do Cindacta 4 começam a operação sem visualizar ao certo a aeronave, tomando como base apenas o plano de vôo.

“Essa é uma situação que pode causar um acidente gravíssimo a qualquer momento”, alertou Fábio Fernandes. Um detalhe: até o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, afirmou, no ano passado, que havia três zonas cegas no país, uma delas no sul do Maranhão. Justamente na área de transição dos Cindactas 3 e 4.

Acidente

Conforme o procurador Fábio Fernandes, essa, curiosamente, era uma das circunstâncias do acidente envolvendo o Boeing da Gol e o jato Legacy. “Assim como o radar de São Félix do Araguaia na área entre Manaus e Brasília (Cindacta I), somente Manaus tinha a visualização de radar da área, mas quem controlava a região era Brasília. A minha intenção é apenas alertar, porque não se pode brincar com vidas humanas dessa forma”, assinalou Fernandes.

Outro problema da região é que, segundo o procurador, o Centro de Recife possui um dos equipamentos de controle de tráfego aéreo mais antigos do Brasil, que é o console “AMC”, da década de 80. Em Manaus e Brasília, é operado o X-4000. “Mesmo esse equipamento mais moderno de Manaus apresenta alguns problemas, porque são constantes as duplicações de aeronaves ou a visualização de aviões que sequer estão naquele espaço aéreo”, ressaltou.

Ainda conforme Fábio Fernandes, apesar das tragédias seguidas na aviação aérea brasileira, incluindo-se o acidente com o Airbus 320 da TAM este ano no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, várias ocorrências de “quase acidentes” ainda vêm sendo registradas pelos controladores de vôo. Recentemente, cerca de 20 aeronaves ficaram transitando sem orientação na região de influência do Cindacta 3 e, na última semana de setembro deste ano, um avião cargueiro bloqueou o radar de Brasília. Houve perda de radar em Cindacta I e o controlador acabou coordenando o nível de vôo errado para Manaus.

“Felizmente, não havia nenhuma aeronave em rota oposta. Agora, esses fatos são registrados, mas, como as notícias são dinâmicas, há uma sensação de que a crise no setor aéreo acabou, mas ela está é piorando. O problema é que esses fatos não são divulgados”, ressaltou o procurador.

Fonte: O Estado do Maranhão

TAM: familiares de vítimas criam associação

Os parentes das vítimas do acidente da TAM assinaram, neste domingo, 21, durante encontro em Porto Alegre, a ata de fundação de uma associação de familiares. Segundo Roberto Corrêa Gomes, um dos familiares, a associação deverá passar agora por uma processo de formalização. O acidente ocorreu no dia 17 de julho, quando um Airbus da TAM se chocou contra o prédio da empresa, em São Paulo, matando 199 pessoas.

Dário Scott, que perdeu uma filha no acidente, foi eleito o presidente da associação. A vice-presidência será ocupada por um representante dos familiares em São Paulo. Segundo Scott, a associação tem o objetivo para que os familiares tenham acesso ao que ocorreu de fato no acidente. "Queremos que exista transparência nas investigações e apurar o que realmente aconteceu. E que a gente possa voar novamente", afirmou.

Scott informou que já existe um estatuto da associação, mas deverá sofrer algumas alterações e ser concluído no próximo encontro, em São Paulo.

Estiveram no encontro dos familiares, o brigadeiro Jorge Kersul Filho, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e o delegado Aldo Galiano, diretor do Departamento de Polícia da Capital (Decap), que investigam o acidente.

Segundo Scott, os familiares notaram que órgãos como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Cenipa e a Infraero estariam dificultando o acesso da Polícia Civil a documentos para avançar as investigações.

Fonte: Terra

Chuva faz avião que sobrevoava SP retornar ao Rio

Previsão era que de vôo da Gol pousasse às 21h05 em Congonhas.
Aeronave aguardou a redução das chuvas, mas decidiu voltar ao Santos Dumont.

O vôo 1537 da Gol Linhas Aéreas, que saiu do Aeroporto Santo Dummont por volta das 19h15 deste domingo (21) com destino ao Aeroporto de Congonhas, teve de retornar ao Rio de Janeiro após sobrevoar São Paulo. O comandante explicou aos passageiros que a decisão de voltar ao Rio foi tomada porque chovia muito na região de Congonhas e o pátio do Aeroporto de Cumbica estava lotado.

O avião pousou no Santo Dumont por volta das 21h50 e os passageiros aguardavam, às 22h30, dentro da aeronave a nova decolagem com destino a São Paulo. Segundo o comandante, a aeronave esperava autorização do controle de tráfego aéreo para voar para a capital paulista.

A Infraero informou que Congonhas não fechou para pouso, apenas para decolagens entre as 20h40 e as 21h05. Entretanto, a Infraero diz que alguns pilotos optaram por transferir o pouso para outros aeroportos.

A assessoria de imprensa da Infraero não soube informar se o pátio de Cumbica estava lotado. A assessoria de imprensa da Gol Linhas Aéreas não foi encontrada pela reportagem do G1.