sábado, 17 de abril de 2010

Duas pessoas morrem calcinadas em queda de avião no México

Uma passageira e uma criança em solo ficaram feridas

Duas pessoas morreram neste sábado (17) calcinadas e duas ficaram feridas na queda de um pequeno avião em Hidalgo, centro do México, no estacionamento junto a uma zona residencial, informou a Defesa Civil.

O avião Cessna, de quatro lugares, pertencente a escola de aviação Aeropacífico, havia ficado retido no aeroporto da Cidade do México por 15 dias, por não terem autorização da Direção Geral de Aviação Civil (DGCA) para decolar. Depois de cumprir todas as formalidades, hoje foi finalmente autorizada a voar pela DGAC. A autorização dava permissão para levar apenas duas pessoas a bordo.

A aeronave partiu da Cidade do México com destino a cidade de Acapulco (sudeste), com previsão de realizar uma escala para reabastecimento, levando três pessoas a bordo.

O acidente ocorreu após essa escala para reabastecimento realizada por volta das 10:30 (hora local) no aeroporto Juan Guillermo Villasana, em Pachuca de Soto, no Estado de Hidaldo.

Logo após a decolagem, a aeronave passou a sobrevoar um bairro residencial a baixa altitude e, em seguida, caiu num estacionamento, chocando-se contra a parede de um imóvel que estava vazio naquele momento. A aeronave explodiu em chamas.

Morreram calcinados no acidente o piloto Roberto Angel Ortiz, 28 anos, e o copiloto Juan Marroquin, 30.

A passageira Leyva Silvia Davalos, 29, noiva do copiloto, ficou gravemente ferida e foi transferida para um hospital da cidade.

Uma menina, de três anos de idade, que estava vendo televisão em uma residência próxima ao local da queda, ficou ferida devido a queimaduras provenientes do calor gerado pelo fogo na aeronave. Alguns residentes na área sofreram crise nervosa.

Segundo o Chefe de Estado da Proteção Civil, Miguel Garcia Conde, durante a queda, o avião colidiu em fios de alta tensão, o que causou um apagão na área.

Foram para o local as autoridades de Proteção Civil estadual e municipal, os bombeiros, a polícia estadual e o Exército, que isolou a área.

Especialistas da DGAC trabalham na área, que está sob vigilância por elementos militares. A Procuradoria Geral da República (PGR) está a cargo do inquérito.

Fontes: Diario Rotativo de Querétaro / El Sol de Hidalgo - Tradução: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação) - Fotos: rotativo.com.mx

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