quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Vídeo: "Segundos Fatais - Tragédia no voo da Swissair"

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Aconteceu em 2 de setembro de 1998 - Swissair 111: Avião cai no mar e mata os seus 229 ocupantes

O voo Swissair 111 era uma rota regular de passageiros, que partia de Nova Iorque (JFK) até Genebra (GVA), e era operado pelo McDonnell Douglas MD-11. Em 2 de setembro de 1998, a aeronave caiu no Oceano Atlântico, próximo da costa da Nova Escócia, Canadá. As investigações apontaram que a queda do avião foi causada por um incêndio, que levou a falha elétrica.

A aeronave era um McDonnell Douglas MD-11, com registro HB-IWF, foi fabricado em 1991 e foi operado apenas pela Swissair. Ele tinha o título de "Vaud", em honra do cantão suíço de mesmo nome. 

A aeronave acumulava um total de 36 041 horas de voo. Os três motores eram Pratt & Whitney 4462s. A cabine foi configurado com 241 assentos (12 na primeira classe, 49 na classe business e 180 na classe econômica).

A aeronave tinha uma tripulação padrão, que consiste em um capitão, um copiloto e as 11 comissárias de bordo. O capitão era Urs Zimmermann, com 50 anos de idade e o copiloto era Stefan Löw, com 36 anos de idade. Ambos os pilotos eram experientes, com 10 800 e 4800 horas de voo, respetivamente. O capitão também foi um piloto instrutor para o MD-11.

O voo decolou de Nova Iorque às 20:18 UTC-4 (00:18 UTC). A partir das 20:33 até às 20:47, a aeronave sofreu uma queda na frequência de rádio por treze minutos. A causa do escurecimento foi determinada como sendo um erro na afinação das rádios de comunicação.

Às 22:10 UTC-3 (01:10 UTC), voando ao nível de voo 330 (aproximadamente 33 000 pés ou 10 100 metros), detectou um odor estanho no cockpit. Achou que fosse fumaça do sistema de ar-condicionado, o que poderia ser facilmente sanado, apenas fechando a abertura do mesmo. Quatro minutos mais tarde, o odor e a fumaça agora poderia ser visível. 

Local da origem do fogo, acima do teto da cabine

As 22:14, o piloto declarou um Pan-pan e requisitou um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Boston, em Boston. 

O controle de tráfego aéreo ofereceu o Aeroporto Internacional de Halifax, Enfield, por ser mais próximo do local onde a aeronave se encontrava. A tripulação decidiu então colocar suas máscaras de oxigênio e iniciar a sua descida.

Às 22:20, o capitão informou que precisariam despejar combustível, para realizar um pouso com mais segurança. 

O controle de tráfego aéreo informou-o que o lugar mais seguro para se fazer isso era sobre o Oceano Atlântico. O capitão aceitou e se dirigiu para o local para iniciar o despejo de combustível.

Seguindo a lista de verificação da aeronave, a tripulação desligou a energia desnecessária na cabine. Isso causou um vácuo na parte de cima da cabine, o que induziu o fogo a se espalhar pelo cockpit, fazendo com que o piloto automático parasse de funcionar. 

Às 22:24 o capitão informou que deveriam voar manualmente. Apenas 17 segundos depois, o capitão declara mayday e então pode se ouvir o copiloto sair de seu posto, para tentar controlar o incêndio. 

Às 22:25, o gravador de dados da cabine havia parado de funcionar, seguido pelo gravador de voz. O transponder parou de funcionar na mesma hora. Foi registrada mais uma pequena aparição da aeronave no radar das 22:25 às 22:26. 

A última altitude registrada foi de 9 900 pés. Às 22:31, a aeronave atingiu o oceano, impacto que dividiu o avião em mais de 2 milhões de peças.

Os 14 tripulantes e os 215 passageiros morreram no acidente.

Trabalho de reconstrução da aeronave para investigação

Memorial às vítimas da tragédia

Clique AQUI para ler o Relatório Final do acidente. [.pdf - em inglês]

Fontes: ASN / Wikipedia - Fotos: Reprodução

História: Há um século, as acrobacias de Edu Chaves, o pioneiro da aviação em São Paulo


E a aviação em São Paulo continua avançando. Dessa vez a notícia é do voo feito por Edu Chaves sobre a cidade de São Paulo que atraiu muita gente.

"Edú Chaves, realizou hontem á tarde belissimas evoluções sobre a cidade, expedições acrobacias a poucos metros dos telhados das casas do triângulo". 

Triângulo na época era a região central de São Paulo formada pelas ruas Direita, 15 de Novembro e São Bento. 

O voo saiu do aeroporto de Guapira, um dos primeiros da cidade, que ficava próximo ao aeroporto atual de Cumbica. 

Edu Chaves ao lado de Alberto Santos Dumont

Na notícia sobre aviação, também somos informados os modelos de 20 aviões comprados para o Exército: "'Breguet' com motor Renault de 300 HP".

Fonte: O Estado de S.Paulo - Imagens: aerosngcanela.blogspot.com / FAB / Estadão

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Motoristas se unem para auxiliar pouso de avião e salvar criança no Alasca

Na sexta-feira (28), uma criança precisou de cuidados médicos na comunidade isolada de Igiugig, no Alasca (EUA). 


A região tem apenas 70 habitantes e não tem a infraestrutura necessária para atendê-la, então foi preciso acionar um avião para levar a criança ao hospital mais próximo. 

Quando a aeronave, um Beechcraft King Air, da LifeMed Alaska, começou o processo de pouso, o piloto percebeu uma falha técnica: as luzes da pista não estavam funcionando. 

Ao notar que havia algo errado, a chefe do grupo, Ida Nelson, decidiu acionar os outros habitantes do vilarejo e pediu que eles iluminassem a pista com os faróis de seus carros.

"Eu fiquei nervosa e ansiosa, porque era tarde da noite e se tratava do filho de alguém. Eu só conseguia pensar em quão rápido eu conseguiria trazer outras pessoas, porque e se fosse o avião do meu bebê?" 

Em entrevista à CNN, Nelson relata que em 20 minutos cerca de 20 motoristas atenderam o chamado — suas idades variavam entre 8 e 70. Eles deixaram as luzes acesas durante o pouso do avião, embarque da paciente e decolagem da aeronave. 

Ela conta que estava na sauna por volta das 23h30 quando ouviu o barulho do avião voando baixo. Nelson foi até o aeroporto e um piloto local explicou o problema. 

Ela se ofereceu para iluminar uma parte da pista de pouso, e logo em seguida recebeu uma ligação de um vizinho perguntando se o avião estava tentando pousar. 

Quando Nelson disse que precisava de mais veículos, o vizinho fez 32 ligações chamando motoristas da comunidade. 

Ela diz que a cooperação não é um evento especial: "É uma coisa normal aqui, em uma comunidade tão pequena. Estou descobrindo agora que é extraordinário para outras pessoas — aqui é meio normal."

Foto aérea do aeródromo de Igiugig, no Alasca, ao lado do rio Kvichak.

Fontes: ASN / UOL - Fotos: Ida Nelson / Gov. Alasca

Piloto escapa ileso de acidente com réplica de avião da Primeira Guerra

Um piloto do primeiro avião militar da Grã-Bretanha sobreviveu a um acidente após uma simulação de duelo entre aeronaves britânicas e alemãs da Guerra Mundial.

O piloto - ainda não identificado - estava a bordo de uma réplica do avião usado na Primeira Guerra Mundial, o Royal Aircraft Factory BE2c, prefixo G-AWYI (foto acima), quando o acidente aconteceu na manhã desta quarta-feira (2), no aeródromo Sywell, em Northamptonshire, na Inglaterra.

A aeronave, que participava de uma simulação de combate aéreo, perdeu o controle e caiu de nariz .

Incrivelmente, o piloto foi encontrado em 'boas condições' por equipes de resgate que correram para o local.

O avião - que foi apresentado no filme 'Biggles' - foi restaurado pelos co-proprietários Matthew Boddington e Steve Slater. Ele fazia parte da Equipe de Exibição da Grande Guerra de Bremont e o líder Gordon Brander confirmou que o piloto estava bem.

- Felizmente, ele só tem cortes, hematomas e uma costela quebrada. Ele deve ficar no hospital por mais alguns dias. Ele está lá com sua família ao seu lado.

“As aeronaves da Primeira Guerra Mundial são bastante primitivas e delicadas, por isso não fazemos exibições acrobáticas. É mais a recriação de combates aéreos e deveríamos nos apresentar em Duxford em três semanas, mas agora isso parece improvável.

'Por causa de Covid, não tínhamos praticado muito, então pensamos em treinar algum tempo no ar. São aeronaves muito frágeis, então ele tem muita sorte, estamos todos felizes por ele não estar gravemente ferido.'

Havia biplanos e triplanos alemães com a insígnia da Cruz de Ferro lutando com seus rivais britânicos quando o avião britânico caiu. 'Alguns dos aviões são réplicas, alguns são originais que foram restaurados com amor.'

Em combates simulados, cada piloto tenta manobrar seu avião atrás do oponente para dar um 'tiro certeiro' - ou o que seria um tiro certeiro se estivesse em um combate real.

Começa quando os combatentes de um lado se movem para interceptar os combatentes do outro. Aviões interceptadores se aproximam dos intrusos percebidos e tentam tirá-los do curso ou assediá-los até que eles deixem a área.

Se os intrusos não se separarem, os aviões começam a circular uns aos outros com uma série de voltas e voltas em alta velocidade.

O avião

O Royal Aircraft Factory B.E.2 foi um biplano britânico monomotor biposto utilizado pelo Royal Flying Corps durante a Primeira Guerra Mundial O B.E.2 foi um dos projetos que estabeleceram a configuração biplano impulsionado por tração como dominante por um período considerável.

Apesar de impopular entre os aviadores, foram construídos por volta de 3.500 aviões, que serviram como caças, interceptadores, bombardeiros leves, treinadores e aeronaves de reconhecimento.

Foi projetado por Geoffrey de Havilland, como evolução do B.E.1, tendo seu primeiro voo em fevereiro de 1912, com de Havilland como piloto.

Fontes: Daily Mail / ASN / Wikipedia - Fotos: Reprodução