Para facilitar deslocamentos, país pode ser 'repartido'
A ideia de dividir o Brasil em quatro regiões para facilitar o deslocamento de torcedores e delegações durante a Copa do Mundo de 2014, anunciada por Ricardo Teixeira na manhã desta quinta-feira, em Johannesburgo (AFS), foi confirmada à tarde pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. Só que o dirigente revelou uma das razões do plano, que não tinha sido citada pelo presidente da CBF: a preocupação com um possível caos aéreo no país durante a competição.
Na quarta-feira, cinco aviões que tinham decolado de Johannesburgo e Cidade do Cabo não conseguiram pousar em Durban, local da semifinal entre Holanda x Espanha. Por conta desse atraso, centenas de torcedores com ingresso na mão não puderam assistir ao jogo. Numa coletiva de imprensa, sentado ao lado do presidente da Fifa, Joseph Blatter, Valcke tirou da Fifa qualquer responsabilidade sobre o ocorrido. A mesma atitude teve o diretor do comitê organizador do Mundial-2010, Irvin Khoza, que empurrou a culpa para as companhias aéreas.
O caso ainda não foi totalmente esclarecido, mas há possibilidade de o tráfego aéreo ter sido prejudicado por alguns aviões particulares, inclusive levando cartolas da Fifa, que voaram sem a devida autorização. No Brasil, especialistas da área já alertaram para a necessidade de reformas urgentes nos aeroportos, por conta da alta demanda durante a competição em 2014. A CBF, ciente de que a situação dificilmente será solucionada até lá, fez a proposta de regionalização da primeira fase à Fifa.
- O Brasil é um país de dimensões continentais. Por isso, na primeira fase, os deslocamentos serão de apenas uma ou duas horas de avião - explicou Valcke, sem se dar conta que esse é justamento o tempo das viagens que tiveram atraso na África do Sul.
Até 1990, os grupos do Mundial eram divididos em regiões. Quatro anos depois, nos Estados Unidos, também de proporções continentais, houve uma mudança de conceito: os torcedores-turistas tinham que se deslocar desde a primeira fase para gerar mais receita para as sedes. E isso continou sendo feito até este ano, inclusive na Copa de 2002, no Japão e na Coreia do Sul, quando seleções disputaram partidas da fase inicial nos dois países. Agora, por conta dos problemas de infraestrutura aérea no Brasil, o sistema anterior deverá ser readotado.
Fonte: Mateus Benato (lancenet.com.br)
A ideia de dividir o Brasil em quatro regiões para facilitar o deslocamento de torcedores e delegações durante a Copa do Mundo de 2014, anunciada por Ricardo Teixeira na manhã desta quinta-feira, em Johannesburgo (AFS), foi confirmada à tarde pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. Só que o dirigente revelou uma das razões do plano, que não tinha sido citada pelo presidente da CBF: a preocupação com um possível caos aéreo no país durante a competição.
Na quarta-feira, cinco aviões que tinham decolado de Johannesburgo e Cidade do Cabo não conseguiram pousar em Durban, local da semifinal entre Holanda x Espanha. Por conta desse atraso, centenas de torcedores com ingresso na mão não puderam assistir ao jogo. Numa coletiva de imprensa, sentado ao lado do presidente da Fifa, Joseph Blatter, Valcke tirou da Fifa qualquer responsabilidade sobre o ocorrido. A mesma atitude teve o diretor do comitê organizador do Mundial-2010, Irvin Khoza, que empurrou a culpa para as companhias aéreas.
O caso ainda não foi totalmente esclarecido, mas há possibilidade de o tráfego aéreo ter sido prejudicado por alguns aviões particulares, inclusive levando cartolas da Fifa, que voaram sem a devida autorização. No Brasil, especialistas da área já alertaram para a necessidade de reformas urgentes nos aeroportos, por conta da alta demanda durante a competição em 2014. A CBF, ciente de que a situação dificilmente será solucionada até lá, fez a proposta de regionalização da primeira fase à Fifa.
- O Brasil é um país de dimensões continentais. Por isso, na primeira fase, os deslocamentos serão de apenas uma ou duas horas de avião - explicou Valcke, sem se dar conta que esse é justamento o tempo das viagens que tiveram atraso na África do Sul.
Até 1990, os grupos do Mundial eram divididos em regiões. Quatro anos depois, nos Estados Unidos, também de proporções continentais, houve uma mudança de conceito: os torcedores-turistas tinham que se deslocar desde a primeira fase para gerar mais receita para as sedes. E isso continou sendo feito até este ano, inclusive na Copa de 2002, no Japão e na Coreia do Sul, quando seleções disputaram partidas da fase inicial nos dois países. Agora, por conta dos problemas de infraestrutura aérea no Brasil, o sistema anterior deverá ser readotado.
Fonte: Mateus Benato (lancenet.com.br)
Nenhum comentário:
Postar um comentário