segunda-feira, 28 de julho de 2014

Avião faz pouso forçado em plantação no interior do Paraná

Aeronave saiu de uma pista particular de Foz e seguia para Curitiba.

Dos quatro ocupantes, um teve ferimentos leves e já foi liberado.




O avião Embraer EMB-110P1 Bandeirante, prefixo PT-TAW, operado pela Táxi Aéreo Ribeiro, fez um pouso de emergência na tarde desta segunda-feira (28), na área rural de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

De acordo com as primeiras informações, três pessoas estavam na aeronave, o piloto, copiloto e um passageiro, mas apenas o copiloto ficou ferido, segundo o Corpo de Bombeiros. Às 18h03 o Corpo de Bombeiros informou que havia mais um passageiro no avião, totalizando quatro pessoas. O ocupante também não se feriu. Neste horário, o copiloto ferido já tinha recebido alta do hospital. Ele passa bem.

O destacamento de controle do espaço aéreo de Foz do Iguaçu informou que o avião é da empresa de táxi aéreo Ribeiro. Ele decolou de uma pista particular de Foz com destino ao aeroporto do Bacacheri, em Curitiba. Por volta das 14h30, o piloto fez o pouso de emergência, porém ainda não se sabe o motivo. 

Segundo o paraquedista Rodrigo Pedroso, que estava na pista de onde o avião decolou, o piloto avisou pelo rádio que estava com problemas mecânicos. “Eu vi ele decolando, e logo ele [o piloto] chamou no rádio e disse que estava com emergência. Eu vi que ele perdeu altura, já foi alinhando e disse que estava com problemas mecânicos e não conseguia resolver”, conta.

Ainda conforme o destacamento de controle do espaço aéreo, um perito do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 5) de Porto Alegre deve chegar no fim da noite desta segunda e começar a coleta de dados na manhã de terça-feira (29). Até lá, a aeronave continuará no mesmo local. Em 30 dias o laudo ficará pronto. 



Fontes: G1 PR / ASN - Fotos: Emerson de Jesus (RPC TV) / Christian Rizzi (Fotoarena/Estadão Conteúdo) / William Azevedo (Click Foz) / Guia Medianeira

Mais de 2.500 socorristas do 11 de setembro estão com câncer

No ano passado, cerca de 1.140 casos foram registrados.


Mais de 2.500 pessoas que trabalharam no resgate de vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, quando foram derrubadas as Torres Gêmeas, sofrem de câncer.

De acordo com o jornal local New York Post, um número crescente de pessoas está buscando indenização. No ano passado, cerca de 1.140 casos similares foram registrados.

Segundo o Programa de Saúde ligado ao World Trade Center no Hospital Mount Sinai, em Nova York, 1.655 dos 37 mil policiais, entre outros funcionários da prefeitura e voluntários que trabalharam no local do atentado, estão com câncer. 

O número sobe para 2.518 quando são somados os bombeiros e paramédicos que prestaram ajuda no local.

Um capitão dos bombeiros aposentado, de 63 anos, que trabalhou incansavelmente por uma semana depois de 11 de setembro e passou meses nos escombros das Torres, recebeu recentemente uma indenização de cerca de R$ 3 milhões (US$ 1,5 milhões) do "Fundo de Compensação para Vítimas do 11/9" por problemas no pulmão e câncer inoperável no pâncreas.

▪ Museu de 11 de setembro é autorizado a exibir viga do WTC em forma de cruz .

Fonte: Ansa via R7 - Foto: AP Photo/Carmen Taylor

Entenda a 1ª Guerra Mundial em 20 fotos da época

Assassinato de arquiduque serviu de estopim para o confronto bélico.

Primeiro conflito de proporção global deixou 10 milhões de mortos.

Nesta segunda-feira (28), completam-se cem anos do início da 1ª Guerra Mundial (1914-1918). O conflito foi o primeiro a envolver países dos cinco continentes e deixou cerca de 10 milhões de mortos e 20 milhões de feridos, além de resultar na queda de quatro impérios (Russo, Austro-Húngaro, Alemão e Otomano). 

Veja abaixo 20 imagens que resumem o que foi a guerra: 

Paz Armada


Nos anos que antecederam a 1ª Guerra Mundial, a Europa vivia um clima de rivalidade entre as grandes potências, que disputavam colônias na África e na Ásia, além de territórios dentro do próprio continente.

Em um período chamado de "paz armada" (1871-1914), esses países protagonizaram uma corrida armamentista que aumentava a tensão nas relações internacionais. O continente era um barril de pólvora e bastava uma faísca para que explodisse. O estopim foi um crime político.: 

Trabalhadores em uma fábrica de bombas na Inglaterra
Foto: Flickr/IWM Collections

O estopim


O fato que culminou na 1ª Guerra Mundial foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro, e de sua mulher, Sofia. Eles foram vítimas de um atentado durante visita a Sarajevo – ato com importante conteúdo político, pois buscava demonstrar o domínio austríaco sobre a região.

O crime aconteceu em 28 de junho de 1914. O autor dos disparos foi Gavrilo Princip, estudante sérvio-bósnio ligado a uma organização nacionalista. Um mês depois, em 28 de julho, o Império Austro-Húngaro declarou guerra à Sérvia, dando início ao confronto.

Francisco Ferdinando e sua mulher, Sofia, deixam a Prefeitura de Sarajevo, 
em 28 de junho de 1914 - Foto: Reuters/JU Muzej Sarajevo

Foto não datada do velório do arquiduque Francisco Ferdinando e de sua mulher, Sofia, 
mortos em um atentado a tiros em Sarajevo - Foto: AP/Arquivo Histórico de Sarajevo 

Prisão de Gavrilo Princip, à direita sem chapéu, momentos após matar o arquiduque
Foto: AP

Efeito cascata


Diante da declaração de guerra dos austríacos, os russos se mobilizam para ajudar os sérvios, seus "irmãos" eslavos dos Bálcãs. No dia 3 de agosto de 1914, a Alemanha, aliada dos austríacos, declara guerra à França. O exército alemão avança rumo à França.

Por causa da política de alianças, em pouco tempo praticamente toda a Europa está envolvida no conflito. De um lado estavam os países da Tríplice Aliança (Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro) e, do outro, a Tríplice Entente (Reino Unido, França e Rússia).

Em maio de 1915, a Itália, que pertencia à Tríplice Aliança (mas até então estava neutra), declara guerra ao Império Austro-Húngaro e muda de lado, indo a combate do lado da Entente, em troca da promessa de receber territórios.

Apesar de ser um conflito essencialmente europeu, a guerra envolveu os Estados Unidos e o Japão, e as colônias das potências da Europa também foram campos de batalha.

Em outubro de 1917, o Brasil declarou guerra à Alemanha pela mesma razão dos Estados Unidos: meses antes, navios mercantes brasileiros haviam sido afundados por submarinos alemães. Sua participação, porém, foi pequena e teve poucos reflexos na guerra.

População celebra em Berlim declaração de guerra
Foto: Flickr/The Library of Congress

Fronteiras e trincheiras


A primeira fase da guerra foi marcada pela Batalha de Fronteiras. O exército alemão tentava chegar a Paris pelos limites da França com a Alemanha e a Bélgica – até então um país neutro.

Após vencer a resistência das forças belgas, os alemães conseguiram entrar em território francês pela fronteira do país. Em apenas um dia, 22 de agosto de 1914, 27.000 soldados franceses foram mortos, na mais importante perda para as tropas do país. Uma das principais caraterísticas dos confrontos foi o uso de trincheiras – frentes estáticas escondidas em valas cavadas no chão, protegidas por arame farpado.

Soldados alemães defendem trincheira na fronteira com a Bélgica
Foto: U.S National Archives 

Soldados franceses recolhem ferido em cidade da Bélgica, em 1914
Foto: Flickr/The Library of Congress 

Soldados fazem reparo em trincheira após ataque a bomba
Foto: Flickr/U.S National Archives

Imagem aérea feita de um avião britânico mostra trincheiras cavadas na Frente Ocidental,
em junho de 1917 - Foto: Reuters/Archive of Modern Conflict London

Batalhas devastadoras


Foi em território francês que se travaram as principais batalhas da guerra. As mais devastadoras foram as de Verdun e Somme. A primeira durou de fevereiro a dezembro de 1916. O exército francês empenhou todos seus esforços para conter as investidas alemãs no nordeste do país. A batalha terminou com mais de 700.000 baixas.

A segunda começou em julho de 1916 e durou cerca de cinco meses. Os exércitos da França e da Grã-Bretanha investiram contra a linha de defesa alemã na região do Rio Somme, mas não tiveram êxito. Foi o conflito mais letal da guerra, com 1,2 milhão de vítimas – entre mortos e feridos de ambos os lados.

Tropas britânicas avançam durante a Batalha do Somme, em 1916
Foto: Reuters/Archive of Modern Conflict London 

Soldados observam disparos da artilharia durante a Batalha do Somme, em 1916
Foto: Reuters/Archive of Modern Conflict London 

Batalhas do Marne


As duas batalhas ocorridas na região do Rio Marne, no leste de Paris, foram decisivas. A primeira, em setembro de 1914, foi a contraofensiva franco-britânica que conteve o avanço das tropas alemãs – que já haviam ocupado parte da Bélgica, invadido a França e se encontravam a menos de 40 km da capital francesa. O general que comandava as tropas recrutou todos os táxis de Paris para levar cerca de 4.000 homens ao fronte.

Dois anos depois, já com os Estados Unidos lutando na guerra no lado da França e da Grã-Bretanha, houve a segunda batalha do Marne, que marcou o início do recuo geral das forças alemãs. Em julho de 1918, com a ajuda dos americanos, os exércitos aliados conseguiram barrar o avanço do exército alemão, em um conflito que causou centenas de milhares de baixas em ambos os lados.

Tropas francesas nas ruínas de uma catedral perto do Rio Marne em 
ataque contra os alemães - Foto: Flickr/U.S National Archives

Munição das tropas alemãs abandonada na Batalha do Marne
Foto: Flickr/The Library of Congress

EUA desequilibram


A entrada dos Estados Unidos na guerra foi determinante para o desfecho do conflito. O país decidiu declarar guerra à Alemanha, em abril de 1917, após ter navios mercantes naufragados ao serem atingidos por submarinos alemães no norte do Oceano Atlântico e também no Mediterrâneo – o que afetava profundamente seus interesses comerciais.

Foi ao lado dos americanos que os países da Entente conseguiram reagir de forma mais efetiva contra as investidas do exército alemão.

Foto de soldados americanos em material de publicidade de recrutamento
Foto: Flickr/U.S National Archives

Artilharia pesada


A corrida armamentista que precedeu a 1ª Guerra resultou no rápido desenvolvimento da indústria bélica das grandes potências. Durante o confronto, os países usaram armas com poder destrutivo jamais visto na época.

Das baionetas, os exércitos passaram às metralhadoras, frotas de encouraçados, submarinos, tanques de guerra, lança-chamas e gases tóxicos. Os aviões, que antes serviam apenas para observação, começaram a ser usados em bombardeios.

Exército francês faz disparo com imenso canhão de guerra
Foto: Flickr/U.S National Archives

Capelão faz sermão do cockpit de um avião de guerra
Foto: Flickr/National Library of Scotland

Guerra química


Em 22 de abril de 1915, a Alemanha fez o primeiro grande ataque com uso de gás tóxico, que devastou as linhas inimigas na Bélgica. Os exércitos começaram a usar máscaras para se protegerem dos gases, entre eles o lacrimogêneo e o mostarda.

Soldados americanos posam com máscaras de gás no Laboratório de Desenvolvimento Químico 
na Filadélfia, nos EUA, em 1919 - Foto: Reuters/Archive of Modern Conflict London

Genocídio armênio


O Império Turco-Otomano, aliado dos alemães, entrou no conflito no final de 1914. Sua derrota fragmentou ainda mais o já fragilizado império, que acabou sendo dissolvido em 1923, quando foi proclamada a República da Turquia.

Foi durante a 1ª Guerra que começou o genocídio armênio pela mão dos turcos, em abril de 1915. Os homens eram levados para o fronte, onde eram mortos enquanto cavavam trincheiras. Crianças, idosos e mulheres eram tirados de suas casas para "caravanas da morte", onde sucumbiam ao frio, à fome e às doenças. Os armênios afirmam que o número de mortos chegou a 1,5 milhão.

Ossada de armênios queimados vivos por soldados turcos em 1915
Foto: Acervo/The Armenian Genocide Museum-Institute

Revolta e revolução


No contexto da 1ª Guerra começou a Revolta Árabe contra o Império Turco-Otomano, em 1916, com o apoio da Grã-Bretanha. O movimento abriria caminho para uma nação árabe independente.

Em novembro do ano seguinte, oito meses após o czar Nicolau II abdicar, começa a Revolução Russa. Em dezembro, o país assina o armistício com a Alemanha e sai da 1ª Guerra.

Soldados fazem demonstração em São Petersburgo 
em fevereiro de 1917 - Foto: Wikimedia Commons

Armistícios


Após a Entente começar a dominar as batalhas, o Império Turco-Otomano assina o armistício em outubro de 1918. Em novembro foi a vez do Império Austro-Húngaro, seguido pela Alemanha – que assinou o cessar-fogo em 11 de novembro de 1918, dois dias após o Kaiser Guilherme II abdicar e ser proclamada a República na Alemanha. Após quatro anos, a guerra terminava com 10 milhões de mortos e 20 milhões de feridos.

Estima-se que a 1ª Guerra mobilizou mais de 70 milhões de soldados dos cinco continentes e gerou custos da ordem de 180 bilhões de dólares. O conflito teve ainda 6 milhões de prisioneiros e 10 milhões de refugiados.

Em junho de 1919, é assinado o Tratado de Versalhes, que impôs as condições de paz – as mais duras para a Alemanha. O país perdeu todas as suas colônias, foi desarmado, teve parte de seu território ocupado militarmente e ainda precisou pagar uma pesada indenização pelos custos da guerra.

Tropas marcham em Londres após assinatura de armistício que deu fim à guerra, 
em 1918 - Foto: Flickr/National Library NZ

Fonte: G1 (com France Presse)

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Perito brasileiro diz que há elementos do voo MH17 que nunca serão recuperados

Bloqueio prejudicou trabalho na Ucrânia, diz perito brasileiro.



O perito brasileiro da Interpol Carlos Eduardo Palhares, do grupo de identificação das vítimas do voo MH17, afirmou nesta segunda-feira (28) à Folha que o bloqueio do acesso ao local dos destroços prejudicou a identificação dos corpos e, em tese, a investigação da tragédia no leste ucraniano.

"Se do lado do corpo é encontrado um passaporte e isso é anotado, o corpo pode estar até numa condição ruim, mas é possível fazer uma vinculação com uma biografia. Mas isso não ocorreu; não veio nada que vincule os passageiros", explicou.

Membro da Polícia Federal, Palhares preside a coordenação do DVI (Identificação de Vítimas de Desastres) da Interpol e integra a força-tarefa internacional para investigar a queda do voo da Malaysia Airlines, no dia 17. É a primeira vez que ele fala sobre o assunto.

"Em teoria, do ponto de vista de investigação, perderam-se vários elementos que nunca vão ser recuperados. Quais são? Não sei, porque se perderam", disse.

Embora sua função seja ligada à identificação dos corpos (há um grupo específico para investigar a causa da queda), o perito disse que, em teoria, seu trabalho pode ajudar na apuração do que levou à derrubada do Boeing. Os rebeldes pró-Rússia são acusados de derrubar o avião com um míssil.

"O corpo no geral pode trazer informação referente às causas do acidente. Por suposição, se foi uma explosão, os corpos que estavam mais próximos vão sofrer mais na pressão. Pelo exame dos corpos, em teoria, é possível tirar algumas conclusões a respeito da dinâmica do acidente", explicou o brasileiro. 

Segundo ele, é fundamental a preservação da área da queda de qualquer avião por se tratar, num primeiro momento, da "cena do crime". "E só há uma chance de fazer um trabalho bem feito, que é a primeira vez. Se num primeiro momento você não faz, já é ruim. E aquela informação que você não pegou não pega nunca mais", disse.

São cerca de 200 especialistas hoje atuando em Amsterdã –o voo saiu de lá para Kuala Lumpur (Malásia) e tinha 193 holandeses. Nas palavras do perito brasileiro, a operação montada na Holanda é "fora do comum".

Os corpos dos passageiros, 298 no total, foram recolhidos pelos separatistas pró-Rússia que controlam a área dos destroços. Investigadores internacionais, inclusive os peritos, foram impedidos de chegar ao local, na região de Torez, a 70 km de Donetsk.

"Esse recolhimento dos corpos deveria ter sido sistematizado. O acesso à cena num primeiro momento teria sido muito importante, mas isso não ocorreu. A identificação vai acontecer, mas vai demorar mais tempo. Isso não é irremediável", ressaltou Palhares, 38, que trabalhou em recentes acidentes no Brasil: o da TAM em 2007 e o da Gol, um ano antes.

O perito brasileiro e outros especialistas tiveram de aguardar a chegada dos corpos na cidade de Kharkov, sob poder do governo ucraniano. "Fui para lá para uma missão de diagnóstico, analisar a cena, o que vai ser necessário para recolher os corpos com segurança, armazená-los, para depois identificar, mas isso não foi feito. Então só preparamos os corpos para ir para Amsterdã, onde estão sendo examinados", contou.

Para ele, porém, apesar de todos os problemas, a identificação das vítimas vai ocorrer, mesmo que demore meses. A Interpol trabalha com três metodologias: DNA, arcada dentária e impressão digital. Ele destaca o sucesso na identificação dos 154 passageiros do voo 1907 da Gol, que caiu em 2006 no Brasil, como exemplo de trabalho de identificação, o que ajudou a levar o país a presidir o grupo da Interpol.

Fonte: Leandro Colon (UOL Mundo) - Foto: Reprodução

Avião mata banhista em pouso de emergência em praia nos EUA

Um avião monomotor atingiu e matou um banhista ao fazer um pouso de emergência em uma praia da Flórida. 



O avião enviou um pedido de socorro na tarde de domingo (27) e acabou fazendo o pouso na praia de Caspersen, ao sul do aeroporto municipal da ilha de Venice. 

Ao pousar, o monomotor atingiu Ommy Irizarry, de 36 anos, e a filha dele, Oceana, de 9 anos. Irizarry morreu no local e Oceana foi levada para um hospital local. Segundo a polícia, ela está em estado grave.

A aeronave, Piper PA-28-181 Archer II, prefixo N8826C, perdeu uma roda, teve uma asa danificada e amassou a hélice. O piloto, Karl Kokomoor, de 57 anos, e o passageiro, David Theen, de 60, não ficaram feridos.

O piloto do monomotor afirmou que estava tendo problemas com o avião, não conseguiria voltar para o aeroporto e tentaria pousar na praia de Caspersen.


Segundo a agência de notícias AP, autoridades locais disseram ao jornal Sarasota Herald-Tribune que Irizarry (na foto acima, à esquerda) e sua filha foram atingidos pelo avião ou pelos destroços da aeronave.

"Ele pousou no limite da água", disse a porta-voz da polícia de Sarasota, Wendy Rose. 

"O pai parecia muito mal", disse uma testemunha do acidente, Zack Arceneaux, à uma das afiliadas da rede CNN.

"Eles (as equipes de socorro) estavam fazendo RCP (ressuscitação cardiopulmonar) nele. Ele tinha sangue no rosto. Parecia que não estava respirando."

As autoridades de aviação dos Estados Unidos estão investigando o acidente.



Fontes: ASN / BBC - Fotos: Reprodução

Abate do avião na Ucrânia pode ser considerado crime de guerra, diz ONU

Comissária de Direitos Humanos pediu investigação meticulosa e imparcial.

Segundo órgão, combates deixaram 1,1 mil mortos na região desde abril.


A derrubada do avião malaio no leste da Ucrânia pode ser considerado um crime de guerra, afirmou a ONU nesta segunda-feira (28), acrescentando que os combates entre o exército ucraniano e os rebeldes pró-russos já deixaram mais de 1.100 mortos desde abril.

"Esta violação da lei internacional, dadas as circunstâncias, pode ser considerada um crime de guerra", declarou a comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, em um comunicado.

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Cientista diz que voo MH370 estava no ar quando buscas começaram

Após desaparecimento avião enviou avisos eletrônicos. Desaparecido há mais de quatro meses, localização do avião é o maior desafio da aviação no mundo.


Como explicar o sumiço de um Boeing 777, com toda a tecnologia que existe hoje em dia? A localização do avião da Malaysia Airlines, desaparecido há mais de quatro meses, é o maior desafio da aviação civil no mundo.

Um setor que, nos últimos dias, foi abalado por três grandes tragédias. Quinta-feira, 17 de julho, outro avião da Malaysia cai na Ucrânia, provavelmente abatido por um míssil, 298 mortos. Quarta-feira, 23 de julho: um pouso forçado de um turbo-hélice em Taiwan mata 51 pessoas. Quinta-feira, 24 de julho: um MD 30 da Air Algerie cai na África e 116 pessoas morrem.

Mas, de todos os acidentes aéreos recentes, que não foram poucos, sem dúvida o mais misterioso, talvez o mais misterioso de todos os tempos, é o do voo MH370, da Malaysia Airlines. No dia 8 de março, esse voo saiu de Kuala Lumpur, na Malásia, com destino a Pequim, na China.

Com cerca de uma hora de voo, a trajetória foi bruscamente alterada, todas as comunicações foram todas interrompidas e o avião desapareceu. Era um Boeing 777 com 239 pessoas a bordo. A BBC de Londres preparou um documentário especial sobre esse voo que você vê agora com exclusividade no Brasil.

Quando o voo MH 370 desapareceu, os parentes de quem estava a bordo mergulharam em um pesadelo. Os cientistas que investigavam o acidente buscavam pistas onde não havia nada. 

Na sexta-feira, 7 de março de 2014, os pilotos do MH 370 foram filmados ao passar pela segurança. O que estes homens fizeram nas horas seguintes? Eis aí o mistério. 

Controle do voo: Malaysia 370, solicite o seu nível. 

Piloto: 370, estamos prontos. Malaysia solicita nível 350 para Pequim.

Estas são as gravações daquela noite.

Controle do voo: 370, pista 32 direita liberada para decolagem.

Piloto: Ok, pista 32 direita, liberada para a decolagem. Obrigado. Boa Noite. 

Às 00h41, o Boeing 777 alçou voo rumo a Pequim. A bordo, 227 passageiros e 12 tripulantes.

“Nenhum drama, nenhuma razão para imaginar que algo anormal aconteceria”, diz um homem. 

O modelo 777 foi lançado há 19 anos, mas ainda é tão moderno que voa praticamente sozinho. Os pilotos podem se comunicar com qualquer parte do globo, usam rádio de alta frequência, um serviço de mensagens de texto chamado acars e uma conexão por satélite para chamadas de voo e envio de dados.

“Você digita sua rota no computador, desde o ponto inicial até o destino”, explica Stephen Landells, ex-piloto.

Menos de um minuto depois de decolar, os pilotos do MH370 receberam ordem para alterar a rota. 

Controle do voo: Suba ao nível 180, cancele a rota planejada, vire à direita na direção Igari. 

Piloto: Ok, nível 180 direto a Igari, Malaysia 370.

Essa era uma rota mais direta para Pequim, passando por um ponto fixo chamado Igari. Pontos fixos são coordenadas num mapa, usadas por controladores e pilotos para orientar a navegação.

Controle do voo: Malaysia 370, suba para o nível 350.

Piloto: Nível 350, Malaysia 370. 

Os controladores seguiam o voo usando uma tecnologia dos anos 30: o radar. Existem dois tipos de radar. O radar primário localiza as aeronaves ao emitir pulsos eletromagnéticos, e registrar quando eles atingem um objeto no céu e são refletidos. Alcançam cerca de 150 km.

“Mas, o radar primário não é super preciso. O máximo que ele consegue dizer é que encontrou um avião, a tal distância, em tal posição”, conta David Stupples, professor de engenharia eletrônica.

Para aumentar a vigilância, os controladores usam um outro radar, mais sofisticado: o secundário. “É a parte de cima, retangular”, mostra Stupples. 

O radar secundário tem maior alcance. Ele manda um sinal para um equipamento no avião, chamado transponder. E é o transponder que envia um sinal de volta, identificando o avião, a altitude e a rota.

Com 38 minutos de voo, os controladores que estavam na Malásia viam claramente o MH370 no radar secundário. À medida em que o avião chegava ao limite do espaço aéreo do país, os pilotos foram orientados a contatar o controle do Vietnã.

Estas são as últimas palavras vindas da cabine de comando.

Controle de voo: Malaysia 370, contate Ho Chi Minh 120 decimal 9. Boa noite. 

Piloto: Boa noite. Malaysia 370. 

À uma hora, 24 minutos e quatro segundos, os controladores da Malásia viram, pelo radar secundário, o avião passar pelo ponto fixo Igari. Nove segundos depois o transponder do avião, crucial para a visibilidade no radar secundário, parou de funcionar.

Os pilotos não fizeram contato com o controle do Vietnã. E o Boeing 777 nunca mais foi visto no radar secundário. Dezessete minutos se passaram até os controladores do Vietnã contarem seus parceiros da Malásia.

“É muito estranho esse tempo todo 17 minutos. Normalmente não se passam nem dois minutos até se perceber que um voo sumiu”, afirma Doug Maclean, ex-controlador de voo.

“Se o transponder está funcionando, então dá para acompanhar a rota toda pelo radar secundário”, diz Stupples.

Mas o MH 370 não aparecia mais no radar secundário. E ali era longe demais para os radares primários. “Então o avião fica invisível”, explica Stupples.

Quatro horas depois de o Boeing sumir, começou uma busca no sul do mar da China.

Porta voz: Nós, não achamos nada, nada mesmo. 

A mais de 10 mil km dali, em Londres, um cientista começava a achar que o Boeing não tinha caído na região das buscas.

“Ouvi a notícia na BBC e pensei: esse avião deve ter equipamentos da Inmarsat. Talvez a gente tivesse dados que pudessem ser úteis aos investigadores”, conta Alan Schuster Bruce, engenheiro da Inmarsat. 

O cientista Alan Schuster Bruce trabalha na Inmarsat, que fabrica os equipamentos de comunicação por satélite de muitas aeronaves. O último contato do MH 370 ficou registrado numa estação terrestre em Perth, na Austrália.

“Se um avião fica 60 minutos sem comunicação, a estação manda um sinal, perguntando: você ainda está aí? E o avião responde somente: sim. Isso se chama de aperto de mão, ou de ping”, explica Alan Schuster. 

Estarrecido, Alan descobriu sete apertos de mão eletrônicos entre o avião e a estação de terra, com uma hora de diferença entre eles. E todos aconteceram depois de o avião desaparecer.

“O Boeing voou por muitas e muitas horas depois do último contato”, afirma Alan Schuster.

As equipes de busca procuravam destroços de um avião que, na verdade, ainda estava voando. Mas para onde? 

“Percebemos que era possível obter ainda mais dados das estações. Isso permitiria medir a distância entre o avião e nossos satélites. E poderíamos chegar a pontos mais precisos por onde o voo tinha passado”, conta Alan Schuster.

Depois de alguma relutância, a Malaysia Airlines mandou para o grupo de Alan mais informações sobre a posição do avião. Eram secretas, vindas de radares militares. Novo cruzamento de dados, e uma estranha conclusão: depois de perder contato, o MH 370 tinha desviado, inexplicavelmente, para sudoeste, totalmente fora do caminho para Pequim. Até virar novamente, dessa vez para o Noroeste. Tudo isso levantou uma possibilidade sinistra. 

Porta-voz: Uma ação intencional de alguém dentro do avião.

“Claro que isso não prova que houve sequestro, ou que foi algo criminoso feito pela própria tripulação. É uma possibilidade", diz Tony Cable, investigador de acidente aéreos. 

Uma semana se passou, e nada. Chris Ashton, também da Inmarsat, tentava descobrir: depois daquele último ponto em que o avião foi visto pelos radares militares da Malásia ele foi para o norte ou para o sul? 

“De repente os gráficos fizeram sentido, as contas bateram, resolvemos”, lembra Chris Ashton, empresário. O voo MH370 tinha seguido para o sul. “O avião tinha ido para o meio do Oceano Índico. Onde não havia lugar para pousar”, conta Ashton.

Mas como explicar essa rota sem sentido? O investigador Tony Cable levanta uma possibilidade. E lembra de um Boeing 737 da empresa grega Helios, que caiu em 2005, depois de perder contato, igual ao MH 370.

“Deu tempo de dois caças emparelharem com o avião. Viram a poltrona do comandante vazia, o copiloto desacordado sobre o painel de controle, e máscaras de oxigênio soltas na cabine”, explica Tony Cable.

Foi uma falha de pressurização. Eles desmaiaram por falta de oxigênio, e o voo continuou no piloto automático. Mas nem todo mundo estava desacordado no Boeing.

“O pessoal dos caças viu um comissário de bordo se sentar no posto do comandante. Ele parecia ter um cilindro de oxigênio para respirar e estava tentando salvar o avião, tentando pilotar”, conta Cable.

Mas, não teve sucesso. Depois que o combustível o Boeing grego caiu. Será, então, que aconteceu a mesma coisa com o MH 370? Os pilotos desmaiaram, alguém tentou pilotar numa rota inexplicável até que o combustível terminou?


No Brasil, o comandante Marco Antônio Cerdera, instrutor de voo, lembra que não faz parte do treinamento dos comissários de bordo aprender a interferir nos controles de um avião. “Só se alguém explicou para ele como que é isso”, Marco Antônio Cerdera, instrutor de voo.

As informações cruciais estão nas caixas pretas, que registram tudo o que acontece em voo. Mas como achá-las? Em Londres, os cientistas chegam a conclusões cada vez mais precisas.

“Chegamos a uma rota que confere com todos os dados que reunimos. E ela dá a área mais provável para o avião ter caído”, aponta Ashton.

Em algum ponto do fundo do mar. As caixas pretas emitem sinais pra serem encontradas. Mas, as baterias duram só 30 dias.“Para nós, das buscas, 30 é o número mágico”, explica Chris Moore, líder das buscas. 

Seguindo as indicações da possível rota, foram deslocados para área equipamentos de última geração. Microfones ultrassensíveis, que chegaram a captar sinais. Mas, nada foi encontrado. Era pior do que buscar uma agulha num palheiro. Porque não havia nem palheiro.

No sábado, 8 de março de 2014, o MH370 decolou para um voo de rotina rumo a Pequim. Menos de 40 minutos depois, desapareceu. Um esforço global prossegue.

Clique AQUI e assista a reportagem do Fantástico.

Fonte: Fantástico (TV Globo) - Imagens: Reprodução da TV

15 números reveladores sobre aviões, acidentes e segurança

Com três acidentes aéreos graves em uma semana, alguns números e estatísticas mostram a realidade da segurança e dos riscos ao se pegar um avião.
















via Exame.com