quarta-feira, 29 de setembro de 2010

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O Boeing 747-2D3B, prefixo JY-AFA, da Royal Jordanian Airline, no Aeroporto Schiphol (AMS/EHAM), em Amsterdã, na Holanda em novembro de 1988.

Foto: Peter de Groot (Airliners.net)

Qual o real risco de morte em um acidente aéreo?

Os sobreviventes de acidentes aéreos são tidos como tão raros que são tratados como participantes e testemunhas de uma espécie de milagre. Mas será que o risco de morte em um acidente dentro de um avião é tão alto assim?

Em um primeiro momento, tudo indica que sim. Em quedas ou colisões - sejam no ar com outro avião ou em terra com prédios, por exemplo - a impressão que se tem é que dificilmente alguém sairá vivo. Porém, dados estatísticos em diversas pesquisas apontam que a chance de sobrevivência em um acidente aéreo é de, no mínimo, 90%.

Segundo Carlos Camacho, diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, "o lugar mais seguro para escapar de um acidente é o fundo da aeronave. Estatísticas apontam que a quantidade de vítimas entre as pessoas sentadas na região que vai das asas à cauda do avião é menor".

Um estudo realizado no Reino Unido diz que a probabilidade de um acidente aéreo é de um a cada 67 mil voos, e que a chance de um acidente com morte ocorrer é de um para cada 345 mil voos. Já estudo realizado nos Estados Unidos, pelo Departamento Nacional de Segurança nos Transportes, analisou todos os acidentes aéreos ocorridos entre 1983 e 2000 e descobriu que de 53.487 pessoas envolvidas em acidentes, 51.207 sobreviveram.

Neste mesmo estudo, calculou-se que, caso as pessoas, ao entrarem no avião, observassem as normas de emergência e memorizassem a distância que ficarão das saídas emergenciais, aproximadamente 600 pessoas a cada 1,5 mil vítimas mortais poderiam ter sobrevivido.

Empresas aéreas têm como base o dado de que 80% de todos os acidentes de avião ocorrem durante 11 minutos do voo: os três primeiros e os oito últimos. "O momento mais crítico de um voo é a decolagem. Como o motor esquenta, é mais fácil ocorrer algum problema", diz Camacho. Em média, é de 90 segundos o tempo máximo que será possível escapar em caso de ocorrência de um desastre. Em caso de incêndio no motor, por exemplo, estes são os segundos em que o fogo demorará a atravessar a estrutura que protege os passageiros.

"Um problema conhecido é quando um pássaro é sugado pelas turbinas. Como no caso ocorrido em janeiro de 2009, em Nova York. Isso ocorre geralmente na decolagem, colaborando para que este momento seja o mais crítico", completou Camacho.

A impressão de que a morte em um acidente é certa existe porque os acidentes divulgados na mídia são os mais desastrosos, com mais mortes. Cria-se a sensação de que a sobrevivência é impossível.

Outros fatores podem ajudar na sobrevivência. Um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachussetts, Estados Unidos, mostra que as chances de um passageiro não sobreviver em um voo de companhia aérea de países mais pobres é sete vezes maior do que em um voo de uma companhia de um país mais rico.

O Brasil é incluído no primeiro caso, onde estatísticamente um acidente no qual todos os passageiros perdem a vida ocorre a cada 2 milhões de voos. No caso dos países ricos, o índice vai para um acidente sem sobreviventes a cada 14 milhões de voos.

Fonte: Terra - Foto: Getty Images

Itália busca americanos que desapareceram em balão durante corrida

A Guarda Costeira italiana abriu buscas nesta quarta-feira (29) por dois americanos que estão desaparecidos no mar Adriático após iniciarem no sábado, no Reino Unido, uma corrida de balões.

Richard Abruzzo e Carol Rymer Davis participavam juntos da 54ª edição da chamada Gordon Bennett Gas Balloon Race, uma corrida anual em que equipes de balonistas disputam quem chega a uma distância maior com uma quantidade limitada de gás.

Um sinal do balão, geralmente emitido a cada 15 minutos, foi captado pela última vez na madrugada passada. Helicópteros, aviões militares e três embarcações já integram as buscas, realizadas em uma área onde as condições de tempo estão instáveis.

Richard é filho de Ben Abruzzo, integrante da primeira equipe a atravessar o Pacífico em um balão, que morreu em 1985 em um acidente com um pequeno avião.

Fonte: O Globo - Foto: AP

Boeing ganha contrato de US$ 12 bilhões com o Pentágono

O Pentágono concedeu, esta quarta-feira, um contrato de 12 bilhões de dólares à Boeing para ajudá-la a modernizar o sistema de armamento dos bombardeiros B-52 ao longo de oito anos.

"O contrato atende às necessidades de modernização do sistema de armas do B-52", informou o Departamento da Defesa em um comunicado.

Na terça-feira, a Boeing informou ter obtido um contrato separado de três anos da ordem de US$ 5,3 bilhões com a Marinha americana para construir 124 caças.

Segundo os termos do acordo, entre 2012 e 2015, a Boeing entregará à Marinha dos Estados Unidos 66 F/A-18E/F Super Hornets e 58 EA-18-G Growlers.

O Growler é um avião de combate eletrônico que substitui o EA-6B Prowler.

Horas depois do anúncio desta quarta-feira, as ações da Boeing subiram cerca de 1%.

A empresa aeronáutica americana disputa com a rival europeia Airbus um projeto militar americano de US$ 40 bilhões para renovar a frota de aviões-tanque.

Fonte: AFP

Juiz de MT autoriza testemunho de colegas de pilotos no caso Gol

Norte-americanos que trabalharam com réus poderão testemunhar no Brasil.

Lepore e Paladino respondem por acidente aéreo que ocorreu em 2006.

Colegas estrangeiros que trabalharam com os pilotos do jato Legacy, Joe Lepore e Jan Paladino, poderão depor como testemunhas de defesa no processo que julga os dois por responsabilidade no acidente com o voo 1907 da Gol, que ocorreu em 29 de setembro de 2006. A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (29), pelo juiz Murilo Mendes, da Vara Única de Sinop (MT). O acidente, que deixou 154 mortos, completa quatro anos nesta quarta.

Lepore e Paladino e dois controladores de voo, Jomarcelo Fernandes dos Santos e Lucivando Tibúrcio de Alencar, são acusados de "atentado contra a segurança de transporte aéreo", com agravante pelas mortes, conforme denúncia do Ministério Público aceita pela Justiça. Outros dois controladores de voo, Leandro José Santos de Barros e Felipe Santos dos Reis, que chegaram a ser denunciados, foram absolvidos sumariamente no início do processo, segundo a Justiça Federal de Mato Grosso.

O Legacy se chocou em pleno voo com o Boeing, que seguiria de Manaus para Brasília, e caiu na selva amazônica, provocando a morte de passageiros e tripulantes.

Segundo disse ao G1 o advogado Théo Dias, que representa os pilotos, foram apresentadas à Justiça sete testemunhas de defesa. Duas delas estavam no avião no momento do acidente e as demais são norte-americanos que trabalharam com os pilotos. A Justiça, primeiramente, não permitiu o pedido de oitiva das testemunhas indicadas pela defesa dos pilotos.

Em decisão divulgada nesta quarta, no entanto, o juiz Murilo Mendes afirma que "quando o réu é estrangeiro, é mais que natural que as testemunhas por ele arroladas sejam também estrangeiras. Pode-se dizer, em resumo, que, em se tratando de réu brasileiro, a oitiva no estrangeiro de alguém por ele indicado configura, de regra, algo que foge da normalidade. Sendo estrangeiro o réu, as coisas mudam completamente de figura. Nesse último caso, o pedido de oitiva de pessoas residentes em seu país é algo que se situa, também de regra, no campo da mais completa normalidade", diz, em nota.

Segundo a Justiça Federal de Mato Grosso, a forma de realizar os depoimentos das testemunhas ainda não foi definida. Os advogados de defesa dos pilotos têm 48 horas para definir se estariam dispostos a reunir, em uma mesma cidade, as testemunhas indicadas, para que a audiência possa ser feita por vídeoconferência, como uma demonstração de que pretendem colaborar com a Justiça brasileira.

O processo que julga o caso está na fase de produção de provas, a etapa final de instrução. Segundo a Justiça Federal de Mato Grosso, uma testemunha de acusação já foi ouvida, em Mato Grosso, e foram expedidas cartas precatórias para ouvir outras testemunhas de acusação, em outros estados. As audiências ainda não ocorreram. Os pilotos do Legacy ainda não foram ouvidos pela Justiça Federal.

Ainda segundo a Justiça, os controladores de voo foram ouvidos no início do processo, porque esse era o procedimento vigente à época do acidente. Com a mudança de procedimentos, o interrogatório dos réus deve ocorrer em uma etapa final do processo, portanto, os pilotos do Legacy ainda devem ser ouvidos pela Justiça, e há possibilidade de um novo depoimento dos controladores de voo.

Fonte: Nathália Duarte (G1)

Avião da SATA faz aterrissagem forçada devido a choque com pássaros em voo

Um avião da transportadora aérea açoriana SATA chocou-se contra pássaros quando voava hoje (29) à tarde da ilha do Faial, nos Açores, para Lisboa, sendo forçado a aterrissar em Ponta Delgada, também nos Açores.

Uma fonte da companhia adiantou à agência Lusa que no aparelho, um Airbus A320, seguiam 119 passageiros, que entretanto prosseguiram viagem num outro avião da SATA.

A mesma fonte acrescentou que os pássaros chocaram-se contra o parabrisa do cockpit do avião que vai agora ser vistoriado pelos técnicos conforme determinam as normas aplicáveis neste tipo de situação.

Fonte: Agência Lusa/EPA

Avião de guerra vai adornar praça em Canoas (RS)

V Comar faz o içamento da aeronave nesta quarta-feira

Um avião de guerra vai adornar o canteiro central de uma praça que está sendo construída na avenida Guilherme Schell em Canoas. A aeronave do modelo Xavante – utilizada para treinamento avançado, reconhecimento e ataque no solo – está sendo içada em um pedestal pelo setor de engenharia do V comando Aéreo Regional (V Comar).

Segundo o major Steven, do Comar, o Xavante foi utilizado durante anos no treinamento de pilotos em missões de defesa e lançamentos de foguetes e bombas. Conforme o major, ainda restam 12 aeronaves do mesmo modelo em atividade no Brasil. Elas estão todas no Rio Grande do Norte e devem ser desativadas no próximo ano. O major, que foi instrutor e voou durante sete anos na aeronave, comemorou o fato de ela encerrar a carreira sendo homenageada.

Doação do V Comar, o avião atualmente está posicionado em área próxima ao pedestal. A aeronave é um AT-26 Xavante (foto acima) produzido pela Embraer em 1975 e que pertenceu a base aérea de Santa Maria, onde passou por reparos a fim de ser deslocada para Canoas.

A nova praça do avião em Canoas está sendo construída no espaço localizado junto à alça de acesso do viaduto da Augusto Severo, ao lado do Parque Esportivo Eduardo Gomes, e junto à entrada do V Comar.

– O espaço pertence à aeronáutica e a prefeitura vai fazer o trabalho de ajardinamento e urbanização do local, com a colocação de calçamento ao redor do pedestal onde será colocada a aeronave e bancos. Será muito vistoso, pois quem passa pela avenida Guilherme Schell irá enxergar a aeronave – disse o Coordenador de Integração Institucional da Prefeitura, Luiz Possebom.

Fonte: Zero Hora - Foto: Ronaldo Bernardi

Iata firma acordo para troca de informações de segurança

A International Air Transport Association (Iata), a International Civil Aviation Organization (Icao), o US Department of Transportation (DOT) e a Commission of the European Union (EC) firmaram uma parceria para a troca de informações sobre segurança na aviação. O acordo foi assinado hoje, em Montreal, no Canadá.

“Nós alcançamos este nível de segurança porque os governos e a indústria cooperaram no processo de identificação de riscos e implementação de soluções. O acordo de hoje eleva a história de cooperação a um outro patamar ao derrubar silos de informação que nós temos, fazendo com que nosso foco fique alinhado aos grandes riscos à segurança da aviação”, declarou o diretor geral e CEO da Iata, Giovanni Bisignani.

As quatro organizações iniciarão a cooperação selecionando as informações coletada por cada uma, decidindo assim quais são os dados mais relevantes para aprimorar a segurança com reduções de risco. A Iata, por exemplo, terá a maior contribuição ao sistema, visto que o Iata Operational Safety Audit (Iosa) integra dados de 345 companhias aéreas, sendo 230 membros da associação e 115 não-associados.

Fonte: Portal Panrotas

Decisão da Justiça pode favorecer beneficiários do Aerus

Ação exige que União complete valor mensal para aposentados da Varig receberem o que teriam direito

Goeth e Kruger se tornaram professores em escola técnica para tentar compensar perdas de benefícios

A proximidade de uma decisão da Justiça traz um alento para os aposentados da Varig participantes do plano Aerus, que recebem apenas uma pequena parte do que teriam direito. Até o fim do ano, a 14ª Vara Federal em Brasília deve decidir se a União precisará contribuir com a diferença para os beneficiários receberem todo o valor mensal.

Como a ação civil pública exigindo o recebimento total das aposentadorias foi encaminhada há quatro anos, o Conselho Nacional de Justiça determina que processos até 2006 sejam julgados até dezembro.

Luís Antônio Castagna Maia, advogado que representa quem entrou com a ação, está otimista porque a decisão também pode representar ganho de causa no Supremo Tribunal Federal (STF). Conforme o advogado, o STF entendeu que, tão logo saia uma decisão favorável em primeira instância, o governo deve honrar os pagamentos da diferença. Para garantir o recebimento da totalidade dos benefícios para os cerca de 8,5 mil aposentados, a União precisaria desembolsar entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões mensais, calcula.

– Quem permitiu que o Aerus ficasse desfalcado (de recursos) foi a União ao permitir que companhias deixassem de contribuir – afirma Maia, explicando por que a ação é contra o governo.

A empresa chegou a firmar 21 acordos de renegociação do que devia, mas não os cumpriu, afirma Carlos Henke, um dos integrantes da comissão de aposentados do Aerus no Estado.

Se houver a decisão favorável na 14ª Vara em Brasília, apenas os aposentados serão beneficiados. Funcionários que estão na ativa, mas depositaram recursos no Aerus esperando receber aposentadoria no futuro, terão de esperar outra decisão, explica o advogado.

Fonte: Marcelo Flach (Zero Hora) - Foto: Valdir Friolin

MAIS

Ascensão e queda

O início

- Criado para manter o padrão de vida dos trabalhadores da aviação na aposentadoria, em 1982, o Aerus estava baseado em três fontes de financiamento: contribuição dos participantes, repasse mensal das empresas patrocinadoras e taxa de 3% sobre o valor das passagens recolhida por todas as companhias.

Os problemas

- A Varig foi deixando de repassar os recursos para os planos que mantinha e a taxa sobre o valor das passagens, que deveria persistir por 30 anos, foi suspensa nove anos depois, em 1991. Pouco antes do leilão judicial da Varig, o Aerus sofreu uma intervenção. O temor era de que a Varig, que já acumulava dívidas superiores a R$ 3 bilhões com o instituto, utilizasse o fundo para capitalizar a companhia aérea.

Força-tarefa contra caos aéreo: aeroportos terão esquema para evitar apagão em eleição

Para evitar caos nos aeroportos nas eleições, o governo montou um esquema especial para o fim de semana. Coordenado pelo Ministério da Defesa, a operação começa nesta quinta-feira à noite e vai até a terça-feira que vem, com a participação da Infraero e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Problemas causados pela Webjet, que nesta terça-feira voltou a cancelar voos, acenderam o sinal de alerta. Segundo balanço da Infraero, até as 17h desta terça, 35 (38,5%) dos 91 voos programados até aquele horário foram cancelados e 19 (20,9%) tiveram atraso superior a 30 minutos. Especialistas temem que a confusão nos aeroportos, causada em parte por falta de tripulação para atender a demanda, afete a segurança dos voos. O Sindicato Nacional dos Aeronautas acredita que novo caos aéreo pode acontecer no fim do ano, quando a procura cresce muito e as escalas de tripulação tendem a ficar ainda mais apertadas.

De acordo com o plano, elaborado pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) da pasta, foi determinado à Infraero a suspensão de obras que possam prejudicar o fluxo de aeronaves e passageiros nesses dias. Para reforçar a equipe nos aeroportos, a estatal foi orientada a cortar folgas e reativar um centro de gerenciamento operacional em Brasília. A Anac também será orientada a manter fiscais nos terminais e determinar às empresas aéreas dispor de tripulação reserva e aviões para atender eventuais emergências.

O assunto foi discutido nesta terça-feira em reunião no Ministério da Defesa. "Haverá uma atenção especial para que, se houver algum problema localizado, seja resolvido com maior rapidez, para evitar riscos a eleitores que estejam se deslocando para votar", disse o Ministério em nota. O texto diz, porém, que a previsão é que o movimento nos aeroportos seja inferior ao de feriados longos, como Natal e Ano Novo.

Falta de piloto é problema mundial

A Webjet continua proibida de vender passagens até sexta-feira porque seu índice de cancelamentos permanece alto. Desde o início de setembro, a companhia vem cancelando voos, de modo a evitar que sua tripulação exceda a carga de trabalho determinada em lei: 85 horas de voo por mês, 230 horas por trimestre e 850 horas por ano. A Anac autuou a Webjet 55 vezes por desrespeito ao limite de horas trabalhadas, o que poderá levar a multa de R$ 225 mil. Trip e Passaredo receberam 41 autos de infração cada pela mesma razão, o que deverá totalizar R$ 164 mil em multas.

Sindicatos e especialistas temem que o ocorrido com a Webjet e a Gol, que no início de agosto enfrentou problemas parecidos, comprometam a segurança dos voos. Para Jorge Barros, diretor da consultoria Nvtec, a experiência das empresas mostra que há uma desorganização na gestão:

- Parece que o setor que vende passagens e o operacional não estão se falando. Isso denuncia uma desorganização gerencial, que pode ter desdobramentos para o setor de manutenção. Outro ponto preocupante é a escassez de pilotos. Temo que as empresas comecem a reduzir suas exigências para preencher as vagas.

O especialista em segurança de voo e diretor técnico do Sindicato Nacional de Empresas Aeroviárias (Snea) Ronaldo Jenkins, minimiza o impacto do caos aéreo sobre a segurança. Para ele, o problema é a escassez de mão de obra e o custo de sua formação:

- É um problema no mundo todo.

De acordo com a Organização Internacional de Aviação Civil, as companhias áreas do mundo vão precisar de 49 mil pilotos por ano de 2010 a 2030, mas a capacidade de formação é de 47.025. Não à toa, muitas buscam profissionais no Brasil. Neste mês, a Qatar Airways chegou a anunciar processo de seleção para comissários.

O Snea prevê um apagão de mão de obra em dois anos no Brasil, especialmente de pilotos, caso seja mantido o ritmo de crescimento do setor. Segundo a Anac, há cinco mil pilotos e dez mil comissários com licenças válidas para trabalhar nas companhias aéreas. Marco Reina, diretor de Fiscalização do Sindicato Nacional dos Aeronautas, alerta para a possibilidade de novo caos aéreo no fim do ano, porque pilotos e copilotos têm excedido o limite de horas.

- É preocupante a falta de estrutura das empresas, a despeito de um setor que cresce acima de 20%. Não há outra saída, que não seja contratar - disse ele, acrescentando que, das mais de mil denúncias recebidas por excesso de trabalho ou descumprimento de direitos dos trabalhadores, a maioria vem de Gol, Webjet e TAM.

Ele lembra que um piloto - que agora requer nível superior - leva de quatro a cinco anos para se formar. E essa formação é cara: custa de R$ 300 mil a R$ 400 mil. Segundo Reina, os salários dos brasileiros são inferiores aos de outros países, o que levou muitos a deixarem o país após as crises de Varig e Vasp. Enquanto a média de um comandante de uma grande companhia no Brasil gira em torno de R$ 12 mil, nos EUA é de US$ 15 mil.

As quatro maiores empresas do país, Tam, Gol, Webjet e Azul, afirmaram que estão contratando pessoal e que cumprem o limite de horas de voos de seus funcionários.

Fonte: Geralda Doca, Danielle Nogueira e Fabiana Ribeiro (O Globo) - Foto: Fernando Quevedo/Arquivo

Concedida licença para ampliação do Aeroporto Salgado Filho

Ampliação da pista é uma das três reformas no aeroporto previstas para a Copa de 2014

O Aeroporto Internacional Salgado Filho, ganhou nesta terça-feira Licença de Instalação, para realizar melhorias com foco para a realização da Copa do Mundo de 2014 em Porto Alegre. Concedida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), o documento prevê a ampliação do aeroporto.

Para as obras no Salgado Filho está previsto o aumento da pista de pouso, de decolagem e de manobras, incluindo a pavimentação e a macrodrenagem. O documento é válido até setembro de 2015. O secretário extraordinário da Copa 2014 do Estado, Eduardo Antonini, disse que a reforma do Salgado Filho é vital para a realização do Mundial.

A área aeroportuária aumentará 20%, passando de 360 hectares para 432,52 hectares. Dentre as condições e restrições incluídas na Licença de Instalação, estão as relativas à implementação de programas ambientais, à preservação e conservação ambiental, ao uso de óleos lubrificantes e ao manejo de resíduos sólidos provenientes das obras.

A ampliação da pista é uma das três reformas no aeroporto previstas para a Copa de 2014. Além dela, há a ampliação do terminal de passageiros e do pátio de aeronaves e a construção de um novo terminal de cargas. O valor total está estimado em R$ 792 milhões.

Fonte: Zero Hora

Após tragédia da Gol, segurança na aviação ainda é alvo de críticas

Quatro anos depois do acidente entre o jato Legacy e o Boeing da Gol, que resultou na morte de 154 pessoas, entidades denunciam que boa parte dos problemas que vieram à tona na época, até hoje, não foram solucionados. Jornada de trabalho excessiva, controladores de voo pouco qualificados, equipamentos obsoletos e falhas no sistema de comunicação por voz entre pilotos e trabalhadores em terra são apenas algumas deficiências.

O diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Carlos Camacho, aponta o crescimento da frota de aviões no Brasil como um dos fatores de perigo para novos acidentes. "De lá para cá houve um incremento muito grande na frota das empresas aéreas. São quase 300 aeronaves só nas duas maiores empresas aéreas. O Brasil não está preparado para a frota que tem hoje", disse.

Camacho ainda critica o direcionamento de grande parte das conexões em voos nacionais para o aeroporto de Congonhas. "Congonhas é conexão de 21 grandes cidades. Basta olhar a pista para ver como está saturado. Você não consegue andar, não consegue sentar nas áreas de embarque e os testes de motor são realizados sobre a própria pista".

Para os que trabalham nas companhias aéreas, a jornada de trabalho é cada vez mais um motivo de preocupação. "A fadiga está hoje sofrendo um gerenciamento pelas empresas. Se isso ocorre, é porque tem algo acontecendo. O estresse laboral nas cabines é altíssimo e você não tem o menor controle no caso dos controladores de tráfego aéreo", relata o diretor.

Para Aeronáutica, voos estão mais seguros

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), ligado à Aeronáutica, destacou que muitas mudanças foram feitas para aumentar a segurança nos voos brasileiros. Segundo o órgão, o número de controladores de voo passou de 2.113, em 2006, para 2.828 hoje.

A formação dos controladores também foi qualificada nos últimos quatro anos. De acordo com o Decea, foi implantado o Programa de Elevação do Nível do Idioma Inglês com investimentos de R$ 4,5 a 5 milhões por ano.

O Decea destacou também a ampliação e atualização de radares e dos sistemas UHF e VHF, que auxiliam na navegação aérea. O departamento afirma que somente na região que engloba os Aeroportos de Viracopos, Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, além de Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, já foram investidos 150 milhões de reais. A previsão é de que esse valor seja dobrado até 2013.

Fonte: Tatiana Damasceno (Terra) - Foto: Reuters

Pluna apresenta primeiro de três Bombardier CRJ900

Na presença do vice-presidente do Uruguai, de ministros de Estado e de diversas outras autoridades locais, a Pluna apresentou na manhã de ontem (terça, dia 28), no galpão da companhia, a primeira das três aeronaves Bombardier CRJ900 que receberá até o final do ano – a segunda chega ainda esta semana e a terceira, em novembro. Com os jatos, a frota da aérea passa a ser composta por dez aviões, todos do mesmo modelo, com capacidade para 90 lugares.

A aeronave apresentada e as duas que estão por vir serão utilizadas, basicamente, em novos voos para o Brasil com saídas de Montevidéu: Florianópolis (semanal, a partir de 2 de outubro), Rio de Janeiro (segunda frequência diária, em 5 de outubro) e Curitiba (também semanal, em 6 de outubro).

“A demanda por viagens aéreas no Brasil só cresce. Segundo o Ministério do Turismo, 11 milhões de brasileiros deverão voar pela primeira vez no ano que vem. Isso interessa muito à Pluna”, afirma o vice-presidente da aérea uruguaia, Arturo Demalde.

Além de Florianópolis, Rio de Janeiro e Curitiba, a Pluna também voa no Brasil para Foz do Iguaçu (três vezes por semana), Porto Alegre e São Paulo (GRU).

Fonte: Portal Panrotas - Foto: Divulgação

Chuva de excrementos ainda intriga vilarejo na França

O mistério segue intacto no vilarejo francês de Saint-Pandelon. Por dois meses, a cidadezinha próxima da fronteira com a Espanha conviveu com uma inexplicável chuva de excrementos.

Em maio, intrigados com as gotas de chuva amareladas ou marrons de 2 a 6 milímetros de diâmetro que caiam sobre pessoas, casas, carros e plantações, moradores do bairro rural de Carrières, que tem só 15 casas, acionaram as autoridades. “É simples: está chovendo merda”, disse o prefeito Jean-Pierre Boiselle.

O Ministério da Agricultura coletou amostras e decretou: é “material fecal de animal vertebrado não humano”. A conclusão atiçou a curiosidade nacional. Em Carrières, a hipótese mais aceita é a de que a origem de tudo esteja em aviões que abrem sistemas de esgoto na chegada a aeroportos – o corredor aéreo norte-sul da França passa sobre o vilarejo. Segundo o morador George Tastet, ex-técnico de usinas nucleares, faz sentido. “Cheira a merda humana.” A Direção-Geral de Aviação Civil alega ser impossível que aviões abram comportas a tal altitude.

Enxames de abelhas, infestação de morcegos e pássaros em migração também foram apontados como culpados pelo incidente. Com o fim do fenômeno, as explicações ficaram no campo da especulação. “Não saberemos jamais”, lamenta Michel Tastet, irmão de George.

Fonte: Andrei Netto (O Estado de S. Paulo) - Foto: Reprodução/Le Post

Ministério Público vai apurar causas de atrasos e cancelamentos da Webjet

O Ministério Público Federal no Distrito Federal instaurou inquérito civil público para apurar causas e responsabilidades dos atrasos e cancelamentos de voos da Webjet Linhas Aéreas registrados em todo país. Foram solicitadas informações à empresa aérea e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Elas têm um prazo de dez dias para se manifestar.

A Webjet deve informar quantos e quais voos foram cancelados nos dias no período de 27 a 30 de setembro; a quantidade e o tempo de demora dos voos que atrasaram mais de uma hora; o número de consumidores prejudicados, tomando-se por base a quantidade de bilhetes comercializados para tais voos; os motivos para os cancelamentos e atrasos e se eles eram previsíveis.

O Ministério Público requisitou também informações sobre as providências tomadas pela empresa para amenizar os transtornos e prejuízos causados aos passageiros. O procurador da República Marcus Marcelus Goulart quer saber, por exemplo, se o consumidor foi informado sobre os motivos dos atrasos e cancelamentos e sobre a nova previsão de partida dos voos.

A Anac deve informar sobre as providências tomadas para regularizar a situação e evitar transtornos aos clientes da Webjet. A agência também deve encaminhar ao MPF a relação de todas as reclamações de passageiros protocolizadas na Anac contra a Webjet no período.

Fonte: O Globo

53,2% dos voos da Webjet foram cancelados, segundo Infraero

A Webjet registrou hoje o cancelamento de 53,2% dos voos programados para até 11 horas. De acordo com relatório divulgado pela Infraero, a companhia aérea cancelou 25 dos 47 voos previstos desde a meia noite desta quarta-feira.

O levantamento divulgado pela Infraero, estatal que administra os aeroportos no país, mostra que foram cancelados 10,2% (92 voos) dos 899 voos domésticos programados até 11 horas desta quarta-feira. A Gol registrou o cancelamento de 13,7% (43 voos) e a TAM 4,7% (14 voos).

A Webjet registrou ainda o segundo maior índice de voos com atrasos superiores a 30 minutos. Do total de saídas programadas, 17% (oito voos) atrasaram, enquanto a média nacional foi de 12,5% (112 voos). A Avianca foi a empresa com maior índice de atraso, com 26,5% dos 34 voos programados até 11 horas.

Desde a última segunda-feira, a Webjet mantém elevado o índice de cancelamento dos voos programados. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) chegou a suspender a venda de bilhetes de passagens pela empresa para os voos previstos até o fim desta semana.

Fonte: Rafael Bitencourt (Valor Online) via O Globo

Associação recolhe 36 mil assinaturas contra impunidade após acidente do voo da Gol em MT

A associação das famílias de vítimas do acidente entre o jato Legacy e o voo 1907 da Gol recolheu 36 mil assinaturas em uma campanha para cassar a autorização de pilotar dos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, tidos como os principais responsáveis pelo acidente - o jato pilotado por eles bateu contra o Boeing da Gol e deixou 154 mortos, em setembro de 2006.

Batizada de "190 milhões de vítimas", a campanha para a coleta de assinaturas conta com um site com informações sobre o acidente.

A campanha pretende pressionar as empresas American Airlines e Excelaire, que empregam os pilotos, a tomar medidas administrativas contra os dois. Investigação da Aeronáutica revelou que eles, além de outras irregularidades, desligaram o sistema anticolisão do avião que poderia ter evitado a tragédia.

Os dois pilotos são réus em um processo sobre o caso. Em decisão do começo de agosto, a Justiça determinou que este processo fosse unificado a um outro, relativo aos controladores de voo envolvidos no caso.

Nesta quarta-feira, quando o acidente completa quatro anos, a associação das famílias vai fazer também um ato simbólico de entrega das caixas pretas do Boeing e do Legacy para os representantes da American Airlines no Brasil, em São Paulo.

Em declarações anteriores, o advogado Theodomiro Dias Neto, que defende os pilotos no Brasil, havia dito que a associação é seletiva.

"Ela [a associação] elegeu os pilotos como os únicos responsáveis pelo acidente. Desconsiderando as conclusões do Cenipa e, principalmente, do relatório do NTSB, órgão de investigação de acidentes norte-americano, que aponta a responsabilidade primária do controle aéreo pelo acidente", disse.

"É absolutamente legítimo o pleito deles, mas as autoridades norte-americanas - após dois anos de investigação - não viram motivos que justificassem o cancelamento da licença deles", completou o advogado.

Fonte: 24 Horas News

Acidente no voo 1907 da Gol completa quatro anos com processos criminais estagnados

O acidente aéreo com o voo 1907 da companhia aérea Gol, no qual 154 pessoas morreram, completa quatro anos nesta quarta-feira (29) com os processos criminais ainda nas primeiras etapas. Até agora, ninguém foi responsabilizado pela Justiça, e os pilotos do jato Legacy, que se chocou com o Boeing da Gol e causou o acidente, permanecem livres, trabalhando em companhias aéreas dos Estados Unidos.

Para relembrar a data, familiares das vítimas realizam um ato hoje na sede paulista da American Airlines, empresa em que Jan Paul Paladino, um dos pilotos do jato, trabalha nos EUA.

Jan Paladino (esq.) e Joseph Lepore, que pilotavam o jato Legacy que se chocou no ar contra o Boeing da Gol, continuam voando normalmente nos EUA

A réplica de uma caixa-preta contendo as gravações dos equipamentos originais que estavam nas duas aeronaves será entregue aos representantes da empresa. Joseph Lepore, o outro piloto, também continua trabalhando no setor aéreo, na companhia ExcelAire.

Os parentes das vítimas querem pressionar as empresas a demitirem os dois pilotos. Eles são acusados por negligência e imperícia em dois processos sobre o acidente.

A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, fundada pouco depois da tragédia, lançou no início desse mês a campanha “190 milhões de vítimas” para mobilizar a sociedade e exigir que a Justiça acelere os processos criminais contra ambos.

De acordo com a associação, nas últimas três semanas foram recolhidas, por meio do site da campanha e de redes sociais, 35 mil assinaturas para pedir a condenação dos pilotos. “Entendemos que pelo tempo que aconteceu o acidente e tudo que já foi apresentado à Justiça, esse processo já deveria ter sido concluído”, afirma Angelita Rosicler de Marchi, presidente da associação, que reúne cerca de 120 parentes e amigos das vítimas.

Angelita é viúva do executivo Plínio Luiz Siqueira Júnior, que morreu no acidente. “Para nós, todo brasileiro é uma vítima dessa situação, da falta de Justiça, da omissão dos órgãos responsáveis, enfim, de todos os pontos negativos que vêm se apresentando ao longo desse processo”, diz.

Entenda o processo

O acidente aconteceu a 37 mil pés de altitude, na região norte de Mato Grosso, próximo ao município de Peixoto de Azevedo. O avião da Gol fazia o voo de Manaus a Brasília e o Legacy ia de São José dos Campos (SP) em direção a Manaus, onde pousaria para, no dia seguinte, partir rumo ao exterior.

O relatório final do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), concluído em dezembro de 2008, apontou que uma série de fatores causaram o acidente, tais como o pouco conhecimento dos pilotos sobre a aeronave, ausência de planejamento de voo, falta de comunicação entre pilotos e o controle do espaço aéreo e falhas técnicas cometidas por controladores.

Os processos contra os pilotos foram instaurados na Justiça Federal de Sinop (MT) em 1º de junho de 2007, oito meses depois do acidente. Após mais de um ano e meio, em dezembro de 2008, o juiz Murilo Mendes absolveu, em primeira instância, os dois das acusações de negligência por não terem adotado procedimentos de emergência e de terem cometido falhas na comunicação com o os controladores. Foram mantidas, no entanto, as acusações de imperícia dos tripulantes e de não terem feito um planejamento de voo.

Na mesma decisão, o juiz absolveu completamente três dos quatro controladores de voo, mantendo apenas uma acusação contra Lucivando Tibúrcio de Alencar, de omissão na comunicação de frequência do console. Contudo, durante o processo, Mendes teve que se licenciar em razão de problemas de saúde, o que atrapalhou o andamento do julgamento, já que a Justiça Federal de Sinop encontrou dificuldades para encontrar substitutos.

Em fevereiro de 2009, o Ministério Público Federal (MPF) recorreu da decisão do magistrado e pediu que fossem mantidas as acusações contra os pilotos e controladores. A Procuradoria solicitou também que o processo fosse julgado no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, alegando que a Justiça de Sinop não tinha condições de julgar o processo por não possuir estrutura nem material humano suficiente.

Em 11 de janeiro de 2010, o TRF suspendeu a absolvição aos pilotos do Legacy e manteve a mesma decisão da Justiça de Sinop sobre os controladores. Com isso, o processo voltou à primeira instância. Segundo Dante D'Aquino, advogado da associação de familiares, a próxima etapa do processo será uma audiência pública no dia 5 de outubro com o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe da Cenipa na época do acidente.

Após essa audiência, segundo D'Aquino, o processo deve seguir para o interrogatório dos pilotos e do controlador. Depois, o TRF deverá proferir a sentença de primeira instância. A expectativa da acusação é que isso ocorra no primeiro semestre de 2011. Se forem condenados, a pena será de um a quatro anos de prisão. Caso recebam a pena mínima, o crime prescreverá em julho de 2011.

“Esperamos que essa prescrição não aconteça. Seria um caso de total descrédito, que seria muito prejudicial para o Poder Judiciário. Temos que alertar a sociedade para que cobre as autoridades”, afirma o advogado.

Fonte: Guilherme Balza (UOL Notícias) - Foto: Claudio Versiani (Folha Imagem)

Tailândia apreende em avião mais de mil tartarugas ameaçadas

Homem que vinha de Bangladesh pretendia vender animais em Bangcoc.

Animais valiam cerca de US$ 165 mil, segundo as autoridades.


Cerca de 1.140 tartarugas-estreladas-indianas (Geochelone elegans), ameaçadas de extinção, que foram apreendidas nesta quarta-feira (29) em Bangcoc, capital da Tailândia. As autoridades alfadegárias disseram que acharam os animais a bordo de um voo que vinha de Bangladesh.

Um suspeito foi preso. Segundo as autoridades, os animais valiam no total o equivalente a US$ 165 mil (quase R$ 280 mil) e seriam vendidos em um mercado de animais na capital tailandesa.

Fonte: G1 - Fotos: AFP