O mistério segue intacto no vilarejo francês de Saint-Pandelon. Por dois meses, a cidadezinha próxima da fronteira com a Espanha conviveu com uma inexplicável chuva de excrementos.
Em maio, intrigados com as gotas de chuva amareladas ou marrons de 2 a 6 milímetros de diâmetro que caiam sobre pessoas, casas, carros e plantações, moradores do bairro rural de Carrières, que tem só 15 casas, acionaram as autoridades. “É simples: está chovendo merda”, disse o prefeito Jean-Pierre Boiselle.
O Ministério da Agricultura coletou amostras e decretou: é “material fecal de animal vertebrado não humano”. A conclusão atiçou a curiosidade nacional. Em Carrières, a hipótese mais aceita é a de que a origem de tudo esteja em aviões que abrem sistemas de esgoto na chegada a aeroportos – o corredor aéreo norte-sul da França passa sobre o vilarejo. Segundo o morador George Tastet, ex-técnico de usinas nucleares, faz sentido. “Cheira a merda humana.” A Direção-Geral de Aviação Civil alega ser impossível que aviões abram comportas a tal altitude.
Enxames de abelhas, infestação de morcegos e pássaros em migração também foram apontados como culpados pelo incidente. Com o fim do fenômeno, as explicações ficaram no campo da especulação. “Não saberemos jamais”, lamenta Michel Tastet, irmão de George.
Fonte: Andrei Netto (O Estado de S. Paulo) - Foto: Reprodução/Le Post
Em maio, intrigados com as gotas de chuva amareladas ou marrons de 2 a 6 milímetros de diâmetro que caiam sobre pessoas, casas, carros e plantações, moradores do bairro rural de Carrières, que tem só 15 casas, acionaram as autoridades. “É simples: está chovendo merda”, disse o prefeito Jean-Pierre Boiselle.
O Ministério da Agricultura coletou amostras e decretou: é “material fecal de animal vertebrado não humano”. A conclusão atiçou a curiosidade nacional. Em Carrières, a hipótese mais aceita é a de que a origem de tudo esteja em aviões que abrem sistemas de esgoto na chegada a aeroportos – o corredor aéreo norte-sul da França passa sobre o vilarejo. Segundo o morador George Tastet, ex-técnico de usinas nucleares, faz sentido. “Cheira a merda humana.” A Direção-Geral de Aviação Civil alega ser impossível que aviões abram comportas a tal altitude.
Enxames de abelhas, infestação de morcegos e pássaros em migração também foram apontados como culpados pelo incidente. Com o fim do fenômeno, as explicações ficaram no campo da especulação. “Não saberemos jamais”, lamenta Michel Tastet, irmão de George.
Fonte: Andrei Netto (O Estado de S. Paulo) - Foto: Reprodução/Le Post
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