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quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Vídeo mostra momento em que piloto da Azul faz pouso de emergência em aeroporto em SC

Passageiros passam bem e pista foi liberada após inspeção; vídeo revela comunicação com a torre.


O avião Embraer ERJ-190-200LR (E195AR), prefixo PR-AXP, da Azul Linhas Aéreas, precisou realizar um pouso de emergência na tarde desta terça-feira (2) no Aeroporto Internacional de Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina.

A aeronave, identificada como voo 4630, havia decolado às 14h47 com destino ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), mas retornou ao terminal pouco depois por precaução.

Segundo a nota oficial divulgada pela administração do aeroporto, o piloto solicitou reserva de pista logo após a decolagem. A medida acionou o protocolo de emergência, com bloqueio temporário da pista para pousos e decolagens. O pouso foi realizado às 15h28 com acompanhamento dos bombeiros e da equipe operacional.

Pouso de emergência foi acompanhado por bombeiros


Avião da Azul com destino a Campinas faz pouso de emergência em SC
(Foto: @chumbinho.aviacao.nasnuvens/Reprodução/ND Mais)
O vídeo da comunicação entre a cabine e a torre de controle, obtido através do página Chumbinho nas Nuvens, mostra o momento em que o piloto do voo Azul 4630 declara “Mayday” — código internacional de emergência — e solicita inspeção externa da aeronave. Durante a checagem, os bombeiros relataram um pequeno gotejamento no motor 2, considerado de baixa gravidade.

“O bombeiro informou que está havendo um pequeno gotejamento no motor. Ele falou que é coisa mínima”, relatou a torre ao piloto, conforme o vídeo.

Apesar do incidente, não houve feridos entre os passageiros e tripulantes. A pista foi liberada às 15h50, após inspeção técnica, e as operações no aeroporto seguiram normalmente.

Azul ainda não informou se voo será reprogramado


A Azul Linhas Aérea ainda não divulgou detalhes sobre a reprogramação do voo ou se os passageiros seguiram viagem em outra aeronave. A empresa também não confirmou a causa exata do problema técnico.

O pouso de emergência foi realizado com segurança, sem necessidade de evacuação.

Via ND Mais e flightradar24

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Baixa visibilidade provoca acidente durante pouso no Aeroporto Regional de Blumenau (SC)

Situação ocorreu na manhã desta segunda-feira (1°) na cabeceira 01 do Aeroporto Quero-Quero.


Na manhã desta segunda-feira (1°), às 11h18, um acidente envolvendo a aeronave Embraer EMB-711T Corisco II, prefixo PT-NVF, da BL Serviços de Gestão Ltda., que saiu de Itajaí foi registrado no Aeroporto Regional de Blumenau, o Quero-Quero. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT).


De acordo com a SMTT, o acidente ocorreu devido às condições de visibilidade reduzidas na cabeceira 01 da pista, o que fez com que a aeronave perdesse o ponto ideal de toque, reduzindo a distância disponível para a desaceleração completa após o pouso.


A aeronave transportava apenas o piloto, que não teve ferimentos. As equipes da SMTT foram acionadas imediatamente e prestaram assistência completa, garantindo a segurança tanto do piloto quanto da área operacional do aeroporto. "Todas as medidas cabíveis foram adotadas de forma imediata e coordenada", informou em nota a Secretaria.


Via AJ Notícias, ND+, ASN e ANAC - Fotos: Divulgação

domingo, 30 de novembro de 2025

Passageiro morre e avião desvia pouso para o aeroporto de Palmas (TO)

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), homem morreu após se sentir mal durante o voo. Avião tinha saído de Manaus com destino a Belo Horizonte.

Avião fez pouso em Palmas após passageiro passar mal (Foto: Instagram Palmas TOP/ Divulgação)
O avião Airbus A320-253N, prefixo PR-YRQ, da Azul, que seguia para Belo Horizonte (MG) precisou fazer um pouso em Palmas, na noite desta sexta-feira (28), após um passageiro sofrer uma emergência médica a bordo. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Fred Alexey Santos, de 46 anos, morreu após se sentir mal durante o voo.

A aeronave da Azul saiu de Manaus (AM) com destino ao aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG). A administração do Aeroporto de Palmas informou que o voo foi alterado para o Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues e, assim que acionada, a equipe do terminal mobilizou todos os recursos necessários para o atendimento.

O passageiro chegou a ser socorrido por médicos que estavam a bordo do avião. A Polícia Militar informou que, após o pouso, socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) seguiram com as manobras de reanimação, mas, sem êxito, constataram a morte no local.

(Imagem via flightradar24.com)
A companhia aérea lamentou o ocorrido e afirmou que está prestando toda a assistência necessária aos familiares. "Posteriormente, o voo seguiu para o seu destino", informou.

Depois, a Polícia Militar realizou o isolamento da área até a chegada da Perícia Técnica e do Instituto Médico Legal (IML), que realizou a remoção do corpo.

Segundo a SSP, o IML de Palmas recebeu o corpo de Fred Alexey neste sábado (29). Inicialmente, a suspeita é de que ele tenha tido um choque cardiogênico, uma vez que era cardiopata. O corpo passou por exames de praxe para confirmar as causas da morte.

Fred Alexey era morador de Manaus (AM) e o corpo será liberado assim que familiares apresentarem a documentação necessária.


Íntegra da nota da Azul

A Azul informa o voo AD4163 (Manaus-Confins), desta sexta-feira (28), precisou alternar para o aeroporto de Palmas (TO), devido a um Cliente enfermo a bordo. Após a aterrissagem, ele foi prontamente atendido por médicos do aeroporto, mas não resistiu e veio a óbito no local. A Azul lamenta o ocorrido e ressalta que está prestando toda a assistência necessária aos familiares. Posteriormente, o voo seguiu para o seu destino.

Via Patrício Reis, g1 Tocantins e flightradar24

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Avião suspeito de tráfico vindo da Venezuela é interceptado pela FAB e destruído na Terra Yanomami

Piloto ignorou ordem de pouso, desceu em pista clandestina em Surucucu e fugiu. Avião tinha matrícula adulterada.

Forca Aérea destruiu avião após invasão a espaço aéreo brasileiro na Terra Yanomami (Foto: FAB/Divulgação)
Um avião vindo da Venezuela suspeito de tráfico de drogas entrou no espaço aéreo brasileiro na manhã desta quarta-feira (19) e acabou sendo destruído após pousar na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. O piloto fugiu após pousar e não foi preso.

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o avião voava sem plano de voo, não respondeu aos órgãos de controle e ignorou todas as ordens da Defesa Aeroespacial. Foram dados tiros de aviso por caças para interceptar o avião invasor, de acordo com a FAB.


O avião foi identificado por radares por volta das 7h, logo após cruzar a fronteira. Por não informar rota e não estabelecer comunicação, passou a ser tratado como "aeronave suspeita" -- condição atribuída a aviões usados por organizações criminosas.

Caças foram acionados para realizar a interceptação. Os pilotos tentaram, em diferentes etapas, confirmar a identidade do avião e determinar que seguisse para um aeródromo indicado. Mesmo após tiros de aviso, o piloto manteve o voo e o avião foi reclassificado como "hostil".

O avião só pousou ao chegar à região de Surucucu, em uma pista clandestina de terra. Quando militares chegaram ao local em um helicóptero, o piloto já havia fugido para a mata.

(Foto: FAB/Divulgação)
A equipe constatou que a matrícula estava adulterada e, mais tarde, militares do Comando Conjunto Catrimani II realizaram a destruição da aeronave.

As forças responsáveis afirmam que a ação seguiu os protocolos previstos para proteção do espaço aéreo e de áreas sensíveis da Amazônia, como a Terra Yanomami.

(Foto: FAB/Divulgação)
Via g1

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Avião agrícola faz pouso forçado em lavoura às margens da MT-242

Conforme os bombeiros, o fato de a aeronave ter tocado o solo em meio à plantação ajudou a amortecer o impacto e evitou danos maiores.

Avião agrícola faz pouco em lavoura (Foto: Reprodução)
Um avião agrícola realizou um pouso forçado, nesta terça-feira (18), em uma lavoura às margens da MT-242, próximo ao trevo de acesso ao distrito de Nova Ubiratã, a 506 km de Cuiabá. Ninguém ficou ferido, e a causa ainda é investigada.

Um vídeo gravado no local mostra a aeronave parada no meio da plantação, aparentemente sem grandes danos estruturais (veja aqui).

Segundo o Corpo de Bombeiros, uma equipe passava pelo local no momento do acidente e prestou os primeiros atendimentos da ocorrência. De acordo com os militares, o piloto havia acabado de realizar a aplicação de defensivos agrícolas na plantação, e iria retornar para a sede da fazenda no momento que teve uma intercorrência.

Ao chegarem à área do pouso, porém, os militares não encontraram o piloto, que já havia saído do local. Segundo o gerente da fazenda informou para equipe, o piloto não teve ferimentos e iria procurar atendimento médico por conta própria para a realização de exames.

Ainda conforme os Bombeiros, o fato de a aeronave ter tocado o solo em meio à plantação ajudou a amortecer o impacto e evitou danos maiores.

Via Beatriz Schaffer, g1 MT

Avião da Iberia que seguia para Madri retorna a Guarulhos após suspeita de fumaça a bordo

Equipes do Corpo de Bombeiros do GRU Airport se aproximaram do avião logo após a aterrissagem para checagem da situação.


A aeronave Airbus A330-202, prefixo EC-MNL, da companhia Iberia que havia decolado do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na tarde de terça-feira (18), com destino a Madri, precisou retornar ao Brasil após a suspeita de fumaça a bordo.

O voo IB268 decolou às 15h56 e, quando sobrevoava a região de Igaratá, no Vale do Paraíba, iniciou o procedimento de retorno. A aeronave pousou às 16h22.

Pelo áudio da conversa entre o controlador de voo e o piloto do momento do retorno a Guarulhos, o piloto informa não haver mais fumaça a bordo e que a situação parece estar sob controle, mas ainda precisam verificar todas as rodas antes de prosseguir.


O controlador então pergunta se é possível confirmar a segurança das rodas. O piloto responde afirmando que sim e diz que, após essa checagem, estarão prontos para seguir com a decolagem.

Equipes do Corpo de Bombeiros do GRU Airport se aproximaram do avião logo após a aterrissagem para checagem da situação.

Em nota, a GRU Airport, administradora do Aeroporto Internacional de Guarulhos, informou que, “a aeronave teve de retornar para a pista por suspeita de problemas. Foi acionado o protocolo do Plano de Emergência do aeroporto, mas a aeronave pousou e taxiou por meios próprios até a posição, e a equipe de bombeiros faz a averiguação”.

Questionada, a Iberia não havia respondido até a última atualização desta reportagem.

Via Eliezer dos Santos, Juliana Furtado, Renata Bitar, TV Globo, g1 e flightradar24

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Pouso às cegas: o dia em que moradores de MG iluminaram pista de aeroporto com faróis de carros para salvar avião com pai e filho

Em 18 de janeiro de 1983, piloto e passageiro saíram de Goiás com destino à Uberlândia, mas uma tempestade tirou a aeronave da rota e os levou para Araxá. O caso se tornou famoso e entrou para a história da cidade.

José Humberto, a esposa Maria José e os filhos Erika e Mark (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)
Na tarde de 18 de janeiro de 1983, o militar da aeronáutica José Maria Humberto Rosa e seu filho Marcello voavam de Caldas Novas (GO) rumo a Uberlândia (MG) em um monomotor, quando foram surpreendidos por uma tempestade, perderam o rumo e acabaram sobre Araxá, já com pouco combustível e sem comunicação em terra.

Enquanto pai e filho buscavam algum lugar para pousar, de repente, as luzes de parte de Araxá se apagaram e os moradores, mobilizados por uma rádio local, estavam no aeroporto com carros posicionados e faróis ligados iluminando a pista. Com apenas minutos de combustível, José Humberto pousou o avião. Os dois foram recebidos como heróis, sob chuva e emoção.


O g1 conversou com Marcello e outros personagens e reconta essa história que entrou para a memória de Araxá. Confira:

Do bate e volta à quase tragédia


De acordo com José Humberto, naquele dia, há mais de 40 anos, ele foi convidado por amigos para buscar um avião em Caldas Novas. Militar da aeronáutica, atuava no controle de tráfego aéreo no Aeroporto de Uberlândia.

Segundo o filho Marcello, convites para tais voos eram comuns.

“Sempre que surgia uma oportunidade de voo para acumular horas, ele aceitava. Ficava aguardando algum convite. Foi exatamente o que aconteceu naquele dia: ele recebeu o convite de dois pilotos para ir até o aeroporto de Caldas Novas buscar um bimotor, e fomos até lá no Tupi da escola de aviação”, disse o filho.

Após pegarem o avião, os amigos retornaram para Uberlândia, seguidos por José Humberto e Marcello, que viajavam em um Embraer EMB-712 Tupi. Devido à diferença de velocidade entre os aviões, um bimotor e um monomotor, pai e filho ficaram para trás.

Para piorar, no caminho enfrentaram uma tempestade que atingiu diversas cidades do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba naquele dia. As nuvens estavam densas, escuras, cheias de raios e trovões, além de muita água.

José disse que tentou desviar do temporal manobrando a aeronave para contorná-lo. No entanto, as nuvens engoliram o monomotor. Com a visão prejudicada, pai e filho não conseguiam mais ver Uberlândia.

“Meu pai até queria pousar em Araguari devido ao mau tempo, mas eu trabalhava em uma rádio e pedi para que tentasse pousar em Uberlândia, e eu não perdesse o horário de serviço. Isso era por volta de 16h e às 20h eu deveria estar na rádio”, relembrou Marcello.

Marcello, que estava no voo com o pai, trabalhava como radialista (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)
Quando uma brecha nas nuvens surgiu, José Humberto e Marcello avistaram uma cidade com poucos prédios abaixo e ambos desconfiaram que não estavam mais sobrevoando o destino que pretendiam.

Foram quase duas horas sobrevoando a cidade, até que Marcello viu de longe a palavra “Zema” destacada em um dos prédios. Foi nesse momento que pai e filho se deram conta de que estavam em Araxá, cidade a 175 quilômetros de Uberlândia.

“Por sorte eu consegui sincronizar nosso rádio e falar com os amigos do meu pai que estavam no outro avião. Eu falei para eles que estávamos perdidos e que a única coisa que eu via era a palavra Zema escrita em um prédio. Só assim eles conseguiram identificar que estávamos em Araxá, bem longe de Uberlândia”.


Pânico em terra e no ar


Em terra, os moradores de Araxá estavam assustados com o avião voando baixo. À época com 21 anos, o radialista Paulo César lembra que estava no Centro da cidade quando a tempestade escureceu o céu. Pouco depois, recebeu um chamado do chefe na Rádio Imbiara, José Deusdeti de Resende, que assim como muitos moradores, tinha avistado o avião sobrevoando a cidade, estava preocupado e queria orientar o piloto.

“Ele me disse que iríamos interromper a transmissão do ‘A Voz do Brasil’ para que eu pudesse tentar orientar o piloto da aeronave. Isso era algo único e que só acontecia em casos muito específicos”, disse Paulo.

Ao entrar ao vivo, Paulo repetia incansavelmente mensagens que indicassem onde o piloto da aeronave estava e, ao mesmo tempo, tentava guiá-los para o aeroporto da cidade na esperança de que os ocupantes do avião ouvissem. No entanto, segundo pai e filho, nenhum dos dois ouvia qualquer mensagem do radialista.

Paulo César na Rádio Imbiara de Araxá (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)

Luz no fim...da pista


“Atenção, proprietários de veículos: favor se dirigir ao Aeroporto Municipal para auxiliar na tentativa de salvar uma aeronave que está tentando pousar na cidade.”

Essa foi a mensagem anunciada por Paulo na rádio para os moradores de Araxá. A noite tinha chegado, o avião permanecia no ar e o plano era que todos que tivessem carro fossem para o aeroporto e usassem os faróis para iluminar a pista e guiar o piloto.

No entanto, para que o plano funcionasse e o piloto enxergasse a pista iluminada pelos carros era necessário que a energia na região do aeroporto fosse cortada.

“Tentamos contato com os responsáveis pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), mas não conseguimos. Em seguida, falamos com o prefeito, que conseguiu falar com um dos coordenadores da empresa para autorizar o blackout”, contou Paulo.

“Quando anoiteceu tínhamos apenas 15 minutos de combustível. Eu tentava me manter tranquilo e já havia definido um local que usaria para um pouso de emergência. Foi então que a cidade se apagou e eu consegui ver uma luz”, relembrou José.

A luz vista era, na verdade, os faróis de carros posicionados para iluminar a pista de pouso. De acordo com Marcello, eram cerca de 200 veículos em duas fileiras. Sem tempo para pensar, José, com a ajuda de Marcello, direcionou a aeronave para o pouso.

“Tínhamos cerca de 15 minutos de combustível, foi quando a cidade entrou em blackout e de longe vimos a iluminação feita pelos carros. Só depois soubemos que o prefeito havia autorizado que a companhia de energia interrompesse o fornecimento. Por sorte conseguimos fazer o pouso, mas a situação era apavorante, hoje sei que nascemos de novo”, lembrou Marcello, que na época tinha 19 anos.

Quando o trem de pouso do monomotor tocou o chão, a velocidade era tanta que o avião saiu da pista. O piloto e o filho, porém, não se feriram.

Ao sair da aeronave, vestido dos pés à cabeça com o uniforme da Aeronáutica, José Humberto foi recebido pelos moradores que ignoraram a chuva. Em comemoração, ele foi carregado e lançado para o alto.

Marcello seguiu logo atrás, correndo atrás da multidão e, mesmo perdendo o dia de trabalho, estava aliviado por pisar em terra firme.

“Naquela época, o caso não teve grande repercussão, mas é uma história que todo mundo deveria conhecer. Quem entende um pouco de aviação e ouve quando contamos, costuma dizer apenas uma coisa: a gente só vai quando chega a hora", afirmou Marcello.

Nas páginas de jornal


O feito de pai, filho e cidade ganhou as páginas do Correio de Araxá dias depois. Na edição de sábado, dia 22 de janeiro, o jornal descreveu assim a mobilização para o salvamento:

"Notando que algo anormal estava acontecendo, Araxá inteira se mobilizou, após tomar conhecimento do apelo que a 'Imbiara' formulava aos proprietários de veículos, no sentido de que se deslocassem para o Aeroporto, a fim de auxiliarem na iluminação da pista. Duas horas após, percebendo o deslocamento contínuo de viaturas ao longo de nossas principais avenidas, o piloto pode localizar o campo, que tinha a cabeceira 33 totalmente iluminada".

Pouso às cegas ganhou destaque no Correio de Araxá em 22/01/1983
(Imagens: Foto: Fundação Calmon Barreto/Reprodução)
Por Gabriel Reis, Guilherme Gonçalves (g1 Triângulo — Araxá)

domingo, 2 de novembro de 2025

Idoso morre em BH após desembarcar de avião com falha na refrigeração

Aeronave saiu de Guarulhos (SP) com destino a Recife (PE), mas precisou pousar em Confis (MG) devido a um problema na refrigeração causar calor de 32 ºC.

Avião da Gol que apresentou falha técnica em pátio do Aeroporto de Belo Horizonte, em Confins
  (Foto: Thâmer Pimentel/TV Globo)
Um idoso de 74 anos morreu hoje após o voo G3 1878 que ia de Guarulhos (SP) a Recife (PE) precisar pousar em Belo Horizonte devido a uma falha técnica na refrigeração do avião Boeing 737 MAX 8, prefixo PS-GPJ, da Gol, que fez a temperatura a bordo chegar a 32º C.

Os passageiros desembarcaram em Belo Horizonte após aeronave da Gol apresentar falha técnica na refrigeração, segundo a empresa aérea.

Após o desembarque, já no terminal, um passageiro de 74 anos passou mal. Ele foi prontamente atendido pela equipe médica do aeroporto, disse a companhia.


A BH Airport, que administra o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, diz que a equipe médica do aeroporto realizou manobras de reanimação no passageiro. Ele sofreu mal súbito por volta das 10h40 e morreu as 11h21, de acordo com a concessionária.

Passageiro morreu "por causa indeterminada", afirma a Gol. "A companhia lamenta profundamente e está oferecendo todo o apoio à família."

Concessionária diz que também está prestando apoio aos familiares do idoso. "O BH Airport reforça seu compromisso com o cuidado, a segurança e o bem-estar de todos os passageiros."

Veja nota na íntegra da Gol:

"A GOL informa que a aeronave do voo G3 1878 deste sábado (01/11), entre Guarulhos (GRU) e Recife (REC), apresentou falha técnica na refrigeração de cabine, com a temperatura a bordo chegando a 32ºC. O comandante alternou prontamente e pousou no aeroporto de Confins (CNF), onde todos os clientes desembarcaram.

A decisão de alternar segue os protocolos de segurança da Companhia.

Após o desembarque, já no terminal, um passageiro passou mal e foi prontamente atendido pela equipe médica do aeroporto. A companhia foi informada que foi declarado o óbito por causa indeterminada.

A Companhia lamenta profundamente e está oferecendo todo o apoio à família."

Com informações do UOL, CNN, g1 e flightradar24

Vídeo mostra momento em que avião faz pouso forçado em aeroporto em SC

Aeronave com falha no trem de pouso conseguiu aterrissar sem feridos em Porto Belo.


Um pouso forçado foi registrado no Aeroporto Costa Esmeralda, em Porto Belo, no Litoral Norte de Santa Catarina. Imagens da câmera do aeroporto mostram o momento em que a aeronave realiza a manobra na tarde desta quinta-feira (30).

Segundo as informações apuradas pelo ND Mais junto à direção do aeroporto, o pouso forçado ocorreu por alguma falha no travamento do trem de pouso. Após a aterrisagem, a pista ficou fechada por cerca de uma hora.

Avião faz pouso forçado em aeroporto em SC (Foto: Arquivo Pessoal/ND Mais)
De acordo com a direção, o piloto demonstrou grande perícia ao manter a aeronave na pista mesmo com a pane. Se a aeronave tivesse saído da pista nessa velocidade, haveria o risco de capotamento ao deslizar no solo irregular.

O Beechcraft Baron 58 é uma aeronave bimotor executiva a pistão de pequeno porte, com capacidade para transportar, com razoável conforto, um piloto e cinco passageiros. O avião é muito utilizado em viagens intermunicipais e interestaduais (rotas domésticas).

Não foram informadas quantas pessoas ocupavam o avião modelo Baron 58,
mas ninguém ficou ferido (Foto: Arquivo Pessoal/ND Mais)
A aeronave foi desenvolvida e produzida em larga escala nos Estados Unidos a partir da década de 1970 pela então Beech Aircraft. A fabricante utilizou como base o projeto de fuselagem do robusto monomotor executivo a pistão Beechcraft Bonanza, da mesma marca.

Via ND+ e Balanço Geral Itajaí

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Ameaça de bomba em avião causa pânico no Aeroporto Afonso Pena na Grande Curitiba (PR)

Passageiro suspeito de ameaça dentro de avião foi detido e levado para a Polícia Federal.


Uma suposta ameaça de bomba a bordo do avião Embraer ERJ-190-200LR (E195AR), prefixo PR-AUI, da Azul, mobilizou a Polícia Federal (PF) na tarde desta quinta-feira (30) no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

De acordo com a PF, a equipe foi acionada após uma declaração feita dentro de uma aeronave levantar suspeita de que haveria explosivos a bordo. Imediatamente, todos os protocolos de segurança foram adotados para garantir a integridade dos passageiros, tripulantes e demais pessoas no terminal.

Após as verificações, os agentes constataram que se tratava de uma falsa ameaça.


O passageiro suspeito de ter feito a declaração foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal no aeroporto, onde está sendo ouvido. As circunstâncias do caso estão sendo apuradas, e os procedimentos de polícia judiciária serão adotados conforme previsto.

A PF reforçou que falsas comunicações de ameaça em aeroportos configuram crime, e os responsáveis podem responder criminalmente pelo ato.

Via ric.com.br, bemparana.com.br e flightradar24 - Fotos: Franklin de Freitas

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Incidente com pequeno avião em demonstração no Aeroporto de Recife (PE)


No sábado (25) a aeronave de construção amadora Vans RV-4, prefixo PU-SHO, do cantor, paraquedista e piloto acrobático Waldonis José Torres de Menezes, sofreu um incidente de colisão da hélice com a pista enquanto realizava loopings durante um show aéreo no Aeroporto Internacional do Recife, em Pernambuco O piloto Waldonis saiu ileso.

Com informações do Blog Viajando com o Luiz, ASN e ANAC

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Avião colide com pássaros e faz pouso de emergência ao retornar para aeroporto de Manaus

A aeronave aterrissou em segurança e não houve registro de feridos. A Azul informou que o avião passará por inspeção técnica antes de voltar a operar e que os passageiros foram reacomodados em outro voo.


O avião Embraer ERJ-190-200LR (E195AR), prefixo PR-AXI, da Azul Linhas Aéreas, que seguia de Manaus para Tabatinga precisou fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na tarde desta terça-feira (14), após colidir com pássaros logo após a decolagem. A aeronave aterrissou em segurança e não houve registro de feridos. Assista ao vídeo acima.

De acordo com nota divulgada pela companhia, o voo AD2683 retornou de forma preventiva e solicitou prioridade para pouso.

A Azul informou que o avião passará por inspeção técnica antes de voltar a operar e que os passageiros foram reacomodados em outro voo. A empresa lamentou os transtornos e reforçou que a medida foi tomada para garantir a segurança das operações.


Em nota, a administração do aeroporto confirmou o pouso de emergência e que ativou a equipe de emergência para acompanhar o procedimento de pouso e prestar suporte à aeronave. Segundo o comunicado, o avião foi monitorado durante todo o retorno e pousou sem danos ou ferimentos.

Após o pouso, a pista passou por inspeção e foi liberada para operação normal. As causas do incidente serão apuradas pelos órgãos competentes.

Via g1 AM, portaldoholanda.com.br, R7 e flightradar24

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Vídeo: mulher com bandeira do Brasil diz que não viaja com petistas e é expulsa de avião

Enrolada em uma bandeira do Brasil disparou xingamentos contra passageiros: “Estuprador, abusador, aliciador, assediador”.


Uma mulher precisou ser retirada de dentro do Boeing 737-8EH, prefixo PR-GUN, da GOL Linhas Aéreas, nesta terça-feira (30/9), após xingar passageiros que estavam no voo G32075  saindo do Rio de Janeiro e tinha como destino Brasília.

Vídeos obtidos pelo Metrópoles mostram a mulher enrolada em uma bandeira do Brasil xingando os passageiros. “Estuprador, abusador, aliciador, assediador”, afirmou.


Uma passageira que estava no mesmo voo disse à reportagem que a mulher se identificava como bolsonarista. “Ela falou que estava num voo com petistas, que eram todos abusadores e não ia decolar. Deitou no chão, teve que ser retirada pela (Polícia) Federal”, comentou.

Apesar das ofensas, no voo não havia nenhum passageiro ostentando insígnias do PT.

Em outras imagens, é possível observar o momento em que agentes estão conversando com a mulher que proferiu os xingamentos. Logo em seguida, eles a tiram do avião, e os passageiros comemoram a ação.

A confusão gerada não só tirou o sossego dos demais ocupantes da aeronave, como atrasou a decolagem e fez com que dezenas de passageiros perderem conexões. Segundo relatos à reportagem, em torno de 70 passageiros teriam sido prejudicados.
Segundo uma passageira, que preferiu não se identificar, a situação causou constrangimentos. Além do atraso na decolagem do voo para Brasília, ela disse que perdeu a conexão que faria a Belém.

Em nota, a Gol confirmou o episódio e explicou que a confusão ocorreu durante o embarque do voo G3 2075, nesta terça-feira (30/9), ocasião em que uma cliente apresentou comportamento inadequado, e a tripulação seguiu os procedimentos de acionamento de apoio das autoridades policiais.

“A Gol reforça que todas as ações referentes a este caso foram tomadas com foco na Segurança, valor número 1 da Companhia”, declarou.

Via Metrópoles e flightradar24

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Aconteceu em 29 de setembro de 1988: O sequestro do voo VASP 375 - Alvo: Palácio do Planalto


O Voo VASP 375 foi uma rota comercial doméstica operada pela Viação Aérea São Paulo (VASP) utilizando um Boeing 737-317. Em 29 de setembro de 1988, a aeronave partiu do Aeroporto Internacional de Porto Velho, em Rondônia, com destino ao Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, e previsão de quatro escalas nos aeroportos de Cuiabá, Brasília, Goiânia e Belo Horizonte. 

Na fase final do voo, entre Belo Horizonte e Rio de Janeiro, um dos passageiros anunciou o sequestro da aeronave e ordenou os pilotos para desviar a rota em direção a Brasília, com o objetivo de colidir a aeronave contra o Palácio do Planalto, sede do Gabinete do Presidente do Brasil, devido a um descontentamento do mesmo com ações políticas adotadas pelo presidente José Sarney.

O sequestrador, identificado como Raimundo Nonato Alves da Conceição e que portava um revólver calibre .32, matou o copiloto Salvador Evangelista com um tiro na nuca após este tentar contato com o controle de tráfego aéreo. Após o sequestrador solicitar um novo desvio na rota, desta vez para São Paulo, o piloto executou uma manobra denominada "tonneau", onde a aeronave executa um giro completo através de seu eixo longitudinal, mesmo desconhecendo se a aeronave poderia sustentar tal manobra. 

A decisão de executar tal manobra ocorreu para tentar desequilibrar o sequestrador, e pousar no aeroporto de Goiânia, o que não ocorreu com sucesso então o piloto, quase sem combustível e próximo ao aeroporto de Goiânia, executou uma queda em parafuso de nove mil metros que desequilibrou e atordoou o sequestrador. O sequestrador, após exigir uma aeronave menor para fugir, foi baleado com três tiros pela equipe de elite da Polícia Federal, vindo a falecer alguns dias depois, vítima de anemia falciforme.

O acidente, que obteve repercussão nacional e internacional, teve sua causa principal atribuída à falta de segurança nos aeroportos brasileiros na época, que não contavam com máquinas de raios-x e detecção de metais. O sequestro é o mais notório ocorrido no Brasil, e se deu treze anos antes dos atentados de 11 de setembro, nos Estados Unidos.

Contexto


O maranhense Raimundo Nonato Alves da Conceição nasceu em Vitorino Freire, vindo de uma família pobre do interior do Pará, e tinha um estilo de vida reservado e sem vícios. Foi tratorista em várias empresas de construção, e chegou a trabalhar em obras da empreiteira Mendes Júnior no Iraque. Na época com 28 anos, havia sido demitido de uma obra, e ficou em situação difícil por não conseguir encontrar outro emprego. No final da década de 80, o Brasil enfrentava uma péssima fase econômica com elevados índices de desemprego e inflação. Raimundo decidiu punir quem achava ser culpado pela má situação pela qual ele e o país passavam: o então presidente da República, José Sarney, lançando um avião contra o Palácio do Planalto, onde fica o Gabinete Presidencial.

Aeronave


O Boeing 737-317 envolvido no sequestro (Foto: Paul Link/JetPhotos)
O avião envolvido no sequestro era o Boeing 737-317, prefixo PP-SNT, da VASP, número de série 23176, numeração Boeing 1213, que realizou o primeiro voo em 18 de março de 1986, tendo como primeiro cliente a Canadian Pacific Air Lines. No mesmo ano a aeronave foi arrendada pela VASP junto a GPA - Guinness Peat Aviation, sendo retomada por falta de pagamento no ultimo trimestre de 1992. Em 1993 foi repassado para a Morris Air Service e em 1995 foi adquirido pela Southwest Airlines sob o prefixo N698SW. Encerrou sua carreira em 2013 e permaneceu numa pista de pouso no Canadá até ser desmontado.

Sequestro


Raimundo comprou um revólver calibre 32 e embarcou no voo VP-375. É importante ressaltar que na época, aparelhos de raios-X e detectores de metal não eram utilizados para verificar bagagens no Aeroporto de Confins, o que permitiu a passagem livre do passageiro. 

O voo, que vinha de Porto Velho e fazia escala em Belo Horizonte, decolou às 10h52 e cerca de 20 minutos após a decolagem, com o avião já no espaço aéreo do Rio de Janeiro, Raimundo Nonato anunciou o sequestro: disse que queria entrar na cabine e baleou Ronaldo Dias, um comissário de bordo, quando este tentou impedi-lo. 

Na época a porta da cabine das aeronaves não era blindada e Raimundo disparou diversos tiros contra ela. Um desses tiros acabou acertando o tripulante extra, Gilberto Renhe, que teve a perna fraturada. 

Outro disparo acabou acertando o painel do avião, o que fez a tripulação optar por abrir a porta para cessar os disparos. 

Sem que o sequestrador percebesse, o piloto Fernando Murilo de Lima e Silva acionou pelo transponder o código 7500, que na linguagem da aeronáutica, indica interferência ilícita (sequestro). 

Quando tentava atender à resposta do CINDACTA pelo rádio, o copiloto Salvador Evangelista foi baleado na nuca pelo sequestrador e morreu na hora. Em seguida, Raimundo apontou o revólver para o piloto e exigiu que a aeronave fosse desviada imediatamente para Brasília.

Persuadido pelo comandante que as condições de visibilidade não eram boas para aproximação em Brasília (tratava-se na verdade de uma estratégia do piloto para enganar o sequestrador), Raimundo acabou desistindo de jogar o avião contra o Palácio do Planalto, mas impediu o comandante de pousar o avião quase sem combustível no Aeroporto Internacional de Brasília e na Base Aérea de Anápolis. 

O voo prosseguiu para Goiânia, a FAB colocou um Mirage III para interceptar e acompanhar o voo, pilotado pelo tenente Walter Ricardo Gallette. Raimundo teria decidido então levar o Boeing para São Paulo, mas foi alertado por Fernando que não havia combustível para isso. 

Segundos depois um dos motores do avião começou a falhar e Fernando executou manobras acrobáticas nunca antes feitas com um avião daquele porte repleto de passageiros com a intenção de desequilibrar o sequestrador e pousar a aeronave. 


A estratégia funcionou e Raimundo acabou sendo jogado para longe da cabine, mas assim que o avião estabilizou conseguiu ficar de pé e empunhar novamente a arma. 

Ilustração reproduz manobras feitas pelo comandante Fernando Murilo Lima e Silva
(Imagem: Ivan Sant'anna/Reprodução)
O pouso em Goiânia, no Aeroporto Internacional Santa Genoveva aconteceu às 13h45. Em terra, o sequestro e as negociações continuaram por várias horas.

O Boeing logo após o pouso em Goiânia (Foto: Reprodução/O Globo)
O sequestrador chegou a exigir um avião menor para fugir, mas por volta das 19h, quando descia a escada do avião usando o comandante como escudo, acabou sendo baleado três vezes pela equipe de elite da Polícia Federal. 


Morreu dias depois, vítima de anemia falciforme, sem relação com os tiros, segundo o legista Fortunato Badan Palhares. Na época, a morte inesperada do sequestrador gerou a especulação de que ele teria sido morto com uma injeção letal aplicada pela própria polícia.

O sequestrador Raimundo Nonato Alves da Conceição hospitalizado
(Foto: Reprodução/O Globo)

Consequências



O comandante Fernando Murilo foi condecorado com a Ordem do Mérito Aeronáutico na época do acidente, mas nunca recebeu um agradecimento oficial da presidência pelos seus feitos. 


Em 2001, 13 anos após o acidente, o piloto recebeu o troféu Destaque Aeronauta do Sindicato Nacional dos Aeronautas por sua contribuição em evitar uma tragédia maior naquele dia. Fernando faleceu em 26 de agosto de 2020, aos 76 anos, por insuficiência respiratória.

Corpo do copiloto sendo retirado
Em 2011, a Infraero foi condenada em segunda instância a pagar uma indenização de R$250 mil para Wendy Evangelista, filha do copiloto Salvador Evangelista que morreu no sequestro. A justiça considerou que a entrada de um passageiro com um revólver dentro do avião foi um erro grave, não existindo normas de segurança adequadas na época.


Na cultura popular



Em 2000, o sequestro foi descrito no livro "Caixa-preta" do escritor brasileiro Ivan Sant'anna. Está previsto para dezembro de 2023 o lançamento do filme "O Sequestro do Voo 375", produzido pela Escarlate. O filme foi gravado nos estúdios da antiga Companhia Cinematográfica Vera Cruz.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipédia, UOL e O Globo

Avião monomotor faz pouso de emergência na Rodovia Régis Bittencourt, em Juquitiba (SP)

Incidente ocorreu na altura do km 314,4. A faixa da direita e acostamento da pista sentido Curitiba foram interditados; equipes da concessionária atuam no local.


O avião monomotor Cessna 150M, prefixo PP-FOX, fez um pouso de emergência na Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), na altura do km 314,4, em Juquitiba (SP), na manhã deste domingo (28). O pouso ocorreu na pista Sul, sentido Curitiba.

De acordo com a Arteris Régis Bittencourt, concessionária responsável pela rodovia, a faixa da direita e o acostamento estão bloqueados no trecho.

Equipes da concessionária foram acionadas e estão no local realizando o atendimento à ocorrência e trabalhando na liberação da via.

Por ora não há informações sobre feridos e sobre as causas do pouso de emergência.


Por meio de nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) disse que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) destacou investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV) foram notificados sobre o evento envolvendo a aeronave de matrícula PP-FOX.

Segundo o órgão, os dados sobre esse evento foram coletados e, após análise técnica dos investigadores, a ocorrência foi classificada como incidente grave e será tratada em conformidade com o Anexo 19 à Convenção sobre Aviação Civil Internacional, que estabelece os protocolos para a Gestão da Segurança Operacional.


“O CENIPA destaca, ainda, que a realização de suas investigações segue rigorosamente os protocolos descritos no Anexo 13 à Convenção sobre Aviação Civil Internacional, que aborda sobre a Investigação de Acidentes e Incidentes Aeronáuticos”, afirmou.

“Esses protocolos foram internalizados pela Norma do Sistema do Comando da Aeronáutica (NSCA 3-13), que estabelece os Procedimentos de Investigação de Ocorrências Aeronáuticas da Aviação Civil conduzidas pelo Estado Brasileiro, em estrita consonância com os padrões internacionais estabelecidos pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), órgão de referência mundial para a aviação civil”, declarou.


Com informações do g1, Metrópoles, CNN e ANAC - Fotos: Divulgação / FAB

domingo, 28 de setembro de 2025

Avião com prefeito de João Pessoa faz pouso de emergência na PB após pane


O avião Embraer EMB-711C Corisco, prefixo PT-NONque transportava o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), apresentou uma pane técnica e precisou realizar um pouso de emergência na manhã de hoje próximo a Alagoa Grande (PB). Apesar do susto, o prefeito, seus assessores e o piloto estão bem.

O prefeito voltava de São José de Piranhas (PB), sua cidade natal, onde ele participou de festa ontem à noite.

O avião teve uma pane, e piloto informou que iria fazer um pouso forçado. As quatro pessoas que estavam na aeronave foram resgatadas por um trator, que foi até o local de difícil acesso, e depois devem pegar um carro para retornarem a João Pessoa.


Cícero é pré-candidato ao governo da Paraíba e lidera as pesquisas de intenção de voto. Ele tem aproveitado os fins de semana para visitar o interior e se tornar um nome mais conhecido fora da capital.

De acordo com uma nota divulgada pelo prefeito, apesar do susto, ninguém se feriu. “O avião que transportava o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, apresentou uma pane técnica e precisou realizar um pouso de emergência na manhã deste sábado (27), próximo a Alagoa Grande. Apesar do susto, o prefeito, seus assessores e o piloto estão bem”, informa a nota.

Via UOL, Metrópole e ANAC - Fotos: Reprodução