O Dornier 228-212, prefixo PH-CGC, da Guarda Costeira da Holanda (Kustwacht), sobrevoando o Porto de Amsterdã, em 17 de junho de 2010.
Foto: Frank Crébas/Bluelifeaviation (Airliners.net)
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Você dormiria em um avião que foi usado pelo governo da Alemanha na Guerra Fria? Por mais estranho que possa parecer a ideia, uma aeronave do período teve seu interior completamente reformado e virou uma hospedagem de luxo.
Criado pela rede de hotéis holandesa Hotelsuites, o quarto fica “pousado” ao lado do aeroporto de Teuge, na Holanda, e hospeda casais a uma diária de 350 euros, cerca de R$ 900.
Quem resolve se hospedar no avião-quarto aproveita não só uma experiência inusitada, mas muito conforto e modernidade. Além do serviço de quarto que funciona 24 horas por dia, o hóspede conta com sauna, hidromassagem, três televisores e Blu-ray (o sucessor do DVD).
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Fonte: Época Negócios - Foto: Reprodução/Internet
O ator disse que se não recebesse mais convites para trabalhar, teria que se contentar em voar apenas como passageiro normal. Harrison é piloto qualificado a voar tanto em aviões como em helicópteros.
Ford possui uma frota de aviões de vários tipos, apesar disso ele revelou ser uma pessoa de hábitos simples. Segundo ele, nem mesmo roupas ele costuma comprar, já que usa os figurinos dos seus personagens.
Harrison Ford se prepara para pilotar um amarelo brilhante Aviat A-1C-20
Verificações finais: Ford garantindo que tudo está perfeito antes da decolagem
Como um pássaro: Ford voa pelos céus da Califórnia. Ele mantém seus oito aviões no aeroporto de Santa Monica
O ator, que estampa seu rosto em uma campanha da Associação de Proprietários de Aeronaves e Pilotos, está pronto para voar seu Cessna
Ford tem voado desde 1960 e tem pelo menos oito aviões
Fontes: Terra / Daily Mail - Fotos: Robert Gallagher / Matrix
Local onde a Infraero pretende erguer o Módulo Operacional
O aeroporto Marechal Rondon contará com uma estrutura provisória para melhorar emergencialmente o setor de desembarque de passageiros a partir do ano que vem. No próximo dia 15, a Infraero abre licitação para contratar, por até R$ 2,7 milhões, a empresa que montará ao lado da atual sala de desembarque um Módulo Operacional (MOP), estrutura que promete o mesmo conforto aos passageiros enquanto não forem concluídas as obras de ampliação do terminal.
O superintendente do Marechal Rondon, Sérgio Kennedy, explicou ontem que o MOP praticamente duplicará o espaço para desembarque, proporcionando a movimentação de até 4 milhões de passageiros ao ano. A estrutura de um MOP é baseada em armações metálicas. Aeroportos em países como Portugal, Espanha, Estados Unidos e África do Sul já fizeram uso com sucesso, cita a Infraero.
Apesar de ser bastante usado para atender demandas pontuais de grandes eventos, Kennedy esclarece que o MOP não será aplicado no Marechal Rondon por conta da Copa de 2014, e sim para combater o problema estrutural do setor de desembarque, que perdura há anos. O MOP tampouco é solução definitiva: sua instalação servirá para atender aos passageiros enquanto não estiverem prontas as obras de ampliação do aeroporto. Nele haverá duas esteiras para bagagem.
Tal projeto prevê inclusive a derrubada do atual prédio do setor de desembarque, também ocupado pela administração do terminal, e a utilização do espaço entre o prédio e a construção já consolidada do terminal – denominado “setor B”. Na parte de cima do novo prédio funcionará o setor de embarque e, na de baixo, o de desembarque. A ampliação, segundo Kennedy, deve ficar pronta até o primeiro semestre de 2013, ano em que o Brasil também deverá sediar a Copa das Confederações, que serve como um “aperitivo” do Mundial.
O superintendente também esclareceu que, antes do anúncio de Cuiabá como sub-sede da Copa do Mundo em 2014, a Infraero já possuía um projeto de ampliação do Marechal Rondon para ser posto em prática. Tratava-se de um projeto suficiente para a evolução natural da movimentação no aeroporto, mas insuficiente num cenário de Copa do Mundo. Portanto, a Infraero decidiu “segurar” o projeto até o momento em que a capital mato-grossense foi confirmada como sub-sede.
Agora, a Infraero tenta executar um projeto de maior capacidade. Enquanto isso, Kennedy garante que a estrutura do MOP terá os mesmos recursos e o “mesmo nível conforto de qualquer edificação” para o desembarque de passageiros.
Fonte: Renê Dióz (Diário de Cuiabá) - Foto: Geraldo Tavares/DC
O Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, em Mato Grosso, não faz jus à categoria que ostenta. Localizado no Centro-Leste, divisão feita pela própria Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o terminal é o único da região que leva o título de internacional, sem, no entanto, fazer voos para fora do país.
O superintendente da Infraero em Mato Grosso, Sérgio Kennedy, alega que a internacionalização do aeroporto, concedida em 1996, é apenas para cargas. O embarque de passageiros só será possível a partir das obras de ampliação. "Temos problemas na infraestrutura atual do Marechal Rondon. E também é necessário passar por um processo de alfândegamento, para que ele se torne internacional", observou.
As obras de ampliação do setor de desembarque, que, segundo o superintendente, já eram previstas mesmo antes da definição de Cuiabá como uma das cidades-sedes da Copa 2014, deveriam ter começado em novembro de 2008, porém problemas licitatórios atrasaram o processo. O edital, no valor de R$ 2,7 milhões, será publicado no próximo dia 15.
Para o presidente da Associação Brasileira de Agentes de Viagens (Abav-MT), Nilson Marques de Freitas, o título de internacional é para tudo. "Não existe afirmar que só cargas fazem voos internacionais", disse.
Escala em Mato Grosso do Sul
No último dia 3, passageiros com destino a Bariloche (Argentina) tiveram que fazer escala em Campo Grande (MS) para chegarem ao destino. "Pedimos liberação da Infraero, mas ela não deu. Nos próximos três finais de semana, teremos o mesmo destino e será da mesma forma. Se continuar com essa morosidade ou falta de interesse, fico preocupado com a Copa em 2014", afirmou Nilson.
Da mesma forma pensa o presidente do Sindicato das Empresas de Turismo de Mato Grosso (Sindtur), Oiran Gutierrez. "É uma situação lamentável, para não dizer vergonhosa", afirmou. Segundo ele, os quatro voos com destino à Argentina seriam excepcionalidades que a Infraero poderia ter aceitado.
O presidente lembrou que, entre 1993 e 1999, Cuiabá realizou vários voos internacionais, com destinos a cidades da América do Sul e também aos Estados Unidos.
"Houve um retrocesso. Nos anos em que esses voos foram realizados, o aeroporto tinha uma estrutura bem menor que a atual e conseguíamos realizá-los. Falta comprometimento dos gestores", disse Gutierrez.
Para o segundo semestre deste ano, estavam previstos, segundo a Sindtur, voos saindo de Cuiabá com destino a Santa Cruz de La Sierra (Bolívia), para a Expocruz, feira internacional de comércio, e para os fins de semana voos saindo para Buenos Aires (Argentina) e Santiago do Chile (Chile). Todos foram cancelados.
Fonte: Isa Sousa (Midia News)
O passageiro que viaja de São Paulo a Brasília terá mais uma opção de voo a partir de agosto. A Azul começa a operar o trajeto entre Campinas, onde fica a base da empresa, e a capital federal a partir do próximo dia 2 com três voos diários de uma hora e dez de duração. A volta, de Brasília para Campinas, também terá três partidas por dia. Gol, TAM, Avianca e Webjet já oferecem o serviço.
Para competir com as outras companhias aéreas, cujos voos partem do aeroporto de Congonhas em São Paulo (com exceção da Webjet, que opera entre Guarulhos e Brasília), a empresa disponibiliza diversos horários de ônibus, que partem de três pontos da capital paulista (shopping Eldorado, shopping Tamboré e terminal da Barra Funda) e das cidades de Santa Bárbara do Oeste, Jundiaí, Piracicaba e Sorocaba.
Embora o transporte terrestre seja gratuito para quem tiver passagens da Azul, o passageiro demora cerca de 1 hora para se deslocar entre São Paulo e Campinas – fator que faz com que muito viajantes prefiram as empresas que decolam de Congonhas.
Por outro lado, viajar entre Campinas e Brasília se torna interessante para os moradores do interior, que não precisam mais ir até a capital paulista para viajar e ainda desembolsam tarifas um pouco mais em conta.
A passagem promocional da Azul custa a partir de R$ 129, sem as taxas de embarque. Na Gol, o passageiro desembolsa no mínimo R$ 159. Já o viajante que optar pela TAM vai pagar ao menos R$ 201. Na Avianca, a tarifa sai por R$ 139.
a Webjet, que parte do aeroporto de Guarulhos, a passagem sai pelos mesmos R$ 139. As cotações foram feitas nesta quinta-feira considerando partidas no dia 2 de agosto.
Fonte: R7 - Foto: Divulgação
Às 16h desta quinta-feira (8), véspera do feriado em São Paulo, a fila para o check-in da Gol assustava no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital, pois ultrapassava o saguão principal e chegava à praça de alimentação. Na TAM, também havia um grande número de viajantes esperando para despachar a bagagem. Apesar disso, os painéis da Infraero não indicavam voos atrasados e os funcionários das companhias aéreas informaram que as filas longas eram por causa do movimento intenso de pessoas viajando pelo país.
O empresário Samuel Amaral, de 44 anos, era um dos últimos na fila para o check-in da Gol e mostrou espanto ao ver o quanto teria que arrastar sua mala até o balcão da companhia aérea. "Já estive aqui em outros dias tumultuados, mas nunca tinha passado do saguão", contou ele, que estava na altura das lanchonetes ainda. No entanto, Amaral estava tranquilo, já que seu voo só sairia às 18h20 para Brasília.
A médica Lívia Carvalho, de 28 anos, comprou seu voo pela TAM e estava na fila por volta de 16h para embarcar e passar o feriado em Goiânia. Nesta companhia aérea, as filas pareciam um pouco menores. "Vou ver minha família", disse ela, que mora em São Paulo. A moça também ficou assustada com o movimento no aeroporto. "Até que a fila está indo depressa, mas véspera de feriado é assim."
Para a enfermeira Kenia Alencar, de 34 anos, o lugar na fila parecia não chegar. "Eu andava, andava e a fila não tinha fim", brincou ela, que embarcaria pela Gol para Belo Horizonte às 17h23. "Eu imaginava que estaria cheio, mas não tanto assim." Para evitar que passageiros perdessem suas viagens, funcionários da Gol faziam as chamadas dos próximos voos, percorrendo a fila e encaminhando as pessoas ao check-in.
Fonte e foto: Carolina Iskandarian/G1
Problemas de infraestrutura e burocráticos, que impedem o crescimento no Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, neste Município, serão levados às ruas por meio de mobilização, por parte da sociedade local e instituições como a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Sindilojas, Frente Municipalista de Prefeitos do Sul do Ceará e Cariri Shopping. As entidades temem interdição futura do aeroporto, caso não ocorram as reformas.
Atualmente, o equipamento funciona com restrições na pista, com capacidade de resistência inferior ao que realmente tem, simplesmente pela falta de reconhecimento por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para que haja homologação. A pista foi reformada em 2003. Este ano, está previsto na emenda no orçamento da União, o investimento de R$ 27,5 milhões no local. O risco de mais uma vez perder o investimento preocupa a sociedade.
Até dois anos atrás, havia a perspectiva de investimento de R$ 30 milhões no local. Seriam R$ 10 milhões, por meio de proposta no orçamento federal, e mais R$ 20 milhões da Infraero. A proposta não passou, e, segundo o vice-prefeito de Juazeiro, José Roberto Celestino, isso acaba inviabilizando que outras propostas sejam feitas do ponto de vista legal, já que em mais um ano, a cidade está prestes a perder mais outra proposta.
O vice-prefeito, que passou pela presidência da CDL, afirma estar solidário à manifestação, no sentido de chamar a atenção para esses problemas, já que foram buscadas todas as formas de reivindicação e tudo continua praticamente na mesma situação. Por conta disso, é necessária a revitalização e a homologação da pista, para suportar pelo menos o Boeing 767-300, que opera com cerca de 144 passageiros. A restrição faz com que as aeronaves operem com 85 passageiros, causando prejuízos às empresas e à própria região, que tem tido um aumento constante em relação à demanda por voos. O crescimento tem sido registrado anualmente.
Segundo o superintendente do Aeroporto, Roberto Germano Sousa Araújo, toda a documentação prevista para homologação da pista já foi enviada para a Anac, mas até o momento a única resposta é que o material está sendo avaliado. Ele afirma que o Número de Classificação do Pavimento atual é de 32, mas oficialmente reconhecido como de 29. Com a alteração, as aeronaves poderão ter a sua carga praticamente total, com cerca de 140 passageiros.
Documentação
Ele afirma que a pista está totalmente pronta, mas o Estado deverá reconhecer e repassar o restante da documentação, já que antes havia convênio entre o Estado e a Aeronáutica, que formalmente ainda não foi desfeito, para que o Aeroporto seja administrado até o ano de 2012, com outorga da Aeronáutica para o Governo cearense. O processo de absorção pela Infraero começou em 2001.
Mesmo assim, segundo ele, a Infraero se adiantou e enviou a documentação solicitando a liberação da pista por parte da Anac. Ainda neste segundo semestre, serão investidos no local cerca de R$ 2,8 milhões, para construção dos módulos operacionais, aumentando as áreas de embarque, desembarque, melhoria na área de lojas e banheiros, pela ausência de espaço no atual. O estacionamento também não corresponde e está aquém da demanda. São quatro voos diários para as principiais praças do País. Já chegou a ter seis voos.
Até o momento, conforme Roberto Germano, não houve nenhuma ação no sentido de fechamento do aeroporto e as empresas não se manifestaram em relação a ter que parar de operar. São dois voos diários pela Gol e outros dois por meio da Avianca. A diretora da CDL de Juazeiro do Norte, Limadri Vieira Santos, afirma que o intuito da manifestação é chamar a atenção das autoridades sobre a precariedade atual do aeroporto, para uma região que tem se desenvolvido e mostra um potencial que requer serviços qualificados neste setor. Ela destaca o crescimento nas universidades, turismo e setores como a saúde, que requerem serviços qualificados de transporte, que atenda à grande demanda regional e de estados vizinhos.
Para Celestino, a grande preocupação reside na modernização do setor e que o aeroporto perde a cada ano, por não investir em melhorias e novas tecnologias de operação. Ele destaca que, de 2003 até 2009, o aeroporto cresceu à taxa geométrica de 28% ao ano. "Apesar da defasagem tecnológica da pista e do terminal de passageiros, atingiu um crescimento de 100 % em setembro de 2009, em comparação ao ano anterior, tendo transportado 247.696 passageiros em 2009, cinco vezes sua capacidade instalada à época, de 50 mi passageiros por ano". Ele diz que o movimento supera os de Joinville, Boa Vista, Petrolina, Campina Grande, Parnaíba, e equipara-se em ordem de grandeza ao de capitais como Palmas, Macapá e Rio Branco. Ressalta, ainda, que, em tese, com toda a limitação da pista, transporta mais carga doméstica do que Petrolina.
MAIS INFORMAÇÕES
Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes. Avenida Virgílio Távora, 4000
Juazeiro do Norte
(88) 3572.0700 / 3572. 2118
Fonte e foto: Elizângela Santos (Diário do Nordeste)
Cerca de 30 toneladas por dia de produtos produzidos no Estado, entre os anos de 1996 e 2009, deixaram de ser escoadas pelos ares do Espírito Santo. O dado é resultante de um estudo, contratado pela prefeitura da Serra, sobre a viabilidade de um aeroporto de cargas no município e aponta para uma demanda existente que ainda não é atendida pelo aeroporto de Vitória.
Além da demanda latente, o estudo aponta para condições de navegação favoráveis na área, segundo padrões da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O local está entre Jacaraípe e Nova Almeida, em uma área denominada Planalto de Nova Almeida.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico da Serra, Jessé Moura Marques, o local aporta o terminal de cargas com uma pista de 2,6 mil metros, maior do que o atual aeroporto com 1,9 mil metros. "Pistas maiores irão aportar aeronaves maiores, e a nossa pode chegar a 3,6 mil metros futuramente", afirma. Marques adianta que na área do empreendimento há ainda a possibilidade de instalação de um parque industrial.
O secretário afirma que o empreendimento deve demandar investimentos de mais de R$ 300 milhões e que a forma de captação de recursos e gerenciamento do aeroporto ainda serão analisados. Ele informa ainda que estão sendo feitos outros estudos com detalhes do empreendimento, como possibilidades de rotas, análise do viário local, mapeamento hídrico, dentre outros. Os resultados devem ser conhecidos até o final do mês de agosto.
Fonte: ES Hoje
O juiz federal Paulo Cezar Neves Junior, da 2ª Vara Federal Cível de São Paulo, determinou a formação de um grupo de trabalho para tentar um acordo entre a administração do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, e os moradores dos bairros próximos ao terminal. A primeira reunião será realizada em 29 de julho, na sede da Procuradoria da República em São Paulo, às 14h. O grupo terá até 30 de novembro para apresentar uma minuta de acordo ao juiz, data marcada para o prosseguimento da audiência de conciliação.
Os representantes nas discussões serão escolhidos entre integrantes do Movimento de Moradores pela Preservação Urbanística do Campo Belo (Movibelo) e Associação dos Verdadeiros Amigos e Moradores do Jardim Aeroporto (Avamoja). As companhias aéreas que atuam em Congonhas serão representadas nas reuniões pelo Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea). Também são réus a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Prefeitura de São Paulo. A União pediu para ingressar no processo como parte interessada.
A criação do grupo é parte do esforço para que haja acordo amigável entre as partes antes de uma decisão judicial sobre o tema. Tramita na Justiça Federal uma ação civil pública movida pelos moradores para minimizar a poluição sonora causada pelo aeroporto. Eles pedem que pousos e decolagens sejam limitados ao período das 7h às 23h, que os testes de turbinas das aeronaves, em hangares nos arredores do aeroporto, ocorram das 9h às 22h, que seja feita uma proteção acústica eficiente do local, que as empresas aéreas reduzam os ruídos emitidos pelas aeronaves e que todos os réus, solidariamente, custeiem equipamentos anti-ruído nas residências próximas a Congonhas.
Fonte: G1 - Foto: Folha Imagem
Aeroplano pesava 190 kg e tinha 10,2m de comprimento
A história do feito de Lavaud é contada no livro 1910 - O Primeiro Voo do Brasil (Ed. Aleph, 144 páginas, R$ 38), de Susana Alexandria e Salvador Nogueira, lançado na semana passada em Osasco. A obra reúne mais de 100 imagens relacionadas ao feito.
Em entrevista ao Visão Oeste, Susana Alexandria fala sobre o livro e a importância do feito de Lavaud para a história da aviação brasileira.
Visão Oeste: Por que fazer um livro sobre o tema?
Susana Alexandria: Quando era adolescente, descobri que o primeiro voo de avião do Brasil tinha acontecido na minha cidade, Osasco, em 1910. Fiquei fascinada com a história e esperei durante anos que alguém escrevesse um livro contando os detalhes. O avião tinha sido projetado e construído em São Paulo, com os parcos recursos da época, por Dimitri Sensaud de Lavaud. Mas o livro nunca veio. Com a aproximação do centenário do voo pioneiro, resolvi, em 2006, tomar para mim a empreitada. Convidei o jornalista Salvador Nogueira para embarcar comigo no projeto. O feito de Dimitri ocupava no máximo algumas linhas ou notas de rodapé em livros sobre a aviação brasileira.
Qual a importância do feito de Dimitri Sensaud de Lavaud para a história da aviação?
A importância maior é para a indústria da aviação brasileira, pois ele provou que era possível construir um avião 100% nacional. [Outro feito de Dimitri] foi ter projetado e construído um avião numa época em que não existia indústria voltada à aviação no Brasil. A indústria, como um todo, estava apenas em seu início no país em 1909, quando ele concluiu a construção do aparelho. Todas as conquistas de Santos-Dumont, que realizou seu primeiro voo com o aeroplano 14-Bis em 1906, em Paris, foram resultado da indústria francesa da aviação, na época a mais avançada do mundo. Santos-Dumont estava cercado dos maiores aviadores, projetistas e fabricantes de motores da época. Dimitri não teve nada disso e, ainda assim, conseguiu projetar e construir um avião e decolar na primeira tentativa. Isso certamente inspirou aviadores e engenheiros posteriores a investirem na construção de aviões no Brasil. E, hoje, graças à Embraer, nosso país é um dos maiores fabricantes de aeronaves do mundo. A própria Embraer reconheceu a importância do pioneirismo de Dimitri, num anúncio publicado em 1979.
Acredita que a história do feito de Lavaud ainda é pouco conhecida e valorizada no país, considerando a importância do feito?
É uma história praticamente desconhecida e, por isso, desvalorizada. Além disso, colaborou para esse esquecimento o fato de um brasileiro, Santos-Dumont, ter brilhado como um dos pioneiros da aviação internacional. Santos-Dumont tem importância indiscutível para a história da aviação, mas poucos se dão conta de que ele jamais fez um voo no Brasil. Em nosso país, esse pioneirismo coube a Dimitri Sensaud de Lavaud. E foi essa história que quisemos resgatar do esquecimento.
Como foi o processo de pesquisa para o livro?
Baseou-se na leitura de livros, de jornais da época, entre 1909 e 1911, além de entrevistas com pessoas ligadas de alguma forma ao evento, como, por exemplo, o engenheiro que construiu a réplica do avião, exposta no Museu da TAM, na cidade de São Carlos. Além disso, obtivemos documentos junto a cartórios de São Paulo e do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro para complementar a pesquisa. As fotos foram obtidas, na maioria, no Museu de Osasco, no Unifieo, e em acervos particulares de familiares de Dimitri e de pesquisadores de Osasco.
Serviço
1910 - O Primeiro Voo do Brasil
Susana Alexandria e Salvador Nogueira
Editora Aleph, 144 páginas – preço sugerido: R$ 38,00
Mais informações:
http://primeirovoodobrasil.blogspot.com/
Fonte: Leandro Conceição (visaooeste.com.br) - Fotos: Reprodução
Da esquerda para a direita: Arafat Khan, Waheed Zaman e Ibrahim Savant
Os promotores disseram que os homens faziam parte de um grupo que planejou detonar explosivos líquidos, escondidos em garrafas de refrigerante, no interior de um avião que ia para os Estados Unidos e o Canadá, em 2006. Este é o terceiro julgamento dos três homens. A promotora do caso, Sue Hemming, disse que o trio "estava trabalhando ativamente junto com outros homens num plano para matar ou ferir em larga escala". Outros três homens já cumprem sentença nesse caso.
Novas regras
O governo britânico anunciou nesta quinta regras mais rígidas para ações policiais antiterrorismo. A secretária do Interior, Theresa May, disse que a polícia não terá mais permissão para parar pessoas e fazer revistas a menos que tenha "suspeitas razoáveis" de que elas sejam terroristas.
No mês passado, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos determinou que o poder de revistar pessoas sem suspeitas definidas, conferido à polícia sob o Ato de Terrorismo britânico de 2000, era ilegal. A decisão foi tomada após dois britânicos terem levado um caso à corte. Eles foram parados pela polícia perto de uma feira de equipamentos militar ocorrida em Londres, em 2003.
Nixon, que renunciou em 1974 após um escândalo de corrupção, colocou a bomba atômica como uma das opções em resposta ao abate de um avião espião Lockheed EC-121M Warning Star dos Estados Unidos (na foto, em primero plano) sobre a Coreia do Norte em 15 de abril de 1969 por dois caças MiG-17 norte-coreanos.
De acordo com os documentos secretos, Nixon via a Coreia do Norte como uma "ameaça iminente" e cogitava atacar com armas nucleares, especialmente se o regime comunista decidisse bombardear a Coreia do Sul.
O plano, chamado de Freedom Drop, continha "opções acordadas para o uso de armas nucleares táticas contra a Coreia do Norte". Em nota, o secretário de Defesa à época, Melvin Laird, estima que as vítimas civis de um ataque como esse ficariam "entre cem e vários milhares".
O Presidente Nixon, o Conselheiro de Segurança Nacional Kissinger, o Secretário de Defesa Laird e o Presidente do Joint Chiefs Wheeler, os protagonistas, reunidos numa reunião em 1969, em resposta a a derrubada da Coreia do Norte de um avião de reconhecimento dos EUA em abril de 1969 - Foto: Office of Secretary of Defense Historical Office
Os documentos também mostram outras possíveis opções militares, todas elas dirigidas a um "ataque punitivo" contra as "ameaças norte-coreanas".
É sabido que Nixon também cogitou usar a bomba atômica contra o Vietnã. Em abril de 1972, em conversa com seu assessor de Segurança Nacional, Henry Kissinger, o ex-presidente dos EUA achou que bombardear fábricas era muito pouco, e disse que preferia "usar a bomba atômica".
Kissinger disse que a opção era exagerada, mas Nixon contestou seu assessor.
- A bomba nuclear lhe incomoda, Henry? Só quero que pense grande.
Apesar dos planos de Nixon, no entanto, as armas nucleares nunca foram utilizadas contra o Vietnã ou a Coreia do Norte. O único país vítima de ataques atômicos foi o Japão, em 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Fontes: El País / R7 / DailyNK via Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação)
Passageiros da Pantanal esperaram mais de três horas por voos a São Paulo e Maringá
Irritados, alguns passageiros relatavam compromissos perdidos e outros chegaram a dormir no local, a espera de informações e pelo reparo do avião. Quem ia para o Paraná acabou embarcando em um ônibus fretado pela Pantanal, por volta das 17h, e teve que encarar quase quatro horas de viagem.
Já quem foi para São Paulo só conseguiu embarcar no avião depois das 20h, após o conserto concluído.
O advogado Marcos Restrepo estava de reunião marcado com um cliente em Maringá e acabou tendo que cancelar o encontro. “Mas deixar esperando por três horas é falta de respeito e, particularmente, um grande prejuízo para mim”.
A também advogada Karen Maeda chegou a Marília pela manhã, em viagem a negócios, e pretendia voltar à São Paulo a tempo de encerrar outras atividades. “Vou chegar por volta das 22h, levar mais uma hora para chegar em casa, para ter que acordar às 6h para trabalhar”.
No guichê, os funcionários não informaram se os passageiros que foram obrigados a viajar de ônibus serão ressarcidos.
Fonte: Jornal Diário de Marília - Foto: Ricardo Prado