sábado, 17 de abril de 2010

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O Airbus A380-861, prefixo F-WWDD/28, da Airbus Industrie, fotografado em 15 de novembro de 2009, no Dubai Airshow 2009, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.


Foto: Lystseva Marina - Russian AviaPhoto Team
(Airliners.net)

Duas pessoas morrem calcinadas em queda de avião no México

Uma passageira e uma criança em solo ficaram feridas

Duas pessoas morreram neste sábado (17) calcinadas e duas ficaram feridas na queda de um pequeno avião em Hidalgo, centro do México, no estacionamento junto a uma zona residencial, informou a Defesa Civil.

O avião Cessna, de quatro lugares, pertencente a escola de aviação Aeropacífico, havia ficado retido no aeroporto da Cidade do México por 15 dias, por não terem autorização da Direção Geral de Aviação Civil (DGCA) para decolar. Depois de cumprir todas as formalidades, hoje foi finalmente autorizada a voar pela DGAC. A autorização dava permissão para levar apenas duas pessoas a bordo.

A aeronave partiu da Cidade do México com destino a cidade de Acapulco (sudeste), com previsão de realizar uma escala para reabastecimento, levando três pessoas a bordo.

O acidente ocorreu após essa escala para reabastecimento realizada por volta das 10:30 (hora local) no aeroporto Juan Guillermo Villasana, em Pachuca de Soto, no Estado de Hidaldo.

Logo após a decolagem, a aeronave passou a sobrevoar um bairro residencial a baixa altitude e, em seguida, caiu num estacionamento, chocando-se contra a parede de um imóvel que estava vazio naquele momento. A aeronave explodiu em chamas.

Morreram calcinados no acidente o piloto Roberto Angel Ortiz, 28 anos, e o copiloto Juan Marroquin, 30.

A passageira Leyva Silvia Davalos, 29, noiva do copiloto, ficou gravemente ferida e foi transferida para um hospital da cidade.

Uma menina, de três anos de idade, que estava vendo televisão em uma residência próxima ao local da queda, ficou ferida devido a queimaduras provenientes do calor gerado pelo fogo na aeronave. Alguns residentes na área sofreram crise nervosa.

Segundo o Chefe de Estado da Proteção Civil, Miguel Garcia Conde, durante a queda, o avião colidiu em fios de alta tensão, o que causou um apagão na área.

Foram para o local as autoridades de Proteção Civil estadual e municipal, os bombeiros, a polícia estadual e o Exército, que isolou a área.

Especialistas da DGAC trabalham na área, que está sob vigilância por elementos militares. A Procuradoria Geral da República (PGR) está a cargo do inquérito.

Fontes: Diario Rotativo de Querétaro / El Sol de Hidalgo - Tradução: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação) - Fotos: rotativo.com.mx

Avião russo tenta voar sobre espaço aéreo europeu e é obrigado a desviar rota e pousar em Viena

Um A321 da companhia russa Ural Airlines realizando o voo U6-3511 - entre Moscou e Roma -, foi obrigado a realizar uma aterrissagem em Viena, na Áustria, neste sábado (17) ao meio-dia (hora local), ignorando o encerramento do espaço aéreo austríaco, decretado desde a noite de sexta-feira, informou a Peter Schmidt, autoridade do Controle de Tráfego Aéreo da Áustria.

O Airbus A321-211, prefixo VQ-BDA, estava voando no espaço aéreo a baixa altitude, em FL 180, durante todo o trajeto. Essa altitude não é afetada pela proibição das medidas tomadas devido à presença de uma nuvem de cinzas vulcânicas da Islândia nos céus europeus.

Vários países percorridos a partir da capital da Rússia até a Itália haviam fechado seu espaço aéreo na sexta-feira ou madrugada de sábado. "Não sei por que os pilotos da aeronave não foram informados do encerramento do espaço aéreo", completou Schmidt.

Em rota, algumas milhas a oeste de Cracóvia, na Polônia, o avião foi obrigado a descer para 9.500 pés. Quando estava a 60 nm a sudoeste de Viena, na Áustria, (Áustria) e cerca de 30 nm a nordeste da cidade de Graz, (também na Áustria), a tripulação relatou estar com pouco combustível e desviou para Viena, onde o avião pousou em segurança 30 minutos mais tarde.

O Aeroporto de Viena informou que a tripulação relatou estar com pouco combustível, mas sem declarar emergência. O aeroporto, que permaneceu aberto apesar do encerramento do espaço aéreo para todo o tráfego IFR, recebeu o avião.

A tripulação não relatou nenhuma anormalidade. O avião foi inspecionado e estava sem avarias, apesar de ter voado quase todo o caminho no espaço aéreo fechado para o tráfego IFR, devido às nuvens de cinzas.

A Austrian Airlines, com sede em Viena, bem como a FlyNiki, exigem agora um exame minucioso do Airbus A321-200 para verificar se houve qualquer contaminação nos motores e nas medições da densidade de cinzas na atmosfera. O objetivo é avaliar se os modelos matemáticos sobre o perigo das cinzas na atmosfera são corretos ou são realizados com dados insuficientes.

Fontes: AFP / Aviation Herald - Foto (Aeroporto Salzburg Maxglan, na Áustria, em 13.03.2010): Edwin Romijn/JetPhotos

Memorial de acidente aéreo da Polônia atrai 100 mil

Aproximadamente 100 mil poloneses compareceram à praça Pilsudski, em Varsóvia, para participar de uma cerimônia em memória das 96 pessoas mortas em um acidente aéreo ocorrido há uma semana. A multidão agitava bandeiras polonesas decoradas com faixas pretas, simbolizando luto, em frente a um grande palco branco, com uma cruz no centro, com fotos das vítimas do acidente ao fundo - entre elas a do presidente polonês Lech Kaczynski.

Os nomes das vítimas foram lidos em voz alta, começando pelo presidente e por sua esposa, Maria, enquanto Marta - filha única do casal - e Jaroslaw Kaczynski, irmão gêmeo de Lech e ex-primeiro ministro da Polônia, ouviam. Também compareceram à cerimônia o ex-presidente Lech Walesa, o primeiro-ministro, Donald Tusk, e o presidente interino, Bronislaw Komorowski.

"Nosso mundo desmoronou pela segunda vez no mesmo lugar", disse Komorowski sobre o acidente aéreo, ocorrido perto da floresta Katyn, na Rússia, local onde também ocorreu um massacre de oficiais poloneses durante a Segunda Guerra Mundial. Tusk disse que o acidente foi um evento calamitoso e o classificou como "a maior tragédia na Polônia desde a guerra".

O memorial é uma das cerimônias que serão realizadas entre sábado e domingo e será seguido por uma missa na catedral de São João às 18h em horário local (13h em horário de Brasília), em Varsóvia.

No domingo, ocorrerá o funeral do presidente e de sua esposa. Alguns líderes mundiais que pretendiam participar do evento cancelaram os planos, citando a nuvem de poeira vulcânica que paira sobre a Europa e provocou a interrupção das operações em diversos aeroportos.

Até o momento, as delegações do Egito, da Macedônia, da Índia, do Japão, da Coreia do Sul, do México, da Nova Zelândia e do Paquistão cancelaram os planos para comparecer ao funeral, de acordo com o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Piotr Paszkowski. O rei da Suécia, Carlos XVI Gustavo, e a presidente da Finlândia, Tarja Halonen, também cancelaram a viagem.

A Polônia ainda espera a visita do presidente dos EUA, Barack Obama, e do presidente da Rússia, Dmitry Medvedev.

O gabinete do presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmou que embora os aeroportos franceses estejam fechados até segunda-feira, ele pretende viajar a Cracóvia no domingo. O presidente da República Checa, Vaclav Klaus, disse que viajará à Polônia de trem e carro, enquanto o presidente da Eslováquia, Ivan Gasparovic, e o presidente da Eslovênia, Danilo Turk, divulgaram que iriam de carro.

Todos os aeroportos na Polônia permanecem fechados neste sábado para voos que ultrapassem uma altura de 6 mil metros por conta da nuvem de cinzas vulcânicas, inclusive em Cracóvia e em Balice, cidades que devem receber a maior parte das autoridades no domingo, segundo Grzegorz Hlebowicz, porta-voz das autoridades do setor aéreo da Polônia.

O primeiro-ministro da Coreia do Sul, Chung Un-chan, cancelou a viagem e o cardeal Angelo Sodano, reitor do Sacro Colégio Pontifício, não conseguiu embarcar num avião de Roma até a Polônia para realizar a missa em memória dos mortos.

O funeral de domingo deve começar às 14h em horário local (9h no horário de Brasília), começando com uma missa na Basílica de Santa Maria de Cracóvia. Os corpos do presidente e da primeira-dama serão então transportados pela cidade antiga até a catedral de Wawel, onde serão enterrados.

Fonte: AP/Agência Estado - Foto: AFP

Confirmado: Queda de helicóptero mata quatro soldados espanhóis no Haiti

Conforme notíciado por este Blog nesta sexta-feira (16), quatro soldados espanhois que estavam desaparecidos após a queda do helicóptero Agusta-Bell 212ASW, da Marinha da Espanha (Eslla 003), em que viajavam, na manhã desta sexta-feira, no Haiti, morreram, informou à AFP o porta-voz da Missão da ONU de Estabilização no Haiti (Minustah).

"Os quatro militares espanhóis morreram", declarou o porta-voz da Minustah George Ola-Davies.

Sua morte foi constatada pela tripulação dos dois helicópteros americanos Black Hawk enviados ao local. Os corpos dos soldados "seguem no local" e serão resgatados, "com segurança, após a chegada das forças espanholas", disse o porta-voz.

Os corpos dos soldados "serão rapidamente repatriados para a Espanha", disse por sua parte o consul geral espanhol no Haiti, Juan Pedro Gómez.

O acidente ocorreu em Fond Verrettes (sudeste haitiano) às 10h30 locais (12H30 de Brasília), declarou à AFP o porta-voz da Missão de Estabilização para o Haiti da ONU (Minustah), Georges Ola-Davies.

Um helicóptero chileno da Minustah chegou rapidamente à zona e "localizou o ponto da queda", mas não pôde pousar por se tratar de uma área montanhosa.

A Minustah pediu ajuda então ao Exército americano, que enviou dois helicópteros Blackhawk. Além disso, o exército espanhol também mandou duas aeronaves ao local do acidente.

O helicóptero espanhol fazia parte de um contingente de 450 soldados enviados por Madri ao Haiti, após o terremoto de 12 de janeiro que deixou 220 mil mortos e 1,3 milhão de desabrigados.

Os espanhóis não integram a Missão da ONU no Haiti.

Em outubro passado, 11 capacetes azuis da ONU morreram em um acidente aéreo na mesma região.

Fontes: AFP / ASN - Foto: El País

Após acidente de helicóptero, cinegrafista volta à TV Record

Alexandre Borracha (foto/meio), cinegrafista da Record que sofreu um acidente de helicóptero em fevereiro, voltou à emissora nesta semana.

O profissional passou 14 dias em coma induzido, além de mais de um mês no hospital, período em que foi induzido a quatro cirurgias. Recuperado, Borracha está fazendo fisioterapia com o objetivo de recuperar a massa muscular perdida. Ele não tem nenhuma sequela.

Os âncoras do "Jornal da Record" Ana Paula Padrão e Celso Freitas registraram o momento em uma foto, publicada no twitter da jornalista.

Em fevereiro, um helicóptero da Record caiu no Jockey Clube, na Zona Sul de SP. A aeronave começou a rodopiar enquanto sobrevoava o local, perdeu altitude e caiu sobre o gramado do Jockey. Logo em seguido os bombeiros foram acionados. O piloto da helicóptero morreu no momento da queda.

Fonte: NaTelinha - Fotos: Reprodução (via Twitter de Ana Paula Padrão) / Mario Ângelo (AE)

Discovery se desacoplou da Estação Espacial Internacional

O ônibus espacial Discovery se separou hoje da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), 12 dias depois de dar início a uma missão para transferir mais de sete toneladas de equipamentos à plataforma.

O piloto James P. Dutton finalizou a separação do Discovery às 9h52 (horário de Brasília), e depois deu um giro completo em volta da ISS para fazer uma série de fotografias e vídeos da parte exterior do complexo espacial.

Se não surgirem problemas originados pelo mau tempo, o Discovery pousará no Centro Espacial Kennedy, no estado americano da Flórida, na segunda-feira de manhã, informou a Nasa (agência espacial americana) em seu site.

"Foram excelentes hóspedes. Retornem em breve. Que tenham um bom pouso", disse o engenheiro da ISS, Timothy Creamer.

Em sua última viagem de ida e volta à ISS, o ônibus espacial voltará para a Terra com 2,5 toneladas de resultados de vários experimentos científicos.

A separação das estruturas ocorreu pouco depois de os astronautas completarem a revisão do escudo térmico da nave e determinarem que o equipamento não sofreu danos durante o lançamento e que está pronto para suportar a colisão molecular de sua entrada na atmosfera terrestre.

A revisão geralmente é realizada pouco antes do acoplamento das naves na ISS, mas o procedimento teve que ser cancelado devido a problemas na antena do radar Ku-Band, que transmite vídeos e informação, em tempo real, aos engenheiros em terra.

Fonte: EFE via iG - Imagem: NASA

NASA começa voos com jatos robóticos

Um dos jatos de pesquisa mais novos da NASA voou sobre o Pacífico na terça-feira em uma missão de 24 horas para estudar a atmosfera da Terra.

A NASA controla o avião acima usando um computador

O piloto permaneceu sentado em uma cadeira, em um compartimento sem janelas, no deserto de Mojave, monitorando o voo autônomo do Global Hawk através de uma série de telas de computador.

Os Global Hawks foram projetados para atuação em grandes altitudes, durante muito tempo e em missões inteligentes da Força Aérea, que entregou à NASA três versões durante o projeto de desenvolvimento.

Este mês, a NASA começou a testar um deles pela primeira vez em vôos em grandes áreas do Pacífico, para demonstrar sua utilidade científica.

"Ela nunca foi usada por uma agencia civil e nunca foi usada para estudos científicos da Terra”, disse David W. Fahey, pesquisador da National Oceanic and Atmospheric Administration.

Com seu nariz largo, em forma de baleia e cauda em V, o Global Hawk tem 44 pés de comprimento e suas asas se estendem por 35 metros — quase a envergadura de um Boeing 737.

Capaz de carregar mais de 450 kg em instrumentos científicos, o Global Hawk pode operar em altitudes de mais de 20 km e permanecer 30 horas no ar, voando mais de 20 mil km. Isso permite que ele observe regiões remotas da atmosfera como o equador e os árticos, disse Fahey.

"Com seu alcance e duração, podemos estar longe desses locais e ainda assim operar uma plataforma que recolhe amostras necessárias”, ele disse.

O Global Hawk é um híbrido entre um satélite e uma nave, disse Paul Newman, cientista sênior do Goddard Space Flight Center.

"Este avião voa naturalmente na atmosfera, então é uma plataforma perfeita para estudos de ozônio”, disse. No outono, um Global Hawk será testado em pesquisas de furacões do Atlântico. A aquisição da nave marca a mais nova conversão de tecnologia militar em uso civil pela NASA.

A Agência Espacial voa um avião espião U-2 convertido, rebatizado de ER-2, e um Predator B não tripulado batizado de Ikhana. Nos anos 90, a NASA usou dois aviões espiões de alta velocidade Air Force SR-71 Blackbird para pesquisas.

Um dos objetivos da NASA é aumentar o desenvolvimento dos Global Hawks, disse Newman . "os militares geralmente voam a uma altitude constante, ele sligam seus instrumentos quando chegam a um alvo, e os desligam quando o alvo sai”, disse.

A ideia dos cientistas é ligar os instrumentos em terra e mantê-los ligados até que a aeronave retorne, mas muitos problemas impedem que isso aconteça agora.

A Federal Aviation Administration permite que os Global Hawks operem somente sobre os oceanos, enquanto a segurança das aeronaves em solo americano é estudada.

O Global Hawk testado esta semana deveria voar pelo norte do Pacífico e costa da América do Norte, virando depois seu rumo. Abaixo do Havaí, a nave deveria virar a leste e passar próxima de um aglomerado de satélite que observam a área.

Isso permitiu uma amostragem da atmosfera que os satélites medem remotamente do espaço, já que o laser a bordo é idêntico a um dos instrumentos do espaço. “Assim, podemos provar que os satélites estão funcionando corretamente”, disse Newman.

O primeiro voo do Global Hawk em seu teste no Pacífico durou 14 horas e mais três vôos estão programados.

Fonte: AP via INFO Online - Foto: AP/NASA

Nasa divulga imagem de satélite de fumaça de vulcão

Especialistas temem que cinzas da fumaça entrem nos motores de aviões entupindo as turbinas

A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) divulgou nesta sexta-feira imagens de satélite que mostra a propagação das plumas de fumaça geradas pelo vulcão da geleira de Eyjafjallajoekull, na Islândia. Mais de 50% dos voos programados para hoje na Europa foram cancelados por causa de uma nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão.

O temor dos especialistas é de que cinzas contidas na fumaça entrem nos motores de aviões entupindo as turbinas o que pode provocar a parada do motor em pleno voo.

Diferente da fumaça suave da queima de vegetação, cinzas vulcânicas carregam finíssimas partículas pontiagudas de rocha que, se sugadas pelas turbinas, podem danificar o motor.

Os radares meteorológicos da aeronave não conseguem registrar as cinzas vulcânicas em suspensão. Desde ontem, os aeroportos de várias cidades europeias estão fechados por causa dessa nuvem. A Europa tem, diariamente, cerca de 28 mil voos programados.

Fonte: Zero Hora - Foto: NASA

Brasileiros que não viajaram podem pedir dinheiro de volta

Segundo Anac, passageiros de 19 voos cancelados ontem no País poderão remarcar viagem sem custo

O fechamento dos aeroportos europeus em decorrência das cinzas do vulcão islandês provocou ontem o cancelamento de 19 voos no Brasil. As partidas para Londres, Paris, Amsterdã, Frankfurt, Munique e Zurique foram suspensas.

As companhias aéreas British Airways e Air France cancelaram todos os voos previstos para hoje. Ontem, a TAM suspendeu os voos que iam para Londres, Paris e Frankfurt. Partidas da KLM, Lufthansa, Swissair e as conexões da TAP em Lisboa também foram suspensas.

Os passageiros com viagem marcada para o fim de semana devem entrar em contato com as empresas para confirmar se houve cancelamento. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os passageiros podem remarcar a viagem sem custo adicional ou optar pela devolução integral do valor do bilhete.

Além dos que não conseguiram embarcar, outras pessoas que vivem no País acabaram ficando "presas" nos aeroportos da Europa, sem conseguir voltar para o Brasil ou seguir viagem.

É o caso do advogado e empresário chinês radicado em São Paulo Tang Wei, que é secretário-geral da Câmara do Comércio Brasil-China.

Feira. Wei lideraria um grupo de cerca de 30 empresários brasileiros que vão à Contonfair, a maior feira comercial chinesa, na cidade de Guangzou, no Cantão. O grupo já está no país asiático, porque saiu de São Paulo nos dias 11 e 13 e viajou via África do Sul. O secretário-geral, no entanto, precisou ir pela Europa, pois teve compromissos em alguns países europeus.

Na noite de quarta-feira, Wei foi para o aeroporto de Amsterdã, mas já não conseguiu embarcar por causa das cinzas do vulcão. Desde então, ele está na sala de espera e aguarda a oportunidade de seguir para a China, apesar de já ter perdido compromissos importantes.

Na última vez que fez contato com o escritório brasileiro, mandou fotos nas quais aparecem centenas de pessoas deitadas nos bancos e sobre malas, no saguão do aeroporto.

Fonte: Talita Eredia e Renato Machado (O Estado de S.Paulo)

Vulcão leva Europa ao terceiro dia de caos aéreo

Pelo terceiro dia consecutivo, os aeroportos da Europa permaneceram fechados em razão da erupção do vulcão Eyjafjallajokull, na Islândia, ampliando o caos no transporte aéreo internacional. Sem melhorias na meteorologia, as nuvens de cinzas continuam invadindo o continente, rumando ao sul e ao leste, e ampliando o número de países prejudicados pela proibição de voar. As principais autoridades de aviação civil estenderam o fechamento dos aeroportos, alguns até segunda-feira.

Pela previsão do Eurocontrol, o escritório de controle do tráfego aéreo na Europa, mais 16 mil voos devem ser cancelados hoje - de 22 mil previstos em um sábado normal. No balanço dos três últimos dias, cerca de 41 mil decolagens foram proibidas em razão do risco de panes mecânicas e eletrônicas que podem ser provocadas pelas cinzas.

Pior: não há perspectivas de melhoria do quadro. Segundo Magnus Tumi Gudmundsso, geólogo do Escritório Islandês de Meteorologia, os prognósticos para o final de semana não são favoráveis. "A atividade foi vigorosa durante na noite (de sexta-feira para o sábado), causando um reforço da coluna eruptiva", explicou, falando à agência Associated Press. "É uma mistura de magma e de gelo que cria a explosividade. E, infelizmente, parece que não estamos próximos do fim."

A consequência do fenômeno foi mais uma vez o caos no transporte aéreo da Europa. Aeroportos da Irlanda e da Escócia, onde pousos e decolagens chegaram a ser autorizados pela manhã, voltaram a fechar. Na Inglaterra, todos os terminais seguiam fechados, inclusive os de Heathrow, o maior aeroporto da Europa em número de passageiros. Apenas voos de urgência eram autorizados no sábado, e a perspectiva era de que o quadro se mantivesse pelo menos até as 18h, horário local, 14h no Brasil.

Na França, a situação é idêntica. No Aeroporto Charles de Gaulle, o segundo maior entroncamento aéreo do continente, os aviões permaneceram no chão. Em Orly, o segundo maior do país, os saguões permaneciam cheios de passageiros à espera da confirmação de seus voos - o que não aconteceu. As filas de passageiros se transferiam dos balcões de check-in para as lojas das companhias aéreas, obrigadas a cancelar todos os voos e a reembolsar os clientes.

Além da Grã-Bretanha e da França - onde alguns aeroportos ficarão fechados até a manhã de segunda-feira -, o espaço aéreo permanecia total ou parcialmente fechado mais de 20 países da Europa, incluindo a Holanda e Alemanha, onde se localizam os aeroportos de Schiphol e Frankfurt, dois importantes entroncamentos do continente.

Para ver o mapa da nuvem atualizado, clique sobre a imagem abaixo:

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Fonte: Andrei Netto (Agência Estado) - Mapa via USA Today

Companhias aéreas europeias cancelam voos até segunda-feira

Empresas e governos temem o perigo da nuvem de cinzas gerada pelo vulcão islandês

Uma nota divulgada pelas autoridades de aviação italiana neste sábado, 17, afirma que os aeroportos do norte da Itália permanecem fechados até às 6h (horário local) da segunda-feira, 19, em consequência da nuvem de cinzas produzida pela erupção vulcânica na Islândia.

A medida foi adotada pelo departamento de aviação civil da Itália, ENAC, para "garantir a máxima segurança nos voos em território italiano", já que o problema nos céus europeus ainda persiste. Essa decisão amplia a restrição anterior que era a de reabrir os aeroportos às 18h deste sábado, 17.

Os aeroportos afetados pela medida até o momento são, entre outros, os das cidades de Turim, Gênova, Milão, Bérgamo, Veneza, Ancona e Bolonha. E com essa decisão, a companhia Alitalia, uma das maiores do país, cancelou todos os seus voos, dos mais diversos destinos.

A companhia ferroviária do estado italiano, Trenitalia, informou que foi registrado um grande aumento no número de passageiros. Segundo a empresa, serão colocados dez trens a mais do que o normal, o que representa 6.000 praças adicionais.

Sem voos na Inglaterra

A empresa aérea British Airways afirmou neste sábado, 17, em Londres, que cancelou todos os voos de domingo, 18, para destinos dentro e fora da Grã-Bretanha.

Segundo um porta-voz da British Airways, a decisão de cancelar outros voos já agendados pode ser tomada mais tarde.

Aeroporto Heathrow, em Londres, foi um dos que foram fechados

Autoridades de aviação fecharam o espaço aéreo britânico até às 24h local (20h de Brasília) deste sábado por conta do perigo oferecido pelas cinzas e fumaça decorrentes da erupção de um vulcão na Islândia.

Aeroportos franceses são fechados

O Governo francês anunciou também neste sábado, 17, que os três aeroportos de Paris, Roissy-Charles de Gaulle, Orly e Le Bourget, permanecerão fechados até a próxima segunda-feira às 8h locais.

O anúncio, confirmado à Agência Efe por fontes oficiais, foi feito depois da reunião que aconteceu na manhã deste sábado na sede do Governo, em Paris, na qual participaram o primeiro-ministro, François Fillon, e vários ministros.

Anteriormente, as autoridades de aviação civil francesa tinham anunciado que os três aeroportos da capital permaneceriam fechados até as 20h locais de hoje, além de outros 23 aeroportos da França. Além disso, os aeroportos de Grenoble e Bordeaux serão fechados a partir das 16h locais e os do sul do país "permanecerão abertos até as 20h de hoje", segundo o comunicado, que não deu mais detalhes.

Já o aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, um dos mais movimentados da Europa, anunciou que permanecerá fechado por tempo indeterminado.

"Infelizmente, neste momento não sabemos quando poderemos retomar o tráfego aéreo", informa um comunicado do aeroporto.

Fontes: Reuters e EFE via Estadão - Foto: Steve Parsons/AP

Preso no aeroporto de Nova York, primeiro-ministro da Noruega governa país pelo iPad

Com boa parte da Europa isolada pelo cancelamento de milhares de voos , a Noruega está sendo governada pelo iPad. O primeiro-ministro Jens Stoltenberg ficou preso no aeroporto em Nova York e disse à CNN que apelou para o tablet da Apple administrar a situação em sua terra natal. A Noruega está com o espaço aéreo fechado devido cinzas de uma erupção de vulcão ocorrida na Islândia.

Uma imagem de Stoltenberg utilizando o aparelho (foto acima) foi publicada por funcionários do governo norueguês com o título "O primeiro-ministro está trabalhando no aeroporto".

- É uma boa forma de comunicação. Eu estou em contato com a minha equipe o tempo todo e temos muito o que fazer para minimizar na Noruega as consequências da erupção - disse Stoltenberg à CNN.

Ele afirma ainda que é muito comum para um primeiro-ministro visitar outroas países, e nessas ocasiões a internet e o celular cumprem importante papel para manter a proximidade com o governo.

Para voltar para casa, Stoltenberg procurou uma via alternativa, por Madrid. Mas o ministro só deverá chegar à Noruega sábado, pois boa parte da viagem na Europa será feita de carro.

Fonte: O Globo Digital - Foto: Reprodução

MAIS

O iPad vale a pena? O Globo Digital testou e analisou o novo tablet da Apple.

Nelson Jobim: "Com Dilma ou Serra, a defesa não muda"

O ministro diz que projetos estratégicos na área militar terão continuidade no próximo governo

O ministro da defesa, Nelson Jobim, desfruta uma situação única no governo Lula. Homem de confiança do presidente numa das áreas mais sensíveis da Esplanada, Jobim mantém estreitas relações com o candidato da oposição ao Planalto, José Serra (PSDB). A dupla militância permite a previsão de que, em assuntos de Defesa, o Brasil manterá as diretrizes atuais caso a eleição seja vencida por Serra ou pela ex-ministra Dilma Rousseff. “Fiz reuniões com PT, PMDB, DEM e com o ex-presidente Fernando Henrique”, diz Jobim, ao explicar as mudanças na área militar, como a subordinação ao poder civil, aprovadas no Congresso. Nesta entrevista a ÉPOCA, Jobim faz um balanço dos acordos internacionais do país e das medidas para tentar organizar a aviação no Brasil.

ENTREVISTA - NELSON JOBIM

QUEM É

Formado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tem 64 anos.

A CARREIRA NO EXECUTIVO E NO JUDICIÁRIO

Assumiu o Ministério da Defesa em julho de 2007. Antes, foi ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso e presidente do Supremo Tribunal Federal.

A CARREIRA NO CONGRESSO

Foi deputado federal entre 1987 e 1995. Exerceu as funções de sub-relator da Assembleia Nacional Constituinte, de líder do PMDB na Câmara e de relator da Revisão Constitucional em 1993.

ÉPOCA – Como vai ficar a defesa nacional do Brasil no futuro?

Nelson Jobim – Os políticos e os governos civis viam a defesa com certa distância. Na época da Constituinte, a defesa se confundia com repressão política. Com isso, militares tinham de tomar certas decisões que, a rigor, eram decisões de governo civil. Exemplo: quais as hipóteses de emprego (das Forças Armadas) que politicamente interessam ao país? Isso é um misto de política internacional com defesa. Cabe ao poder civil definir o que os militares devem fazer em termos de defesa. Os militares decidem a parte operacional.

ÉPOCA – Isso aconteceu no governo Lula?

Jobim – Tudo é um processo. Não acontece assim, bum! Começou no governo Fernando Henrique, com a criação do Ministério da Defesa, em 1999, nas condições possíveis naquele momento. No governo Lula, avançou-se um pouco no início, com o ministro Viegas (José Viegas, primeiro ministro da Defesa de Lula). Os avanços mais doutrinários são consolidados pelo vice-presidente (José Alencar) que o sucedeu e, depois, pelo Waldir Pires. Quando assumi, decidi que precisávamos realizar uma mudança de concepção para dar mais musculatura ao Ministério da Defesa.

ÉPOCA – Como assim?

Jobim – O orçamento, por exemplo. Antes, as Forças (Marinha, Exército e Aeronáutica) se acertavam entre si dentro do limite fixado pelo Ministério do Planejamento. O ministro (da Defesa) não tinha participação. Também foi aprovado na Câmara o projeto de alteração da Lei Complementar nº 97. O Estado-Maior de Defesa passa a ser o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. Será chefiado por um oficial de quatro estrelas escolhido pelo presidente, indicado pelo ministro da Defesa. Vai ter a mesma precedência dos comandantes de Força. Ao assumir, vai para a reserva. Hoje, ele volta para a Força de origem.

ÉPOCA – Qual é o problema?

Jobim – Dá constrangimentos. Às vezes, precisa tomar decisão contrária ao interesse da Força de origem e tem dificuldade. Outra mudança é na política de compras, que hoje é fixada pelas Forças, mas será fixada pelo ministério em função do que o poder civil considera relevante. Precisamos de monitoramento e controle, mobilidade e presença. O monitoramento deve ser feito, por satélite, na Amazônia Legal e na Plataforma Continental, onde o Brasil tem soberania.

ÉPOCA – São planos de longo prazo?

Jobim – Ah, uns 20 anos...

ÉPOCA – O senhor, então, não espera grandes mudanças se o próximo presidente for Dilma Rousseff ou José Serra?

Jobim – Eu não espero.

ÉPOCA – A Defesa está acima das questões políticas?

Jobim – Tudo que estou falando foi discutido com todos os partidos. Fiz reuniões com o PT, o PMDB e com o DEM. Fui ao Instituto Fernando Henrique Cardoso. Estava cheio de gente lá, todos os ministros dele, todos meus colegas, e várias outras pessoas, intelectuais também.

ÉPOCA – Não há ideologia nessa área?

Jobim – Eu quis descolar, mostrar que não é um programa do governo. É um programa do Estado.

ÉPOCA – O que mais mudou?

Jobim – Tem uma mudança doutrinária. Saímos do conceito de operações combinadas para o conceito de operações conjuntas. Na combinada, cada Força tem seu comando próprio. Na conjunta, tem um comando só para as três Forças. O comandante da operação vai depender do teatro de operações. Se for a Amazônia, o comandante da operação vai ser do Exército. Se for no mar, vai ser um almirante.

ÉPOCA – O que, de fato, interessa ao Brasil em termos de defesa?

Jobim – O Brasil não é um país com pretensões territoriais, não vamos atacar ninguém. Então, devemos ter um poder dissuasório. Temos três coisas fundamentais. Uma é energia, que tem o pré-sal e também energia alternativa, energia limpa, entre elas a energia nuclear. Segundo, o Brasil tem as maiores reservas de água potável do mundo: a Amazônia e o Aquífero Guarani. E, terceiro, temos a maior produção de grãos. São coisas que, progressivamente, o mundo vai demandar mais.

ÉPOCA – Na América do Sul, quais são as maiores preocupações?

Jobim – A estabilidade política e econômica. Quanto mais desenvolvido o país, mais estável será. Quando o Brasil paga mais pelo excedente de energia elétrica do Paraguai, ajuda a criar condições para que o Paraguai se estabilize. Um país que tem a dimensão do nosso não pode botar o pé em cima dos outros.

ÉPOCA – Qual é sua opinião sobre a relação do Brasil com a Venezuela?

Jobim – É boa. A Venezuela viveu sempre do óleo. A elite se apropriou dessa riqueza e não investiu no país. Ficou um conjunto de pessoas muito pobres. Aí, surgiu o presidente Hugo Chávez, que lidera esse setor. Está conseguindo avançar. Agora, o Chávez é um homem, digamos, de uma retórica forte. Isso não atrapalha. Faz parte do hispano-americano. É preciso ter paciência. Boa sorte à Venezuela.

ÉPOCA – E com os Estados Unidos?

Jobim – Estamos muito bem. Com a vitória do presidente Obama, mudou muito. Concluímos um acordo de defesa para criar novas perspectivas de cooperação bilateral. Vai nos permitir, por exemplo, vender aviões da Embraer para eles sem licitação.

ÉPOCA – O Irã é o maior ponto de divergência entre Brasil e Estados Unidos?

Jobim – A posição do presidente Obama não é nesse sentido. Há setores nos EUA, principalmente no governo Bush, que demonizam o islã. O islã é pacífico. A posição do Brasil é assegurar a legitimidade do enriquecimento do urânio para fins pacíficos. Nós temos tecnologia para isso e temos urânio. Ainda precisamos completar a parte industrial.

ÉPOCA – Qual é sua opinião sobre o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares?

Jobim – É assimétrico. Divide os países em nucleares e não nucleares. Os nucleares assumiram compromisso de reduzir as armas e transferir tecnologia nuclear com fins pacíficos para os não nucleares. Não fizeram nem uma coisa nem outra. O Brasil só desenvolveu tecnologia de urânio com luta própria, com cientistas militares brasileiros.

ÉPOCA – Quais são os interesses do Brasil na área de defesa em Israel?

Jobim – Temos interesses em Veículos Aéreos Não Tripulados, os Vatns, para fazer monitoramento. Algumas empresas israelenses produzem. Estou examinando a possibilidade de produzirmos no Brasil, com uma empresa brasileira associada a uma israelense.

ÉPOCA – E a compra dos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), quando se resolve?

Jobim – Pretendo terminar em abril uma exposição de motivos para o presidente, com uma opção. O presidente convoca o Conselho de Defesa Nacional, que emite um parecer e, aí, o presidente decide.

ÉPOCA – Como estão as buscas dos desaparecidos na Guerrilha do Araguaia?

Jobim – A segunda etapa já começou.

ÉPOCA – A irmã de um guerrilheiro desaparecido encontrou ossadas. Isso ajuda?

Jobim – Sim. Qualquer pessoa que encontrar ossos tem de chamar a polícia e identificar. Se isso estiver no âmbito de execução da sentença penal que estamos cumprindo com as buscas, vamos ter de aproveitar isso. Não há um conflito.

ÉPOCA – O senhor foi nomeado para resolver o caos aéreo do Brasil. Considera a missão cumprida?

Jobim – Vou falar o que fizemos. A primeira medida foi substituir a direção da Infraero, despartidarizar. Formulamos a Política Nacional de Aviação Civil. Ela foi aprovada. Pretendemos oferecer um tratamento diferente para a aviação regional. Vamos enviar um projeto de lei ao Congresso. Em 2005, instituímos liberdade de rota e liberdade tarifária. Esse sistema funciona para a aviação doméstica, mas não para a regional, que precisa de estímulos. Vamos investir nos aeroportos regionais.

ÉPOCA – Nossa estrutura de aeroportos estará preparada para as Olimpíadas do Rio em 2016?

Jobim – Sim. Tem um calendário da Infraero para as obras necessárias. Temos um crescimento anual médio de 10% na aviação civil. Na Copa do Mundo, terá um aumento de 2% em dois meses. Mas nossa preocupação não é só com a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Tem muito mais gente viajando, os preços caíram. Em 2002, o quilômetro voado custava R$ 0,71. Em 2009, custa R$ 0,49.

ÉPOCA – E em relação aos passageiros?

Jobim – Incentivamos uma resolução da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) sobre a responsabilidade das empresas em relação a atrasos, overbooking. É o que a Anac podia fazer dentro da legislação. Paralelamente, nós mandamos para o Congresso um projeto que cria um dever de indenização por parte das empresas se os atrasos forem devidos a qualquer agente. Se o atraso for decorrente da Infraero, a empresa se ressarce do que entregou ao passageiro.

ÉPOCA – E se for culpa da meteorologia?

Jobim – Nesse caso, não tem ressarcimento.

ÉPOCA – Dá trabalho ser ministro da Defesa?

Jobim – Na época das demissões da Infraero, recebi críticas de amigos meus porque eu demiti pessoas indicadas por eles. Fiz exatamente o que eu precisava fazer. Como não sou candidato a coisa nenhuma e sempre gostei de confusão, não teve problema.

Fonte: Eumano Silva - Foto: Adriano Machado - Revista Época

Gol fortalece Smiles para concorrer mais com Multiplus da TAM

A Gol, segunda maior companhia aérea do país, está fazendo modificações no Smiles, programa de fidelidade que herdou da Varig, para aumentar a concorrência com o Multiplus, da rival e líder do setor TAM. A intenção é não apenas incentivar o uso do seu cartão, com a compra de mais passagens pelos atuais clientes, mas captar novos participantes.

Hoje, a Gol garante que o Smiles possui mais de 6,7 milhões de integrantes. A TAM, por sua vez, disse que o seu programa de fidelidade tinha 6,3 milhões de inscritos em setembro de 2009.

Além de estar aumentando constantemente seu número de voos compartilhados com outras empresas aéreas (code-share), a Gol lançou este mês pelo menos duas promoções a partir das quais os clientes podem resgatar bilhetes com menos milhas e descontos de até 30%, além de poderem completar as pontuações com uma parte em dinheiro.

A Gol já permite que os participantes do Smiles troquem os pontos acumulados por passagens de outras empresas aéreas parceiras, como a American Airlines, e pretende ampliar os acordos neste sentido.

Com a promoção "Milhas Reduzidas", os participantes podem emitir bilhetes usando apenas 8 mil milhas por trecho no Brasil e 10 mil milhas, no exterior. Já o passageiro que optar pela "SMILES & Money" ganha até 30% de desconto na tarifa e ainda pode combinar de 1.000 até 3.000 milhas com dinheiro para emitir o bilhete.

Nesta semana, a Gol também está ampliando a rede de associados. Anunciou que solicitou junto com a Delta Air Lines autorização para implementar um code-share (compartilhamento de voos).

As companhias aéreas planejam ainda oferecer aos membros dos programas de relacionamento Smiles, da Gol, e SkyMiles, da Delta, a possibilidade de acumular milhas em todos os voos elegíveis operados pelas duas empresas. O resgate das milhas está previsto para começar no segundo semestre. O acordo entre programas de relacionamento independe do code-share.

Hoje, a Gol já tem uma parceria para compartilhamento de milhagem com a American Airlines e a Air France.

Fonte: Vivian Pereira Nunes (O Globo)

Brasil quer ampliar voos para América do Sul, África e Índia

Proposta é eliminar as restrições para esse segmento do mercado internacional e assegurar a viabilidade econômica

O governo brasileiro quer estimular o aumento do número de voos do Brasil para a América do Sul, África e Índia. Duas resoluções do Conselho de Aviação Civil (Conac) publicadas no Diário Oficial da União de hoje (16) estipulam as principais diretrizes para viabilizar comercialmente a operação nessas rotas aéreas. As propostas práticas, contudo, ainda vão ser elaboradas por um grupo interministerial coordenado pelo Ministério da Defesa.

Uma das resoluções trata de incentivos oferecidos às empresas que voarem para a América do Sul. A outra é voltada aos voos para a África e Índia. As duas são assinadas pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Em uma delas, o Conac destaca a necessidade de que sejam aprovadas medidas para expandir o transporte aéreo entre o Brasil, o continente africano e a Índia, seja por meio do aperfeiçoamento dos acordos de serviços já existentes ou pela criação de novos tratados. A proposta é eliminar as restrições para esse segmento do mercado internacional e assegurar a viabilidade econômica das operações aéreas.

A outra resolução trata da necessidade de aperfeiçoar os acordos sobre serviços aéreos como forma de estabelecer um mercado comum de transporte aéreo na América do Sul. A medida via a eliminar as restrições de ofertas aos voos intrarregionais, abrir as rotas, liberar direitos de tráfego e desregulamentar os arranjos cooperativos entre empresas e adotar a liberdade tarifária.

Segundo o Ministério da Defesa, mesmo com o crescimento do comércio internacional entre Brasil e África, apenas 150 mil passageiros provenientes da África viajaram para o Brasil em 2008. De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), problema semelhante ocorre na área de transporte de cargas. Das cerca de 267 mil toneladas de carga aérea internacional com origem no Brasil, somente 7,5 mil tiveram como destino países africanos - ou 2,8% do total.

Além dessa ações específicas, o Memorando de Entendimento Trilateral Relativo à Aviação Civil no âmbito do Fórum de Diálogo Índia - Brasil - África do Sul (IBAS), deverá ser aprimorado, a fim de tornar mais efetiva a participação do transporte aéreo na integração do Brasil com a África do Sul e com a Índia.

Fonte: Alex Rodrigues (Agência Brasil) via Portal Exame

Aéreas podem perder US$ 200 milhões ao dia com vulcão, diz IATA

As empresas aéreas devem ter uma perda diária de receita de US$ 200 milhões por causa da interrupção das operações na Europa. A estimativa foi feita hoje pela International Air Transport Association (Iata), a associação internacional do transporte aéreo. A entidade frisou, porém, que essa previsão é"inicial e conservadora".

A erupção de um vulcão na Islândia formou uma espessa nuvem de cinzas que cobriu parte do espaço aéreo europeu. Diversos aeroportos suspenderam as atividades, inclusive o de Heathrow, em Londres, porque não há visibilidade que permita a operação dos aviões.

"Além da perda de receitas, as empresas aéreas vão ter mais custos com a mudança de rota das aeronaves, o cuidado com os passageiros que perderam voos e com os aviões estacionados em diversos aeroportos", completa a Iata, em nota. A organização montou um centro de gerenciamento da crise em Montreal, no Canadá, e diz estar coordenando ações com as autoridades aeroportuárias e de controle de voos da Europa.

Fonte: Paula Cleto (Valor Online) via O Globo

Webjet Linhas Aéreas homenageia Brasília em sua revista de bordo de abril

A celebração pelos 50 anos de fundação de Brasília é o destaque da revista Conecte-se, publicação mensal de bordo da Webjet Linhas Aéreas. Em sua nona edição, o veículo presta uma homenagem especial a um dos cartões-postais do Brasil, focando a capital brasileira de um ângulo divertido e inusitado.

Nas páginas da Conecte-se de abril, o leitor vai encontrar dicas de cultura, lazer, esportes, moda, bem estar e tecnologia, além de uma reportagem especial sobre Brasília, patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Da Praça dos Três Poderes ao Lago Paranoá, passando ainda pelo Parque da Cidade Sarah Kubitschek, a revista de bordo da Webjet faz uma viagem pelas principais atrações turísticas e culturais da capital brasileira.

A matéria sobre Brasília também conta a história da cidade, que é praticamente um museu a céu aberto, celebrando os ousados projetos urbanísticos de Lucio Costa e os monumentos de autoria de Oscar Niemeyer. Os dois gênios da arquitetura deixaram como legado edifícios históricos, como o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto e o Memorial JK, entre outros.

Outro destaque é a entrevista com o músico Dado Villa-Lobos, ex-integrante do Legião Urbano, uma das bandas mais marcantes da cena rock nacional nas décadas de 80 e 90. No bate-papo, Villa-Lobos lembra o início da banda, a amizade com Renato Russo e fala ainda sobre seus novos projetos.

A Conecte-se #9 já está disponível em todos os vôos da Webjet. Viaje com a gente com uma ótima leitura.

Fonte: portaldapropaganda.com.br

Trip precisa de manual para operar nova linha

A Trip Linhas Aéreas pretende abrir uma linha entre Rondonópolis e Guarulhos, em São Paulo. Até agora, Rondonópolis não é servida de uma linha aérea com destino à capital paulista, por isso o novo voo é uma grande reivindicação da classe empresarial do município, que mantém forte ligação com São Paulo. O problema é que o aeroporto municipal “Maestro Marinho Franco” não possui o Manual de Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional (SGSO), uma exigência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A informação repassada ao Jornal A TRIBUNA é de que a empresa aérea já manteve contato com a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Setrat), informando da intenção de abrir a linha Rondonópolis/Guarulhos. Conforme o apurado, o voo seria feito em uma aeronave ATR-42, com capacidade para até 50 pessoas, cuja as escalas ainda estão em estudo. Para isso, exige do Município o Manual de Gerenciamento de Segurança Operacional. Vale destacar que o voo funcionaria, independente, da chegada do novo caminhão especial de combate a incêndio e da montagem do quartel do Corpo de Bombeiros no aeroporto municipal.

Além de ser importante para a atividade econômica do município, acredita-se que o novo voo despertaria outras empresas aéreas a apostar na linha aérea entre Rondonópolis e São Paulo, gerando preços mais competitivos e opções de horário.

Procurado pela reportagem, o secretário da Setrat, Donizete Alves de Souza, assegurou que o Município está providenciando a confecção do manual do aeroporto, mas ponderou que é um material técnico e que exige certo tempo. Ele repassou apenas que a intenção é elaborar o manual do aeroporto local o mais breve possível, para a nova linha da Trip começar a funcionar. O secretário explicou que, desde meados do ano passado, a Anac exige que cada aeroporto, independente do tamanho, tenha o seu próprio manual.

EMPRESA

Hoje a Trip é a única empresa aérea com voos regulares que opera em Rondonópolis, com voos para Cuiabá, Sinop, Alta Floresta, em Mato Grosso; Vilhena, Ji-Paraná e Porto Velho, em Rondônia; Lábrea, Humaitá e Manaus, no Amazonas. Também oferece voos para Maringá e Curitiba, no Paraná, e Campinas, em São Paulo.

Fonte: Márcio Sodré (A Tribuna - MT)

Aeronáutica investiga acidente com avião de deputado do Paraná

A Aeronáutica está investigando o acidente com o avião do deputado Valdir Rossoni, dia 8 deste mês, ao pousar no aeroporto José Cleto, em União da Vitória, região Sul do Paraná.

O bimotor Piper PA-34-220T Seneca V, prefixo PT-WOO, apresentou um defeito no freio e o piloto não conseguiu parar a aeronave. O deputado estava no voo com outros passageiros, mas ninguém se feriu com gravidade.

Ao atender o acidente, o pessoal da Aeronáutica descobriu que o piloto e o plano de voo eram diferentes dos dados informados ao aeroporto de origem, em Curitiba.

Aguarda-se o resultado das investigações.

Fontes: Ruth Bolognese (Tribuna do Interior) / Site Desastres Aéreos - Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa

Aeroporto Municipal de Água Boa (MT) é inaugurado

O prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, inaugurou nesta sexta-feira (16) o aeroporto municipal de Água Boa com a presença do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio, do governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, e outras lideranças políticas do Estado. Segundo Maurição, o investimento é de 3,7 milhões desde aquisição da área e a ampliação e modernização do aeroporto com balisamentos e condições de voos noturnos.

Maurição, como é conhecido popularmente, explicou que o aeroporto ainda depende de uma homologação por parte da Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac) para poder receber voos noturnos, que deve ocorrer em breve.

O prefeito agradeceu ao governo Blairo Maggi (PR) e Silval (PMDB) na pessoa do ex-secretário Eumar Novacki, que esteve na solenidade representando o ex-governador republicano, o qual teve problemas com o avião e não pode comparecer ao evento.

O aeroporto de Água Boa era um antigo sonho da cidade devido ao movimento do agronegócio devido ao número de produtores rurais. Maurição destacou o número de aviões que estão na cidade em função da audiência da ferrovia Centro Oeste e ao Mega Leilão da Estância Bahia Leilões, aproximadamente 30 aeronaves.

Coordenadas do Aeroporto Municipal
Pista de asfalto: 1600 m
Indicativo: SWHP
S: 014 01 10
W: 052 09 08

Fontes: Olhar Direto / Água Boa News / Notícias NX

MAIS

Pane elétrica no avião de Blairo Maggi o impede de ir à Água Boa‎.

Problemas no espaço aéreo da Europa podem durar até seis meses

São os efeitos ainda das cinzas de um vulcão na Islândia que se espalharam pela Europa. O vulcão ainda está em atividade.



Quem tinha planos de viajar de avião amanheceu com um dilema. Ir ou não para o aeroporto? Mais de 1,3 milhão de passageiros do mundo inteiro foram afetados.

A nuvem caminha lentamente para o leste e a falta de vento não ajuda a dispersar a poeira do vulcão. Enquanto isso a Europa espera no chão.

Nesta quinta-feira, 600 mil passageiros não puderam voar e cerca de seis mil voos foram cancelados. Na sexta-feira, o espaço aéreo da Grã-Bretanha continua fechado. Em Londres, o aeroporto de Heathrow, o mais movimentado da Europa, vai esperar pelo menos até 14h (horário de Brasília) para autorizar pousos ou decolagens.

O aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, o terceiro maior do continente, também suspendeu todas as operações. A nuvem já chegou até a Polônia.

Ao todo, 15 países da Europa estão sendo afetados pelo vulcão que entrou em erupção quarta-feira, na Islândia. Só o sul do continente ainda não teve grandes problemas, na área formada por Portugal, Espanha, Itália e que vai até a Grécia.

Mas os voos de todo o planeta para o norte da Europa estão prejudicados. A cinza vulcânica tem partículas de pedra, cristal e areia que prejudicam a visibilidade e podem danificar as turbinas, provocando acidentes.

É a maior operação de cancelamento de voos na Europa em todos os tempos. Ninguém sabe quando tudo vai voltar ao normal. A atividade do vulcão está aumentando e os especialistas dizem que os problemas podem durar até seis meses.

Fonte: Pedro Bassan (Bom Dia Brasil - TV Globo)

UFMG recebe piloto russo para aperfeiçoamento de avião desenvolvido na universidade

A UFMG vai receber, dos dias 21 a 27 de abril, o engenheiro aeronáutico e piloto russo Nikolay Timofeev (foto acima), tri-campeão mundial de acrobacias aéreas e ex-piloto de provas da fábrica russa de aviões Sukhoi. Ele irá ao hangar da universidade na cidade de Conselheiro Lafaiete, onde conhecerá o avião de acrobacias CEA-309 Mehari (foto abaixo), desenvolvido pelo Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG e lançado em outubro do ano passado. A ideia é que Timofeev utilize sua experiência para ajudar a aperfeiçoar o avião, ainda em fase de desenvolvimento.

Além disso, o russo vai dar continuidade ao treinamento do piloto Marcos Geraldi, principal financiador do projeto Mehari. O treinamento foi iniciado em novembro, quando Geraldi esteve nos Estados Unidos, onde Timofeev vive atualmente, acompanhado do professor da UFMG e coordenador do projeto, Paulo Iscold.

A Sukhoi construiu, entre o final da década de 1980 e início da década de 1990, os aviões Sukhoi 26 e Sukhoi 31, líderes em campeonatos mundiais de acrobacias aéreas. “Timofeev foi piloto de provas e ajudou no desenvolvimento desses aviões, além de ter conquistado campeonatos a bordo desses modelos”, conta Iscold.

Mehari

Projetado e construído pelo Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG, o Mehari é o primeiro avião brasileiro capaz de voar na chamada classe ilimitada, a categoria mais elevada das competições de acrobacias aéreas, algo similar ao que a Fórmula 1 representa para as corridas automobilísticas. O professor de Engenharia Aeronáutica da UFMG e coordenador do projeto, Paulo Iscold, explica que o Mehari foi projetado para executar manobras extremamente complexas, atingindo até 400º por segundo e 430 km/h. “É um protótipo desenvolvido para competições internacionais”, diz.

O piloto Marcos Geraldi, principal financiador do Mehari, salienta que a construção de um avião de categoria ilimitada é um processo complexo e dividido em diversas etapas. “Ainda falta muito para completarmos o projeto, mas estou bem confiante que alcançaremos nossas metas.” Como piloto de testes, Geraldi acompanha de perto a evolução do protótipo.

Paulo Iscold ressalta que o projeto Mehari é um bom exemplo de união entre esporte e engenharia aérea, ainda pouco comum no Brasil. “Ele mostra que o interesse pela área não é pontual, existem projetos em desenvolvimento no país”, afirma.

Corrida Aérea

No ano passado, peças desenvolvidas pelo Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG foram utilizadas na quinta edição da Red Bull Air Race, o Mundial de Corrida Aérea, disputado na Enseada de Botafogo em 2007, quando atraiu mais de um milhão de pessoas. Este ano, a etapa carioca do evento será realizada no Aterro do Flamengo, nos dias 8 e 9 de maio. As peças foram usadas nas aeronaves dos pilotos Glen Dell, sul-africano, e Hannes Arch, austríaco.

Antes da competição, engenheiros da UFMG estiveram na África do Sul para testar as modificações projetadas para o avião de Dell. Nos testes, foi utilizado um sistema de telemetria, também desenvolvido pelo CEA, que permite que os engenheiros acompanhem, em terra, tudo que ocorre na aeronave. O processo de transferência de tecnologia do CEA para os dois pilotos foi feito em conjunto com a Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT) da UFMG.

O Brasil, mais especificamente o Rio de Janeiro, voltou a integrar o circuito da Red Bull Air Race. Outra novidade é a presença inédita de um piloto brasileiro na competição, criada em 2003: Adilson Kindlemann, paulista de 36 anos radicado em Curitiba, fará em 2010 sua estreia na temporada do Red Bull Air Race, que conta com a participação de 15 pilotos. O Rio de Janeiro sediará a terceira de oito etapas do Mundial 2010, que começou em março em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) e passa ainda por Perth (Austrália) antes de chegar ao Brasil. Depois do Rio, o Red Bull Air Race segue para Windsor (Canadá), Nova York (EUA), Lausitz (Alemanha), Budapeste (Hungria) e Lisboa (Portugal), em setembro.

As informações são da UFMG.

Fonte: Portal UAI - Foto (piloto russo): estewartregionalairport.com - Foto (avião Mehari): ufmg.br

Pentágono inicia programa para lançar carro voador

A agência de pesquisa do Pentágono revelou mais detalhes de seu plano para criar um carro voador. Muitas tentativas foram feitas para a implementação desse tipo de veículo e alguns dos esforços obtiveram sucesso, como o Terrafugia Transition, que é mais parecido com um avião leve que e que pode, por dobrar suas asas, operar em terra. Contudo, o Pentágono acredita ter avançado muitos passos nesta área.

A iniciativa tem o apoio da agência militar Darpa. Em janeiro, a agência, que trabalhava com idéia do carro voador pelo menos desde 2008, organizou um workshop para um novo projeto do Transition (TX). Na época, os detalhes eram imprecisos.

Agora a agência lançou uma licitação pedindo protótipos, os quais querem testar no ar até 2015. Os veículos, que terão as características de caminhonetes em terra, devem também possuir capacidade de transportar quatro tropas ou uma maca e um médico - o que sugere que a agência espera por uma frota de ambulâncias voadoras.

De acordo com o site Wired, a Darpa quer também um veículo que possa realizar decolagens e pousos verticais - sem precisar de pista.

Tudo isso, e nenhum piloto: qualquer tropa capaz de conduzir um veículo militar poderia operar um Transition. É um plano ambicioso, embora com um orçamento relativamente pequeno: a Darpa está distribuindo cerca de US$ 55 milhões para o desenvolvimento e teste de protótipos.

Fonte: Terra - Imagem: Divulgação/Darpa

Piloto perdido pousa para pedir informações a tratorista e se acidenta

Um pequeno avião russo Antonov An-2 (similar ao da foto acima) sofreu um acidente quando seu piloto se perdeu e decidiu pedir informações direcionais para um tratorista nesta sexta-feira (16).

Na aterrissagem, a aeronave de uso agrícola, raspou no trator, perdendo o trem de pouso e caindo em seguida . Ninguém se feriu

O acidente ocorreu na região de Stavropol, no sul da Rússia, de acordo com Oleg Ugnivenko, representante do Departamento de Situações de Emergência.

Fontes: R7 / AFP - Foto: Wikipedia Commons