A associação das famílias de vítimas do acidente entre o jato Legacy e o voo 1907 da Gol recolheu 36 mil assinaturas em uma campanha para cassar a autorização de pilotar dos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, tidos como os principais responsáveis pelo acidente - o jato pilotado por eles bateu contra o Boeing da Gol e deixou 154 mortos, em setembro de 2006.
Batizada de "190 milhões de vítimas", a campanha para a coleta de assinaturas conta com um site com informações sobre o acidente.
A campanha pretende pressionar as empresas American Airlines e Excelaire, que empregam os pilotos, a tomar medidas administrativas contra os dois. Investigação da Aeronáutica revelou que eles, além de outras irregularidades, desligaram o sistema anticolisão do avião que poderia ter evitado a tragédia.
Os dois pilotos são réus em um processo sobre o caso. Em decisão do começo de agosto, a Justiça determinou que este processo fosse unificado a um outro, relativo aos controladores de voo envolvidos no caso.
Nesta quarta-feira, quando o acidente completa quatro anos, a associação das famílias vai fazer também um ato simbólico de entrega das caixas pretas do Boeing e do Legacy para os representantes da American Airlines no Brasil, em São Paulo.
Em declarações anteriores, o advogado Theodomiro Dias Neto, que defende os pilotos no Brasil, havia dito que a associação é seletiva.
"Ela [a associação] elegeu os pilotos como os únicos responsáveis pelo acidente. Desconsiderando as conclusões do Cenipa e, principalmente, do relatório do NTSB, órgão de investigação de acidentes norte-americano, que aponta a responsabilidade primária do controle aéreo pelo acidente", disse.
"É absolutamente legítimo o pleito deles, mas as autoridades norte-americanas - após dois anos de investigação - não viram motivos que justificassem o cancelamento da licença deles", completou o advogado.
Fonte: 24 Horas News
Batizada de "190 milhões de vítimas", a campanha para a coleta de assinaturas conta com um site com informações sobre o acidente.
A campanha pretende pressionar as empresas American Airlines e Excelaire, que empregam os pilotos, a tomar medidas administrativas contra os dois. Investigação da Aeronáutica revelou que eles, além de outras irregularidades, desligaram o sistema anticolisão do avião que poderia ter evitado a tragédia.
Os dois pilotos são réus em um processo sobre o caso. Em decisão do começo de agosto, a Justiça determinou que este processo fosse unificado a um outro, relativo aos controladores de voo envolvidos no caso.
Nesta quarta-feira, quando o acidente completa quatro anos, a associação das famílias vai fazer também um ato simbólico de entrega das caixas pretas do Boeing e do Legacy para os representantes da American Airlines no Brasil, em São Paulo.
Em declarações anteriores, o advogado Theodomiro Dias Neto, que defende os pilotos no Brasil, havia dito que a associação é seletiva.
"Ela [a associação] elegeu os pilotos como os únicos responsáveis pelo acidente. Desconsiderando as conclusões do Cenipa e, principalmente, do relatório do NTSB, órgão de investigação de acidentes norte-americano, que aponta a responsabilidade primária do controle aéreo pelo acidente", disse.
"É absolutamente legítimo o pleito deles, mas as autoridades norte-americanas - após dois anos de investigação - não viram motivos que justificassem o cancelamento da licença deles", completou o advogado.
Fonte: 24 Horas News
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